BLOG DO BETO

O MUNDO RESPIRA ESPORTE.

Seja um leitor do nosso blog.

AQUI O FUTEBOL É DIFERENCIADO.

Seja ele mundial, nacional ou local.

LUGARES INCRÍVEIS

O mundo é incrível.

LUGARES FICTICÍOS NO MUNDO

Uma tela de uma bela arte.

domingo, 29 de dezembro de 2013

De virada, Chelsea derrota o Liverpool e segue na cola dos líderes no Inglês.

A partida não valia a liderança, mas envolvia dois concorrentes na briga pelo título do Campeonato Inglês. E a tensão causada pela importância do duelo fez com que o confronto entre Chelsea e Liverpool fosse um dos mais disputados da temporada, com direito a um desentendimento entre os colegas de seleção brasileira Oscar e Lucas Leiva nos acréscimos do segundo tempo. No fim, melhor para os Blues. Jogando em casa, os comandados do técnico José Mourinho venceram os Reds por 2 a 1, de virada.
O Chelsea segue na terceira posição e tem 40 pontos, dois a menos que o líder Arsenal e a um do Manchester City, segundo colocado. Primeiro lugar há duas rodadas atrás, o Liverpool agora tem 36 e caiu para quinto, superado nesta 19ª e última rodada do turno pelo Everton, vitorioso contra o Southampton por 2 a 1 neste domingo.
A novidade dos Blues foi a presença de David Luiz como volante no time titular. Willian e Oscar também começaram a partida, enquanto Ramires, suspenso pelo quinto cartão amarelo, foi desfalque. No Liverpool, Philippe Coutinho e Lucas Leiva também atuaram os 90 minutos do jogo.

MELHOR, CHELSEA VIRA NO PRIMEIRO TEMPO

O senso de urgência da partida pôde ser percebido logo aos três minutos, quando o Liverpool abriu o placar. Coutinho cobrou falta na área, Suárez tentou o cabeceio, e a bola sobrou para Skrtel, que só precisou completar para as redes.
Entretanto, o Chelsea não sentiu o gol. Os Blues logo assumiram o controle do jogo, obrigaram o Liverpool a recuar e passaram a criar boas chances. A recompensa veio aos 17 minutos: Oscar fez ótima tabela com Willian, arrancou pelo meio e tentou o passe para Eto'o, mas a bola sobrou para Hazard, que acertou um lindo chute, no ângulo, para deixar tudo igual. 

Um dos problemas do Liverpool na tentativa de equilibrar o jogo era a atuação ruim de Luis Suárez. O uruguaio, que reencontrava Ivanovic, vítima de uma mordida sua em jogo da temporada passada, em abril, corria muito, mas era pouco acionado por seus companheiros e não conseguia levar vantagem sobre a marcação. O brasileiro Coutinho também esteve apagado, sem conseguir dar sequência a muitos lances.
Com isso, o Chelsea seguiu pressionando e não demorou para virar o jogo. Aos 33 minutos, Oscar recebeu na área e cruzou rasteiro para Eto'o, que se antecipou a Skrtel e deu um leve toque, suficiente para superar Mignolet e colocar os Blues na frente: 2 a 1. 


TENSÃO DOMINA O JOGO

Na segunda etapa, o Liverpool até conseguiu equilibrar o jogo, mas pecou demais na hora de criar jogadas. Suárez e Coutinho seguiam pouco inspirados, apesar do esforço, e isso atrapalhou os Reds no setor ofensivo. A melhor chance aconteceu aos sete minutos, quando Sakho foi lançado na área e, de cabeça, mandou a bola no travessão.
Aos poucos, a tensão acabou tomando conta da partida. Suárez se irritou com diversas marcações do árbitro Howard Webb. Aos 37, ele foi ignorado ao pedir pênalti num lance em que recebeu um encontrão de Eto'o na área, sem bola. Nos acréscimos, foi a vez de Lucas Leiva se irritar com Oscar após receber um carrinho forte do compatriota. O volante levantou e chegou a empurrar o meia do Chelsea. Mas, com o apito final, os dois fizeram as pazes.

Por Londres, Inglaterra.


 

Jayme aprova chegada de Everton: 'Fez um campeonato fantástico'.

O Flamengo fechou a contratação do meia Everton, um dos destaques da temporada do Atlético-PR, 3º colocado no Campeonato Brasileiro e vice-campeão da Copa do Brasil. Jayme de Almeida, técnico do clube carioca, aprovou o reforço.

- O Everton foi um atleta que observamos no Brasileiro, fez um campeonato fantástico, é um reforço com certeza para a gente. E a gente espera conseguir mais alguns nomes e fazer um 2014 bem forte e que o Flamengo possa disputar as competições com dignidade – falou Jayme, que participou do Jogo das Estrelas, atuando ao lado de Zico.

Everton volta ao Flamengo quatro anos após ter saído do time. Campeão brasileiro em 2009, o meia teve 80% dos direitos econômicos vendidos ao Tigres, do México no início de 2010 por cerca de R$ 10 milhões. O vínculo com os mexicanos ia até a metade de 2015 e uma transação estava avaliada em torno de R$ 4,8 milhões.

Desde que deixou o Flamengo, o atleta defendeu ainda o Botafogo e o Samsung Bluewings, da Coreia do Sul, antes de chegar ao Furacão. Em Curitiba, reencontrou o bom futebol do início da carreira no Paraná Clube. Mas segundo Jayme, a torcida pode esperar mais novidades em breve.

- A diretoria está trabalhando e, se Deus quiser, vem mais coisa aí – finalizou o treinador rubro-negro.
Em 2014, o Flamengo, além do Estadual, da Copa do Brasil e do Brasileiro, vai disputar a Taça Libertadores.

Por Rio de Janeiro 







 

Gol olímpico, ‘hat-trick’ e assistência: Thiago Neves brilha na Arábia Saudita.

O meia Thiago Neves teve um fim de semana para guardar na memória. Com direito a gol olímpico, o brasileiro marcou três gols na goleada por 5 a 1 do Al Hilal diante do Al Ettifaq. Além disso, o ex-jogador do Fluminense ainda deu uma assistência na partida.

- Fico muito feliz pela vitória conquistada e também pelo meu desempenho dentro das quatro linhas. Tive a oportunidade de balançar as redes três vezes e ainda criei uma assistência. Saio de campo com a sensação de dever cumprido. Foi uma partida memorável. É complicado escolher, mas acredito que o gol mais bonito tenha sido o olímpico. É um tipo de gol complicado de marcar, que acontece em poucos jogos e carrega uma mística muito particular – celebrou Thiago Neves.
Em grande fase no futebol árabe, o brasileiro lidera a artilharia do Campeonato Saudita. Em 12 partidas, Thiago Neves marcou 13 gols. O meia, no entanto, dividiu os méritos com os companheiros de clube.

- Fico muito feliz por conseguir ajudar o time na busca rumo ao título, me destacar marcando gols e criando assistências. É muito bom estar na artilharia da competição, mas devo ressaltar que nada disso seria possível se eu não estivesse cercado de grandes atletas no Al Hilal.
O próximo compromisso do Al Hilal será diante do Al-Faysaly na próxima quinta-feira.

Por Riad, Arábia Saudita

Brasil na Europa: A fábrica Shakhtar, o clube apaixonado por brasileiros.

Foi com a Seleção de 70 o primeiro contato. Pelé, Tostão, Jairzinho, Rivelino e cia encantaram os torcedores, e os rivais também. Na época capitão da Romênia, Mircea Lucescu começou, ali, a admirar e respeitar o futebol brasileiro. Hoje treinador do Shakhtar Donetsk, da Ucrânia, ele procura transmitir ao seu time o estilo brasileiro de se comportar dentro de campo. Lá, é proibido jogar feio. A receita é simples: tem que ter bom futebol.
- Para jogar aqui, é muito importante jogar bonito. Se não, não pode jogar - afirmou Lucescu.
O Shakhtar, hoje, é o maior time da Ucrânia e conta com um total de 11 brasileiros: Ismaily, Fernando, Fred, Bernard, Douglas Costa, Alex Teixeira, Ilsinho, Wellington Nem, Luiz Adriano, Eduardo da Silva e Taison. Todos eles têm, e tiveram, papel importante na construção da nova identidade do clube, representada pelo futebol ofensivo e vitorioso.
Clube que carimbou seu crescimento nos anos 2000, com a ajuda do multibilionário ucraniano Rinat Akhmetov, que assumiu a presidência em 1996. Nos últimos 13 anos, foram oito títulos nacionais, sendo os quatro últimos de forma consecutiva. Na Liga dos Campeões, em 2011, o time chegou às quartas de final, mas acabou eliminado pelo Barcelona.

- Aqui você é até mal acostumado de tão boa que é a estrutura para trabalhar. Você tem uma cozinha no clube que é praticamente 24 horas, você tem as acomodações aqui do centro de treinamento, de hotel cinco estrelas, praticamente. Bar, garçom, para lá e para cá, então você se sente em casa - disse Antônio Carlos Zago, auxiliar técnico do clube.
O Shakhtar passou a ser conhecido mundialmente com histórias, muitas vezes, escritas em português. Em 2002, o primeiro brasileiro, o atacante Brandão, chegava do São Caetano. Depois dele, já foram 24. Entre eles, Fernandinho, eleito o melhor jogador estrangeiro da história do Shakhtar, e Jadson, que virou ídolo da torcida ao fazer o gol do título mais importante do clube, o da Copa da Uefa de 2009. 
Todos esses momentos também foram construídos com dinheiro. Muito dinheiro. Só as quatro contratações de brasileiros em 2013 custaram aos cofres do clube R$ 177 milhões. Wellington Nem deixou o Fluminense por R$ 25 milhões, o atacante Fred saiu do internacional por R$ 43 milhões, o volante Fernando trocou o Grêmio pelo Shakhtar por R$ 32 milhões, e o meia Bernard assinou contrato após ser envolvido em negociação de 77 milhões de reais.
- (O presidente) gosta de gastar, né! Ele gosta de gastar, mas a qualidade do time ele vê que é muito boa - afirmou o atacante Taison.


A chegada de tantos brasileiros nos últimos anos se deve a Lucescu, comandante da equipe desde 2004. O treinador transformou a admiração pelo futebol brasileiro, adquirida na Copa de 70, em combustível para montar uma equipe quase toda em verde e amarela.
- Eu conhecia o futebol brasileiro, o Brasil, e queria fazer um grupo de jogadores brasileiros que poderia dar espetáculo com muito talento. E eu sabia que os jogadores já confirmados de 27, 28 anos, não queriam jogar no leste europeu. Todos queriam jogar na Espanha, França... Para isso, a única possibilidade era transferir jogadores jovens - contou Lucescu.

Em campo o entrosamento é facilitado, o que ajuda na adaptação dos novos atletas do clube. Bernard olha para um lado, vê Taison, olha para o outro, vê Luiz Adriano, o maior artilheiro estrangeiro do  Shakhtar, com 93 gols. Entre os principais destaques do time, Douglas Costa, ex-Grêmio, e Alex Teixeira, ex-Vasco impulsionam o ritmo brasileiro do meio-campo para frente.
O único problema na adaptação é o frio, mas nada que alguns improvisos não deem jeito. Taison deixa o cabelo crescer para esquentar a cabeça. O uso de luvas, cachecóis e tocas (esta última, somente nos treinos) é essencial.
- Foi um pouquinho complicado no início porque que não tinha pego frio. No Brasil, tem o Sul, que é um pouquinho mais frio. Mas, em Belo Horizonte, o frio que faz é 20 graus, 15 graus. Então, chegar aqui e pegar, dentro do jogo, três graus negativos, é bastante complicado - contou Bernard.

Por - Donetsk, Ucrânia.