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domingo, 27 de julho de 2014

Ricciardo passa Alonso e Hamilton no fim e vence imprevisível GP da Hungria.

A chuva forte que caiu pouco antes do início do GP da Hungria, válido pela 11ª etapa, era o sinal: tudo podia acontecer. Imprevisível da largada à bandeirada, a corrida deste domingo teve pista traiçoeira, batidas, duas entradas de safety car e muitas, muitas disputas ao longo das 70 voltas no circuito de Hungaroring. Adicione a esses ingredientes um punhado de talento, uma pitada de sorte e uma tática perfeita e o resultado é uma surpreendente vitória de Daniel Ricciardo. Revelação da temporada, o jovem australiano da RBR ultrapassou Fernando Alonso e Lewis Hamilton nas voltas finais para alcançar seu segundo triunfo no ano e na carreira – o único que desbancou as Mercedes em 2014. O espanhol da Ferrari e o britânico da Mercedes venderam caro suas posições e completaram o pódio. Resultados que coroaram duas grandes atuações. Alonso segurou o segundo lugar no braço com pneus completamente desgastados. Já Hamilton, largou dos boxes após o incêndio em seu carro no treino classificatório, chegou a roda e encostar no muro na primeira volta e depois protagonizou uma espetacular corrida de recuperação, segurando a pressão de seu companheiro de equipe e líder do campeonato, Nico Rosberg, que começara na pole, nas voltas finais. Uma importante conquista na briga interna da dupla pelo título mundial.
Felipe Massa completou a prova em quinto, enquanto seu parceiro de Williams, Valtteri Bottas terminou em oitavo, atrás de Kimi Raikkonen (Ferrari) e Sebastian Vettel (RBR). Completaram o top 10, Jean-Eric Vergne (STR) e Jenson Button (McLaren). Com uma prova eletrizante, a Fórmula 1 fecha a primeira parte da temporada e entra nas tradicionais férias de meio de ano em grande estilo. Após a parada, restarão apenas oito etapas, a primeira delas, o GP da Bélgica, dia 24 de agosto.

Largando da quarta posição, Ricciardo entrou na briga pela vitória após uma parada nos boxes certeira durante os primeiro safety car, acionado pela batida de Marcus Ericsson (Caterham). Na ocasião, os três ponteiros (Rosberg, Bottas e Vettel) só puderam parar na volta seguinte, pois já estavam na reta principal quando o carro de segurança foi para a pista. O “pulo do gato” foi um terceiro pit stop a 16 voltas do fim. Com pneus macios e em melhores condições que os dos rivais, Daniel foi capaz de fazer as ultrapassagens e cruzar a linha de chegada em primeiro.
Massa adotou uma estratégia parecida com a do vencedor: começando em sexto, fez dois pit stops sob bandeira amarela, mas colocando pneus médios na segunda parada. O brasileiro chegou a pintar entre os primeiros colocados. Mas o carro da Williams não apresentava um ritmo forte após o segundo pit stop e a equipe antecipou sua terceira parada, com novo jogo de compostos médios. No fim, Felipe cruzou em quinto. Como consolo, terminou três posições à frente do companheiro de equipe, Bottas.

Apesar de ter chegado atrás de Hamilton, Rosberg segue líder da temporada 2014. O alemão da Mercedes chegou aos 202 pontos e viu sua vantagem diminuir de 14 para 11 pontos.  Ricciardo aparece em terceiro com 131, seguido por Alonso (115). Com o quinto lugar, Felipe Massa alcançou os 40 pontos e tomou a nona posição de Kevin Magnussen (McLaren).

 No Mundial de Construtores, a Ferrari recuperou a terceira posição perdida para a Williams na semana passada. A Mercedes segue líder disparada, com RBR na sequência.

A corrida

Uma forte pancada de chuva pouco antes do horário marcado para a largada deixou a pista encharcada. Todos os pilotos foram para o grid de pneus intermediários e foram cautelosos na largada. O pole Rosberg manteve a liderança, enquanto Bottas passou Vettel e assumiu a segunda colocação. Alonso passou os dois carros da RBR e subiu para terceiro. Já Massa, após a capotagem no GP anterior, foi ainda mais cauteloso e acabou perdendo duas posições, caindo para oitavo.
Após o incêndio em sua Mercedes, Hamilton largou do pitlane. Na primeira volta, levou um susto. Com os freios mais frios por não ter dado volta de apresentação e ansioso em ganhar posições, acabou rodando ao errar uma freada e se chocou de leve no muro. O suficiente para quebrar um pedaço da asa dianteira. Ainda na primeira volta, Alonso deu uma escapada na pista molhada e acabou sendo ultrapassado por Vettel.
Enquanto Rosberg abria 10 segundos de vantagem na ponta em apenas 6 voltas, Hamilton escalava o pelotão e já aparecia em 13º, deixando para trás Maldonado, Chilton, Ericsson, Magnussen, Kvyat, Bianchi, Kobayashi, Grosjean e Raikkonen.

Safety car entra e muda história da prova

Na oitava volta, o sueco Ericsson perdeu o controle de sua Caterham na traiçoeira pista molhada e bateu forte na reta oposta. O safety car precisou ser acionado. Alguns pilotos como Hamilton, Ricciardo e Massa aproveitaram a paralisação para ir para os boxes e trocar os pneus intermediários por compostos para a pista seca. Já os quatro primeiros – Rosberg, Bottas, Vettel e Alonso – já haviam passado pela entrada dos boxes e pararam apenas na volta seguinte. Enquanto isso, Button e Magnussen preferiram se manter na pista com pneus intermediários.
Com isso, houve muita alteração na classificação. Ricciardo assumiu a liderança, seguido por Button, Massa, Rosberg, Magnussen, Vergne, Vettel, Alonso, Hulkenberg e Pérez. Nesse momento, Hamilton se encontrava na 13ª posição, logo à frente de Raikkonen.

Grosjean bate sob bandeira amarela

Mesmo sob bandeira amarela, Grosjean acabou batendo sozinho, no mesmo local de Ericsson, e o carro de segurança precisou continuar na pista.
Na relargada, com os pneus intermediários, Button passou Ricciardo e assumiu a liderança. Sem previsão de chuva, a McLaren falou para o inglês pisar fundo e tentar abrir o máximo possível. Hamilton fez um ótimo recomeço de corrida, passou Gutiérrez, Bottas, Hulk, Pérez e subiu para nono. Enquanto isso, Rosberg, reclamando do freio, perdia posições para Alonso e Vergne e caía para sétimo. Após 15 voltas, apenas a RBR de Vettel separava as duas Mercedes.

Só Vettel separa Nico de Hamilton

As Mclarens não duraram muito tempo com pneus intermediários e foram para os boxes. Com isso, Ricciardo reassumiu a liderança, seguido por Massa, Alonso, Vergne, Rosberg, Vettel e Hamilton. Em uma corrida movimentada, Hulk abandonou após tocar em uma STR, enquanto Maldonado bateu em Bianchi, forçando ambos a visitarem os boxes. Em sétimo, Hamilton fazia de tudo para passar Vettel. Até a equipe pedir para ele tomar cuidado porque seu freio estava superaquecendo.

Pérez bate e safety car entra novamente

Na 23ª volta, foi a vez de Pérez bater forte, em plena reta principal, provocando mais uma entrada do safety car. Ricciardo, Massa e Bottas aproveitaram para fazer uma nova troca de pneus, retornando, respectivamente, em sexto, sétimo e 13º.  De todos que foram aos boxes, somente a dupla da Williams optaram pelos pneus médios. Com isso, Alonso passou a ser o novo líder. Na sequência apareciam Vergne, Rosberg, Vettel e Hamilton.
Na relargada, Alonso administrou a ponta. Rosberg passou a pressionar Vergne pelo segundo lugar, enquanto Hamilton, quarto, não sabia se atacava Vettel ou se defendia de Ricciardo.

Vettel dá 360º em plena reta

Enquanto Rosberg entrava nos boxes para mais um pit stop, Vettel perdeu o controle de sua RBR na entrada da reta. O alemão deu um giro de 360º e mostrou habilidade para evitar uma batida mais forte no muro, apenas encostando a roda traseira esquerda de leve.  O britânico da Mercedes passou para terceiro. Inspirado, o campeão de 2008 deu o bote em Vergne e assumiu o segundo lugar. Vettel e Vergne foram pra os boxes e a classificação após 35 voltas era: Alonso, Hamilton, Ricciardo, Massa e Raikkonen. Rosberg voltou em décimo, logo atrás de Bottas.
Alonso foi mais uma vez para os boxes e Hamilton assumiu a liderança da prova. Mas por pouco tempo. O inglês foi para os boxes na volta seguinte, cedendo a ponta para Ricciardo. Massa, com estratégia diferente era o segundo. Raikkonen aparecia em terceiro. Alonso, Hamilton e Rosberg – que acabara de se livrar de Bottas – vinham na sequência.
Com 43 voltas das 70 voltas completadas, Ricciardo tinha aberto 14 segundos de vantagem sobre Massa. Mas o brasileiro decidiu antecipar sua parada nos boxes e colocar um novo jogo de pneus médios e voltou em sexto, próximo de seu companheiro de Williams, Bottas.

Clima esquenta na Mercedes

Quarto colocado, Rosberg se aproximava de Hamilton. Pelo rádio, a Mercedes pediu para o britânico deixar o alemão passar, apesar da distância razoável que separavam os dois. O argumento era que Nico vinha com pneus macios e precisava fazer mais um pit stop, enquanto Hamilton estava com compostos médios. Lewis, no entanto, não cedeu a posição e ainda questionou a equipe: “E meus pneus, será que vão durar até o fim?”. Enquanto isso, o alemão reclamava com a equipe pelo rádio.
Líder, Ricciardo via sua vantagem para Alonso diminuir a cada volta, caindo para 12 segundos a 15 voltas do fim. O australiano, enfim, foi para os boxes, retornando em quarto. Alonso retornou para a ponta, quatro segundos à frente de Hamilton e a cinco de Rosberg. Bottas aparecia em sexto, com Massa e Raikkonen próximos.
Na volta 57, Rosberg fez seu terceiro pit stop e retornou em sétimo, atrás de Kimi. A dez voltas do fim, o cenário era o seguinte, Alonso liderava, mas com pneus macios já gastos. Hamilton era o segundo, com compostos médios relativamente usados. Em terceiro aparecia Ricciardo com um jogo novinho de macios. Massa era o quarto com médios, seguido por Rosberg também com pneus novos e Raikkonen.
Nico então, deixou Felipe para trás, e assumiu o quarto lugar. Mais na frente, a briga pela vitória era emocionante. Alonso, Hamilton e Ricciardo estavam colados. O espanhol da Ferrari se segurava com pneus gastos e chegou até a sair da pista. O australiano tentou fazer a manobra sobre Hamilton, mas o inglês fez jogo duro e segurou a segunda posição.

Ricciardo surge para a vitória

A quatro voltas do fim, Ricciardo, enfim deu o bote no inglês e partiu para caça a Alonso. Um giro depois, a revelação da RBR superou o espanhol e assumiu a ponta. Com tanta confusão lá na frente, Rosberg já se aproximava dos de Hamilton e Alonso. Com penus em melhores condições, o australiano disparou na  frente rumo à vitória. Nico partiu para cima do companheiro de Mercedes, mas o inglês deu um chega pra lá e se manteve em terceiro. Alonso, com pneus em frangalhos, arrancou um incrível pódio. Massa cruzou em quinto. Raikkonen, Vettel, Bottas, Vergne e Button completaram a zona de pontuação.

 Por Budapeste, Hungria








Jefferson, sobre o clássico contra o Fla: "O time que mais gosto de vencer".

Com 345 partidas pelo Botafogo, o goleiro Jefferson tem algo a mais em comum com os alvinegros da arquibancada: o Flamengo é o rival que ele mais gosta de vencer. Com 21 partidas contra o rubro-negro no currículo, o arqueiro botafoguense conversou com o Esporte Espetacular e explicou que a motivação para encarar os flamenguistas é tão grande que o elenco costuma brincar dizendo que não precisaria ter nem preleção antes do clássico.

Jefferson sabe bem que o clássico contra o rubro-negro é também a chance que os adversários terão para sair da situação difícil que se encontram, na lanterna do Brasileirão. E por isso, todo cuidado é pouco.  
- O Flamengo é um time que vai usar o clássico para se levantar. E o Botafogo depois de uma grande vitória contra o Coritiba, vai buscar a segunda vitória e vai ser um jogo aberto. O Flamengo é o time que eu mais gosto de vencer. Com certeza! Todo mundo! Esse é o jogo que brincamos que não precisa de preleção, não precisa de reunião, não precisa de nada. Já entramos arrepiados. Meu clássico preferido sem dúvida nenhuma é o de 2010. O pênalti que eu tive a oportunidade de pegar de um grande jogador, o Adriano – lembra ele. 

E para ajudar na missão de fechar o gol botafoguense, Jefferson apela também para as novas tecnologias e usa seu telefone celular para acompanhar os detalhes dos adversários.  
- Eu baixei um aplicativo, todos os jogos eu tenho meus cinco minutinhos de concentração e vejo todas as minhas defesas. Principalmente contra o Flamengo... tem bastante – afirma.    
Somando as duas passagens, Jefferson já tem oito anos de Botafogo. Ele agora imagina o dia em que sua foto estará adornando as paredes do Engenhão junto com outros ídolos alvinegros como Heleno de Freitas, Quarentinha, Jairzinho e Garrincha. O paulista de São Vicente conta que hoje sua identificação é total com a estrela solitária, mesmo com os problemas financeiros por que passa o clube.  
- Espero que eu possa ter um cantinho no coração dos torcedores e um cantinho junto com esses grandes jogadores que passaram aqui no Botafogo. É uma paixão, é um amor, e hoje minha família toda é botafoguense. Financeiramente eu, particularmente, nunca passei o que estamos passando esse ano. Esse ano vamos ter que unir forças pra chegarmos o mais longe possível, não adianta nos iludirmos – diz o jogador de 31 anos.  
Um sucesso em preto e branco no segundo semestre também amenizaria a decepção em verde e amarelo que Jefferson viveu na Copa do Mundo. Será que ele ainda sonha com a Seleção?  
- A Copa no Brasil foi um peso muito grande. Muitos jogadores novos, tivemos só três jogadores que disputaram a última Copa, é pouco. Sentiu o fator psicológico, o fator casa. Assumimos a responsabilidade, o grupo todo. E agora com o Dunga...Ele conhece a Seleção, foi campeão como jogador. É continuar fazendo o que eu venho fazendo no Botafogo...que com certeza vou ter oportunidade de mostrar para Dunga que tenho condições de estar na Seleção e brigar por uma vaga em 2018.

Por Rio de Janeiro


quarta-feira, 23 de julho de 2014

Diego Costa explica ida ao Chelsea e exalta Mourinho: "Melhor treinador"

Reforço do Chelsea para a próxima temporada, o atacante Diego Costa falou pela primeira vez como jogador dos Blues e explicou os motivos pelos quais decidiu defender o clube inglês após se destacar no Atlético de Madrid. De acordo com o brasileiro, a chance de trabalhar com José Mourinho e o atual elenco do time londrino foi crucial em sua escolha.
- Foi uma decisão fácil de tomar. Nós temos alguns dos melhores jogadores do mundo, o melhor técnico do mundo, e é um clube com muita história. Eu quero melhorar, não só como jogador, mas também como pessoa, e acredito que este é o lugar perfeito para mim – disse Diego, em entrevista ao “Chelsea TV”. 

Apesar do trabalho com Diego Simeone, o brasileiro não escondeu a admiração por Mourinho. O atacante revelou que já conversou com o técnico lusitano sobre a expectativa de jogar no Chelsea.
- Uma das principais coisas que ele me disse é que ele não quer que eu mude meu estilo de jogo. Foi decisão de José e do clube me contratar, e a razão pela qual eles assinaram comigo foi a forma como eu joguei no Atlético.
No Chelsea, Diego Costa encontrará diversos rostos conhecidos. Além de Filipe Luís, seu companheiro no Atlético de Madrid, o brasileiro encontrará Azpilicueta, Fàbregas e Fernando Torres, com quem atuou na seleção espanhola, além dos compatriotas Oscar, Willian e Ramires.
- Quando eu soube que viria para cá, eu pedi conselhos a Torres e Azpilicueta. Será importante para mim tê-los aqui, assim como os três brasileiros. Também perguntei a eles sobre o Chelsea, e eles só tiveram coisas boas para dizer para mim. 

Por Londres, Inglaterra

Com Taffarel e Mauro Silva, Dunga anuncia comissão técnica da Seleção.

O técnico Dunga e o coordenador Gilmar Rinaldi anunciaram, na tarde desta quarta-feira, a nova comissão técnica da seleção brasileira. Titular nas Copa de 1990, 1994 e 1998, Taffarel está de volta. Ele será o preparador de goleiros, cargo que vinha exercendo no Galatasaray, da Turquia. Taffarel colaborou com Dunga em 2010, como olheiro na Copa do Mundo. O cargo de auxiliar-técnico será de Andrey Lopes, que trabalhou recentemente com o treinador no Internacional.
Outro atleta campeão da Copa do Mundo de 1994, Mauro Silva também fará parte da comissão técnica.
- Abrimos um leque de profissionais de várias partes do país para trabalhar. Trouxemos alguns campeões do mundo para a Seleção ter um DNA de campeão, para transportar essa experiência e
qualidade - disse Dunga, durante o anúncio, no site da CBF. 

No entanto, segundo Gilmar Rinaldi, o ex-volante será um auxiliar-técnico pontual para os primeiros amistosos. A CBF pretende convidar ex-jogadores para colaborar em determinados jogos.
-  Vamos chamar jogadores que já foram campeões do mundo para termos este DNA em nossa equipe. Queremos que este profissional seja sempre o nosso olho crítico, apontando aquilo em que podemos melhorar - revelou Gilmar Rinaldi. 
O preparador físico Fábio Mahseredjian também foi confirmado. Ele vai substituir Paulo Paixão, que deixou a seleção brasileira com a antiga comissão técnica. Quem segue na Seleção é o médico Rodrigo Lasmar, do Atlético-MG.

Com Dunga, Gilmar Rinaldi, Taffarel e Mauro Silva, quatro tetracampeões da Copa de 1994 fazem do novo comando da seleção brasileira. Curiosamente, na semana passada comemorou-se 20 anos da conquista nos Estados Unidos.

Dunga foi confirmado como novo técnico da seleção brasileira nesta terça-feira. Ele retorna ao comando da equipe após quatro anos. Sua primeira convocação nesta nova fase será no dia 25 de agosto, quando ele chamará atletas para os amistosos contra Colômbia e Equador, nos dias 5 e 9 de setembro, respectivamente, nos EUA. 

Nova comissão técnica da Seleção
Coordenador técnico - Gilmar Rinaldi
Técnico - Dunga
Assistente técnico - Andrey Lopes
Assistente técnico pontual - Mauro Silva
Preparador físico - Fabio Mahseredjian
Preparador de goleiros - Claudio Taffarel
Médico - Rodrigo Lasmar
Fisioterapeuta - Odir de Souza
Administrador - Guilherme Ribeiro
Assessor de comunicação e imprensa - Vinicius Rodrigues
Analista de desempenho tático - Fernando Lázaro Alves
Chefe de segurança - Moacyr Alcoforado
Massagista - Sergio Luís Oliveira
Roupeiro - Manuel Carvalho de Souza
Roupeiro - Waldecir Leandro do Nascimento

Por - Rio de Janeiro


 


domingo, 13 de julho de 2014

Para a história! Alemanha é tetra no Maracanã com gol na prorrogação!

A maluquice é pensar que não temos vaga ideia do que fazíamos em 3 de junho de 1992, quando pela primeira vez Mario, mais um recém-nascido qualquer a chorar num hospital qualquer da Alemanha, viu a luz. Dada nossa sina de marionetes do tempo, estávamos indiferentes à história que começava a ser costurada – lavávamos louça, víamos novela, reclamávamos do centroavante tosco de nosso time, discutíamos futebol com nosso pai, aquela figura de rugas desenhadas também pela dor e pela glória que o futebol tanto nos dá. Não podíamos imaginar o que aconteceria tanto tempo depois, naquele inalcançável 13 de julho de 2014, naquele futuro domingo de sol no Maracanã, naquele instante precioso em que o pequeno Mario, o gigante Mario Götze, com apenas 22 anos e uma eternidade pela frente, receberia de Schürrle aos oito minutos do segundo tempo da prorrogação, dominaria no peito e desviaria para o gol. Não podíamos calcular que surgia o protagonista da vitória por 1 a 0 na final, o sujeito que evitaria uma festa da Argentina no Maracanã, o atleta que tornaria a Alemanha tetracampeã mundial de futebol!

A Argentina de Messi foi grande até os limites supremos. Encarou um time melhor e talvez merecesse a vitória, o título, tanto quanto a Alemanha. Detalhes mudam vidas, mudam histórias, e agora eles penderam para Alemanha – para euforia, absoluto delírio, da torcida brasileira presente no Maracanã. A seleção germânica se iguala à Itália como tetracampeã mundial. O Brasil segue soberano, com cinco conquistas, e a Argentina continua com duas. O terceiro duelo entre alemães e argentinos em finais é também a primeira vez que uma seleção europeia ganha a Copa no continente americano.
 
O mundo diante de Higuaín

Sussurros seriam ouvidos do outro lado do estádio se alguém ousasse abrir a boca aos 20 minutos do primeiro tempo, naqueles dois ou três segundos de mutismo coletivo em que Higuaín recebeu uma bola de presente de Toni Kroos e, sozinho, avançou com ela na direção de Neuer. Existem chances que não se perdem nem em peladas de família, quanto mais numa final de Copa do Mundo, mas o atacante argentino, talvez embasbacado pela oportunidade que ganhara, talvez se perguntando se merecia tanto, cometeu a insanidade de desperdiçar o gol.
O problema é que o futebol tem algo de rancoroso. O mesmo Higuaín, alguns minutos depois, entrou na área feito um caminhão sem freios, aproveitou cruzamento de Lavezzi, lá da direita, e mandou para as redes. Saiu vibrando, em surto, correndo como um sujeito que daria a volta ao mundo se o Maracanã não tivesse paredes, mas aí o teto dele desabou: do outro lado, o auxiliar, esse corta-prazeres de atacantes, tinha sua bandeira erguida. Correto: o atacante estava de fato impedido.

A grande questão é que os dois lances, acrescidos de uma arrancada assombrosa de Messi (cortada por um Boateng que só precisa de um par de asas para ser decretado anjo da equipe), mostram que houve algo de errado no sólido reino defensivo germânico. Os problemas começaram antes de o jogo começar, por mais estranho que pareça. Khedira, peça essencial na engrenagem do meio-campo, sentiu dores musculares no aquecimento. Não foi a campo. Entrou Kramer, que só tinha jogado 11 minutos na Copa inteira e também sairia lesionado, ainda no primeiro tempo, para a entrada de Schürrle.
Frigidos os ovos, é notável que a Argentina fez muito bom primeiro tempo – e não foi graças apenas aos eternos incômodos causados por Messi e suas disparadas de homem de mil pernas. Também pela defesa. E mesmo se baseando numa estratégia curiosa: deixar Schweinsteiger passear pelo campo como se estivesse de férias. Alejandro Sabella, por algum motivo, preferiu concentrar atenções em acossar os atletas servidos pelo camisa 7, não o próprio. A tática parece suicida, mas até que deu resultado. Porém, quase ruiu no finzinho da etapa, quando Höwedes subiu nas cercanias da estratosfera para cabecear na trave argentina. No rebote, a bola ainda bateu em Müller, e Romero defendeu, mas o lance já estava anulado por impedimento.
 
Quase, Messi!

A expectativa de qualquer ser humano alimentado de esperanças é que Messi, ao ir para o vestiário, seja acometido por uma crise de piedade e resolva parar de infernizar defesas alheias. Mas não costuma acontecer – quem não voltou foi Lavezzi, substituído por Agüero. Com menos de dois minutos no segundo, a Pulga recebeu em profundidade na esquerda e mandou um chute cruzado que triscou a trave protegida pelas luvas de Neuer. Quase.

A partir daí, as chances de gol se tornaram mais escassas. As equipes encontraram dificuldades de escapar ao ataque, e o jogo ficou mais preso nos limites entre uma intermediária e outra. A parte final da construção passou a ter repetidos erros de lado a lado – linda jogada de Özil poderia ter resultado em gol mesmo assim, mas Kroos bateu mal. E a prorrogação começou a dar as caras no Maracanã.
As duas seleções, com o passar do tempo, ficaram mais e mais encabuladas de tentar movimentos que expusessem suas defesas. Mesmo as trocas foram comedidas: na Argentina, Palacio no lugar de Higuaín, Gago no de Enzo Perez; na Alemanha, Götze na vaga de Klose. Consequência: prorrogação.
 
O último ato

A Alemanha entrou na prorrogação babando de vontade de ganhar. No primeiro lance do tempo extra, Schürrle quase marcou. Romero espalmou o chute do atacante. A Argentina, fechada, deixou claro que se abraçaria aos contra-ataques, e os europeus passaram a ter domínio do jogo – mas sem grande contundência.

A tensão era evidente no Maracanã – era quase um organismo vivo. E Palacio quase fez. Em rara falha de Hummels, o atacante conseguiu dominar na área e tocar por cima de Neuer, mas a bola saiu. Os minutos finais foram duros, pegados – a ponto de Schweinsteiger sair sangrando depois de Agüero deixar o braço no rosto dele. Ficou evidente o cansaço das duas equipes e a impressão de que só uma jogada aleatória poderia evitar os pênaltis.
Mas não houve aleatoriedade. Houve talento. Schürlle, brilhante, fez ótima jogada e mandou na área. Götze, ao matar no peito, encontrou a bola e a posteridade ao mesmo tempo. Mandou para o gol. Mandou para a história – para a história de uma enorme tetracampeã!

por Alexandre Alliatti




quarta-feira, 9 de julho de 2014

Não se explica.... o Inexplicável !!!!

Não existem razões que possamos chegar a uma conclusão do quanto foi horrível acompanhar a partida entre Brasil x Alemanha, pelas semi - finais da copa do mundo 2014.

Não que o futebol em campo nesse caso apresentado pela Alemanha foi um fiasco, muito pelo contrário foi de uma solidez tática invejável.  Mais sim a maneira como a Seleção Brasileira se comportou em campo durante os 90 minutos. 

Um time apático sem nenhum poder de reação seja ela psicológico ou por critérios de honra ao povo Brasileiro. Afinal todo o Brasil durante esse quase um mês de competição sonhou com a possibilidade do Hexa campeonato dentro do nosso país. Mais nunca imaginaria passar por tamanha frustração, e com um derrota que se consolidou como a maior derrota Brasileira de todas as copas.

Mais o Brasil continuara.... de pé ! Pois sabemos que somos mais de duzentos milhões de corações apaixonados por uma pátria, de gente que batalha e é mais que vencedora... uma nação chamada BRASIL !!! 


Por Beto Carvalho - Folha de Esporte.   

sábado, 5 de julho de 2014

Copa em risco: Di María deixa estádio chorando e aguarda exames.

As lágrimas de Di María ao deixar o Estádio Nacional de Brasília, neste sábado, evidenciam a gravidade da lesão que sofreu na vitória da Argentina por 1 a 0 sobre a Bélgica, pelas quartas de final da Copa do Mundo. O jogador foi substituído por Enzo Perez ainda no primeiro tempo por conta de um problema na parte posterior da coxa direita e realizará exames neste domingo, em Belo Horizonte. O choro ao passar pelos jornalistas, no entanto, deixa claro que seu Mundial está em risco.   

Di María se lesionou aos 30 minutos do primeiro tempo ao ser travado por Kompany em finalização. O problema é justamente na perna de apoio. O hermano foi atendido pelos médicos, tentou retornar ao campo, mas desabou em seguida. Em entrevista coletiva, Alejandro Sabella revelou a preocupação com o estado físico de seu segundo jogador mais importante.  
 
- Perdemos o Di Maria, mas espero que não seja grave o problema dele. Torço para que não seja sério. Ele está com uma dor na parte frontal da coxa e amanhã serão feitos exames - disse o treinador.  

A lesão é fruto da temporada desgastante de Di María. Último jogador a se apresentar por conta da participação na final da Champions League, quando foi eleito o melhor em campo, o jogador do Real Madrid teve menos de uma semana de descanso antes do Mundial e já tinha jogado uma prorrogação em Lisboa, antes de ser o herói também no tempo extra nas oitavas da Copa, contra a Suíça.
Se pode perder Di María, a Argentina terá Agüero à disposição para semifinal da Copa. Vetado do jogo com a Suíça e no banco diante dos belgas, Kun já estará em plenas condições físicas na próxima quarta e pode voltar ao time. Os argentinos retornam ainda neste sábado para Belo Horizonte e se concentram na Cidade do Galo.

Por Brasília, DF



É TOIS ! Titulares da Seleção lembram Neymar no treino regenerativo.

No dia em que Neymar deixou a Granja Comary para continuar na sua casa, em Santos, a recuperação da fratura na terceira vértebra lombar, os titulares da seleção brasileira fizeram questão de mostrar que a marca do camisa 10 ainda está entre eles. No treino regenerativo na piscina do CT, Thiago Silva, Fred, David Luiz, Fernandinho, Oscar, Julio César, Paulinho e Maicon fizeram o gesto com os braços que remete à expressão tradicional do craque em relação aos seus amigos: "É Tois!". O único que não aparece nas fotos é Marcelo, liberado das atividades por causa da morte do seu avô neste sábado, mas que preferiu permanecer na concentração.

Por: BlogdaCopa