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Uma tela de uma bela arte.

sexta-feira, 31 de outubro de 2014

Quatro anos depois, Mouche volta ao Palestra e elogia: "É estádio europeu".

Convidado inconveniente em 2010 e candidato a herói em 2014. Pablo Mouche não imaginaria que o destino o colocaria no Palmeiras, mais de quatro anos depois, quando ele pisou no antigo Palestra Itália no dia 9 de julho de 2010. Naquela tarde, o atacante entrou em campo pelo Boca Juniors e estragou a festa de despedida do Verdão de seu estádio: o amistoso terminou com o placar em 2 a 0 para os argentinos.
Na manhã da última quinta-feira, Mouche voltou ao palco do seu primeiro encontro com o Palmeiras, mas quase não reconheceu o local. Ao lado dos companheiros, ele participou do coletivo comandado por Dorival Júnior e se surpreendeu com as novas instalações do clube.

- Muito bonito e muito diferente de quando vim em 2010. É um estádio europeu. Ficamos surpresos como é grande, amplo, bonito, tem tudo para o jogador desfrutar dentro de campo. Jogar em um campo dessa magnitude é muito importante para qualquer atleta - afirmou.
Apesar de a data da inauguração ainda não estar definida, Mouche comemora a oportunidade de poder fazer parte desse momento histórico do Palmeiras. Além do argentino, os goleiros Bruno e Deola também participaram do amistoso contra o Boca Juniors, em 2010.
- É um orgulho para mim. É uma emoção porque vou estar em um evento muito importante para os torcedores do Palmeiras, para a diretoria e para o time. Vai ser uma emoção grande para toda a família palmeirense, que está esperando muito por esse momento. Sou um privilegiado. Estou muito feliz de estar aqui nesse ano do centenário e da inauguração do estádio - disse.

Apesar de a Federação Paulista afirmar que o estádio ainda não está liberado para a realização de partidas, clube e construtora mantêm uma esperança - mínima - de receber no local o duelo contra o Atlético-MG, no dia 8, pela 33ª rodada do Brasileirão. Caso não seja possível, a inauguração deve ser adiada para o dia 20 de novembro, na partida contra o Sport.
Para Mouche, o retorno da equipe para a Arena pode ser fundamental na reta final do Campeonato Brasileiro. Na 14ª colocação com 36 pontos, o Palmeiras ainda luta para afastar definitivamente o perigo do rebaixamento.
- A motivação de jogar no estádio, com muita gente presente nos jogos, vai ser muito importante para o time, vai ser algo a mais para o time na reta final do campeonato. Pode ser algo a favor. Prometo que o time vai deixar tudo em campo, fazer o possível para presentear os torcedores com essa vitória. Que todos nós fiquemos felizes e possamos festejar juntos. Agora estou desse lado, espero participar da festa com os palmeirenses - afirmou o ex-rival.

Por Felipe Zito
São Paulo

Ameaça ao quarteto? Muricy enche a bola de Michel Bastos: "Difícil tirar".

Boa parte do sucesso do São Paulo no segundo semestre da temporada se deve ao quarteto ofensivo formado por Kaká, Paulo Henrique Ganso, Alexandre Pato e Alan Kardec. Muricy encontrou uma formação que encaixou as peças, tanto que o time chegou a ficar nove jogos sem perder no Brasileirão. E agora que Pato inicia a transição no gramado para recuperar a forma e seu espaço na equipe, um jogador ameaça a retomada do quadrado mágico: Michel Bastos.

O camisa 7 vive fase incrível no Tricolor. Contratado em agosto, pouco após a equipe ser eliminada da Copa do Brasil pelo Bragantino, o meio-campista começou a cavar um espaço mostrando uma face que Muricy Ramalho tanto gosta: a polivalência. Nos primeiros jogos, Michel jogou como meia, como volante e como lateral-esquerdo. No começo, duas expulsões na sequência o fizeram ganhar um papo reservado com o comandante. Mas, logo depois, o jogador arrancou com atuações destacadas.
Na última segunda-feira, na vitória sobre o Goiás, ele deu as assistências para os gols de Edson Silva, Luis Fabiano e Alan Kardec na vitória por 3 a 0 sobre o Goiás. Três dias depois, abriu o marcador no triunfo sobre o Emelec com um gol em chute de fora da área. A pergunta é: com a volta de Pato mais próxima (se recupera de lesão na coxa esquerda), Michel continua ou o quarteto será desfeito?
Muricy deixou claro que será difícil tirar o meio-campista da equipe.

- Ele é muito bom jogador. É aquela peça que não está aqui para participar, vem para jogar. Jogador que está bem assim é complicado tirar, a gente tem de arrumar um espaço. Ele está sempre bem. E também faz muito tempo que a gente não consegue juntar os quatro. É Seleção, é cartão, é lesão. Mas ele está aproveitando a oportunidade - afirmou.
Outro fator ressaltado pelo treinador são-paulino é que Michel tem muita força física, fato que pode fazer a diferença na sequência de jogos que o São Paulo tem no Campeonato Brasileiro e na Copa Sul-Americana. O Tricolor pega o Criciúma, neste domingo, em Santa Catarina, viaja para enfrentar o Emelec, quarta-feira, no Equador, e visita o Vitória, no domingo seguinte, em Salvador.
- Ele é um cara que fisicamente é muito forte. É o tipo de jogador que pode dar uma sequência, ele não sente tanto o desgaste dos jogos, nunca reclama de nada. Esse tipo de jogador é difícil de tirar - continuou.
Alexandre Pato provavelmente estará pronto para jogar na próxima semana. Ele iniciou a transição do departamento médico para o campo nos últimos dias. A tendência é que fique à disposição de Muricy para a partida contra o Rubro-Negro baiano.

Por Marcelo Prado
São Paulo

quinta-feira, 30 de outubro de 2014

"Selfies", foto oficial e bola rolando: o primeiro treino do Palmeiras na Arena.

 Depois de mais de quatro anos de espera, os jogadores do Palmeiras voltaram para o seu estádio na manhã desta quinta-feira. Ao som do hino do clube, os atletas entraram em campo por volta das 9h30, mas, antes do técnico Dorival Júnior iniciar a atividade, um momento para todos curtirem a nova Arena. 

Posicionados no centro do gramado, atletas e membros da comissão técnica ficaram observando as novas instalações que devem receber os jogos da equipe a partida do próximo mês. Houve tempo até para alguns "selfies" e também para a primeira foto oficial do Palmeiras no estádio. Após as fotos, Dorival comandou um coletivo. Coube ao volante Bruninho marcar o primeiro gol. 

 - Não tem nada para apontar o dedo. Está espetacular. Nem precisar estar cheio. Com 20, 30 mil pessoas já vai ser um barulhão - disse o goleiro Fernando Prass.
Ao ser questionado sobre se a Arena Palmeiras é mais bonita que a do Corinthians, o zagueiro Nathan foi direto:

- Com certeza. Show de bola. Padrão Fifa!


Enquanto os atletas começavam a trabalhar em campo, funcionários continuavam trabalhando normalmente nos demais setores do antigo Palestra Italia. Alguns, porém, fizeram uma pausa por alguns minutos para assistir ao treino. O setor de acesso pela Avenida Francisco Matarazzo é o que ainda concentra mais atenção dos operários. Dentro de campo, o acabamento dos camarotes e do restaurante também merecem atenção da construtora.

No primeiro coletivo da semana, Dorival não pode contar com Valdivia, Cristaldo, Wesley e Lúcio. Enquanto o meia e o atacante fizeram tratamento, o zagueiro e o volante fizeram fortalecimento muscular na Academia de Futebol.

Dessa forma, o treinador separou a equipe titular com Fernando Prass; João Pedro, Nathan, Tobio e Victor Luis; Renato, Marcelo Oliveira, Bruninho e Mazinho; Mouche e Diogo. Os reservas participaram da atividade com Bruno; Wendel, Victorino, Gabriel Dias e Patrick Vieira; Washington, Mendieta, Allione e Bernardo; Bruno César e Felipe Menezes.

Por Felipe Zito e Diogo Venturelli
São Paulo

Com "físico de touro", Neymar é comparado a Ronaldo e Ronaldinho.

O tipo físico esguio e leve de Neymar sempre foi preocupação da mídia em Barcelona, mas nesta temporada vem sendo constantemente elogiado pela imprensa local. Nesta quinta-feira, o diário "Sport" publicou que Neymar - artilheiro Barça clube nesta temporada e agora 5kg mais forte do que quando chegou ao clube - está como um touro.

A publicação ainda faz comparações do camisa 11 com outros brasileiros que jogaram pelos Blaugrana, como Ronaldo, que já não teria chegado em Barcelona tão cru por sua passagem no PSV, e com Ronaldinho, que apesar de não ter vindo direto do Brasil para o Barça, também apresentava um físico parecido ao de Neymar e necessitou cuidado especial da comissão técnica.

A publicação catalã ainda afirma que, depois da Copa do Mundo, e da primeira temporada com problemas de lesão e polêmicas sobre sua contratação, Neymar está "mais maduro, disciplinado, e conhece os atalhos para jogar no Espanhol e na Champions". Com 11 gols marcados até aqui, ele é o artilheiro do Barcelona e marcou nas últimas seis partidas. O último gol foi especial: seu segundo em um superclássico, mas o primeiro no Santiago Bernabéu, casa do rival Real Madrid. 

Por Cassio Barco
Barcelona, Espanha

CRUZEIRO TEM GOL MAL ANULADO, MAS VENCE SANTOS E SAI NA FRENTE NA SEMI.


 No primeiro episódio da semifinal da Copa do Brasil, o Cruzeiro levou a melhor. Venceu o Santos por 1 a 0 na noite desta quarta-feira, no Mineirão, com um belo gol de Willian, e só não teve melhor sorte porque a arbitragem anulou gol legal de Ricardo Goulart. A partida de volta será no dia 5, às 22h (de Brasília), na Vila Belmiro. A Raposa joga pelo empate ou por uma derrota por um gol de diferença desde que também marque. Os santistas precisam vencer por dois gols ou repetir o placar de Belo Horizonte para levar para os pênaltis.


Considerado o melhor time do futebol brasileiro na atualidade, o Cruzeiro foi mais agudo no primeiro tempo, diante de um Santos apático e sem recursos. Mas na etapa final a situação mudou. Embora a Raposa tenha feito um gol, mal anulado, o Peixe foi mais perigoso. Só faltou melhor pontaria a Lucas Lima, Robinho e companhia.
Pelo Campeonato Brasileiro, os dois times voltam a campo no domingo, às 17h (de Brasília) . O Santos recebe o Internacional, na Vila Belmiro, e o Cruzeiro pega o Botafogo, no Mineirão.

Cruzeiro ataca, e Santos se defende

O cenário foi construído tão rapidamente que não ficou claro se foi o Cruzeiro que começou o jogo com postura ofensiva ou o Santos que adotou tática mais defensiva. O fato é que os donos da casa, mais eficientes, abriram o placar logo aos dez minutos de jogo. Willian chutou para área, David Braz vacilou ao tirar e, na sobra, o atacante da Raposa bateu de primeira, de esquerda. Belo gol.

Preocupado, o treinador do Santos, Enderson Moreira, não saía da beira do gramado. Ele pedia mais toque de bola. Marcelo Oliveira, do Cruzeiro, também não saía da área técnica. Mas sua visão era bem melhor. Via um time envolvente, enquanto o rival via uma equipe perdida em campo. A única tentativa mais clara do Peixe foi apenas aos 34 minutos, em falta de Lucas Lima. Parou na barreira.




Chances perdidas e erro da arbitragem

A etapa final começou melhor para o Santos. Mas faltou pontaria. Lucas Lima teve grande chance na grande área e, sozinho, mandou por cima do gol. E Robinho, pouco depois, chutou da pequena área. Mas a bola desviou em Dedé. Entre um lance e outro, a Raposa fez um gol, invalidado de maneira equivocada. Julio Baptista não estava impedido ao chutar – Ricardo Goulart fez no rebote.
Nenhum dos dois times se poupou. O Cruzeiro não estava satisfeito com a vantagem de um gol, e o Santos não se preocupava em se atirar ao ataque. As chances do Peixe até eram mais claras. Só que faltava capricho nas finalizações. Apesar da leve superioridade, o time paulista não conseguiu o empate. E a Raposa, sem tomar gol em casa, leva vantagem para o duelo na Vila Belmiro. É verdade, aliás, que ela poderia ter sido maior.

por GloboEsporte.com


FLAMENGO VENCE O ATLÉTICO-MG NO MARACANÃ E SAI NA FRENTE NA SEMIFINAL.

Empurrado pela torcida, o Flamengo deu um passo importante na disputa por uma vaga na final da Copa do Brasil. Na noite desta quarta-feira, num Maracanã animado por mais de 45 mil pessoas, o Rubro-Negro contou com uma noite inspirada de Gabriel para superar a muralha Victor, fazer 2 a 0 no Atlético-MG e quebrar uma sequência de seis jogos invictos do adversário. O ensaboado meia-atacante deu o passe para o gol de Cáceres e, após fazer fila em linda arrancada, sofreu o pênalti convertido por Chicão. Agora, os cariocas vão para Belo Horizonte em vantagem. E com uma motivação extra: nas quatro vezes em que superaram o Galo em um confronto eliminatório, faturaram o título. Já o Alvinegro, para continuar sonhando com a inédita conquista, precisará repetir o feito que conseguiu diante do Corinthians, quando perdeu o primeiro duelo pelo mesmo placar e, depois, venceu por 4 a 1.

Foi um jogo nervoso, típico da rivalidade acirrada nos anos 80 entre os dois clubes, com muita marcação. Por sinal, os dois gols do jogo foram marcados por jogadores de defesa. A preocupação de Levir Culpi era tanta que ele adotou uma esquema mais defensivo, tirando Luan para a entrada de um segundo volante: Pierre, que perdeu tragicamente o irmão no início da semana, assassinado no interior da Bahia. Mas nem isso, tampouco os milagres de Victor, foram suficientes para segurar um Fla empurrado por 40.909 pagantes (45.642 presentes). A renda da partida foi de R$ 2.858.215,00. A torcida atleticana também compareceu em grande número ao Maracanã.
Flamengo e Atlético-MG voltam a campo para a partida decisiva, valendo uma vaga na final do torneio, na próxima quarta-feira no Mineirão. Antes, porém, os dois têm compromissos importantes no domingo pelo Campeonato Brasileiro. O Rubro-Negro recebe a Chapecoense às 19h30 (de Brasília) no Maracanã atrás de uma vitória que deixaria o time praticamente sem riscos de rebaixamento. No mesmo horário, o Galo visita o Atlético-PR na Arena da Baixada para defender sua posição na zona de classificação para a Libertadores.

Victor faz milagres e segura o Fla

O primeiro lance agudo do jogo já era sinal de qual seria a tônica do duelo: velocidade da parte rubro-negra, representada pela chance clara de gol com um minuto de bola rolando; e a muralha alvinegra, simbolizada por Victor ao salvar o fim da jogada cara a cara com Eduardo da Silva. Foi só o primeiro milagre da noite do goleiro, que evitou o gol de Everton e o de Jemerson, que seria contra, ao tentar cortar um cruzamento. Tudo isso com menos de meia hora. O Galo demorou a encaixar a marcação e a escapar da adversária. Tardelli flutuava em campo para tentar fugir dos carrapatos Chicão e Cáceres. Maicosuel tentou usar a habilidade, mas se passava por um, dois, lá vinha o terceiro para desarmar. Estava difícil.
Tanto que, mesmo com o Fla se jogando ao ataque, o Galo só conseguiu criar um contragolpe com perigo. Foi no fim do primeiro tempo: Tardelli cruzou, e Marcos Rocha apareceu na área para cabecear tirando tinta da trave de Paulo Victor, que apenas observou. A única chance atleticana foi um grande susto para os rubro-negros, que ficaram mais receosos em avançar nos minutos finais. Gabriel recebeu uma bola no ataque e olhou a sua volta. Viu Eduardo da Silva sozinho na área no meio de quatro marcadores. Estava difícil lá e cá.

Gabriel faz fila, e Paulo Victor brilha

Panorama insuficiente para que nenhum dos técnicos alterasse suas peças. Vanderlei Luxemburgo e Levir Culpi deram um voto de confiança a suas escalações. Mas os cartões amarelos fizeram os treinadores mudarem de ideia rápido. Foram quatro em menos de 15 minutos, dois para cada lado. Canteros e Pierre, amarelados, deram vagas a Amaral e Luan, respectivamente. Já as saídas de Everton e Douglas Santos foram forçadas por problemas musculares. Luiz Antonio e Alex Silva entraram. Só uma das três alterações dos comandantes foi tática: Nixon no lugar de Eduardo da Silva para dar mais velocidade ao ataque rubro-negro, e Marion no de Carlos, pelo mesmo motivo. Em meio a tantas substituições, o Fla abriu o placar aos 15 minutos aproveitando cochilo da defesa.

Começou com Marcos Rocha, que fez uma falta no limite da área em Gabriel e por pouco não foi pênalti. Na cobrança, João Paulo foi cruzar e acertou o travessão. Enquanto zagueiros, volantes e o goleiro ficaram parados, parecendo não entender a jogada, Gabriel pegou a sobra e levantou na cabeça de Cáceres, que ganhou de Edcarlos e fez 1 a 0. Herói no primeiro tempo, Victor dessa vez nem se mexeu e ficou pedindo uma falta no lance. O protagonista da vez passou a ser Gabriel. O ensaboado meia-atacante, na sequência, comprovou a grande fase, escapou de uma falta no meio de campo, driblou Marcos Rocha, deixou Edcarlos para trás, invadiu a área e sofreu pênalti de Josué, que se atirou de cabeça nos pés do jogador para tentar, sem sucesso, o desarme. Chicão cobrou para ampliar o marcador, aos 33 minutos.
Para não ter que subir de novo uma enorme montanha no Mineirão, como fez contra o Corinthians, o Galo foi para o abafa. Um gol seria o suficiente para deixar o Alvinegro na boa. No tudo ou nada, teve uma chance, clara, com Marion. No rebote de um chute de fora da área de Maicosuel, Marion pegou duas vezes na pequena área, mas parou, nas duas, em Paulo Victor. Foi a vez de o goleiro rubro-negro virar herói. Ali, aos 37 minutos, a torcida teve a certeza de que já podia comemorar.

por Globoesporte.com


quarta-feira, 29 de outubro de 2014

AVASSALADOR, SANTA CRUZ ATROPELA VILA NOVA NA ARENA PE E COLA NO G-4.

O Santa Cruz "perdeu o freio". Na noite desta terça-feira, o Tricolor se agigantou ainda mais nesta reta final da Série B: manteve o embalo da vitória sobre o Ceará no Castelão, goleou o Vila Nova por 5 a 1 na Arena Pernambuco e chegou a sete partidas de invencibilidade. Renan Fonseca, Danilo Pires, Léo Gamalho - duas vezes de pênalti - e Keno marcaram os gols tricolores. Leonardo descontou.

Válida pela 31ª rodada, a partida seria realizada inicalmente no último dia 21. A CBF, contudo, remarcou o confronto para evitar que o Santa Cruz tivesse três partidas seguidas em casa, o que não é permitido pelo regulamento da competição. Um público de 17.979 pessoas compareceu ao estádio nesta terça.
Agora quinto colocado, com 51 pontos, o Santa colou no G-4 e viu o Vila se afundar ainda mais na Série B. Depois de duas partidas sem derrota, o Tigre não conseguiu largar a vice-lanterna e, com 26 pontos, aumentou as chances de ser rebaixado. Sexta-feira, o time goiano tem um clássico contra o Atlético-GO, às 19h30 (horário de Brasília), no Serra Dourada. No sábado, o Tricolor encara o América-RN, às 17h, novamente na Arena Pernambuco.

O jogo

O Santa Cruz esperou 34 minutos para ligar o motor. Quem saiu para comprar um lanche ou ir ao banheiro na reta final do primeiro tempo, perdeu. Em 10 minutos, o Tricolor marcou três gols. Renan Fonseca, de cabeça, deu início à festa. Três minutos depois, aos 37, Danilo Pires ampliou com um golaço, após bela jogada de Natan, principal novidade no time coral. O meia foi a surpresa na escalação de Oliveira Canindé, que optou por deslocar o volante Bileu para substituir Tony, suspenso, na lateral direita. Aos 41, o Santa chegou ao terceiro com Léo Gamalho, de penâlti, depois de Danilo Pires ser derrubado por Radamés na área. Sufocado, o Vila Nova viu uma avalanche coral se formar na Arena Pernambuco.

Atordoado, o Vila Nova-GO voltou para o segundo tempo para o tudo ou nada. E, logo no início da etapa final, conseguiu diminuir com um gol de Leonardo. Mas não partiu para o "abafa" porque o Santa Cruz acordou e, pouco tempo depois chegou ao quarto gol. Keno foi derrubado na área. O atacante Jheimy, do Tigre, reclamou e acabou expulso. Léo Gamalho marcou e minou qualquer chance de reação dos goianos. Ainda sobrou espaço para Keno marcar o quinto. A partir daí, o time coral só administrou a quarta vitória seguida na Série B. No fim, o Vila ainda perdeu o volante Radamés, expulso.

por Daniel Gomes

OESTE BATE LUSA, SAI DA ZONA DA DEGOLA E REBAIXA RIVAL PARA A SÉRIE C.

Oeste e Portuguesa entraram em campo no estádio dos Amaros, em Itápolis, na noite desta terça-feira, pressionados pela ameaça de rebaixamento à Série C do Campeonato Brasileiro. A situação da Lusa era bem mais complicada: na laterna da competição, precisava vencer para seguir respirando. Não deu. O Oeste fez 3 a 0 e decretou a queda da equipe paulistana, que enfrentará o calvário da terceira divisão pela primeira vez em sua história. Com 21 pontos, na lanterna da competição, o time rubro-verde não tem mais salvação.
Já a equipe de Itápolis, que contou com gols de Denis, Reis e Cristiano, chegou a 38 pontos e subiu para a 16ª posição, ultrapassando o Icasa, e ficando fora do Z-4. O time cearense, porém, ainda joga sábado, contra o Náutico. Se vencer, as posições se invertem.

O Oeste terá a semana toda para treinar, já que só retorna a campo na próxima terça-feira, para enfrentar o Avaí, na Ressacada. A Portuguesa terá de cumprir tabela para terminar a competição de maneira digna. A Lusa encara o Luverdense dia 8 de novembro, um sábado, no Canindé.

O jogo

O Oeste foi para cima da Portuguesa desde o início da partida e tentou pressionar. A Lusa, porém, começou bem postada defensivamente, dificultando a criação dos donos da casa. Quando tinha a bola, o time paulistano ameaçava em contra-ataques. Entretanto, aos 31 minutos, Cristiano rompeu o bloqueio rubro-verde, arrancou pelo meio e foi derrubado por Brinner, dentro da área. Denis cobrou o pênalti no canto esquerdo de Rafael Santos, que caiu para o direito, e colocou o time de Itápolis em vantagem. No restante da primeira etapa, os visitantes tentaram reagir, mas não produziram oportunidades de gol.
No segundo tempo, a Portuguesa tentou se lançar ao ataque e criou chances. O goleiro Anderson fez grande defesa em chute de Léo Costa, evitando o empate. A pressão era da Lusa, mas quando a fase não é boa, tudo conspira contra. Aos 11 minutos, o Oeste, em sua primeira jogada de perigo na etapa final ampliou com Reis. O gol abateu de vez a Portuguesa, e o time da casa acabou ampliando, com Cristiano, aos 21. A partir daí, o Oeste passou a tocar a bola. Desanimados, os jogadores da Lusa desistiram o jogo, não tinham forças para reagir.

por GLOBOESPORTE.COM

quinta-feira, 23 de outubro de 2014

COM GOL NO FIM, GOIÁS VENCE NA ILHA POR 1 A 0 E AMPLIA CRISE NO SPORT.

O 0 a 0 parecia encaminhado e incomodava muito mais o Sport. Até que, aos 44 minutos do segundo tempo, tudo mudou. Esquerdinha apareceu no meio da área rubro-negra e deu a vitória ao Goiás: 1 a 0. O Esmeraldinho saiu da Ilha do Retiro com o sentimento de dever cumprido. Nono colocado, chegou ao quinto jogo de invencibilidade no Brasileirão e abriu 10 pontos em relação ao Z-4. Já o Leão amargou a sétima partida de jejum.

Poderia ter sido pior, mas a rodada ajudou e o Rubro-negro permaneceu em 12º lugar, a seis pontos da zona de rebaixamento.  Na próxima rodada, o Sport viaja para encarar o Atlético-MG, sábado, no Mineirão. Os goianos visitam o São Paulo, no duelo marcado para a segunda-feira, no Morumbi.

Jogando em casa e precisando da vitória, o Sport começou o primeiro tempo se lançando ao ataque. Embalado pelo inspirado Felipe Azevedo, o Leão criou duas boas chances de gol antes de cinco minutos, mas voltou a esbarrar no principal problema do time: as finalizações. Pressionado, o Goiás tentou usar os contra-ataques, mas o trio formado por Esquerdinha, Erik e Samuel não conseguiu levar perigo ao gol de Magrão, que não fez nenhuma defesa na primeira etapa.
Ídolo da torcida rubro-negra, o meio-campo Fumagalli, que defende o Guarani, fez uma visita ao vestiário do Sport antes da partida e foi aclamado pela torcida quando chegou às arquibancadas.

Isolado no ataque rubro-negro, Diego Souza só apareceu efetivamente aos 28 minutos, quando, numa cobrança de falta, mandou uma bola na trave de Renan. O goleiro do Goiás ainda viu Felipe Azevedo perder uma oportunidade incrível no minuto final da primeira etapa.
Se o primeiro tempo foi do Sport, o segundo foi de apenas uma equipe: o Goiás. Aproveitando-se da acomodação rubro-negra, os esmeraldinos partiram para o ataque e só não abriram antes dos 10 minutos porque Erik e Samuel foram contagiados pela falta de pontaria dos donos da casa.

Com o time errando muito, restou ao técnico Eduardo Baptista apostar nas entradas de Neto Baiano no lugar de Ibson e Érico Júnior na vaga de Felipe Azevedo. Mudança que revoltou a torcida. As modificações, porém, não surtiram o efeito desejado e o Leão seguiu sendo presa fácil. Quem fez a diferença foi Esquerdinha. Oportunista, ele recebeu o cruzamento na área e fuzilou Magrão a dois minutos do fim, mandando entre as pernas do goleiro.

por Elton de Castro

GABRIEL MARCA DOIS, DEIXA O FLA MAIS DISTANTE DA CONFUSÃO E TIRA INTER DO G-4.

Passo a passo, o Flamengo vai se distanciando da confusão no Campeonato Brasileiro. Na noite desta quarta-feira, o Rubro-Negro fez valer o fator Maracanã, venceu o Inter por 2 a 0 e passou a ver a zona de rebaixamento ficar mais longe – objetivo do técnico Vanderlei Luxemburgo desde que chegou à Gávea. O Colorado, que vinha de derrota para o Corinthians no Beira-Rio, parou no meio de caminho e perdeu o lugar no G-4, onde estava desde a 12ª rodada – coincidentemente, trocou de lugar com o Timão.

Gabriel marcou os dois gols do time carioca, que, apoiado num jogo coletivo muito eficaz, atuou de forma segura diante de um adversário considerado tecnicamente superior. Com 40 pontos, abriu nove de vantagem para a zona de rebaixamento. O Inter, que somou apenas três pontos nos últimos 15 disputados, parou nos 50 e caiu da quarta para a quinta colocação, deixando o grupo que leva à Libertadores.
As duas equipes voltam a campo no próximo sábado, às 21h (de Brasília), pela 31ª rodada do Brasileirão. O Rubro-Negro tem o clássico contra o Botafogo na Arena da Amazônia, em Manaus, e o Colorado recebe o Bahia no Beira-Rio.

Flamengo levemente melhor

O primeiro tempo não foi rico em emoções, e o Flamengo teve leve superioridade – em finalizações relevantes, uma para cada lado. No total, 4 a 1 para os cariocas. Mas o Inter chegou primeiro. Aos 10 minutos, linda tabela de Alan Patrick e Nilmar terminou em grande defesa de Paulo Victor. Gabriel respondeu aos 17, com chutaço de fora da área. Alisson, de mão trocada, botou para escanteio. A melhor jogada coletiva da primeira etapa ocorreu aos 45: Léo Moura lançou por elevação Canteros. Do argentino para Gabriel, que rolou na entrada da área. Márcio Araújo apareceu chapando, mas a bola parou na defesa colorada.

Jogo coletivo dá vitória ao Flamengo

A boa troca de passes feita no fim dos 45 minutos iniciais inspirou o Rubro-Negro para a etaá final. Aos oito, Gabriel surgiu pela direita e deu em Léo Moura, que devolveu de calcanhar. O camisa 17 achou Eduardo da Silva com lindo passe, mas o croata, livre, demorou demais a tomar uma decisão e finalizou fraco. No rebote, Everton perdeu. Sete minutos depois, novamente a coletividade do anfitrião prevaleceu, desta vez resultando em gol. Canteros iniciou a jogada com uma cavada para Elton, que raspou de cabeça. Nixon disparou em velocidade e cruzou de três dedos para Gabriel, que vinha muito bem, balançar a rede.
Totalmente lançado ao ataque em busca do empate, o Inter chegou ao fim do jogo cedendo muitos contra-ataques. Aos 45, o Flamengo aproveitou. Canteros disparou pela direita e cruzou. Léo Moura chutou na defesa, e Gabriel, no rebote, encheu o pé para fechar o placar. E se a confusão começa a ser descartada na Gávea, no Beira-Rio ela esquentou com o time vermelho voltando a lutar para entrar no grupo dos quatro mais bem colocados do Brasileirão.

por GloboEsporte.com

Goleiro faz partida monstruosa e salva o Olympiacos na vitória contra o Juve.

A atuação impressionante do goleiro Roberto garantiu a vitória do Olympiacos contra o Juventus, por 1 a 0. A torcida que lotou o Stadio Georgios Karaiskakis, na Grécia, fez a festa e comemorou a segunda vitória dos gregos na Liga dos Campeões, com gol de Kasami na primeira etapa. Os italianos pressionaram muito no segundo tempo, mas pararam na muralha espanhola, que fez, pelo menos, cinco defesas difíceis na partida.
O resultado deixou a equipe da Grécia na segunda posição do Grupo A, com seis pontos, atrás do Atlético de Madrid, apenas pelo saldo de gols. O Juventus é o terceiro colocado, com três.

Domínio grego

A equipe grega começou o jogo com muita vontade, mas encontrou um adversário difícil de se bater. Postados na defesa, os italianos davam pouco espaço para os bons Mitroglou e Domínguez, que na bola parada achou a oportunidade de abrir o marcador. Aos seis minutos, o camisa 10 cobrou falta com muita categoria. A bola tinha endereço certo, mas Buffon foi no ângulo para espalmar e salvar os visitantes, que responderam após cobrança de escanteio de Pirlo, cinco minutos depois. Tevez conferiu no segundo pau, mas a zaga cortou em cima da linha. 

Aos 19 minutos, Tevez voltou a aparecer e balançou a rede, mas em posição irregular após cobrança de escanteio de Pirlo desviada por Morata. Quem realmente abriu o placar foi Kasami. Aos 35, Domínguez avançou pelo meio e abriu com Mitroglou. O grego deu passe açucarado para Kasami, que chegou batendo para marcar o primeiro do Olympiacos.

Milagres de Roberto

O Juventus buscou comandar as ações no segundo tempo, mas o Olympiacos também voltou atento e por pouco não ampliou com Kasami. Aos 14 minutos, Domínguez levou pela esquerda e achou o companheiro livre na grande área, que desviou de esquerda, mas mandou para fora, desperdiçando grande chance.
Dos 15 minutos em diante, o goleiro Roberto, do Olympiacos, começou um show particular. Foram três defesas importantes para salvar a equipe grega e conter a pressão dos italianos. Tevez, Pogba e Morata tiveram tudo para pelo menos igualar o marcador, mas pararam no camisa 16. A mais impressionante veio aos 35 minutos, após conclusão forte de Morata, que o goleiro espalmou no canto e ainda viu a bola carimbar o travessão. O Juventus continuou na pressão, mas a atuação de Roberto garantiu a vitória para os gregos.

Por GloboEsporte.com - Piraeus, Grécia

COM EMOÇÃO ATÉ O FIM, CRUZEIRO E PALMEIRAS EMPATAM NO MINEIRÃO.

A CRÔNICA


A força da pior defesa do Campeonato Brasileiro prevaleceu sobre o melhor ataque. Na noite desta quarta-feira, Cruzeiro e Palmeiras empataram por 1 a 1 no Mineirão em um resultado que, na teoria, foi muito mais comemorado pelos paulistas, que lutam para se manter fora da luta contra o rebaixamento, do que pelos mineiros. Na prática, porém, a Raposa teve mais motivos para comemorar já que conseguiu o empate nos acréscimos, o que frustrou a empolgação alviverde.
O resultado levou a Raposa aos 60 pontos, na primeira colocação. A vantagem, porém, foi mantida em sete pontos já que o vice-líder São Paulo empatou sem gols com a Chapecoense, em Santa Catarina. O Palmeiras foi aos 35 pontos e se manteve com certa folga do Z-4.

Preocupado em se defender, o Verdão não teve vergonha de se retrancar para segurar o grande poder ofensivo do Cruzeiro. Apesar de pressionar durante grande parte dos 90 minutos, os donos da casa quase pararam em grande atuação de Fernando Prass. Nos minutos finais, porém, tudo mudou. Mouche deixou os paulistas em vantagem e, quando o triunfo parecia decidido, Dagoberto igualou o placar nos acréscimos em lance que teve certa colaboração do goleiro palmeirense.
Na próxima rodada, o Palmeiras terá confronto importante. No sábado, às 16h20 (de Brasília), o time do técnico Dorival Júnior encara o Corinthians, no Pacaembu. No mesmo horário, o Cruzeiro pega o Figueirense, no estádio Orlando Scarpelli, em Florianópolis (SC).
São Prass segura o líder
Sem Valdivia (suspenso pelo STJD), o Palmeiras entrou em campo com novidade: Bernardo foi titular pela primeira vez desde que foi contratado em maio. Com Renato na vaga de Marcelo Oliveira e Mazinho no lugar de Cristaldo, Dorival Júnior deu indícios de que o objetivo era fechar a defesa e contra-atacar. A tática deu campo para o Cruzeiro avançar e dominar as principais ações, já que o adversário tinha todos os jogadores atrás do meio de campo.
E foi aí que a estrela de Prass começou a brilhar. Depois de uma boa defesa em chute de Everton Ribeiro, o goleiro fez milagre aos 20 minutos, evitando dois arremates de Marquinhos. Sem presença ofensiva, o Palmeiras apostou nos chutões para tentar aliviar a pressão. Mas deu espaço para Egídio avançar. Aos 36, o lateral apareceu na grande área e dividiu com Fernando Prass e Nathan. A bola tocou no braço do cruzeirense e entrou; o árbitro Péricles Bassols anulou a jogada.

Minutos finais eletrizantes

Com Ricardo Goulart e Willian em campo, o Cruzeiro aumentou a sua força ofensiva e apostou em seu quarteto. A tática deu certo, tanto que Prass continuou trabalhando com frequência. Quando ele nada pôde fazer, os paulistas contaram com a sorte. Um chute de fora de Willian e uma cabeçada de Moreno passaram muito perto. Apesar de ter mais posse de bola, a Raposa, aos poucos, foi perdendo ritmo ofensivo e apostando nas jogadas pelo alto.
Mais animado, o Palmeiras passou a ter presença ofensiva e assustar. Mouche aproveitou passe de Felipe Menezes e concluiu na trave. Na sequência, Egídio afastou em cima da linha. Depois, em uma jogada rápida, conseguiu a inesperada vantagem. Henrique recebeu de Felipe Menezes e deixou Mouche livre para fazer 1 a 0. O Cruzeiro se lançou para o ataque e contou com o improvável para empatar. Nos acréscimos, Dagoberto aproveitou rebote e, com certa colaboração de Fernando Prass, deixou tudo igual no marcador.

por Felipe Zito

terça-feira, 21 de outubro de 2014

Lojas oficiais de Timão e Verdão fazem campanha pela paz no Dérbi.

Por causa dos recentes episódios de violência envolvendo torcedores em clássicos paulistas, duas franquias de lojas oficiais de Palmeiras e Corinthians resolveram fazer uma ação pela paz no futebol. No próximo sábado, Timão e Verdão se enfrentam no Pacaembu, pelo Campeonato Brasileiro, e as unidades da Academia Store e da Todo Poderoso, que ficam no bairro do Tatuapé, Zona Leste de São Paulo, resolveram estender faixas para promover a paz.    

A ideia surgiu em conjunto entre as duas unidades, que estão localizadas uma em frente à outra. Nas faixas, que têm os escudos dos dois times, a frase:   
- Adversário não é inimigo. Rivais só em campo. 




Por GloboEsporte.com - São Paulo

FPF admite erro em registro de Petros e isenta Corinthians de culpa.

Marco Polo Del Nero, presidente da Federação Paulista de Futebol (e futuro mandatário da CBF), isentou o Corinthians de culpa pela irregularidade no registro do contrato do volante Petros, em agosto. Segundo Del Nero, o equívoco foi de uma funcionária da FPF, que errou a data do registro na hora do preenchimento. A informação é do site “Espn.com.br”.
O contrato do jogador passou a valer a partir de 2 de agosto (sábado), mas seu nome foi publicado um dia antes pelo Boletim Informativo Diário da CBF, o que é irregular: o contrato foi registrado na entidade antes do início de sua vigência. Para piorar, Petros jogou no domingo, dia 3, contra o Coritiba. Como o contrato começou  num sábado, o volante só estaria liberado para jogar a partir de segunda-feira, o primeiro dia útil seguinte. 

Por isso, a procuradoria do Superior Tribunal de Justiça Desportiva denunciou a FPF, a CBF e o Timão, que pode perder até quatro pontos - três pela escalação de um jogador irregular e mais um do empate contra o Coritiba.

- A entidade errou, e nós temos de encarar o problema. A funcionária errou a data. Se tivesse perguntado a mim ou ao Reinaldo (Carneiro Bastos, vice da FPF), isso não teria acontecido. Mas faz parte e temos de assumir - afirmou Del Nero.

Por GloboEsporte.com - São Paulo

segunda-feira, 20 de outubro de 2014

Pai e filho: Walter revê Enderson, o técnico que nunca o abandonou.

Para Walter, é Deus no céu e Enderson Moreira na Terra. Foi sob a conduta do treinador que o atacante viveu o melhor momento da carreira, em 2013, no Goiás. No Esmeraldino, se reencontraram, já que haviam trabalhado juntos no Inter. Rigoroso, Enderson fez o jogador perder peso e marcar gols. Foram 13 no Brasileirão, e a transferência para o Fluminense no fim da temporada. O técnico também mudou de rumo. Duas vezes. Saiu de Goiânia para treinar o Grêmio e agora está no Santos. 
É com carinho de um filho que Walter fala de Enderson. Nos momentos bons e ruins. Na quarta-feira, eles terão um encontro. Santos e Fluminense se enfrentam na Vila Belmiro, pelo pela 30ª rodada do Campeonato Brasileiro, às 22h.     

- Vou pegar meu pai lá (risos). Aquele, eu posso falar que é meu pai, me ajudou, me conhece bem, me deu confiança. Vai ser um jogo difícil, mas quem sabe. Penso em fazer um bom jogo e vencer - disse o atacante.
No clube esmeraldino, Enderson ganhou a projeção nacional que nem a curta passagem pelo Fluminense na Libertadores de 2011, enquanto Abel Braga deixava os Emirados Árabes, foi capaz de dar. Bicampeão goiano, chegou ao improvável sexto lugar no Brasileiro. O grande título, porém, foi ter recuperado Walter, o centroavante gordinho, revelado pelo Inter, com quem conviveu no time B colorado. Colecionou 13 gols no Nacional e teve quem sonhasse com seus quilos a mais dentro da camisa da seleção brasileira, após passagem apagada pelo Cruzeiro e com o desinteresse do Porto, que detém seus direitos, de reaproveitá-lo em Portugal.
- Você ver um atleta voltar é tão gratificante quanto um título. Foi uma junção de fatores, da parte física à emocional, passando também por encontrar um posicionamento para ele em campo. Mas o Walter precisa saber que essa dificuldade com o peso ele vai ter que conviver para sempre - disse Enderson, em recente entrevista ao GloboEsporte.com. 

Foi o técnico que mais apostou em Walter. Quando o jogador estava em baixa, Enderson o chamou para jogar no Goiás. Não conseguiu fazê-lo ficar magrinho, mas lhe deu muito mais.  
- Foi tudo, né? Hoje, o que está acontecendo na minha vida, é graças a uma pessoa, que é Deus. A outra é o Enderson (Moreira), treinador. Esse aí que falou que era para vir, que o clube é bom, estrutura boa, e que eu seria um grande jogador aqui. Isso que ele falou. Cheguei aqui, o clube é 100% bom, estrutura boa, paga em dia, paga o bicho em dinheiro, tudo que falou foi verdade. E graças a Deus virei peça importante no Goiás. Agradeço a ele e a todos do clube - disse Walter, quando ainda vestia a camisa do Esmeraldino. 
Hoje, Enderson está na semifinal da Copa do Brasil com o Santos e tenta manter vivo o sonho do time de jogador a Libertadores do ano que vem. Depois de um bom jogo contra o Criciúma, sábado, Walter tenta iniciar uma recuperação no Fluminense, já que ficou um mês e 15 dias sem jogar. O Tricolor também mira o G-4.  

Por Richard Souza - Rio de Janeiro

Passos de Jobson: empenho, cansaço e cara amarrada na saída de campo.

No céu carregado do Botafogo, Jobson foi comparado a uma estrela em dia de chuva por Vagner Mancini. Era esse o efeito da reestreia do atacante sobre o time que o treinador esperava. De fato a volta do camisa 10 mexeu com o grupo e com os torcedores, trouxe empolgação, mas ainda não bastou para clarear o ambiente alvinegro. No empate por 1 a 1 com o Sport, neste domingo, em Volta Redonda, Jobson não passou de um jogador esforçado.

O anúncio da escalação da equipe mostrou o quanto os botafoguenses aguardavam o reencontro. Quando o nome de Jobson apareceu no telão, foi o mais aplaudido. Na entrada do time em campo, o camisa 10 foi o segundo da fila, logo atrás do capitão Jefferson. O cabelo descolorido, quase branco, realçou ainda mais o retorno. A última vez em campo, ainda na Arábia Saudita, havia sido em maio.  
- Acabou o caô, o Jobson voltou, o Jobson voltou! - cantavam os alvinegros. 
Em campo, muita transpiração. Jobson correu de um lado a outro, não guardou posição e pediu bola. Uma, duas, três. Muitas vezes. E reclamou outras tantas por não ser acionado. Sua melhor jogada no primeiro tempo foi um cruzamento rasteiro pela direita, aos 32, mas ninguém alcançou na área.

Para tornar tudo mais difícil, ele viu Diego Souza abrir o placar para o Leão depois de superar a marcação de Matheus e Dankler. Se Jobson era aplaudido, a dupla de zaga passou a ser vaiada a cada toque na bola. E a missão do time e do atacante ficava mais difícil para o segundo tempo. 
- Estou sentindo um pouco (o cansaço). Falta ritmo de jogo, mas ainda assim estou me movimentado para pegar forma física e jogar melhor. Nosso time tem que ter calma na frente para tabelar e chegar. Consigo (jogar mais 45 minutos) – disse, esbaforido, na saída para o intervalo. 
Daqui ninguém me tira
Em nenhum momento Jobson se escondeu. Ainda que faltasse tempo de bola ou precisão nos dribles – arriscou uma pedalada -, vira e mexe tentava jogadas agudas, na direção do gol, e fazia com que os zagueiros adversários corressem muito para pará-lo. E quase sempre o fizeram. Em pelo menos três lances, Jobson pediu pênalti. Se jogou em dois. Um terceiro deixou dúvidas, mas nada que fosse gritante. 

Escalado para tentar dar força ofensiva ao Botafogo, o jogador também teve de ajudar a defesa. No início do segundo tempo, voltou até a grande área de Jefferson para desarmar o adversário. Pouco depois, um chute de longe não levou muito perigo. Ainda bem que Wallyson conseguiu empatar em cobrança de falta. 
A previsão era de que Jobson ficasse em campo por cerca de 70 minutos. Aos 28 do segundo tempo, o técnico Vagner Mancini o consultou sobre sua condição física, e a resposta foi firme: “Vou jogar até o fim”. Mas o cansaço pesou. Pouco a pouco, caminhou mais do que correu, colocou as mãos na cintura e buscou ar para dar os últimos piques na tentativa da virada. Não deu.   
Na saída do gramado, Jobson parecia irritado. Cabisbaixo, não falou com os jornalistas. Passou pelas câmeras e microfones em silêncio e com expressão fechada. Talvez pelo resultado, talvez pelo desempenho individual. Mas Mancini gostou. 
- Fiquei muito satisfeito com a atuação do Jobson, não em termos técnicos, mas pela disposição, vontade de jogar. Chamei aos 28 do segundo tempo, ele pediu para ficar em campo. Esse tipo de disposição, de argumento, é o que estamos precisando – afirmou o treinador. 
Jobson voltou a jogar num cenário complexo do Botafogo. Time na zona de rebaixamento, crise profunda e desgaste por todos os lados. Além de ser estrela em dia de chuva, terá de tentar fazer chover.

Por Richard Souza - Volta Redonda, RJ

José Mourinho não economiza nos elogios a Oscar: "Jogador fantástico".

Não é de hoje que Oscar tem prestígio com o treinador José Mourinho. Desde que chegou a Londres, o português vem dando espaço para o camisa 11 e não esconde a admiração que tem pelo futebol do meia. Após o brasileiro marcar um golaço de falta na vitória por 2 a 1 sobre o Crystal Palace, o treinador do Chelsea, mais uma vez, encheu a bola do jogador da Seleção.
- O Oscar, neste momento, não é um número de 10. Ele teve uma evolução, mental e tática, que lhe permite ser um jogador fantástico. Ele pode melhorar fisicamente? Claro que pode. As pessoas esquecem que ele ainda é bastante jovem - disse o treinador, ao falar das características do jogador.
Mourinho chegou ao Chelsea no início da temporada passada e passou a dar mais espaço para Oscar. Com isso, Juan Mata perdeu espaço na equipe titular e acabou se transferindo para o Manchester United. Recentemente, disse que o brasileiro representa o futuro dos Blues ao lado do compatriota Willian.
Além de Oscar, outro meia do Chelsea que está com prestígio com o chefe é o espanhol Fàbregas, recém-contratado junto ao Barcelona.
- Ele não é um número 10 que joga com a bola nos pés. Ele é um número 10 que olha para trás, olha para o lado, analisa o jogo e vê onde a equipe precisa dele para pegar a bola e dar equilíbrio - completou.
No dia em que John Terry garantiu a marca de 500º jogos como capitão do Chelsea - ele usou a braçadeira pela primeira vez em 5 de dezembro de 2001 -, a equipe derrotou o Crystal Palace por 2 a 1 em jogo válido pela oitava rodada do Campeonato Inglês. Oscar foi o destaque do jogo. Além de um golaço, o brasileiro ainda deu o passe para o gol de Cesc Fàbregas. No final, os donos da casa descontaram com Campbell.

Por GloboEsporte.com - Londres

sábado, 18 de outubro de 2014

Agüero faz quatro gols, e City goleia Tottenham pela terceira vez seguida.

Ter o Tottenham pela frente virou sinônimo de gols para o Manchester City, e especialmente para Agüero. Neste sábado, o argentino marcou quatro vezes na vitória por 4 a 1 dos Citizens, em casa, pela oitava rodada do Campeonato Inglês, e empatou com o brasileiro Diego Costa na artilharia do torneio - cada um balançou as redes em nove oportunidades. E poderia ter sido mais: o atacante ainda desperdiçou um pênalti - ele converteu outros dois, numa partida com quatro cobranças: Soldado perdeu para os Spurs. 
Esta foi a terceira goleada seguida do City sobre o Tottenham. Na temporada passada, a equipe já havia vencido por 5 a 1 e 6 a 0, sempre com participações decisivas de Agüero: em seis jogos contra os Spurs, o argentino marcou nove vezes. O retrospecto recente é extremamente favorável aos Citizens: são sete vitórias nos últimos oito encontros. 
O resultado manteve o City na segunda colocação, agora com 17 pontos, dois a menos que o líder Chelsea, que pega o Crystal Palace neste sábado. Já o Tottenham, que não teve Paulinho - o brasileiro sequer foi relacionado pelo técnico Mauricio Pochettino -, desperdiçou a chance de encostar na zona de classificação para a Liga dos Campeões: segue com 11 pontos, na sexta posição, mas pode perder alguns lugares ao longo da rodada. 

RITMO FRENÉTICO

O que pode doer mais para o Tottenham é que o time equilibrou o jogo durante boa parte do duelo. Nenhuma das equipes pareceu ter muitas preocupações defensivas no jogo. Como consequência, a partida ficou aberta, veloz, com chances abundantes para os dois lados. 
O início foi avassalador: Agüero abriu o placar aos 12 minutos numa finalização forte dentro da área; Eriksen, o melhor do Tottenham, empatou logo em seguida, em contra-ataque iniciado após Fernando ser desarmado na saída de bola. Aos 19, Agüero converteu pênalti duvidoso, marcado após Lamela derrubar Lampard na área. 
O lance fez o Tottenham sentir um pouco o golpe e perder força no meio de campo. Assim, o time visitante viu o City crescer e empilhar chances de gol: Agüero, inspirado, deu muito trabalho à defesa dos Spurs e levou a melhor na maior parte dos lances. Entretanto, aos 30, o argentino desperdiçou a oportunidade de ampliar o placar: em cobrança de pênalti, chutou no meio do gol, e Lloris defendeu. 

SOLDADO PERDE, AGÜERO FAZ

O ritmo frenético se manteve na segunda etapa, com ligeira melhora do Tottenham, que voltou a ameaçar. Soldado fazia boa partida, dando passes perigosos, mas, na hora de finalizar, falhou e mudou o jogo: aos 17 minutos, ele foi derrubado por Demichelis na área, e o árbitro marcou pênalti. Entretanto, o chute do espanhol foi detido por Hart. 
O castigo veio rápido: aos 21 minutos, Navas puxou contra-ataque pela direita e cruzou para Agüero, que foi derrubado por Fazio na área. Pênalti assinalado, e expulsão do zagueiro. Na cobrança, o artilheiro dos Citizens foi eficiente e ampliou o placar.  Aos 29, o craque definiu a partida, num lance que exemplificou sua superioridade perante os defensores rivais: recebeu em velocidade, passou fácil por Vertonghen e chutou no canto, sem chance para Lloris. 

Por GloboEsporte.com - Manchester, Inglaterra

quinta-feira, 16 de outubro de 2014

Chelsea e Real planejam troca de Cech por Khedira.

Na reserva de seus clubes atuais, Petr Cech e Sami Khedira podem ser envolvidos em uma troca de times. Segundo o jornal português Record, a ideia de José Mourinho é liberar o goleiro por empréstimo para facilitar a contratação do volante alemão já na janela de janeiro.

Com a má fase de Casillas, o Real Madrid, que apesar de contar com o costarriquenho Keylor Navas, está em busca de outro goleiro. A primeira opção seria De Gea, do Manchester United, contudo, em ótima fase no clube inglês e tendo recentemente assumido a posição de titular na seleção espanhola, os Red Devils não deixariam o goleiro sair.

A segunda opção seria Petr Cech, que já deixou claro que não está satisfeito com a reserva no Chelsea. E como Khedira é carta fora do baralho no Real Madrid de Carlo Ancelotti, a troca pode estar bem próxima de acontecer.

POR MELHOR FUTEBOL DO MUNDO.

Para fugir do rótulo de "elefante branco", Arena da Amazônia quer Messi, Neymar e Alemanha.

A Arena da Amazônia foi construída para a Copa do Mundo rodeada de polêmica. Para muitos, um estádio em Manaus, era um equívoco e que logo se tornaria um elefante branco após o evento. Mas a Arena luta para não confirmar essas expectativas.

Para que os R$ 699 milhões gastos para a construção do estádio não sejam em vão, os administradores negociam com a seleção alemã e a dupla Messi e Neymar.  Eles querem receber um jogo beneficente da Unicef, onde a Alemanha  enfrentaria um time recheados de craques do mundo todo.

“Ainda não está fechado, mas a possibilidade é bem grande. Seria uma partida internacional, muito importante para a nossa arena. O que estamos negociando é para trazer o time da Alemanha para jogar contra grandes craques. Teria o Messi e também o Neymar. Seria uma honra para o cidadão amazonense receber esses grandes jogadores aqui. Não posso falar mais nada por agora, mas a chance é grande”, afirmou um dos responsáveis pela administração da arena e  diretor técnico da Fundação Vila Olímpica, órgão do Governo do Amazonas, Ariovaldo Malizia, para o espn.com.br.

“Fico feliz em ver o estádio indo bem. A partida entre Botafogo e Flamengo será um sucesso. E ainda teremos essa partida internacional. Isso mostra que não tem nada de elefante branco por aqui. Todo mundo quer falar isso, mas não é verdade. Temos um elefante dourado aqui, que está nos dando muitos frutos”, completou.

Na iminência de ser privatizada – como foi noticiado pela Folha de São Paulo, será lançado um edital até o final de novembro para que uma empresa se torne administradora do local por 25 anos- este jogo, se ocorrer, será o último na Arena da Amazônia sob a administração do poder público.  Para o diretor, não faltará interessados em concorrer ao edital.

“A privatização tem de existir. Eu que sei o quanto é difícil passar por isso. Vi tudo aqui ser demolido, meu coração está todo voltado para esse estádio. Mas com o estado administrando fica muito complicado. Não se resolve tudo que precisa. O estado é lento. Você não consegue comprar um saco de cimento para colocar ali, pois precisa de autorização, de comprovação, todas as burocracias que não podem deixar de existir, mas que comprometem a gestão. Por isso precisa ser privatizado”, disse.

“Jamais vou permitir que ela seja deixada de lado. Vou cuidar muito do estádio durante o tempo que estiver sendo administrado por uma empresa, esse é meu compromisso”, finalizou para o espn.com.br.

POR FUTEBOL BRASILEIRO.

Ceni admite dificuldade com o fim da carreira: "Mais de 60% da minha vida"

Falta pouco tempo para Rogério Ceni se aposentar. O goleiro decidiu que nesta temporada deixa o São Paulo no final do ano. Apesar de a decisão ter sido tomada há meses, o ídolo são-paulino tem tido dificuldade em lidar com o assunto. Na última quarta-feira, por exemplo, após a vitória sobre o Huachipato, do Chile, pelas oitavas da Sul-Americana, ele desabafou.
- Eu vou dormir feliz e aliviado. Para mim é difícil. Está acabando tudo... - declarou o camisa 1.
Com o São Paulo oscilante no Brasileirão (é o terceiro colocado, mas está a sete pontos do líder Cruzeiro), o torneio continental virou "obsessão" para o goleiro tricolor. Primeiro porque é talvez a única chance de ele levantar uma última taça pelo Tricolor, depois porque enquanto o time estiver vivo na competição mais jogos ele terá com a camisa do time do Morumbi.
A conversa de Ceni com o elenco nos últimos jogos tem sido sempre nesse sentido. O capitão faz questão de mostrar a importância de cada partida para ele. E mais: pede que os jogadores deem a vida dentro de campo, pelo menos duas vezes por semana.

- Pra mim, sim (tem um gosto especial). Tentei expressar isso pra eles depois do jogo. Isso aqui é a história da minha vida. Mais de 60% da minha vida. Quando você se apega é difícil. O final se torna mais difícil. Pedi que deixassem as vidas nesses 90 minutos. Um jogador profissional é obrigado a deixar a vida em campo duas vezes por semana - declarou o M1to.
Por fim, Rogério Ceni lamentou a oscilação do São Paulo no Campeonato Brasileiro. O Tricolor poderia estar mais perto do líder Cruzeiro, mas perdeu do Atlético-MG na última rodada.
- É uma variável que está acontecendo com todo mundo. O problema é a parte psicológica e motivacional. Você tem que criar uma fato novo, extrair muito do atleta. E como faz para contar 80 histórias diferentes por ano? Jogamos muito. E é nisso que o time oscila - finalizou o goleiro.
Nas quartas de final da Copa Sul-Americana, o São Paulo vai pegar o equatoriano Emelec. E pelo Campeonato Brasileiro, sábado, às 18h30, no Morumbi, o desafio é contra o Bahia.

Por Marcelo Prado -Talcahuano, Chile

Mano desolado, garotos assustados e clima de velório: a queda do Timão.

O relógio já se aproximava de 1h30 da quinta-feira quando o ônibus do Corinthians deixou o estacionamento do Mineirão após a derrota por 4 a 1 para o Atlético-MG, resultado que eliminou o Timão da Copa do Brasil. Na primeira poltrona da fileira à direita, o técnico Mano Menezes tinha expressão vazia: encostado à janela, olhava para baixo, com a cabeça apoiada em uma das mãos, incrédulo. Antes de partir em direção ao hotel onde a delegação estava hospedada, o treinador balançou a cabeça negativamente repetidas vezes, como se ainda não acreditasse no que havia acabado de acontecer. Uma queda dolorosa, na competição que o clube tratava como maior aposta para o restante de temporada. 
A voz embargada na entrevista coletiva e as pausas entre as frases já davam ideia da reação de Mano Menezes ao resultado da partida no Mineirão. O discurso de confiança adotado após a vitória por 2 a 0 no jogo de ida, há duas semanas, foi substituído pelo inconformismo. O técnico sabia que a força da torcida do Atlético-MG, aliada à formação desfalcada do Timão, poderiam complicar a situação da equipe. Mas realmente não acreditava, especialmente após Guerrero abrir o placar no Mineirão aos quatro minutos do primeiro tempo, que deixaria Belo Horizonte como o derrotado de uma virada histórica do Galo. 

O clima no hotel onde a equipe estava hospedada era exatamente o oposto após a vitória por 1 a 0 sobre o Cruzeiro. Naquela oportunidade, há uma semana, no mesmo local, os jogadores ficaram um bom tempo conversando após o tradicional lanche pós-jogo. Na madrugada desta quinta, o processo foi rápido, e todos partiram para seus respectivos quartos. Sem rastros de protestos ou reclamações de torcedores pela derrota. 
As reações no grupo corintiano foram variadas. Enquanto Mano tinha dificuldades para explicar o que havia acabado de acontecer, os jogadores mais jovens se mostravam assustados. Apesar da inexperiência, atletas como o atacante Malcom, de apenas 17 anos, sabiam o tamanho da repercussão de uma derrota de virada, que se transformou em goleada e fim da trajetória do Timão no mata-mata. Um vestiário com clima de velório por parte da maioria e de irritação de outros, como o atacante Paolo Guerrero, absolutamente revoltado com a eliminação. 
Revolta semelhante à do goleiro Cássio, que disparou que havia “gente que não estava preparada para jogar no Corinthians” no curto contato com a imprensa ainda no gramado do Mineirão após a derrota. O jogador se retratou antes de deixar o estádio, dizendo que todos tinham sua parcela de culpa. Durante a partida, os diálogos com o zagueiro Felipe – que desviou a bola de sua rota e “matou” Cássio no segundo gol do Atlético-MG – deixavam claro que o goleiro não estava nada satisfeito com a atuação trágica de sua defesa.

No intervalo da derrota para o Botafogo, no último sábado, ele já havia apontado a desorganização da equipe após sofrer um gol, dizendo que os zagueiros não deveriam atacar, mas sim permanecer em suas funções originais. Sem Gil, que voltou da seleção brasileira, mas deu a entender que não tinha condições para começar a partida, o Corinthians sofreu com uma defesa que “bateu cabeça” o jogo inteiro. A falha de posicionamento de Felipe no quarto gol é notável. 

Internamente, o clima era muito pouco propício ao diálogo após a eliminação. Um desequilíbrio psicológico por todos os lados. No fim do mês passado, após a derrota para o Atlético-PR, o lateral Fábio Santos, o volante Ralf e o meia Renato Augusto defenderam Mano Menezes, dizendo que todos eram culpados pela instabilidade da equipe, e que o treinador não deveria ser utilizado como bode expiatório. Mas alguns jogadores não entendem certas decisões do comandante. A principal é o fato de Jadson ter passado de titular a opção descartada no meio-campo – mesmo com Danilo vivendo fase limitada.
A pouco mais de três meses para o fim do seu mandato, o presidente Mário Gobbi descarta a saída de Mano do cargo. Ciente de que o seu sucessor também terá um nome de preferência para assumir a vaga, o mandatário sabe que qualquer movimentação neste momento seria precipitada. Nos bastidores, membros da oposição já se preocupam com a questão. A eleição está marcada para o início de fevereiro, e o processo de contratação de um novo técnico teria de acontecer com o Campeonato Paulista, por exemplo, já se iniciando. 
Apesar do nervosismo após a derrota, a diretoria faz questão de deixar claro aos jogadores que a vaga na Taça Libertadores da América continua como obrigação, agora por meio de uma vaga no G-4 do Brasileiro. “Catástrofe”, “desastre”, “frustração”... Os substantivos para definir o que representaria não jogar o principal torneio do continente pelo segundo ano consecutivo se acumulam nas declarações de jogadores e diretores. O agora único caminho por esse direito recomeça no domingo, às 16h (horário de Brasília), contra o Internacional, no Beira-Rio. 

Por Rodrigo Faber - Belo Horizonte


domingo, 12 de outubro de 2014

Galo vence, sonha com taça, e São Paulo perde chance de colar no líder.


Os olhos estavam no campo do Independência, e os ouvidos, no que vinha do Maracanã, no Rio de Janeiro. Atlético-MG e São Paulo se enfrentaram em Belo Horizonte, neste domingo, ligados no que acontecia na partida entre Flamengo e Cruzeiro, não só pela rivalidade - no caso do Galo -, mas principalmente para projetar o que ainda podiam esperar no campeonato. Alegria em dobro para os atleticanos, que bateram os paulistas por 1 a 0 e celebraram a derrota cruzeirense, por 3 a 0, resultados que fazem o time de Levir Culpi sonhar com a possibilidade de um título - são nove pontos de distância para a ponta.
O revés não muda a situação do São Paulo, que continua a sete pontos da liderança. Mas faz a equipe lamentar mais uma oportunidade perdida de encostar na Raposa e freia a sua recuperação, após vitórias nos dois últimos confrontos - que sucederam um jejum de quatro jogos sem ganhar.


Se o título ainda é um sonho, as duas equipes mantêm a disputa por uma das vagas para a Libertadores de 2015. Com a vitória, o Galo retomou a quarta posição, com 47 pontos, e o São Paulo caiu para a terceira colocação, com 49, atrás também do Internacional, que bateu o Fluminense em casa, por 2 a 1. Os times agora deixam o Brasileiro de lado para se concentrarem em outras competições. O São Paulo vai ao Chile, onde, na quarta, às 19h30, enfrenta o Huachipato pelas oitavas de final da Copa Sul-Americana - tem vantagem por ter vencido a partida de ida, em casa, por 1 a 0. No mesmo dia, o Galo terá de virar o duelo de 180 minutos contra o Corinthians, pela quartas de final da Copa do Brasil. O time perdeu a ida, em São paulo, por 2 a 0. A decisão será no Mineirão, às 22h.

O jogo

A lista de desfalques das duas equipes era grande: Kaká, Souza, Tardelli e o uruguaio Alvaro Pereira estavam com suas seleções; Ganso e Paulo Miranda cumpriam suspensão; entre os lesionados, Guilherme, Réver, Rafael Toloi, entre outros. Levir Culpi ainda perdeu Jô, que faltou aos últimos treinos do time, às vésperas do duelo, e foi afastado.
Com tantos problemas, Atlético-MG e São Paulo iniciaram a partida de forma morna, com pouca criatividade e muita marcação nas intermediárias. Pato teve uma chance de abrir o placar logo no início, mas Victor fez grande defesa. Os donos da casa sofriam com a pouca produção do meio e com a dificuldade dos atacantes.
A primeira etapa se arrastou quase sem emoção até a parte final, quando chutes de longa distância de Dátolo e Michel Bastos fizeram os goleiros trabalharem - Rogério Ceni e Victor rebateram bolas complicadas, mas as sobras não foram aproveitadas.
Os anfitriões voltaram do intervalo mais acesos - ainda que a primeira boa chance tenha sido de Alan Kardec, desperdiçada. André teve a oportunidade de finalmente abrir o placar quando recebeu sozinho na área, mas escolheu tentar de puxeta e furou. A pressão, porém, continuou.
Ela só teve efeito aos 26 minutos, em boa jogada de Alex Silva, que encontrou Luan em ótima posição. Sozinho, o atacante teve calma para tocar no canto de Rogério Ceni, definindo o placar. No fim, o São Paulo esboçou reagir, mas parou na defesa rival.

 por GloboEsporte.com




Fla aproveita falhas, faz 3 a 0 e impõe segunda derrota seguida ao Cruzeiro.

O líder erra, sim. E até três vezes em um mesmo jogo. O líder tem um bom elenco, mas sofre com a ausência de seus principais jogadores. O líder fica nervoso. Resta ao adversário saber aproveitar. Foi o que o Flamengo bem fez, neste domingo, ao vencer o Cruzeiro por 3 a 0 no Maracanã, pela 28ª rodada do Brasileirão. O Rubro-Negro chega à sua segunda vitória seguida, se afasta mais do Z-4, e impõe a segunda derrota seguida à Raposa, fato inédito ao primeiro colocado do torneio até então.

Dedé abriu o caminho para vitória do Flamengo. Mostrou que não tem sorte contra o rival. Fez um belo gol contra, ainda no primeiro tempo. Em 2013, pelas oitavas de final da Copa do Brasil contra o mesmo adversário, o ex-vascaíno já havia falhado no gol de Carlos Eduardo no Mineirão, tento que possibilitou a classificação carioca. Canteros, após falha de Manoel, e Gabriel, em rápido contra-ataque puxado por Alecsandro (batendo Manoel), completaram o triunfo, em mais uma partida com bom público no Maracanã (36.645 pagantes e renda de R$ 1.408.615).

O Rubro-Negro chega aos 37 pontos, na décima posição, e fica a oito pontos do Botafogo, equipe que abre a zona de rebaixamento. O Cruzeiro se mantém na ponta e com alguma folga: soma 56 pontos contra 50 do Inter e 49 do São Paulo, derrotado pelo Galo (que fecha o G-4, com 47).

Na próxima rodada, o Flamengo vai até a Arena da Baixada e pega o Atlético-PR, no domingo, às 16h. O Cruzeiro encara o Vitória, no Barradão, também no domingo, mas às 18h30. Antes, as duas equipes têm compromissos pelas quartas de final da Copa do Brasil. O Rubro-Negro encara o América-RN, nesta quarta, no Maracanã. O time celeste visita o ABC, na Arena das Dunas, também na quarta. Os dois venceram os jogos de ida por 1 a 0.

Artilheiro Dedé

Mais posse de bola (60% contra 40%) e maior número de finalizações (cinco contra três) não resultaram em superioridade ao Cruzeiro no primeiro tempo. Com três volantes, tentava ter controle do meio e liberar os laterais. O Rubro-Negro se fechava para sair no contragolpe, principalmente pela esquerda, com Everton. Melhor para os donos da casa, que aproveitaram falha do rival. Aos 14 minutos, após saída errada de Egídio, Alecsandro recebeu na direita e cruzou na área. Fábio já estava posicionado para ficar com a bola, mas Dedé se antecipou. E marcou um belo gol contra.
O lance foi um estímulo para os mineiros, que saíram mais ao ataque. Mas faltava criatividade. Faltava um meia para agilizar a transição, flutuar à frente dos volantes adversários. Faltavam Everton Ribeiro e Ricardo Goulart. O Cruzeiro até chegou, mas em bolas aéreas. Numa delas, Egídio ajeitou para Moreno, que, livre, errou gol difícil de ser desperdiçado por um artilheiro do Brasileirão. O Fla continuava perigoso nos contragolpes e ainda assustou com Everton e Anderson Pico.
 
Falhas celestes, vitória rubro-negra

Na volta do intervalo, Marcelo Oliveira tentou voltar ao seu esquema mais usual. Sacou Nilton e colocou Willian. Luxemburgo, por sua vez, lançou Gabriel na vaga de Eduardo da Silva, em clara manifestação de que queria o contra-ataque. Melhor para o Flamengo. E novamente não por sua criatividade, mas por uma falha rival. A Raposa até voltou mais incisiva, mas aos 11 minutos, após recuo, Manoel tentou proteger a bola. Fábio, outra vez, estava posicionado para ficar com ela. Mas Canteros foi mais esperto. Roubou a bola e fez 2 a 0.
Três minutos depois, Manoel falhou novamente, Alecsandro puxou contragolpe e cruzou na medida para Gabriel decretar o placar final. Eram 17 minutos da segunda etapa, e o líder do Brasileirão já não tinha reação. Abusou dos cruzamentos e facilitou a vida rubro-negra.

por GloboEsporte.com


Sob o comando de D'Ale, Inter bate o Flu e reassume a segunda colocação.

Nada melhor do que uma importante vitória para se esquecer uma decepção. Depois de ser goleado por 5 a 0 pela Chapecoense na última quinta-feira, o Internacional se recuperou na tarde deste domingo, no Beira-Rio. Derrotou o Fluminense por 2 a 1 com duas assistências de D'Alessandro e reassumiu a vice-liderança do Campeonato Brasileiro. A vitória diminuiu para seis pontos a distância para o líder Cruzeiro. O Tricolor, por outro lado, chegou à sua terceira partida sem vencer, e se manteve longe do G-4: com 42 pontos, permanece em oitavo - agora a cinco pontos do Atlético-MG, o quarto colocado.

Todos os gols em Porto Alegre saíram no segundo tempo. Alex abriu o placar para o Inter ao marcar um golaço encobrindo Diego Cavalieri. Perto do fim do jogo, Fred empatou de cabeça. Mas nem deu tempo de a torcida tricolor comemorar: dois minutos depois, Valdívia aproveitou erro da zaga para invadir a área e garantir a vitória.
O Internacional volta a campo no próximo domingo para enfrentar o Corinthians, novamente no Beira-Rio. O Fluminense joga no sábado, contra o Criciúma, no Maracanã, na abertura da 29ª rodada.
 
Pressão colorada e emoção no fim

Depois da goleada por 5 a 0 para a Chapecoense, o Internacional entrou pressionado em campo. E tratou de logo dar uma resposta ao seu torcedor. O primeiro tempo foi uma verdadeira blitz colorada. Enquanto Willians abusava das faltas, os atacantes desperdiçavam chances de gol. Alex teve as duas melhores. Na primeira, foi desarmado por Diego Cavalieri na hora do drible. Na seguinte até conseguiu encobrir o goleiro, mas Marlon salvou em cima da linha.

Perdendo o meio-campo na disputa, o Fluminense não conseguia ganhar os rebotes. Tanto que pouco atacou. A única boa oportunidade nasceu em cobrança de falta que Fred, livre, cabeçeou para fora.
As substituições no intervalo foram um reflexo dos primeiros 45 minutos. O Inter de Abel Braga tentando novas formas de atacar, trocou Wellington Paulista por Nilmar. O Flu de Cristóvão Borges colocou Rafinha na vaga de Diguinho. Nada mudou. A pressão seguiu intensa, Alan Patrick quase marcou e, de tanto tentar, Alex não perdeu a sua terceira chance clara após lançamento preciso de D'Alessandro: 1 a 0. A saída de Diguinho, que sentiu cansaço muscular, desorganizou o Fluminense. Após o gol, o time carioca parecia ainda mais perdido em campo. Cristóvão tentou arrumar o problema com a entrada de Edson no meio-campo., Abel respondeu com Valdívia. Quando conseguia atacar, o Tricolor parava no goleiro Alisson: primeiro em cabeçada de Fred, depois em chute de Wagner.

Mesmo com o recuo do Colorado para defender a vantagem mínima, o jogo parecia decidido. Mas ainda havia tempo para mais emoções. Aos 40, Conca cruzou da direita, Fred se antecipou a Ernando e cabeceou para enfim vencer Alisson. Só que o empate no placar durou apenas dois minutos. Foi o tempo necessário para D'Ale achar outro passe para deixar Valdivia na cara de Cavalieri: chute forte, gol da vitória e alívio no Beira-Rio.

por GloboEsporte.com