BLOG DO BETO

O MUNDO RESPIRA ESPORTE.

Seja um leitor do nosso blog.

AQUI O FUTEBOL É DIFERENCIADO.

Seja ele mundial, nacional ou local.

LUGARES INCRÍVEIS

O mundo é incrível.

LUGARES FICTICÍOS NO MUNDO

Uma tela de uma bela arte.

segunda-feira, 20 de outubro de 2014

Pai e filho: Walter revê Enderson, o técnico que nunca o abandonou.

Para Walter, é Deus no céu e Enderson Moreira na Terra. Foi sob a conduta do treinador que o atacante viveu o melhor momento da carreira, em 2013, no Goiás. No Esmeraldino, se reencontraram, já que haviam trabalhado juntos no Inter. Rigoroso, Enderson fez o jogador perder peso e marcar gols. Foram 13 no Brasileirão, e a transferência para o Fluminense no fim da temporada. O técnico também mudou de rumo. Duas vezes. Saiu de Goiânia para treinar o Grêmio e agora está no Santos. 
É com carinho de um filho que Walter fala de Enderson. Nos momentos bons e ruins. Na quarta-feira, eles terão um encontro. Santos e Fluminense se enfrentam na Vila Belmiro, pelo pela 30ª rodada do Campeonato Brasileiro, às 22h.     

- Vou pegar meu pai lá (risos). Aquele, eu posso falar que é meu pai, me ajudou, me conhece bem, me deu confiança. Vai ser um jogo difícil, mas quem sabe. Penso em fazer um bom jogo e vencer - disse o atacante.
No clube esmeraldino, Enderson ganhou a projeção nacional que nem a curta passagem pelo Fluminense na Libertadores de 2011, enquanto Abel Braga deixava os Emirados Árabes, foi capaz de dar. Bicampeão goiano, chegou ao improvável sexto lugar no Brasileiro. O grande título, porém, foi ter recuperado Walter, o centroavante gordinho, revelado pelo Inter, com quem conviveu no time B colorado. Colecionou 13 gols no Nacional e teve quem sonhasse com seus quilos a mais dentro da camisa da seleção brasileira, após passagem apagada pelo Cruzeiro e com o desinteresse do Porto, que detém seus direitos, de reaproveitá-lo em Portugal.
- Você ver um atleta voltar é tão gratificante quanto um título. Foi uma junção de fatores, da parte física à emocional, passando também por encontrar um posicionamento para ele em campo. Mas o Walter precisa saber que essa dificuldade com o peso ele vai ter que conviver para sempre - disse Enderson, em recente entrevista ao GloboEsporte.com. 

Foi o técnico que mais apostou em Walter. Quando o jogador estava em baixa, Enderson o chamou para jogar no Goiás. Não conseguiu fazê-lo ficar magrinho, mas lhe deu muito mais.  
- Foi tudo, né? Hoje, o que está acontecendo na minha vida, é graças a uma pessoa, que é Deus. A outra é o Enderson (Moreira), treinador. Esse aí que falou que era para vir, que o clube é bom, estrutura boa, e que eu seria um grande jogador aqui. Isso que ele falou. Cheguei aqui, o clube é 100% bom, estrutura boa, paga em dia, paga o bicho em dinheiro, tudo que falou foi verdade. E graças a Deus virei peça importante no Goiás. Agradeço a ele e a todos do clube - disse Walter, quando ainda vestia a camisa do Esmeraldino. 
Hoje, Enderson está na semifinal da Copa do Brasil com o Santos e tenta manter vivo o sonho do time de jogador a Libertadores do ano que vem. Depois de um bom jogo contra o Criciúma, sábado, Walter tenta iniciar uma recuperação no Fluminense, já que ficou um mês e 15 dias sem jogar. O Tricolor também mira o G-4.  

Por Richard Souza - Rio de Janeiro

Passos de Jobson: empenho, cansaço e cara amarrada na saída de campo.

No céu carregado do Botafogo, Jobson foi comparado a uma estrela em dia de chuva por Vagner Mancini. Era esse o efeito da reestreia do atacante sobre o time que o treinador esperava. De fato a volta do camisa 10 mexeu com o grupo e com os torcedores, trouxe empolgação, mas ainda não bastou para clarear o ambiente alvinegro. No empate por 1 a 1 com o Sport, neste domingo, em Volta Redonda, Jobson não passou de um jogador esforçado.

O anúncio da escalação da equipe mostrou o quanto os botafoguenses aguardavam o reencontro. Quando o nome de Jobson apareceu no telão, foi o mais aplaudido. Na entrada do time em campo, o camisa 10 foi o segundo da fila, logo atrás do capitão Jefferson. O cabelo descolorido, quase branco, realçou ainda mais o retorno. A última vez em campo, ainda na Arábia Saudita, havia sido em maio.  
- Acabou o caô, o Jobson voltou, o Jobson voltou! - cantavam os alvinegros. 
Em campo, muita transpiração. Jobson correu de um lado a outro, não guardou posição e pediu bola. Uma, duas, três. Muitas vezes. E reclamou outras tantas por não ser acionado. Sua melhor jogada no primeiro tempo foi um cruzamento rasteiro pela direita, aos 32, mas ninguém alcançou na área.

Para tornar tudo mais difícil, ele viu Diego Souza abrir o placar para o Leão depois de superar a marcação de Matheus e Dankler. Se Jobson era aplaudido, a dupla de zaga passou a ser vaiada a cada toque na bola. E a missão do time e do atacante ficava mais difícil para o segundo tempo. 
- Estou sentindo um pouco (o cansaço). Falta ritmo de jogo, mas ainda assim estou me movimentado para pegar forma física e jogar melhor. Nosso time tem que ter calma na frente para tabelar e chegar. Consigo (jogar mais 45 minutos) – disse, esbaforido, na saída para o intervalo. 
Daqui ninguém me tira
Em nenhum momento Jobson se escondeu. Ainda que faltasse tempo de bola ou precisão nos dribles – arriscou uma pedalada -, vira e mexe tentava jogadas agudas, na direção do gol, e fazia com que os zagueiros adversários corressem muito para pará-lo. E quase sempre o fizeram. Em pelo menos três lances, Jobson pediu pênalti. Se jogou em dois. Um terceiro deixou dúvidas, mas nada que fosse gritante. 

Escalado para tentar dar força ofensiva ao Botafogo, o jogador também teve de ajudar a defesa. No início do segundo tempo, voltou até a grande área de Jefferson para desarmar o adversário. Pouco depois, um chute de longe não levou muito perigo. Ainda bem que Wallyson conseguiu empatar em cobrança de falta. 
A previsão era de que Jobson ficasse em campo por cerca de 70 minutos. Aos 28 do segundo tempo, o técnico Vagner Mancini o consultou sobre sua condição física, e a resposta foi firme: “Vou jogar até o fim”. Mas o cansaço pesou. Pouco a pouco, caminhou mais do que correu, colocou as mãos na cintura e buscou ar para dar os últimos piques na tentativa da virada. Não deu.   
Na saída do gramado, Jobson parecia irritado. Cabisbaixo, não falou com os jornalistas. Passou pelas câmeras e microfones em silêncio e com expressão fechada. Talvez pelo resultado, talvez pelo desempenho individual. Mas Mancini gostou. 
- Fiquei muito satisfeito com a atuação do Jobson, não em termos técnicos, mas pela disposição, vontade de jogar. Chamei aos 28 do segundo tempo, ele pediu para ficar em campo. Esse tipo de disposição, de argumento, é o que estamos precisando – afirmou o treinador. 
Jobson voltou a jogar num cenário complexo do Botafogo. Time na zona de rebaixamento, crise profunda e desgaste por todos os lados. Além de ser estrela em dia de chuva, terá de tentar fazer chover.

Por Richard Souza - Volta Redonda, RJ

José Mourinho não economiza nos elogios a Oscar: "Jogador fantástico".

Não é de hoje que Oscar tem prestígio com o treinador José Mourinho. Desde que chegou a Londres, o português vem dando espaço para o camisa 11 e não esconde a admiração que tem pelo futebol do meia. Após o brasileiro marcar um golaço de falta na vitória por 2 a 1 sobre o Crystal Palace, o treinador do Chelsea, mais uma vez, encheu a bola do jogador da Seleção.
- O Oscar, neste momento, não é um número de 10. Ele teve uma evolução, mental e tática, que lhe permite ser um jogador fantástico. Ele pode melhorar fisicamente? Claro que pode. As pessoas esquecem que ele ainda é bastante jovem - disse o treinador, ao falar das características do jogador.
Mourinho chegou ao Chelsea no início da temporada passada e passou a dar mais espaço para Oscar. Com isso, Juan Mata perdeu espaço na equipe titular e acabou se transferindo para o Manchester United. Recentemente, disse que o brasileiro representa o futuro dos Blues ao lado do compatriota Willian.
Além de Oscar, outro meia do Chelsea que está com prestígio com o chefe é o espanhol Fàbregas, recém-contratado junto ao Barcelona.
- Ele não é um número 10 que joga com a bola nos pés. Ele é um número 10 que olha para trás, olha para o lado, analisa o jogo e vê onde a equipe precisa dele para pegar a bola e dar equilíbrio - completou.
No dia em que John Terry garantiu a marca de 500º jogos como capitão do Chelsea - ele usou a braçadeira pela primeira vez em 5 de dezembro de 2001 -, a equipe derrotou o Crystal Palace por 2 a 1 em jogo válido pela oitava rodada do Campeonato Inglês. Oscar foi o destaque do jogo. Além de um golaço, o brasileiro ainda deu o passe para o gol de Cesc Fàbregas. No final, os donos da casa descontaram com Campbell.

Por GloboEsporte.com - Londres