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Uma tela de uma bela arte.

quarta-feira, 9 de abril de 2014

Cristiano Ronaldo passa por exames para saber se poderá jogar no sábado.

Ansioso para retornar aos gramados, Cristiano Ronaldo passou por uma ressonância magnética na tarde desta quarta-feira, em uma clínica de Madri. O exame mostrará se a pequena lesão no tendão rotular do joelho esquerdo já teve alguma evolução, o que permitiria ao camisa 7 estar presente no duelo contra o Almería, no sábado, no Santiago Bernabéu.

Após pedir substituição no fim da partida de ida contra o Borussia Dortmund, há uma semana, CR7 foi poupado na vitória sobre o Real Sociedad, no sábado, e na partida de volta contra os alemães, na última terça-feira. Após o duelo pela Liga dos Campeões, o técnico merengue, Carlo Ancelotti, voltou a minimizar o problema do luso.
- Cristiano estava ok, mas decidimos não correr o risco. Ele estará completamente recuperado para as semifinais – garantiu o italiano.
Caso não esteja apto a enfrentar o Almería, no sábado, Cristiano Ronaldo retornaria ao Real Madrid em um dos jogos mais importantes da temporada: a final da Copa do Rei contra o Barcelona, em Valência.

Por Madri

Em súmula, juiz cita recado de técnico a auxiliar após expulsão: 'Sua gostosa'.

Expulso na partida do hexagonal do Campeonato Catarinense, no último sábado, o técnico do Juventus, Celso Teixeira, protagonizou uma pequena confusão. Diante da Chapecoense, o comandante do Moleque Travesso reclamou com a auxiliar Maira Americano Labes e foi expulso pelo árbitro Paulo Henrique Godoy Bezerra.
O cartão vermelho foi mostrado aos 16 minutos do segundo tempo e o treinador precisou ser retirado de campo pela Polícia Militar. 

Na saída, segundo a súmula da partida, teria dado um recado à bandeirinha:
- Vou sair, sua gostosa - escreveu Bezerra.

Além disso, de acordo com a súmula, Celso quebrou os vidros do seu vestiário após a expulsão. Curiosamente, oito minutos mais tarde, o preparador físico do Juventus, José Bernardino Neto, também foi expulso por xingar o árbitro.
- P.., só contra nós, p... que pariu - teria dito o profissional.
A partida terminou empatada em 1 a 1, e o Juventus é o lanterna do Catarinense. Para evitar o rebaixamento, a equipe precisa de uma vitória na última rodada contra o Brusque, além de secar o rival Atlético-IB.

Por Jaraguá do Sul, SC

Bayern leva susto, reage rápido e confirma favoritismo contra United.

Um suspiro, caras fechadas e uma comemoração efusiva da minoria. O golaço de Evra para o Manchester United colocou em xeque o trabalho perfeccionista de Pep Guardiola no Bayern de Munique. Mas apenas por um minuto. Foi o tempo que o time bávaro levou para balançar a cabeça e reagir, como se fosse um ato ironicamente combinado. Mario Mandzukic empatou, Thomas Müller virou, Arjen Robben ampliou. E os alemães encaixaram para chegar à terceira semifinal consecutiva da Liga dos Campeões da Europa com a vitória por 3 a 1 nesta quarta-feira, na Allianz Arena.

Aos gritos de "Super-Bayern", a equipe comemorou o triunfo e a vaga mesmo diante de desfalques importantes, como Schweinsteiger, Javi Martínez, Thiago Alcântara e Shaqiri. Nos Diabos Vermelhos, Wayne Rooney foi a campo mesmo com dores no dedão de um dos pés. O craque inglês não teve grande atuação e acabou desperdiçando boa chance de anotar o segundo de seu time quando o placar ainda estava 1 a 1.
O Bayern conhecerá o seu adversário nas semifinais nesta sexta-feira. Um sorteio em Nyon, na sede da Uefa, colocará Real Madrid, Chelsea ou Atlético de Madrid no caminho dos atuais campeões. Os colchoneros são a grande surpresa do torneio até aqui, principalmente depois de eliminar o Barcelona com a vitória por 1 a 0 também nesta quarta, em Madri.
O treinador Luiz Felipe Scolari, da seleção brasileira, acompanhou as ações ao lado do auxiliar Murtosa e do diretor técnico Carlos Alberto Parreira, que esteve no CT do Bayern nesta terça-feira e se encontrou com os jogadores Dante e Rafinha.

ah, os números...

Quem olhar para as estatísticas do primeiro tempo poderá até se assustar. Pois os números, já dizia Tostão, mentem. Assim como no jogo de ida, o Bayern de Munique dominou amplamente as ações, finalizou 13 vezes – contra apenas uma do Manchester United –, manteve a bola em 68% do tempo possível. Mas não, não foi melhor ao ponto de abrir o marcador. Tampouco por merecer alguma vantagem.

Guardiola bem que tentou. Inovou. Os bávaros se apresentaram num esquema diferente, uma espécie de 2-3-4-1, com Alaba e Lahm atuando como volantes, junto a Kroos, deixando Ribéry e Robben tomando conta das pontas. Era uma maneira de conseguir profundidade, pressionar ainda mais os Diabos Vermelhos em seu campo e agredir. Missão incompleta.

De todas as principais oportunidades criadas pelos alemães, Robben estava lá com sua careca reluzente. Ele pediu e participou. Também atrapalhou ao não servir aos companheiros no momento mais adequado – aos 42, por exemplo, recebeu na grande área, segurou e deixou de passar a bola. O chute acabou bloqueado no caminho do gol de De Gea, que praticamente não sujou seu uniforme.

Curiosamente, veio do outro lado a grande chance – embora ironicamente não tenha se transformado em finalização. Foi com Rooney, logo aos sete minutos. O inglês cometeu o mesmo pecado que Robben e, com Kagawa ao seu lado, segurou demais. Acabou sendo o ápice de um time que entrou para se defender, mesmo consciente de que não se classificaria sem um gol.

Torcidas à parte


As duas torcidas se faziam presentes. Nenhuma com a mesma energia da Muralha Amarela, por exemplo, mas o espetáculo era perceptível. Antes de a bola rolar, a tribuna atrás de um dos gols preparou um belíssimo mosaico, reafirmando a condição do Bayern de "Reis da Europa" – são os atuais campeões do continente e do mundo.

O estádio não estava lotado por um importante motivo: o clube alemão foi punido pela Uefa após a presença de um cartaz homofóbico contra Özil diante do Arsenal, pelas oitavas de final. Todo o setor 124, à beira do gramado, foi fechado.

bayern sofre, mas reage


Enquanto mais se falava de torcida, os protagonistas resolveram agir. Aos 12, Valencia cruzou da direita, a bola atravessou a grande área e encontrou o pé esquerdo calibradíssimo de Patrice Evra. Dali para o ângulo de Manuel Neuer. Um golaço. Pareceu uma ação combinada, como se o Bayern estivesse esperando o susto para reagir. No minuto seguinte, Ribéry cruzou da esquerda, e Manduzkic apareceu para cabecear, mostrando que o seu estilo ainda pode ser muito útil na equipe de Guardiola.

Wayne Rooney, por detalhes, não colocou o United novamente em vantagem. Definitivamente o jogo era outro. E aí o treinador catalão não quis correr riscos com sua defesa exposta. Tirou Götze e colocou o brasileiro Rafinha, devolvendo Lahm à função que mais cumpriu na temporada. Não se pode dizer que deu errado: o Manchester United praticamente não teve forças para criar. E não resistiu às seguidas investidas: Müller, completando cruzamento da direita, e Robben, em sua habitual jogada individual, levaram os bávaros a mais uma semifinal. A terceira consecutiva.

Por Munique, Alemanha




Elogiado por classificação, Mourinho inova no vestiário: estamos eliminados.

A classificação dramática do Chelsea, virando um resultado negativo de 3 a 1 do jogo de ida e derrotando o Paris Saint-Germain por 2 a 0 em casa, na última terça-feira, rendeu a José Mourinho muitos elogios da imprensa esportiva europeia, de seus comandados e torcedores. Mas o que poucos sabiam é que o treinador usou uma estratégia inovadora para motivar seu time.
- José Mourinho nos disse que já estávamos eliminados. Pediu que jogássemos para o público, que nos divertíssemos em campo e fizéssemos o público se divertir também. Demos tudo o que tínhamos para dar em campo e conseguimos passar - afirmou o lateral espanhol Azpilicueta, contando como o técnico conseguiu tirar a pressão de seus jogadores e ao mesmo tempo mexer com o orgulho deles.

A classificação dramática do Chelsea, virando um resultado negativo de 3 a 1 do jogo de ida e derrotando o Paris Saint-Germain por 2 a 0 em casa, na última terça-feira, rendeu a José Mourinho muitos elogios da imprensa esportiva europeia, de seus comandados e torcedores. Mas o que poucos sabiam é que o treinador usou uma estratégia inovadora para motivar seu time.
- José Mourinho nos disse que já estávamos eliminados. Pediu que jogássemos para o público, que nos divertíssemos em campo e fizéssemos o público se divertir também. Demos tudo o que tínhamos para dar em campo e conseguimos passar - afirmou o lateral espanhol Azpilicueta, contando como o técnico conseguiu tirar a pressão de seus jogadores e ao mesmo tempo mexer com o orgulho deles.

- Fez com a gente acreditasse que era possível vencer, e nós entramos em campo só focados em jogar futebol, marcar bem como ele pediu e vencer.
Oscar reforçou o que Willian disse sobre a força com que o time entrou em campo diante da torcida inglesa.
- Mourinho disse que não era impossível e nos lembrou que aqui em casa já tínhamos ganhado de todos os grandes times. Somos um time forte em casa e sabíamos que podíamos vencer - afirmou o camisa 11.

 CHELSEA É O ROSTO DE MOURINHO

Quase todos os jornais ingleses estamparam o rosto do técnico na comemoração com os jogadores nas capas desta quarta-feira, atribuindo os méritos ao português, porque "conseguiu levar um time com lacunas ofensivas" ao topo do futebol europeu. Na França, o "L'Equipe" estampou na capa: "Que lição!".
O "The Guardian" definiu: "Este Chelsea é o rosto de Mourinho". O "Independent" fez uma análise das "cinco coisas que aprendemos de Mourinho na fase do mata-mata da Champions". O jornal destaca "as substituições acertadas de Schürrle e Demba Ba, autores dos gols", a opção de colocar o senegalês antes de Fernando Torres, a exibição brilhante de Lampard, "a aposta em colocar dois centroavantes sem medo no decorrer do jogo" e a capacidade do técnico explicar aos seus atletas que na Champions, mesmo quando o adversário é mais forte, "o time só tem de encontrar uma forma de fazer o seu trabalho bem feito". Todos cumpriram suas tarefas, e o Chelsea se classificou.
No Stamford Bridge, a torcida exaltou Mourinho. Deixou claro que agora acredita que o "Special One" vai vencer a Liga dos Campeões com o Chelsea.

- Tenho lugar cativo neste estádio, acompanho o Chelsea desde que emigrei para Londres, em 1965. Assisto a todos os jogos em casa, e essa foi uma das vitórias mais bonitas que vi aqui. José Mourinho é absolutamente fenomenal. Ele voltou, é amado e aqui está em casa, porque a torcida o adora. Acreditamos que esse ano vamos estar na final. É o ano de Mourinho - afirmou o português emigrante na Inglaterra, António Cabral, de 60 anos.
Desde que os seus clubes disputam a Liga dos Campeões, José Mourinho só não marcou presença nas semifinais em duas ocasiões: na edição 2005/2006, quando o Chelsea foi eliminado pelo Barcelona, nas quartas, e em 2008/09, temporada em que treinava o Internazionale e caiu diante do Manchester United nas oitavas de final. Nas restantes sete edições, o treinador luso marcou presença nas semifinais: duas vezes com os Blues, três com o Real Madrid e ainda uma com o time de Milão e o Porto, clubes que levou à conquista do título. Essa trajetória faz do português o técnico mais bem sucedido da Champions.

Por Londres, Inglaterra




Sem sentir falta de Diego Costa, Atlético domina Barça e vai à semifinal.

Diego Costa, quem? Time e torcida do Atlético de Madrid não sentiram falta do principal jogador de seu time nesta quarta-feira, quando os dois deram uma brilhante exibição de sintonia e, juntos, eliminaram o poderoso Barcelona da Liga dos Campeões da Europa, com uma vitória por 1 a 0. Foi a prova definitiva de que este time colchonero não depende somente de uma estrela e que, se está pela primeira vez em 40 anos na semifinal da competição, deve isso a cada gota de suor, e foram muitas, deixada no gramado do Vicente Calderon pelos jogadores que vestiram a camisa do time madrilenho.


Se existe uma estrela que brilha mais no Atlético, ela passou o jogo inteiro no banco. Não é Diego Costa, ele nem estava lá, foi cortado minutos antes do começo da partida. Essa estrela é Diego Simeone, que mostrou contra o Barcelona toda a consistência de seu trabalho até agora no comando da equipe. Tanto na motivação de seus atletas, que atuaram ligados e empolgados desde o primeiro minuto, quanto no lado tático, que não permitiu ao time catalão fazer o que sabia de melhor. A defesa colchonera foi um paredão, que não deixou o poderoso ataque rival se infiltrar uma vez pelo meio sequer.

Depois de Diego Simeone, quem brilhou foi a torcida no Calderón. Os atleticanos impuseram o clima, desde quando os dois times entraram em campo e viram na arquibancada um grande mosaico, que dizia 'Ganhar, ganhar e voltar a ganhar', mesmo o time precisando apenas de um 0 a 0, depois do empate por 1 a 1 no Camp Nou. Mal deu para ouvir os apitos do árbitro Howard Webb durante o jogo, tamanho era o barulho feito pela torcida quando o Barcelona encostava na bola. Ao fim, os jogadores do Atlético chegaram a voltar do vestiário para comemorar com os colchoneros que não saíam do estádio, tal era o êxtase com a vitória. Do outro lado, os poucos catalães que viajaram para Madri aplaudiam em reconhecimento ao triunfo rival e à bela festa.
Enquanto Simeone passou o jogo na beira do gramado conversando com seus atletas, que demonstravam ouvi-lo, mesmo no calor da partida, do outro lado, um Tata Martino cabisbaixo, que não conseguiu extrair o real potencial de seu time. O Barcelona pouco jogou no Vicente Calderón, em uma de suas piores atuações na temporada. Jogadores apagados e afastados um do outro no campo, pouco se olhando e transbordando falta de confiança. A receita da derrota.

O Atlético levou a melhor sobre o rival e pode enfrentar outro rival espanhol na semifinal, o Real Madrid. Também estão entre os quatro, Chelsea e Bayern de Munique, outro classificado nesta terça-feira, depois de vencer o Manchester United por 3 a 1, de virada, na Allianz Arena. O sorteio da próxima fase será realizado na sexta-feira que vem, às 7h (de Brasília). Não há restrição para o emparelhamento, qualquer confronto é possível.

Intensidade contra neymar só

O Atlético mostrou sua intensidade logo de cara. Quando Raúl Garcia deu um chute exatamente do mesmo local de onde Diego fez o gol do jogo da ida no Camp Nou, e mandou para fora, deixou os torcedores do Barcelona assustados. Mal sabiam os catalães o bombardeio que vinha pela frente.
Era como se o time da casa estivesse girando em outra rotação. Adrián López, que teve a árdua função de substituir Diego Costa, principal estrela do Atlético, acertou a trave na primeira chance que teve. O atacante ganhou de Mascherano na velocidade e chutou forte. Não marcou, mas a jogada não terminou. Enquanto os barcelonistas pareciam espectadores de luxo, Villa pegou o rebote pela esquerda e cruzou de volta para o reserva, que subiu nas costas de Jordi Alba e só ajeitou de cabeça para Koke. Na pequena área, o meia usou toda a força que tinha para empurrar a bola para dentro do gol e mandar a mensagem para o adversário. Seria preciso muita gana para passar pelos colchoneros.

Era o contrário do que queria o técnico Tata Martino. O argentino passou a semana dizendo que esperava marcar primeiro, o que não havia acontecido até então em nenhum dos outros quatro confrontos entre as duas equipes no ano. O discurso do treinador também era de igualar na força e na raça para vencer. Só que seu time parece não ter assimilado bem o pedido. A pressão do Atlético na saída de bola deixou o Barça desestabilizado. A torcida jogou junto e ajudou com vaias ensurdecedoras em todo momento que um jogador de preto tocava na bola. Com o trio Pinto, Mascherano e Bartra completamente desentrosado, os madrilenhos fizeram a festa.
 
Ainda estamos no comecinho do jogo. Aos sete minutos, Pinto quase entregou para Adrián ao receber bola recuada. Logo na sequência, mais uma bobeira na na marcação da defesa, que deixou David Villa sair sozinho pela esquerda. De canhota, o atacante deu um chute que acertou a trave pela segunda vez na partida. Tinha mais. Pouco depois, o ex-Barcelona recebeu mais uma com liberdade, que terminou na trave de novo. O atacante se irritou e chutou a placa de publicidade. Sabia da importância de fazer aquele gol e de enfraquecer o rival, que ainda dependia só de marcar  uma vez para voltar a brigar pela vaga.
Do outro lado, o Barcelona esteve irreconhecível. Iniesta deixou de dominar bolas fáceis. A posse de bola e a infiltração pelo meio que tornaram a equipe catalã de alto nível não aconteceram. O que se viam eram insistentes tentativas de cruzamento na área, mesmo que o time jogasse sem um centroavante. Em uma delas, Messi apareceu sozinho após cruzamento de Daniel Alves e quase marcou, mas cabeceou para fora.

Por outro lado, Neymar se mostrou confiante. Com a atuação no jogo de ida, o atacante parece ter convencido Tata Martino de que precisa jogar na esquerda. Provou também que está melhor adaptado ao futebol europeu. Quando levou trombadas, tropeçou e não caiu. Quando perdeu a bola, voltou, dividiu e a recuperou.
 
Foi do brasileiro a melhor oportunidade do Barcelona no primeiro tempo. Disparou desde o meio de campo, ficou firme e não caiu na trombada de Miranda, colocou por baixo das pernas de Tiago e cruzou para Messi, que não aproveitou, e chutou para fora. Puxado pelo brasileiro e comandado por Xavi no meio de campo, o Barça terminou melhor o primeiro tempo. Mas precisaria de mais para vencer o jogo. Muito mais.



BARÇA MELHORA, MAS NÃO marca

O Barcelona voltou para o segundo tempo mais ligado. E com Neymar e Xavi ainda em destaque. Logo no primeiro minuto, o espanhol fez lançamento preciso para o atacante, que saiu diante de Courtois, que cortou a tentativa de drible. No rebote, Messi teve o chute travado.
O time catalão conseguiu colocar mais de sua cara na segunda parte do duelo, atuando sempre com os dez no campo de ataque, deixando o Atlético acuado. Enquanto o Barcelona pressionava, os jogadores do time da casa recorriam a sua torcida para ajudar dentro de campo. Em diversos momentos, os colchoneros se voltaram para as arquibancadas pedindo o apoio, que veio em alto e bom som. Time e torcida estavam em sintonia.
As melhores chances eram do Barça, que se mostrou mais vivo na partida. Xavi perdeu uma chance parecida com a de Messi no primeiro tempo, ao cabecear para fora um cruzamento de Daniel Alves. Era a hora de mudança. Fàbregas, que continua sem render, foi substituído por Alexis Sanchéz. Era o movimento de Tata em busca de um time mais ofensivo.

Mas, com os espaços abertos, o jogo voltou a ser do Atlético. O meia Diego, que entrou no lugar de Ádrián, teve duas oportunidades logo ao entrar em campo, na mesma jogada. Em ambas, parou no goleiro Pinto.  Aliás, o goleiro do Barcelona, que sofreu com a irritação dos próprios companheiros durante a primeira etapa, salvou o Barcelona de um desastre aos 25, quando Gabi recebeu sozinho, e chutou rasteiro, dentro da área. Pinto mandou para escanteio.
Nos torcedores do Barcelona, era predominante o semblante triste. Só abriram suas bocas quando viram a placa de substituição subir para Iniesta, que completou 500 jogos pelo time, sendo trocado por Pedro. A mudança fez a partida virar ataque contra defesa.
 
Neymar quase empatou aos 32 minutos. Em cruzamento de Daniel Alves, mergulhou e cabeceou perto da trave. Impressionantemente, as melhores oportunidades do Barça surgiram em jogadas aéreas, o que nunca foi a especialidade do time catalão. Mas, dessa vez, o atacante, que já havia autor de dois gols sobre o Atlético na atual temporada, não conseguiu deixar sua marca. Ninguém no Barcelona conseguiu.
E o Atlético quase ampliou antes do fim. Em lançamento longo, Cristian entrou na área e disparou a bomba. Mas Pinto defendeu bem. Até o apito do árbitro, os colchoneros gastaram o tempo em campo e fizeram muita festa na arquibancada. A Espanha agora tem dois times na semifinal da Liga dos Campeões da Europa, ambos de Madri.

Por Madri, Espanha