A classificação dramática do Chelsea,
virando um resultado negativo de 3 a 1 do jogo de ida e derrotando o
Paris Saint-Germain por 2 a 0 em casa, na última terça-feira, rendeu a
José Mourinho muitos elogios da imprensa esportiva europeia, de seus
comandados e torcedores. Mas o que poucos sabiam é que o treinador usou
uma estratégia inovadora para motivar seu time.
- José Mourinho nos disse que já estávamos eliminados. Pediu
que jogássemos para o público, que nos divertíssemos em campo e
fizéssemos o público se divertir também. Demos tudo o que tínhamos para
dar em campo e conseguimos passar - afirmou o lateral espanhol Azpilicueta, contando
como o técnico conseguiu tirar a pressão de seus jogadores e ao mesmo
tempo mexer com o orgulho deles.
A classificação dramática do Chelsea,
virando um resultado negativo de 3 a 1 do jogo de ida e derrotando o
Paris Saint-Germain por 2 a 0 em casa, na última terça-feira, rendeu a
José Mourinho muitos elogios da imprensa esportiva europeia, de seus
comandados e torcedores. Mas o que poucos sabiam é que o treinador usou
uma estratégia inovadora para motivar seu time.
- José Mourinho nos disse que já estávamos eliminados. Pediu
que jogássemos para o público, que nos divertíssemos em campo e
fizéssemos o público se divertir também. Demos tudo o que tínhamos para
dar em campo e conseguimos passar - afirmou o lateral espanhol Azpilicueta, contando
como o técnico conseguiu tirar a pressão de seus jogadores e ao mesmo
tempo mexer com o orgulho deles.
- Fez com a
gente acreditasse que era possível vencer, e nós entramos em campo só
focados em jogar futebol, marcar bem como ele pediu e vencer.
Oscar reforçou o que Willian disse sobre a força com que o time entrou em campo diante da torcida inglesa.
-
Mourinho disse que não era impossível e nos lembrou que aqui em casa já
tínhamos ganhado de todos os grandes times. Somos um time forte em casa
e sabíamos que podíamos vencer - afirmou o camisa 11.
CHELSEA É O ROSTO DE MOURINHO
Quase todos os jornais ingleses estamparam o rosto do técnico na comemoração com os jogadores nas capas desta
quarta-feira, atribuindo os méritos ao português, porque "conseguiu levar um time com lacunas
ofensivas" ao topo do futebol europeu. Na França, o "L'Equipe" estampou na capa: "Que lição!".
O
"The Guardian" definiu: "Este Chelsea é o rosto de Mourinho". O
"Independent" fez uma análise das "cinco coisas que aprendemos de
Mourinho na fase do mata-mata da Champions". O jornal destaca "as
substituições acertadas de Schürrle e Demba Ba, autores dos gols", a
opção de colocar o senegalês antes de Fernando Torres, a exibição
brilhante de Lampard, "a aposta em colocar dois centroavantes sem medo
no
decorrer do jogo" e a capacidade do técnico explicar aos seus atletas
que na
Champions, mesmo quando o adversário é mais forte, "o time só tem de
encontrar uma forma de fazer o seu trabalho bem feito". Todos cumpriram
suas tarefas, e o Chelsea se classificou.
No Stamford Bridge, a
torcida exaltou Mourinho. Deixou claro que agora acredita que o
"Special One" vai vencer a Liga dos Campeões com o Chelsea.
- Tenho lugar cativo neste estádio, acompanho o Chelsea desde que
emigrei para Londres, em 1965. Assisto a todos os jogos em casa, e essa
foi uma das vitórias mais bonitas que vi aqui. José Mourinho é
absolutamente fenomenal. Ele voltou, é amado e aqui está em casa, porque
a torcida o adora. Acreditamos que esse ano vamos estar na final. É o
ano de Mourinho - afirmou o português emigrante na Inglaterra, António
Cabral, de 60 anos.
Desde que os seus clubes disputam a Liga
dos Campeões, José Mourinho só
não marcou presença nas semifinais em duas ocasiões: na edição
2005/2006, quando o Chelsea foi eliminado pelo Barcelona, nas quartas, e
em 2008/09,
temporada em que treinava o Internazionale e caiu diante do Manchester
United nas oitavas de final. Nas restantes sete edições, o
treinador luso marcou presença nas semifinais: duas vezes com os Blues,
três com o Real Madrid e ainda uma com o time de Milão e o Porto, clubes
que levou à conquista do título. Essa trajetória faz do português o
técnico mais bem sucedido da Champions.
Por Claudia Garcia - Londres, Inglaterra