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domingo, 1 de dezembro de 2013

Drama continua: Vasco bate Náutico por 2 a 0, mas permanece no Z-4.

O Maracanã estava cheio. Com 55.914 torcedores, público pagante de 48.077, renda de R$ 1.174.540,00, a torcida do Vasco compareceu para apoiar o time, que nem precisou de uma grande exibição para sair de campo com a vitória por 2 a 0 sobre o lanterna Náutico, neste domingo. Mas o drama continua. Os três pontos conquistados com o gol de Edmílson, logo no começo do jogo, e de Bernardo, no fim, não bastaram para livrar o time do Z-4.  Com 44 pontos, em 17º lugar, o time, que jogará a última partida contra o Atlético-PR, na Arena Joinville, não depende só dele para se manter na Série A.

Parecia que seria uma vitória tranquila, mas o Vasco acabou levando susto no fim do lanterna do Brasileirão até sair o gol de Bernardo em jogada individual, aos 41 minutos. A vibração foi intensa, mas a preocupação dos cruz-maltinos continua quanto à partida do próximo domingo, na Arena Joinville - o Furacão não poderá jogar na Vila Capanema, em Curitiba. Perdeu o mando de campo por causa de briga de sua torcida durante o Atletiba, em 6 de outubro, pela 26ª rodada do Brasileirão.
A rodada não foi nada boa para o Vasco. Coritiba, Criciúma e Bahia, outros que brigam contra o rebaixamento, venceram seus jogos contra Botafogo, São Paulo e Cruzeiro, respectivamente, aumentando a pressão em São Januário. Numa combinação otimista, é até possível o time escapar de um rebaixamento com um empate, contanto que o Fluminense não vença o Bahia em Salvador e o Coritiba perca por três gols de diferença para o São Paulo. Vasco e Coxa terminariam com mesmo número de pontos, vitórias e saldo de gols, mas os cruz-maltinos venceriam no critério de desempate por gols-pró. Mas seria de bom tom o Vasco vencer fora de casa. Com 47 pontos ganhos, a combinação de resultados seria mais simples: bastaria torcer por empate do Coritiba com o São Paulo no Morumbi ou derrota do Criciúma para o Botafogo, no Rio.
O Náutico, já rebaixado, se mantém na tabela com 17 pontos e terminou mal uma semana bastante turbulenta. Sob a liderança do capitão Martinez, os jogadores concederam entrevista coletiva na última quinta-feira em que ameaçaram fazer greve e não entrar em campo devido aos salários atrasados e péssimas condições de trabalho. A situação foi contornada depois da participação de representantes do Bom Senso FC no caso. O grupo ameaçou paralisar o Brasileirão com greve geral, mas não foi necessário - os atletas do Timbu aceitaram o novo prazo do Timbu para regularização da situação financeira.

Antes da partida, os jogadores das duas equipes seguiram na manifestação do Bom Senso F.C. Ficaram sentados por um minuto ao redor do círculo do gramado antes da saida e, depois, mais 30 segundos tocando a bola após o minuto de silêncio em homenagem a Nilton Santos, bicampeão mundial pela seleção brasileira e um dos maiores ídolos da história do Botafogo, falecido na última quarta-feira.
 
Gol no começo

Com seu terceiro unforme - camisa creme, short e meiões pretos -, o Vasco começou seguindo a velha cartilha dos times que só podem pensar em vencer: atacar de cara, abrir logo o placar, ganhar tranquilidade. E demorou apenas quatro minutos e 50 segundos para atingir o objetivo. O gol surgiu de um canhão de Yotún de fora da área. Ricardo Berna até tocou na bola, que carimbou a trave e sobrou limpa para Edmílson apenas escorar para as redes.
Era para tudo ficar mais fácil. Os laterais subiam. A torcida esperava goleada já na primeira etapa. Mas Fágner e Yotún pouco iam à linha de fundo. Marlone se esforçava, mas não deixava o ataque na cara do gol. Thales abria pela direita, Edmílson ficava mais pelo meio. Mas jogada boa, jogada perigosa novamente só no centro de Yotún para Cris, de cabeça, obrigar Ricardo Berna a tocar para escanteio. Para piorar, o Timbu apertou a marcação. E Maikon Leite começou a aprontar. Aos 30, em contra-ataque rápido, cortou Luan mas mandou para fora a chance do empate. Um alívio para os cruz-maltinos. Pouco depois, se enfiou entre a zaga, mas aí Luan, ligado, evitou o pior. Mas o Vasco precisava fazer mais no segundo tempo.
 
Bernardo amplia

No intervalo. Adílson Batista trocou Thales por Robinho, que caiu pela esquerda. Marlone apareceu mais. Yotún assustou novamente Ricardo Berna, em falta bem cobrada pelo lado direito. Depois, Robinho fez boa jogada e cruzou, mas Edmílson não conseguiu alcançar. A torcida já tinha pedido Bernardo, e acabou atendida pelo técnico Adílson Batista, que sacou Marlone, pouco inspirado.
O time mostrou pouca melhora. E pior: o Náutico chegou a ensaiar um susto no fim. Os cruz-maltinos olhavam para o relógio e, tensos, acompanhavam o resultado das outras partidas. Aos 41 minutos, Bernardo, em jogada individual, ampliou para 2 a 0 e comandou uma festa no Maracanã. Ao menos os três pontos estavam garantidos. O jeito era torcer por um empate do Botafogo com o Coritiba, no fim - a partida terminou depois. Mas o Coxa segurou a vitória. O jeito é, no próximo domingo, sair de Joinville com a vitória e torcer por combinação que o livre do pior.

por GLOBOESPORTE.COM



Com belo gol de Kaká e reclamação de racismo, Milan vence o Catania.

Em um jogo marcado por uma suposta ofensa racista contra o atacante Balotelli, que chegou a ameaçar deixar o campo no segundo tempo, o Milan venceu de virada o Catania por 3 a 1, na manhã deste sábado, no estádio Angelo Massimino, e, depois de cinco rodadas, voltou a ganhar no Campeonato Italiano. Com uma boa atuação, Kaká fez o último e ficou a apenas um de alcançar a marca expressiva de 100 gols pelo clube. Na temporada, o brasileiro marcou quatro vezes e deu duas assistências, em 11 confrontos.
Outro fator que chamou atenção na partida foi a presença do diretor Adriano Galliani, que havia pedido demissão do Milan na semana passada. Após uma reunião com  presidente do clube, Silvio Berlusconi, o CEO resolveu permanecer no comando dos rossoneri.
Na próxima rodada, o Milan, que chegou aos 17 pontos, visitará o Livorno, no Armando Picchi. Com apenas nove, o Catania pegará o Sampdoria, no Luigi Ferraris.

Como era esperado, o Milan começou melhor e dominou as iniciativas. Com uma boa movimentação de Kaká no meio, o time chegava com muita intensidade, mas não conseguia assustar o goleiro Mariano Andujar e acabou sendo penalizado. No primeiro ataque do Catania, Castro aproveitou uma bobeada da zaga e, aos 12 minutos, abriu o placar. O atacante bateu cruzado, o goleiro brasileiro Gabriel tentou defender, mas a bola entrou.
Depois do lance, o Catania até que apresentou uma melhora e saiu mais ao ataque, principalmente usando a velocidade de López e Castro. Já o Milan seguiu apostando nas jogadas de Kaká. Acabou dando certo. Aos 22, o brasileiro avançou pelo meio e tocou no fundo para Emanuelson. O lateral cruzou nos pés de Montolivo, que bateu de primeira e fez um belo gol.

Balotelli reclama de racismo

O segundo tempo foi bastante movimentado e polêmico. Aos 18 minutos, Balotelli, que acabou sendo o personagem da partida, aproveitou uma cobrança de falta e com muita categoria virou o placar para o Milan. Após o lance, Panagiotis fez falta dura no atacante e foi expulso.
Aos 30, a grande confusão. Balotelli e o zagueiro, do Catania, Spolli começaram uma discussão, e o atacante reclamou bastante que teria sofrido racismo. Balotelli chegou a ameaçar deixar o campo de jogo, mas logo foi contido pelos jogadores do Milan, principalmente Kaká.
Quando a bola voltou a rolar, o Milan definiu o jogo. Kaká recebeu no bico da grande área, invadiu e bateu por cima do goleiro para fazer seu gol de número 99 com a camisa do clube e concretizar os três pontos. Após o apito final, houve um princípio de confusão entre os jogadores, mas logo os ânimos foram acalmados.


 Por Catania, Itália


Jonas dá show, faz três gols e garante vitória do Valencia diante do Osasuna.

Em dia de Jonas, o Valencia venceu o Osasuna por 3 a 0, no Estádio Mestalla, neste domingo, em duelo válido pela 15ª rodada do Campeonato Espanhol. O brasileiro deu show na partida e marcou os três gols da partida, com destaque para o segundo, quando acertou um belo chute de primeira. Assim, ele soma oito gols na competição (o artilheiro Cristiano Ronaldo tem 17).

Com a vitória, o Valencia, que contou ainda com o brasileiro Diego Alves no gol, chegou aos 20 pontos e subiu três posições na tabela, chegando à nona colocação. Já o Osasuna viu a zona de rebaixamento ficar ainda mais perto: a equipe é a 16ª e está um ponto à frente do Almería, que ocupa a degola.

 O Valencia começou a construir a vitória aos 16 minutos, quando Puñal foi expulso e deixou o Osasuna com um homem a menos em campo. Em seu primeiro gol na partida, Jonas recebeu cruzamento rasteiro de Barragán para deixar o Valencia nos acréscimos da primeira etapa.
O segundo do brasileiro, logo na volta do intervalo, foi mais bonito. Ele recebeu de Feghouli e, sem tirar o pé esquerdo do chão, mandou uma bomba para o fundo da rede. Jonas fechou o caixão em outra finalização de primeira aos sete minutos do segundo tempo após receber nova assistência de Barragán.

Por - Valência, Espanha

Penetra, Bahia vence e se livra do Z-4 no dia de grande festa do Cruzeiro.


Não era o que o torcedor do Cruzeiro esperava, já que era dia de festa dentro do Mineirão, com a entrega da taça, e também fora, com direito a trio elétrico e muita cerveja. Sem a mesma vontade que o fez campeão com quatro rodadas de antecedência, o time foi batido dentro de casa pelo Bahia, por 2 a 1, gols de Marquinhos e Anderson Talisca, já nos acréscimos, contra um de Vinícius Araújo para os donos da casa.
Penetra e precisando desesperadamente da vitória para escapar do rebaixamento, o time baiano nem precisou ser brilhante para cumprir a missão e se garantir na elite do futebol brasileiro por mais uma temporada. Mas justiça deve ser feita, já que Marcelo Lomba fez várias defesas importantes, repetindo o que já havia feito nas últimas temporadas no Brasileirão, se tornando peça preponderante para evitar a queda do time da boa terra.

Para encerrar o Brasileirão, o Cruzeiro terá o jogo de troca de faixas, já que enfrenta o Flamengo, campeão da Copa do Brasil, no Maracanã, no próximo sábado. A CBF ainda não confirmou o horário da partida. Já o Bahia cumpre tabela, em casa, contra o desesperado Fluminense, que vai precisar vencer para evitar o descenso. A partida sera às 17h (de Brasília), na Fonte Nova.
 
Festa do Cruzeiro, só fora de campo

O clima de festa nas arquibancadas e nos arredores do Mineirão parece ter contagiado os jogadores do Cruzeiro, que demonstravam pouco interesse na partida, ao contrário do Bahia, que fazia mais uma “final de Copa do Mundo” na luta contra o rebaixamento. Para piorar, logo no início, Ricardo Goulart se chocou contra Marcelo Lomba e teve que ser substituído por Willian.

Com o Bahia melhor e mais interessado em campo, não demorou para o gol sair. Aos 14 minutos, William Barbio recebeu na entrada da área e deu lindo passe para Marquinhos. O camisa 10 ganhou no corpo de Ceará e, com um toque de muita categoria, tirou de Fábio. A bola entrou mansamente para delírio dos poucos torcedores tricolores presentes num Mineirão praticamente todo azul.
Atrás no placar, o Cruzeiro passou a reter mais a bola, mas só ameaçava Lomba em chutes de fora da área, principalmente com Éverton Ribeiro. Mas o Bahia assustava mais e, justamente em um chute de longe, Talisca obrigou Fábio a fazer grande defesa.
No lance em que poderia criar a jogada de maior perigo, Dagoberto preferiu se jogar na área ao invés de tentar uma conclusão. Na jogada, o zagueiro Titi escorregou na frente do atacante, que já havia dado um tapa em direção à linha de fundo. Com chance de cruzar ou bater em gol, o camisa 11 optou pela simulação em lance que a arbitragem acertou em não marcar.
Se o Cruzeiro já não criava, ainda perdeu mais um jogador por lesão no primeiro tempo. Éverton Ribeiro também teve que sair e deu lugar a Júlio Baptista. No fim, o Cruzeiro ainda teve duas chances, ambas com Souza. Na primeira, ele cabeceou para fora e na segunda, já nos acréscimos, exigiu boa defesa de Marcelo Lomba em cobrança de pênalti.
Gol e festa
Atrás no placar e com o intuito de dar uma satisfação ao torcedor que fazia grande festa no Mineirão, o Cruzeiro voltou com mais atitude e interessado. Logo aos 2 minutos, linda triangulação entre Willian, Borges e Júlio Baptista acabou com finalização perigosa do camisa 10. Logo depois, aos 8, mais uma vez o árbitro André Luiz de Freitas Castro foi muito cobrado pelos cruzeirenses. Dagoberto tentou cruzamento da esquerda, mas a bola foi interceptada por um toque involuntário no braço do zagueiro Demerson. As reclamações não surtiram efeito, e o jogo seguiu.
A pressão do campeão brasileiro continuou. Se antes as melhores chances vinham em chutes de fora da área, na etapa final o leque foi ampliado com toques rápidos e bolas pelo alto. Em duas delas, quase seguidas, Marcelo Lomba salvou. Na segunda, após cobrança de escanteio, o goleiro fez linda defesa em cabeçada de Júlio Baptista.
A tarde realmente era complicada para a arbitragem. Aos 25, a auxiliar Márcia Bezerra Lopes teve a dura missão de anular corretamente gol de Souza. Depois de cruzamento de Egídio, a bola desviou em Vinícius Araújo, que havia entrado na vaga de Borges. Mesmo com o atacante impedido, Lomba fez grande defesa parcial e, na sobra, o volante ruivo mandou para dentro, mas o lance já estava impugnado de maneira correta.
De tanto pressionar, o gol do Cruzeiro saiu. Após cobrança de escanteio, Bruno Rodrigo cabeceou na segunda trave. Quase sobre a linha, Lomba defendeu, mas oportunista, Vinícius Araújo colocou para dentro. Delírio nas arquibancadas e gritos de tricampeão ecoaram no Gigante da Pampulha.
Mas o jogo ainda não havia acabado. Aos 43, Fábio fez grande defesa em chute de Diones. Porém, aos 45 minutos, em um rápido contra-ataque, Souza cruzou da direita para Anderson Talisca completar para as redes, no contrapé do goleiro Fábio. Gol que colocou números finais no placar da partida e confirmou a permanência do Bahia na Série A.

por GLOBOESPORTE.COM



Anderson Silva fecha contrato e volta a ser patrocinado pelo Corinthians.

Anderson Silva e Corinthians reataram a parceria que havia sido interrompida antes da derrota do brasileiro para Chris Weidman. O lutador fechou com o clube um novo contrato de um ano, renovável por mais um. O compromisso prevê remuneração mensal, e o uso do brasão do Timão no calção do Spider a partir da revanche contra Weidman, que ocorre no UFC 168, dia 28 de dezembro, em Las Vegas (EUA). A informação foi confirmada pelo Combate.com com a assessoria pessoal do atleta neste sábado.
O acordo foi um pedido de Andrés Sanchez, ex-presidente do Corinthians, e do ex-jogador Ronaldo Fenômeno, que têm grande influência no clube e são amigos pessoais do ex-campeão dos médios (até 84kg) do Ultimate. A ideia, na verdade, era que o compromisso tivesse sido renovado logo após o encerramento do primeiro contrato, que ocorreu em 31 de maio, mas mudanças na gestão do Timão atrasaram um pouco a negociação. Agora, com mais calma e tempo para negociar, as duas partes entraram em acordo.

Ainda segundo a assessoria do Spider, uma das preocupações dele era exatamente essa questão de time. Embora seja corintiano declarado, ele quer evitar a relação entre o MMA e o futebol e faz questão de frisar que é atleta patrocinado não pelo time, mas sim pelo clube, assim como acontece com outras modalidades.
Também existe a possibilidade de a camisa que Anderson usar para entrar no octógono no UFC 168 ter alguma referência ao Corinthians, mas isso ainda será discutido. Quanto ao CT de MMA do clube, é certo que o Spider não fará treinos lá este ano, enquanto estiver se preparando para a revanche contra Weidman. No ano que vem ele deve voltar a frequentar o local, que inclusive é liderado por seu treinador principal, o especialista em jiu-jítsu Ramon Lemos.
O Corinthians anunciou a contratação de Anderson Silva em agosto de 2011. Em outubro do mesmo ano, o clube inaugurou uma academia voltada às lutas no valor aproximado de R$ 120 mil. Sob contrato, o Spider disputou três lutas e venceu todas, contra Yushin Okami, Chael Sonnen e Stephan Bonnar. Na última, sem o patrocínio do Timão, perdeu para Weidman.

Por Rio de Janeiro 

Diego Costa marca, Atlético de Madrid bate o Elche e cola no líder Barcelona.

O Atlético de Madrid cumpriu o seu papel, neste sábado, ao vencer o Elche por 2 a 0, fora de casa, pelo Campeonato Espanhol. A vitória deixou os colchoneros na mesma posição: segundo lugar. No entanto, com a mesma pontuação do líder Barcelona, que visita o Athletic Bilbao no domingo.
O brasileiro Diego Costa mostrou mais uma vez por que conquistou a torcida e se tornou uma das peças fundamentais da equipe: marcou o segundo gol e agora soma 15 em 15 rodadas. O artilheiro é o português Cristiano Ronaldo, do Real Madrid, com 17. Koke abriu o marcador.
Na próxima rodada, o Atlético enfrenta o Valencia, no Vicente Calderón. A partida está marcada para 15 de dezembro, um domingo. O Elche, por sua vez, permanece no meio da tabela, em 11º lugar, com 17 pontos, e visita o Levante, que possui a mesma pontuação, no dia 13.

koke e diego costa definem

A partida começou truncada, e o clima foi marcado por muitas faltas das duas equipes. No primeiro tempo, poucas chances claras de gol. O Atlético de Madrid fazia marcação cerrada, o que gerou cartões amarelos para Tiago, Filipe Luís e David Villa. Sem ficar na retranca, os colchoneros buscavam as bolas infiltradas para Diego Costa, principalmente com Arda Turan e Koke.
No segundo tempo, o Elche chegou a assustar, com um chute de efeito de Carles Gil, bem defendido por Courtois. O primeiro gol do Atlético foi num lance polêmico: Raúl Garcia chutou cruzado, da direita, e Manu Herrera espalmou para o chão. Diego Costa e Botía se embolaram, e a bola sobrou para Koke, que completou. Os anfitriões pediram falta do brasileiro sobre o zagueiro, mas o árbitro já havia validado o placar.
Aos 29, os colchoneros selaram a vitória. Adrián, que entrou no lugar de David Villa, deu lindo passe por cobertura para Diego Costa, que ia passando pela direita. O brasileiro deixou a bola quicar e chutou de perna direita, sem chances para o arqueiro. Na comemoração, pediu silêncio para a torcida anfitriã.

Por - Alicante, Espanha

Com empate do Flu, Ponte entra em campo contra a Lusa já rebaixada.

Vice-lanterna do Brasileirão, com 36 pontos, a Ponte Preta morreu de véspera. Contra a Portuguesa, neste domingo à tarde, no Majestoso, a Macaca entrará em campo já rebaixada, com duas rodadas de antecedência. O Fluminense tratou de fechar o caixão e decretar a queda alvinegra neste sábado, com o empate, por 2 a 2, diante do Atlético-MG, no Maracanã. Por ironia do destino, coube a Gum, projetado pela Macaca em 2009, fazer um dos gols.

 O resultado acabou com as remotas chances de permanência e colocou a Ponte ao lado do Náutico como novo integrante da Série B do Brasileiro em 2014. Restam duas vagas. Vasco, Coritiba, Fluminense, Criciúma, Portuguesa e Bahia continuam ameaçados. Os quatro que caírem serão substituídos por Palmeiras, Chapecoense, Sport e Figueirense.

A Macaca tinha 99,999%de risco de cair antes de começar a rodada. Só um verdadeiro milagre salvaria o time. A improvável combinação de resultados precisava ter duas vitórias da Macaca, sobre Lusa e Internacional, duas derrotas de Fluminense e Coritiba e no máximo um empate do Vasco. Sem contar que a Ponte ainda teria de tirar uma diferença de 11 gols no saldo.

 Os números apenas adiavam o que parecia inevitável. Após o empate por 1 a 1 com o Grêmio, no último domingo, o técnico Jorginho já havia jogado a toalha. O descenso é reflexo do mau planejamento para o segundo ano consecutivo na Série A. Depois de sobreviver com certa tranquilidade no retorno, em 2012, a Macaca perdeu para os próprios erros na atual edição.

Foram três trocas de treinadores, mudanças na cúpula do futebol, apostas equivocadas e tropeços imperdoáveis em casa. Guto Ferreira ficou até a quarta rodada. Paulo César Carpegiani, a principal decepção da diretoria ao longo da campanha, também passou, e a conta recaiu sobre Jorginho. Por questões extracampo e baixa produtividade em campo, a Ponte precisou reformular o elenco com o campeonato em andamento. Nomes como Ramírez, até então estrela do grupo, Advíncula, Fernando, Paulo Roberto, Rodrigo Biro, Everton Santos, Rafinha e Brian Sarmiento deixaram o clube.

O primeiro turno pífio, com apenas 15 pontos, também pesou muito. Entre a reta final do primeiro e o começo do segundo turnos, quando Carpegiani deixou o cargo e foi substituído por Jorginho, o time chegou a sofrer sete derrotas seguidas. Foi durante esse período que a Ponte entrou na zona da degola para não sair mais. A derrota por 2 a 0 para o Cruzeiro, pela 16ª rodada, em 24 de agosto, empurrou o time para o Z-4 e custou a saída de Carpegiani.
 
Com a chegada de reforços importantes, como os volantes Fernando Bob e Fellipe Bastos, o meia Elias e o atacante Leonardo, a Macaca esboçou uma reação. Chegou a ficar a dois pontos de deixar o Z-4, mas a derrota por 3 a 0 para o Vitória, no Moisés Lucarelli, freou a arrancada. De lá para cá, o time não ganhou mais pelo Brasileirão: perdeu para Goiás e empatou com Cruzeiro e Grêmio. Outros dois resultados em casa são ainda mais lamentados: o empate por 0 a 0 com o Bahia, no primeiro turno, quando William desperdiçou dois pênaltis, e a virada para o lanterna Náutico, no segundo turno, com um gol no fim.

O desempenho no Majestoso, aliás, deixou a desejar e é outro fator que contribuiu para o rebaixamento. Foram oito derrotas, quatro empates e seis vitórias, o que representa um aproveitamento de 40,7% como mandante. A despedida do Moisés Lucarelli na temporada será neste domingo. As partidas contra Portuguesa e Internacional, no encerramento do torneio, fora de casa, viraram meras formalidades para a Ponte.

Sem perspectiva no Brasileiro, a Macaca aposta todas as fichas na Sul-Americana para salvar o ano. A Ponte está a dois jogos de um título inédito. O jogo de ida da final contra o Lanús está marcado para quarta-feira, no Pacaembu. A grande decisão será dia 11, na Argentina. Em caso de conquista, o primeiro título de expressão em 113 anos ajudará a amenizar o rebaixamento. Ou até mesmo apagar o capítulo negativo. Afinal, ano que vem a Ponte tem condição de conquistar o acesso. Mais difícil é prever uma nova chance de ser campeã de um torneio internacional.  

Por Campinas, SP

Sem CR7, Bale decide com assistência e três gols em vitória do Real em casa.

Antes do início da temporada, Gareth Bale era o assunto principal no Real Madrid pelo alto valor de sua contratação (€ 100 milhões), mas logo Cristiano Ronaldo voltou a roubar a cena com boas atuações, deixando o galês em segundo plano. Neste sábado, porém, Bale esteve novamente no centro dos holofotes. Com o desfalque de CR7 por lesão, foi o galês quem chamou a responsabilidade e decidiu ao marcar três gols e dar uma assistência para Benzema na vitória merengue sobre o Valladolid por 4 a 0, no Santiago Bernabéu.
O resultado dá esperança para o Real, uma vez que o clube consegue diminuir sua diferença para o líder Barcelona para apenas três pontos - agora, os merengues secarão o rival, que pega o Athletic Bilbao, neste domingo, fora de casa. A equipe de Madri está na terceira colocação, com 37 pontos, enquanto o Valladolid fica com 12, em 17º.

O jogo:

Nas tribunas do Santiago Bernabéu, acompanhado de sua namorada, Cristiano Ronaldo viu o Real, desde o primeiro minuto de jogo, manter a postura de toque de bola tranquilo para tentar driblar a marcação do Valladolid. A principal opção ofensiva dos merengues foi Di María, que caía em velocidade pela esquerda constantemente. O argentino chegou, por exemplo, a acertar o travessão com um chute forte de fora da área, aos cinco minutos.
Além de Di María, Isco e Bale conseguiam dar boa movimentação ao ataque, enquanto Benzema saía da área para auxiliar no toque de bola. Em uma boa jogada aos 32, o argentino chutou cruzado, e Diego Mariño espalmou para o meio da área, onde Gareth Bale esperava para completar de cabeça para o gol vazio. O galês voltou a ter participação decisiva três minutos depois, ao fazer um belo cruzamento para Benzema, que apenas desviou com uma cabeçada e aumentou a diferença: 2 a 0.

Na etapa final, o domínio merengue seguiu, embora o número de finalizações fosse menor. Em uma delas, aos 15, Carvajal cruzou para Benzema, que completou para o gol - mas o assistente já apontava a posição irregular do lateral. Três minutos depois, Bale adicionou ainda mais brilho à sua atuação ao fazer o terceiro do Real, aproveitando sobra de bola na área após cruzamento de Marcelo mal afastado por Jesús Rueda.
Com a vantagem confortável, o Real diminuiu o ritmo, embora continuasse dominando a posse de bola. Carlo Ancelotti tirou Di María e Benzema para colocar Morata e Jesé, buscando dar novo gás ao time. Os merengues tiveram poucas chances de marcar na reta final da partida, enquanto o Valladolid não trouxe perigo a Diego López. Ainda houve tempo para Bale conseguir seu primeiro hat-trick no Real Madrid: aos 43, Marcelo desceu pela esquerda e cruzou na medida para o galês completar para o gol e coroar sua atuação.

Por Madri