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sexta-feira, 6 de junho de 2014

Brasil joga mal contra a Sérvia, mas Fred decide último teste para Copa.

O torcedor brasileiro espera não só o título na Copa do Mundo, mas também boas atuações em casa. Mas em um torneio de tiro curto, às vezes é preciso encontrar o
gol mesmo quando o time não joga bem. Se contra o Panamá o líder foi Neymar, com o camisa 10 enrolado diante da pesada marcação da Sérvia, o Brasil precisou da bola aérea e do oportunismo de Fred para superar suas dificuldades e fazer 1 a 0 no amistoso desta sexta-feira, no Morumbi.

Pouco depois de ouvir parte da torcida no estádio do São Paulo gritar o nome de Luis Fabiano, o camisa 9 da Seleção decidiu e comemorou pedindo gritos da arquibancada. Um gol de raça, caído, assim como na última vez que havia marcado com a camisa do Brasil, na final da Copa das Confederações contra a Espanha, no ano passado.
O amistoso, último antes da estreia na Copa, teve muitos dos ingredientes que a equipe de Luiz Felipe Scolari deve encontrar na competição. Estádio lotado (foram 67.042 presentes), marcação dura sobre sua principal estrela e pressão da torcida diante da dificuldade em vencer o esquema fechado do rival. Felipão orientou, esbravejou, reclamou e conseguiu a vitória para fechar o período de preparação.
Os jogadores da seleção brasileira ganharam folga e já estão liberados. A reapresentação será na manhã de domingo, na Granja Comary. A estreia na Copa do Mundo está marcada para a próxima quinta-feira, contra a Croácia, às 17h (de Brasília), na Arena Corinthians, também em São Paulo.

Jogo amarrado e vaias

Antes do jogo, Felipão demonstrou preocupação com o excesso de força da marcação da Sérvia a menos de uma semana da estreia na Copa, e Tadic levou exatos dois segundos para justificar o alerta com uma falta em Neymar. O camisa 10 voltou a sofrer com um pontapé, de Petrovic, e fez um gesto para o rival, como quem pergunta: "Tá maluco?".
Com um time alto, com média de 1,83m, a Sérvia tinha a tática clara de não deixar o Brasil jogar. Um bom teste de paciência para o que a Seleção pode encontrar na primeira fase. Amarrada, a Seleção tentou rodar mais a bola e buscar as pontas para quebrar o esquema de jogo sérvio. Felipão, apreensivo, gritava à beira do campo, pedindo velocidade. Sem espaço, Daniel Alves e Fred arriscaram de fora da área, sem sucesso.
A marcação das bolas aéreas, uma das prioridades do treinador nos treinos da semana na Granja Comary, foi testada, e Mitrovic perdeu oportunidade livre. Kolarov também teve chance de marcar, mas Julio César defendeu. Pouco depois, o goleiro se atrapalhou na saída de bola e quase entregou o ouro. A torcida, que mostrou paciência e apoiou durante boa parte do primeiro tempo, vaiou o time na saída para o intervalo.

Torcida pede Luis Fabiano, e Fred decide

A Seleção voltou com Willian no lugar de Oscar, que teve outra atuação apagada e foi novamente substituído, assim como contra o Panamá. No campo pesado, Neymar se desequilibrou em uma disputa de bola e levou a mão ao joelho. Apreensão diante de tantas estrelas se lesionando às vésperas do Mundial, mas não passou de um susto.
Disposição não faltava, só que o Brasil errava muito, tanto na defesa quanto no ataque.  Até Neymar reclamou de falta de opções para construir as jogadas. Parte da torcida, em casa no Morumbi, gritou pelo nome de Luis Fabiano, atacante do São Paulo. A resposta veio imediata, de quem deve ter se sentido mordido. Thiago Silva encontrou Fred na área, o atacante ganhou de Ivanovic e, mesmo caído, tocou para a rede: 1 a 0. A comemoração foi com a mão no ouvido em direção à arquibancada.
Empolgada, a Seleção cresceu. Passou a buscar espaços nas costas dos laterais sérvios. Só que também deixou espaços na defesa, e Jojic acertou a trave em cabeçada. Logo depois, Markovic obrigou Julio César a boa defesa. Hulk até ampliou após passe açucarado de Neymar, mas a arbitragem marcou impedimento, de forma equivocada, impedindo um placar maior em São Paulo. O que seria até um exagero diante do futebol apresentado. Ainda assim, a Seleção saiu de campo aplaudida a caminho da estreia na Copa.

por GloboEsporte.com



Holandeses vão à praia, e carrascos Robben e Sneijder atendem fãs.

Poucas horas após chegaram ao hotel onde ficarão concentrados, os jogadores da seleção holandesa atravessam a rua e foram às areias da praia de Ipanema. Mas não para um passeio, mas, sim, para o primeiro treinamento em solo brasileiro. Os atletas realizaram um treino físico na famosa praia, na Zona Sul do Rio de Janeiro, mesmo local onde estão hospedados. Todos os 23 atletas da delegação participaram da atividade, aos olhos do técnico Louis van Gaal. O atacante Robin van Persie até mesmo mergulhou - embora a manhã não seja de sol forte no Rio. Na tarde desta sexta-feira, o elenco treinará na Gávea. Grandes figuras da Holanda vice-campeã do mundo em 2010, cuja campanha contou com vitória por 2 a 1 sobre o Brasil nas quartas de final, Sneijder e Robben foram muito assediados e atenderam os fãs com muita atenção.


Robben, craque do Bayern de Munique, exaltou a beleza carioca e a tratou como estimulante para permanecer por mais tempo na Cidade Maravilhosa.
- É muito bom chegar no Rio. Sempre bonito. Vamos fazer de tudo para levar a Holanda para a final e passar mais tempo aqui - afirmou o meia-atacante.

- Se essa Copa do Mundo for melhor do que a passada, significa que seremos campeões. Ou seja, será ótima. Não tenho preferência de adversário na final, mas se for o Brasil, ótimo também - disse Wesley Sneijder, algoz brasileiro nas quartas de final, em 2010.
O assédio aos holandeses foi tão grande que nem mesmo o operador de tráfego resistiu e tirou uma foto dos astros internacionais.

Sem grande alarde, a Holanda desembarcou no Aeroporto internacional Tom Jobim por volta das 5h30 (de Brasília) desta sexta-feira e, sem passar pelo saguão do aeroporto, se dirigiu ao ônibus diretamente da pista de pouso. Ao chegar ao hotel, por volta das 7h20, distribuíram alguns autógrafos e subiram rapidamente para os quartos.
Desde a madrugada, o aparato foi grande para preparar a chegada da delegação. Dentro do hotel, o lobby ganhou uma nova decoração e os funcionários vestiram algumas peças laranja. Fora dele, na entrada, uma barreira foi montada e contou com a presença até do Exército. 

Por Rio de Janeiro





Franck Ribéry volta a sentir dores nas costas e é cortado da Copa do Mundo.

A França jogará a Copa do Mundo sem seu maior astro. Terceiro melhor jogador do mundo em 2013, o meia Franck Ribéry teve sua participação no Mundial descartada na manhã desta sexta-feira pelo técnico Didier Deschamps, depois de sentir fortes dores nas costas durante um treino no CT de Clairefontaine e passar por nova avaliação médica. Assim como o jogador do Bayern de Munique, o meia Clément Grenier também foi cortado por problemas médicos. Os meias Morgan Schneiderlin, do inglês Southampton, e Rémy Cabella, do Montpellier, são os suplentes convocados de última hora.
- É a morte na alma que eu seja forçado a deixar a seleção e renunciar à Copa do Mundo. Eu sempre esperei, depois de notar sinais encorajadores nos últimos dias, poder jogar o amistoso contra a Jamaica. Mas outros exames realizados na manhã desta sexta revelaram as dores nas minhas costas. Apesar do atendimento prestado pela equipe médica, a que agradeço sinceramente, meu corte era inevitável. Deixo meus companheiros de coração partido, mas sei que eles farão o máximo para os Bleus irem longe na competição. Sei que posso confiar neles. Sou agora o torcedor número 1 - disse Ribéry.
Apesar de ter sido relacionado entre os 23 convocados da França para a Copa do Mundo, Ribéry tinha sua participação no Mundial como incerta por causa das dores nas costas. Ele não havia participado dos dois amistosos da França na preparação para a Copa do Mundo - a vitória por 4 a 0 sobre a Noruega e o empate em 1 a 1 com o Paraguai. O técnico Didier Deschamps deixava aberta a situação do jogador, porém, confiava que o meia estivesse apto a atuar diante da Jamaica, neste domingo, em Lille. Nesta sexta-feira, porém, o corte se fez inevitável.

- Franck Ribéry tinha dado sinais positivos desde o dia 30 de maio em sessões específicas de treino, dando uma chance razoável para que ele se recuperasse em tempo de jogar o amistoso contra a Jamaica. Nesta sexta-feira, em um treinamento de corrida, Ribéry sentiu dores agudas, que o obrigaram a parar a sessão. Ele passou no hospital Rambouillet no início da tarde (manhã no Brasil) e teve a confirmação do súbito agravamento de sua condição, o que levou a equipe médica a decretar sua incapacidade para aguentar treinos e jogos - informou o comunicado da Federação Francesa de Futebol.

Ribéry tinha dados sinais de melhoras, tanto que o auxiliar técnico Guy Stéphan até tinha dado esperanças aos franceses ao anunciar que o craque se juntaria aos Blues para o treino da tarde desta sexta em Clairefotaine. O meia também chegou posou para a foto oficial da equipe nesta manhã, mas as dores nas costas voltaram a incomodá-lo pouco depois.
Grenier, por sua vez, também passou por exames nesta sexta-feira. Ele voltou a sentir dores na virilha durante o treino da última quinta-feira e sequer completou a atividade. O resultado da ressonância magnética apontou uma lesão que o tirou da Copa do Mundo.
Apesar do corte dos dois jogadores, Didier Deschamps optou por não convocar Samir Nasri. O jogador do Manchester City continua na "seleção de excluídos" da Copa do Mundo.
A França viaja para o Brasil na segunda-feira e estreia no dia 15 de junho, às 16h (de Brasília), no Beira Rio, diante de Honduras. Completam o Grupo E a Suíça e o Equador.

Longa lista de ausentes

Com os cortes de Ribéry e Grenier, 27 jogadores presentes na lista de 30 convocados de suas seleções já deram adeus ao sonho de disputar a Copa de 2014, entre eles o colombiano Falcao Garcia, os espanhóis Thiago Alcántara e Jesús Navas, o holandês Rafael Van der Vaart e o italiano Riccardo Montolivo.
Contando os que sequer foram convocados por conta de lesão, a lista de ausentes do Mundial já está em cerca de 50 atletas, como o goleiro espanhol Victor Valdés, os ingleses Theo Walcott e Andros Townsend, os alemães Ilkay Gündogan, Sven Bender e Mario Gómez, e o português Bruma.

Por Clairefontaine, França


Em dia de reencontros, Felipão estreia "em casa" pela Seleção contra a Sérvia.

Luiz Felipe Scolari disse que São Paulo é sua casa. Agora ele quer transformar São Paulo na casa da seleção brasileira, pelo menos até dia 12 de junho. O técnico não vê a hora de dirigir a equipe na cidade onde escolheu morar. Gaúcho de nascimento, paulistano por opção, Felipão já comandou o Brasil em Porto Alegre, Curitiba, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Goiânia, Fortaleza, Salvador - mas nunca na capital paulista. Nesta sexta-feira, às 16h, contra a Sérvia, finalmente terá sua primeira vez.
O amistoso é o último da Seleção antes da estreia na Copa do Mundo, seis dias depois, do outro lado da mesma cidade que até hoje mantém relação de amor e ódio com a equipe verde e amarela. Felipão e seus 23 jogadores estão determinados a apagar de vez as lembranças de vaias e bandeiras atiradas ao campo.

– Quando se escolhe uma cidade para jogar a seis dias da Copa, a mesma onde vamos estrear, é porque temos confiança que esse torcedor vai nos ajudar a superar as dificuldades. Se a história diz que São Paulo é arredia à Seleção, é hora de mudar essa história. Vamos fazer de São Paulo nossa casa a partir de agora – afirmou Felipão, que admitiu também não ter tido opção de escolher outro palco diante do desejo do presidente da CBF, José Maria Marin.

Em solo brasileiro e no comando da Seleção, o técnico ostenta retrospecto invejável: 15 vitórias, dois empates e uma derrota, justamente em sua despedida após o penta, em 2002. Foram 56 gols a favor (média de 3,1 por jogo) e só nove contra.
Jogar em São Paulo com a seleção brasileira também tem peso especial para alguns jogadores. Uns para matar a saudade, outros que buscam algum tipo de reconciliação. Hoje não há atletas de times paulistas entre os convocados, mas há vários “ex”. Ex-Corinthians, ex-Palmeiras, ex-Santos, ex-São Paulo.

Willian, por exemplo. O meia deixou o Corinthians em meio ao triste ano de 2007, quando o clube caiu para a segunda divisão do Brasileiro. Foi vendido por uma fortuna para o futebol da Ucrânia, e deixou no ar a sensação de que poderia ter evitado o rebaixamento se tivesse ficado. 
O santista tem a chance hoje de matar a saudade de Neymar. Com ele no time, o Santos acumulou glórias e dinheiro como há muito não se via - ganhou a primeira Libertadores desde a era Pelé, para resumir. Guardadas as devidas proporções, o são-paulino pode se reencontrar com Hernanes, peça-chave na última fase de brilho do tricolor - o tricampeonato brasileiro entre 2006 e 2008, e o palmeirense vai rever Henrique, capitão da última conquista de elite, a Copa do Brasil de 2012.


Durante toda a semana, os jogadores pediram paciência. Há no grupo a sensação de que, se o mau início do último amistoso contra o Panamá, em Goiânia, se repetir em São Paulo, o público não será tão conivente, e as vaias virão bem mais rapidamente.
– O público vai precisar ter bastante paciência. Não quero mudar a forma de o povo torcer, só dar uma dica do que poderá acontecer. O outro time vai estar fechado e só com o apoio da torcida seremos campeões do mundo – disse o zagueiro Dante.
Depois do amistoso, o Brasil entrará na fase final de preparação para a estreia da Copa, dia 12, contra a Croácia, na Arena Corinthians. México e Camarões completam o grupo A.

ficha técnica

Brasil
Julio César, Daniel Alves, Thiago Silva, David Luiz e Marcelo; Luiz Gustavo, Paulinho e Oscar (Willian); Hulk, Neymar e Fred.
Técnico: Luiz Felipe Scolari 
Sérvia  
Stojkovic, Basta, Mitrovic, Ivanovic e Kolarov; Tosic, Tadic, Gudelj, Matic e Markovic; Dordevic.
Técnico: Ljubinko Drulovic

Data: 06/06/2014 (sexta-feira)
Horário: 16h (de Brasília)
Local: estádio Morumbi, em São Paulo (SP)
Árbitro: Enrique Cáceres (Fifa-PAR)
Auxiliares: Darío Gaona e Milciades Saldivar (ambos do Paraguai)
Transmissão: a TV Globo, o SporTV e o GloboEsporte.com exibem a partida ao vivo.

Por São Paulo