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Uma tela de uma bela arte.

quinta-feira, 19 de junho de 2014

Sob forte chuva e com Hulk, Seleção volta a trabalhar na Granja Comary.

Algumas horas após se reapresentarem ao técnico Luiz Felipe Scolari, os reservas da seleção brasileira, reforçados por Hulk, Ramires e Julio César, treinaram no gramado da Granja Comary, em Teresópolis. A atividade aconteceu debaixo de forte chuva.
Antes de os jogadores descerem ao campo, eles fizeram um trabalho na sala de musculação do CT da CBF. Os titulares não foram a campo. Quem atuou por mais tempo no empate por 0 a 0 com o México fez apenas um regenerativo na concentração da Seleção.

Um dado positivo foi o retorno do atacante Hulk às atividades com o grupo. No último domingo, o jogador sentiu um problema na coxa esquerda e chegou a passar por uma ressonância magnética, mas o exame não indicou lesão. O atacante não treinou na véspera do confronto e ficou como opção no banco de reservas.
Nesta quinta-feira, Hulk participou normalmente da atividade. Logo após a partida diante dos mexicanos, em Fortaleza, o médico da seleção brasileira, José Luís Runco, já havia dito que o atleta estava em condições de ser usado por Felipão na partida.

Em campo, os atletas fizeram uma atividade técnica. Em seguida, sob o comando do preparador Paulo Paixão, realizaram um treino físico.
Após a quarta-feira de folga, os jogadores da Seleção se reapresentaram a Felipão no Rio de Janeiro e retornaram a Teresópolis. Na próxima segunda-feira, o time vai encarar Camarões, no Mané Garrincha, em Brasília, pela última rodada do Grupo A, às 17h (de Brasília).

Por - Teresópolis, RJ


São Paulo acerta com Kaká e está perto de anunciar o retorno do ídolo.

O São Paulo está bem perto de anunciar o retorno do meia Kaká. De saída do Milan, o jogador tem um acordo com o Orlando City, dos EUA. Porém, como a liga norte-americana só começa em março de 2015, Kaká será emprestado ao Tricolor até lá. A diretoria são-paulina já acertou salários com o atleta e restam poucos detalhes para o anúncio.
Kaká passa férias na Bahia. Ele tem contrato com o Milan por mais uma temporada, mas existe uma cláusula em seu vínculo que permite a saída sem custos pelo fato do time italiano não ter conquistado uma vaga na próxima Liga dos Campeões. Fontes ligadas ao atleta dizem que as chances de ele jogar pelo clube do Morumbi aumentaram muito.
O presidente do Tricolor, Carlos Miguel Aidar, esteve na Arena Corinthians nesta quinta-feira para acompanhar a partida entre Inglaterra e Uruguai, pela Copa do Mundo, e admitiu a negociação com o meia.
- Estamos conversando com ele - afirmou o dirigente. 

Parceria com o Orlando City

São Paulo e Orlando City se tornaram parceiros. O clube brasileiro está nos Estados Unidos para se preparar para o retorno do Brasileirão, que ocorrerá depois do Mundial. Nesta sexta-feira, às 21h (horário de Brasília), o time norte-americano será adversário do Tricolor em um amistoso. O presidente do clube da Flórida, Phil Rawlings, acredita que ter Kaká trará mais visibilidade à equipe. 
- Queremos trazer uma estrela brasileira. Kaká é o nosso principal sonho e vai elevar muito a nossa marca - disse. Rawlings.
 
Por - Orlando (EUA) e São Paulo

Deus salve... Suárez! Celeste renasce com dois gols dele sobre a Inglaterra.

A faixa estendida nas cadeiras da Arena Corinthians era para ser de pura provocação aos ingleses. Virou doce premonição aos uruguaios. Numa paródia do hino da Inglaterra, dizia “Deus salve… o Rei”. No caso, Luis Suárez. O herói, o salvador, o santo. Na tarde desta quinta-feira, o camisa 9 simbolizava tudo isso e um pouco mais para uma nação de 3 milhões de apaixonados. Ele não desapontou. Renasceu sobre o joelho esquerdo operado há 29 dias. Colocou nele toda a força para, em dois golpes certeiros, destronar o time da Rainha. Inclusive ofuscou Rooney, que marcou seu primeiro gol em Mundiais. O 2 a 1 foi suficiente para também resgatar o Uruguai de uma eliminação quase certa a uma possível classificação no Grupo D da Copa do Mundo. Bendita faixa… Deus salvou Suárez, que salvou o Uruguai. O fantasma de 1950 despertou outra vez.

Suárez marcou duas vezes no mesmo minuto. Nos 39 de cada tempo. Um enredo divino, como fora o passe de Cavani para o primeiro tento. No segundo, Luisito fez quase tudo sozinho após balão do milagreiro Muslera. Pobre Rooney, não conseguiu o brilho que a quebra do jejum pessoal merecia.
A tabela volta a sorrir aos uruguaios. Após perder para a Costa Rica, coleciona três pontos. A Inglaterra segue zerada. Na sexta, o Grupo D complementa a segunda rodada com o confronto entre Costa Rica e Itália. Nenhuma das equipes está eliminada. Mas os ingleses precisam torcer pelos italianos e golear a Costa Rica na rodada final, que será na terça.

Nem parecia que Uruguai e Inglaterra haviam perdido na estreia e diminuído suas chances de classificação. A festa dos torcedores nos arredores de Itaquera e no interior da Arena Corinthians foi digna de final de Copa. Os charruas, como de costume, foram mais balhurentos, pareciam multiplicar as vozes já roucas de tanto gritar “Soy Celeste”. Mais do que isso, deliraram com a escalação nos telões, que estamparam o rosto dele, de Luis Suárez. Além dele, entraram Giménez, na vaga do lesionado Lugano, Álvaro Pereira, em substituição ao suspenso Maxi Pereira, e as alterações de ordem técnica, com os ingressos de Álvaro González e Lodeiro no meio-campo.
A Inglaterra não mudou em relação à derrota para a Itália. Só recuou Rooney. Mas o alvo da torcida inglesa não era o seu astro. Todos queriam apupar Suárez. Vaias se avolumaram a cada toque na bola do atacante do Liverpool, companheiro de clube de cinco titulares do time de Roy Hodgson. Haja garganta. Porque Suárez tocou muito na bola. Ele cobrava escanteios, faltas, puxava contragolpes…

Em dois desses escanteios, Suárez quase aprontou. Primeiro, aos três minutos, em que a cobrança na primeira trave quase se transformou em gol olímpico. Mais tarde, aos 26, mudou a tática e bateu o escanteio rasteiro para a marca penal. Cavani emendou de primeira, sobre o poste. Suárez é assim. Imprevisível como todo craque. Mas ele tinha algo a mais. Uma fome a mais. Não aquela fome que o fez morder um adversário do Chelsea na Premier League. Fome de gol. Afinal, quase perdera a Copa pela lesão no joelho.
O único que parecia capaz de desvirtuar o destino redentor de Suárez era Rooney. Entrou em seu nono jogo de Mundial em busca de seu primeiro gol. Em cobrança de falta, deixou Muslera estático e arrancou “uuhhhh” sem fim da torcida. Em outra bola parada, aparou de cabeça um escanteio, na pequena área. A finalização explodiu no travessão.

Mas o destino já tinha seu roteiro para a tarde cinza e fria desta quinta, na Arena Corinthians. Porque, desta vez, Deus está salvando Suárez. E, por tabela, o Uruguai. Em contragolpe perfeito, Lodeiro oferece a bola a Cavani. O atacante do Paris Saint-Germain fez menção de chutar. Como que por força divina, desistiu. Ergueu os olhos sob a cabeleira e alçou com maestria para Suárez. Aos 39 minutos, Luisito voltava a sorrir como não fazia há 29 dias.
Estava tão ansioso em marcar que, após golpear de cabeça e vencer Hart, nem esperou a bola roçar a rede. Misturou todas as comemorações numa só. Emendou com os dedos alguns tiros de revólver por seu apelido “Pistoleiro”, depois beijou a aliança de casado, levou as mãos ao rosto, deitou-se no chão, apontou para o fisioterapeuta Walter Ferreira. Fez de tudo. Chorou. Nada que qualquer outro uruguaio não estivesse fazendo naquele momento. Ao mesmo tempo, Suárez era o cara, mas também era mais um.

O início do segundo tempo foi avassalador. Parecia que todos os jogadores do Uruguai eram um pouco Suárez. Foram quatro chances claras em seis minutos. Uma delas, com o próprio camisa 9, que se precipitou em chutou para longe. Cavani, no entanto, foi quem errou mais. Após belo passe de González, ficou cara a cara com Hart e colocou com defeito.
A Inglaterra deu o troco logo depois. Em cruzamento rasteiro para a área, a bola se ofereceu a Rooney, sozinho. Melhor que um pênalti. Não melhor que Muslera. Milagre na Arena Corinthians, que chegou a ouvir em certos momentos o grito do dono do estádio: “Timão, êô, Timão êô”...

Que foi cortado pelos urros ingleses, pedindo pênalti - que não houve - em Sterling. A trupe da terra da Rainha também reclamou do tempo de atendimento a Muslera. Mas em nada poderia se enervar com a parada para atender Álvaro Pereira, que levou uma joelhada no rosto, aos 15 minutos. Ao saber que seria substituído, levantou o dedo, em sinal negativo em direção ao cuidadoso médico Alberto Pan. E não saiu. Em questão de minutos, já estava cabeceando a bola na aplicada defesa charrua.
O esforço de Pereira só não foi maior que a insistência de Rooney. Após três tentativas fracassadas, enfim o camisa 10 conseguiu marcar seu primeiro gol em Copas. Justamente no décimo jogo. Com o gol vazio, completou passe de carrinho de Johnson: 1 a 1. Assim como Suárez, Rooney estava com aquele momento mágico entalado. Faltava tempo para o tanto que queria extravasar. Agradeceu aos céus, sorriu, acabou soterrado de abraços. A massa de branco atrás da meta de Muslera daria tudo para fazer o mesmo. Abraçar Rooney.
Mas quem abraça por último… o faz bem melhor. Suárez não deixaria o protagonismo sair de seu colo. Aninhou no pé direito um balão de Muslera. Porque Suárez não está só comungado com forças divinas. Também é Rei. Tocou, virou ouro. E, mansa, a bola saiu como um foguete para balançar a rede de Hart. Golaço, choro e redenção. Tudo que um uruguaio gosta.

por Lucas Rizzatti





terça-feira, 10 de junho de 2014

Voo fretado com 276 croatas chega a Campinas para a abertura do Mundial.

Eles, com certeza, serão minoria quinta-feira, na Arena Corinthians, mas estão dispostos a estragar a festa brasileira na abertura da Copa do Mundo. Aos poucos, os torcedores croatas chegam ao Brasil, e nesta terça-feira à tarde, a dois dias da estreia do Mundial, ganharam um reforço de peso: um voo fretado com 276 compatriotas aterrissou no Aeroporto de Viracopos, em Campinas.
Apesar da desgastante viagem de Zagreb até o interior de São Paulo, eles mostraram animação para o duelo com a seleção brasileira. Após passar pelos procedimentos tradicionais de desembarque, o grupo seguiu de ônibus para São Paulo, onde vai se hospedar à espera da abertura da Copa. Brasil e Croácia se enfrentam quinta, a partir das 17h. 

Por Campinas, SP

Seleção encara a chuva forte na Granja e Felipão segue com o time.

Nesta terça-feira, a seleção brasileira manteve a sua programação apesar da chuva na Granja Comary. Cerca de 40 minutos antes do treinamento, chovia forte e o cancelamento chegou a ser cogitado, mas a intensidade diminuiu e os jogadores puderam iniciar as atividades. Apesar da notícia da morte de um sobrinho, em Passo Fundo, interior do Rio Grande do Sul, o técnico Luiz Felipe Scolari comandou os trabalhos.

O treinamento da Seleção começou no campo principal da Granja Comary, mas, como o gramado estava encharcado, tiveram que mudar para o anexo. Em área reduzida, o grupo foi dividido entre titulares e reservas. O 11 inicial foi o mesmo que terminou a Copa das Confederações e começou os dois amistosos de preparação para a Copa: Julio César, Daniel Alves, Thiago Silva, David Luiz e Marcelo; Luiz Gustavo, Paulinho, Oscar e Hulk; Neymar e Fred. O camisa 10 fez dois gols.

Mais tarde, Oscar deu lugar a Ramires na equipe principal. O pequeno coletivo durou cerca de 30 minutos. Então, os treinamentos de bola parada foram ensaiados exaustivamente. Felipão e o auxiliar, Flávio Murtosa, pararam as jogadas em inúmeras oportunidades, para orientar o posicionamento dos jogadores.
O atacante Hulk chegou a marcar na jogada de bola parada, e depois deixou a atividade mais cedo que os demais jogadores. Mas o camisa 7 não tinha nenhum problema físico, apenas foi fazer reforço muscular. Bernard assumiu sua posição no treino. Na segunda, Fred foi quem deixou a atividade antes do fim, mas nesta terça esteve em campo normalmente.

Por Teresópolis

domingo, 8 de junho de 2014

Menino invade o campo na Granja Comary, e Neymar o convoca para foto.

Os berros por uma foto ou um autógrafo duraram todo o tempo do treino. Neymar, como sempre, foi o mais requisitado. Parecia que o domingo terminaria sem o sonhado contato mais próximo com o astro, mas o camisa 10 da seleção brasileira surpreendeu. Na parte final da atividade, o pequeno Bernardo Ramos, de 8 anos, torcedor do Fluminense, invadiu o campo. Um dos seguranças tentou retirar o menino, mas Neymar correu na direção da grade que separa o condomínio do campo 2 da Granja Comary e chamou o pequeno tricolor para bater bola e tirar foto com alguns titulares que ainda estavam no gramado.

- Eu estou feliz. A gente conversou muito, e ele me perguntou se eu estava gostando e se estava animado para a Copa do Mundo. Depois eu pedi para ele fazer muitos gols, porque essa Copa já é nossa -  disse o menino, que deixou o gramado emocionado.

 A atitude do atacante empolgou os fãs. No gramado, Bernardo conduziu a bola e posou para fotos com titulares como Thiago Silva, Luiz Gustavo, Fred, Marcelo e David Luiz. Neymar virou fotógrafo e depois passou a câmera ao zagueiro capitão da Seleção para aparecer na foto. Ao se aproximar do camisa 10 e do menino, o jogador do PSG foi ovacionado pela torcida.

A cena lembrou muito a que se viu no amistoso contra a África do Sul, em 5 de março, em Joanesburgo. Na ocasião, um menino invadiu o gramado, quase foi retirado pela segurança, mas Neymar pediu que o deixassem em campo. A imagem rodou o mundo e mostrou a simpatia do principal jogador brasileiro na atualidade.
De volta ao trabalho neste domingo, a Seleção foi recebida por cerca de 500 torcedores em Teresópolis. Carinho e boas vibrações a quatro dias na estreia da Copa do Mundo, quinta-feira, contra a Croácia, na Arena Corinthians, em São Paulo, às 17h (de Brasília).

Por Teresópolis, RJ

 

sexta-feira, 6 de junho de 2014

Brasil joga mal contra a Sérvia, mas Fred decide último teste para Copa.

O torcedor brasileiro espera não só o título na Copa do Mundo, mas também boas atuações em casa. Mas em um torneio de tiro curto, às vezes é preciso encontrar o
gol mesmo quando o time não joga bem. Se contra o Panamá o líder foi Neymar, com o camisa 10 enrolado diante da pesada marcação da Sérvia, o Brasil precisou da bola aérea e do oportunismo de Fred para superar suas dificuldades e fazer 1 a 0 no amistoso desta sexta-feira, no Morumbi.

Pouco depois de ouvir parte da torcida no estádio do São Paulo gritar o nome de Luis Fabiano, o camisa 9 da Seleção decidiu e comemorou pedindo gritos da arquibancada. Um gol de raça, caído, assim como na última vez que havia marcado com a camisa do Brasil, na final da Copa das Confederações contra a Espanha, no ano passado.
O amistoso, último antes da estreia na Copa, teve muitos dos ingredientes que a equipe de Luiz Felipe Scolari deve encontrar na competição. Estádio lotado (foram 67.042 presentes), marcação dura sobre sua principal estrela e pressão da torcida diante da dificuldade em vencer o esquema fechado do rival. Felipão orientou, esbravejou, reclamou e conseguiu a vitória para fechar o período de preparação.
Os jogadores da seleção brasileira ganharam folga e já estão liberados. A reapresentação será na manhã de domingo, na Granja Comary. A estreia na Copa do Mundo está marcada para a próxima quinta-feira, contra a Croácia, às 17h (de Brasília), na Arena Corinthians, também em São Paulo.

Jogo amarrado e vaias

Antes do jogo, Felipão demonstrou preocupação com o excesso de força da marcação da Sérvia a menos de uma semana da estreia na Copa, e Tadic levou exatos dois segundos para justificar o alerta com uma falta em Neymar. O camisa 10 voltou a sofrer com um pontapé, de Petrovic, e fez um gesto para o rival, como quem pergunta: "Tá maluco?".
Com um time alto, com média de 1,83m, a Sérvia tinha a tática clara de não deixar o Brasil jogar. Um bom teste de paciência para o que a Seleção pode encontrar na primeira fase. Amarrada, a Seleção tentou rodar mais a bola e buscar as pontas para quebrar o esquema de jogo sérvio. Felipão, apreensivo, gritava à beira do campo, pedindo velocidade. Sem espaço, Daniel Alves e Fred arriscaram de fora da área, sem sucesso.
A marcação das bolas aéreas, uma das prioridades do treinador nos treinos da semana na Granja Comary, foi testada, e Mitrovic perdeu oportunidade livre. Kolarov também teve chance de marcar, mas Julio César defendeu. Pouco depois, o goleiro se atrapalhou na saída de bola e quase entregou o ouro. A torcida, que mostrou paciência e apoiou durante boa parte do primeiro tempo, vaiou o time na saída para o intervalo.

Torcida pede Luis Fabiano, e Fred decide

A Seleção voltou com Willian no lugar de Oscar, que teve outra atuação apagada e foi novamente substituído, assim como contra o Panamá. No campo pesado, Neymar se desequilibrou em uma disputa de bola e levou a mão ao joelho. Apreensão diante de tantas estrelas se lesionando às vésperas do Mundial, mas não passou de um susto.
Disposição não faltava, só que o Brasil errava muito, tanto na defesa quanto no ataque.  Até Neymar reclamou de falta de opções para construir as jogadas. Parte da torcida, em casa no Morumbi, gritou pelo nome de Luis Fabiano, atacante do São Paulo. A resposta veio imediata, de quem deve ter se sentido mordido. Thiago Silva encontrou Fred na área, o atacante ganhou de Ivanovic e, mesmo caído, tocou para a rede: 1 a 0. A comemoração foi com a mão no ouvido em direção à arquibancada.
Empolgada, a Seleção cresceu. Passou a buscar espaços nas costas dos laterais sérvios. Só que também deixou espaços na defesa, e Jojic acertou a trave em cabeçada. Logo depois, Markovic obrigou Julio César a boa defesa. Hulk até ampliou após passe açucarado de Neymar, mas a arbitragem marcou impedimento, de forma equivocada, impedindo um placar maior em São Paulo. O que seria até um exagero diante do futebol apresentado. Ainda assim, a Seleção saiu de campo aplaudida a caminho da estreia na Copa.

por GloboEsporte.com



Holandeses vão à praia, e carrascos Robben e Sneijder atendem fãs.

Poucas horas após chegaram ao hotel onde ficarão concentrados, os jogadores da seleção holandesa atravessam a rua e foram às areias da praia de Ipanema. Mas não para um passeio, mas, sim, para o primeiro treinamento em solo brasileiro. Os atletas realizaram um treino físico na famosa praia, na Zona Sul do Rio de Janeiro, mesmo local onde estão hospedados. Todos os 23 atletas da delegação participaram da atividade, aos olhos do técnico Louis van Gaal. O atacante Robin van Persie até mesmo mergulhou - embora a manhã não seja de sol forte no Rio. Na tarde desta sexta-feira, o elenco treinará na Gávea. Grandes figuras da Holanda vice-campeã do mundo em 2010, cuja campanha contou com vitória por 2 a 1 sobre o Brasil nas quartas de final, Sneijder e Robben foram muito assediados e atenderam os fãs com muita atenção.


Robben, craque do Bayern de Munique, exaltou a beleza carioca e a tratou como estimulante para permanecer por mais tempo na Cidade Maravilhosa.
- É muito bom chegar no Rio. Sempre bonito. Vamos fazer de tudo para levar a Holanda para a final e passar mais tempo aqui - afirmou o meia-atacante.

- Se essa Copa do Mundo for melhor do que a passada, significa que seremos campeões. Ou seja, será ótima. Não tenho preferência de adversário na final, mas se for o Brasil, ótimo também - disse Wesley Sneijder, algoz brasileiro nas quartas de final, em 2010.
O assédio aos holandeses foi tão grande que nem mesmo o operador de tráfego resistiu e tirou uma foto dos astros internacionais.

Sem grande alarde, a Holanda desembarcou no Aeroporto internacional Tom Jobim por volta das 5h30 (de Brasília) desta sexta-feira e, sem passar pelo saguão do aeroporto, se dirigiu ao ônibus diretamente da pista de pouso. Ao chegar ao hotel, por volta das 7h20, distribuíram alguns autógrafos e subiram rapidamente para os quartos.
Desde a madrugada, o aparato foi grande para preparar a chegada da delegação. Dentro do hotel, o lobby ganhou uma nova decoração e os funcionários vestiram algumas peças laranja. Fora dele, na entrada, uma barreira foi montada e contou com a presença até do Exército. 

Por Rio de Janeiro





Franck Ribéry volta a sentir dores nas costas e é cortado da Copa do Mundo.

A França jogará a Copa do Mundo sem seu maior astro. Terceiro melhor jogador do mundo em 2013, o meia Franck Ribéry teve sua participação no Mundial descartada na manhã desta sexta-feira pelo técnico Didier Deschamps, depois de sentir fortes dores nas costas durante um treino no CT de Clairefontaine e passar por nova avaliação médica. Assim como o jogador do Bayern de Munique, o meia Clément Grenier também foi cortado por problemas médicos. Os meias Morgan Schneiderlin, do inglês Southampton, e Rémy Cabella, do Montpellier, são os suplentes convocados de última hora.
- É a morte na alma que eu seja forçado a deixar a seleção e renunciar à Copa do Mundo. Eu sempre esperei, depois de notar sinais encorajadores nos últimos dias, poder jogar o amistoso contra a Jamaica. Mas outros exames realizados na manhã desta sexta revelaram as dores nas minhas costas. Apesar do atendimento prestado pela equipe médica, a que agradeço sinceramente, meu corte era inevitável. Deixo meus companheiros de coração partido, mas sei que eles farão o máximo para os Bleus irem longe na competição. Sei que posso confiar neles. Sou agora o torcedor número 1 - disse Ribéry.
Apesar de ter sido relacionado entre os 23 convocados da França para a Copa do Mundo, Ribéry tinha sua participação no Mundial como incerta por causa das dores nas costas. Ele não havia participado dos dois amistosos da França na preparação para a Copa do Mundo - a vitória por 4 a 0 sobre a Noruega e o empate em 1 a 1 com o Paraguai. O técnico Didier Deschamps deixava aberta a situação do jogador, porém, confiava que o meia estivesse apto a atuar diante da Jamaica, neste domingo, em Lille. Nesta sexta-feira, porém, o corte se fez inevitável.

- Franck Ribéry tinha dado sinais positivos desde o dia 30 de maio em sessões específicas de treino, dando uma chance razoável para que ele se recuperasse em tempo de jogar o amistoso contra a Jamaica. Nesta sexta-feira, em um treinamento de corrida, Ribéry sentiu dores agudas, que o obrigaram a parar a sessão. Ele passou no hospital Rambouillet no início da tarde (manhã no Brasil) e teve a confirmação do súbito agravamento de sua condição, o que levou a equipe médica a decretar sua incapacidade para aguentar treinos e jogos - informou o comunicado da Federação Francesa de Futebol.

Ribéry tinha dados sinais de melhoras, tanto que o auxiliar técnico Guy Stéphan até tinha dado esperanças aos franceses ao anunciar que o craque se juntaria aos Blues para o treino da tarde desta sexta em Clairefotaine. O meia também chegou posou para a foto oficial da equipe nesta manhã, mas as dores nas costas voltaram a incomodá-lo pouco depois.
Grenier, por sua vez, também passou por exames nesta sexta-feira. Ele voltou a sentir dores na virilha durante o treino da última quinta-feira e sequer completou a atividade. O resultado da ressonância magnética apontou uma lesão que o tirou da Copa do Mundo.
Apesar do corte dos dois jogadores, Didier Deschamps optou por não convocar Samir Nasri. O jogador do Manchester City continua na "seleção de excluídos" da Copa do Mundo.
A França viaja para o Brasil na segunda-feira e estreia no dia 15 de junho, às 16h (de Brasília), no Beira Rio, diante de Honduras. Completam o Grupo E a Suíça e o Equador.

Longa lista de ausentes

Com os cortes de Ribéry e Grenier, 27 jogadores presentes na lista de 30 convocados de suas seleções já deram adeus ao sonho de disputar a Copa de 2014, entre eles o colombiano Falcao Garcia, os espanhóis Thiago Alcántara e Jesús Navas, o holandês Rafael Van der Vaart e o italiano Riccardo Montolivo.
Contando os que sequer foram convocados por conta de lesão, a lista de ausentes do Mundial já está em cerca de 50 atletas, como o goleiro espanhol Victor Valdés, os ingleses Theo Walcott e Andros Townsend, os alemães Ilkay Gündogan, Sven Bender e Mario Gómez, e o português Bruma.

Por Clairefontaine, França


Em dia de reencontros, Felipão estreia "em casa" pela Seleção contra a Sérvia.

Luiz Felipe Scolari disse que São Paulo é sua casa. Agora ele quer transformar São Paulo na casa da seleção brasileira, pelo menos até dia 12 de junho. O técnico não vê a hora de dirigir a equipe na cidade onde escolheu morar. Gaúcho de nascimento, paulistano por opção, Felipão já comandou o Brasil em Porto Alegre, Curitiba, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Goiânia, Fortaleza, Salvador - mas nunca na capital paulista. Nesta sexta-feira, às 16h, contra a Sérvia, finalmente terá sua primeira vez.
O amistoso é o último da Seleção antes da estreia na Copa do Mundo, seis dias depois, do outro lado da mesma cidade que até hoje mantém relação de amor e ódio com a equipe verde e amarela. Felipão e seus 23 jogadores estão determinados a apagar de vez as lembranças de vaias e bandeiras atiradas ao campo.

– Quando se escolhe uma cidade para jogar a seis dias da Copa, a mesma onde vamos estrear, é porque temos confiança que esse torcedor vai nos ajudar a superar as dificuldades. Se a história diz que São Paulo é arredia à Seleção, é hora de mudar essa história. Vamos fazer de São Paulo nossa casa a partir de agora – afirmou Felipão, que admitiu também não ter tido opção de escolher outro palco diante do desejo do presidente da CBF, José Maria Marin.

Em solo brasileiro e no comando da Seleção, o técnico ostenta retrospecto invejável: 15 vitórias, dois empates e uma derrota, justamente em sua despedida após o penta, em 2002. Foram 56 gols a favor (média de 3,1 por jogo) e só nove contra.
Jogar em São Paulo com a seleção brasileira também tem peso especial para alguns jogadores. Uns para matar a saudade, outros que buscam algum tipo de reconciliação. Hoje não há atletas de times paulistas entre os convocados, mas há vários “ex”. Ex-Corinthians, ex-Palmeiras, ex-Santos, ex-São Paulo.

Willian, por exemplo. O meia deixou o Corinthians em meio ao triste ano de 2007, quando o clube caiu para a segunda divisão do Brasileiro. Foi vendido por uma fortuna para o futebol da Ucrânia, e deixou no ar a sensação de que poderia ter evitado o rebaixamento se tivesse ficado. 
O santista tem a chance hoje de matar a saudade de Neymar. Com ele no time, o Santos acumulou glórias e dinheiro como há muito não se via - ganhou a primeira Libertadores desde a era Pelé, para resumir. Guardadas as devidas proporções, o são-paulino pode se reencontrar com Hernanes, peça-chave na última fase de brilho do tricolor - o tricampeonato brasileiro entre 2006 e 2008, e o palmeirense vai rever Henrique, capitão da última conquista de elite, a Copa do Brasil de 2012.


Durante toda a semana, os jogadores pediram paciência. Há no grupo a sensação de que, se o mau início do último amistoso contra o Panamá, em Goiânia, se repetir em São Paulo, o público não será tão conivente, e as vaias virão bem mais rapidamente.
– O público vai precisar ter bastante paciência. Não quero mudar a forma de o povo torcer, só dar uma dica do que poderá acontecer. O outro time vai estar fechado e só com o apoio da torcida seremos campeões do mundo – disse o zagueiro Dante.
Depois do amistoso, o Brasil entrará na fase final de preparação para a estreia da Copa, dia 12, contra a Croácia, na Arena Corinthians. México e Camarões completam o grupo A.

ficha técnica

Brasil
Julio César, Daniel Alves, Thiago Silva, David Luiz e Marcelo; Luiz Gustavo, Paulinho e Oscar (Willian); Hulk, Neymar e Fred.
Técnico: Luiz Felipe Scolari 
Sérvia  
Stojkovic, Basta, Mitrovic, Ivanovic e Kolarov; Tosic, Tadic, Gudelj, Matic e Markovic; Dordevic.
Técnico: Ljubinko Drulovic

Data: 06/06/2014 (sexta-feira)
Horário: 16h (de Brasília)
Local: estádio Morumbi, em São Paulo (SP)
Árbitro: Enrique Cáceres (Fifa-PAR)
Auxiliares: Darío Gaona e Milciades Saldivar (ambos do Paraguai)
Transmissão: a TV Globo, o SporTV e o GloboEsporte.com exibem a partida ao vivo.

Por São Paulo




terça-feira, 3 de junho de 2014

Põe na conta: Neymar faz golaço, dá drible na matemática e no árbitro.

Neymar fez o gol 190 de sua carreira na vitória por 4 a 0 do Brasil sobre o Panamá. Seu estafe já contabiliza 200. Esse número poderia até ser maior numa soma menos rigorosa. São 31 pela Seleção, novo recorde no século, além de mais quatro na equipe olímpica. Ainda bem que futebol não é matemática.
Esqueça os números. Se foi o gol 190, 200 ou 210... O que importa é que o gol libertou a seleção brasileira, amarrada à pressão de iniciar no Serra Dourada a caminhada para o hexa, às exigências de Felipão por um time com mais pegada. E libertou das vaias que ameaçavam entrar em campo e destruírem o clima de Copa do Mundo. Dali para os 4 a 0 foi um pulo, um drible.

Já se ouvia os primeiros ruídos quando Neymar arrancou pelo meio e foi derrubado perto da área. Um dos tantos clichês do futebol diz que "treino é treino, jogo é jogo". Para o craque brasileiro, treino é jogo. Na véspera, ele bateu muitas faltas daquele mesmo lugar. Deu certo. O chute no ângulo acalmou as arquibancadas, Felipão e os companheiros, que depois passearam.
O atacante entendeu que era a referência para todos no Serra Dourada. As crianças se encantam por seu carisma, os jovens querem jogar como ele, as meninas gritam de paixão. E os outros 10 em campo se enchem de confiança quando ele está bem.

Neymar fez o gol e jogou o torcedor para cima. Primeiro com os braços, depois com a desmoralizante bola no meio das pernas de Baloy. Foi o troco pela encarada que havia recebido do zagueirão ao trombar em seu peito.  

Com o Brasil em vantagem, o camisa 10 se sentiu à vontade para exibir e ampliar seu repertório. Acrescentem ao cardápio o roubo de bola com chapéu e até um drible no árbitro.

Como o clima era de Copa, também houve provocações que renderam um tapa de Machado em seu pescoço e um cartão amarelo. Na saída para o intervalo, o craque reclamou com o juiz.
Mas o segundo tempo começou com outra preciosidade: um passe brilhante para o gol de Hulk. Felipão havia avisado na véspera que o melhor remédio para não se machucar era jogar sério, para valer. Neymar obedeceu e apanhou como de costume.
Se quando havia pouco espaço o atacante do Barcelona já salvara a seleção brasileira, com um rival entregue ficou muito fácil. Neymar deitou e rolou. O gol de Willian, quarto da equipe, começou  com seu passe para Maxwell.

Como ato final, o camisa 10 deu uma linda bicicleta.  O goleiro McFarlane defendeu. Neymar estava impedido, mas nada anulou a beleza do lance. O público reconheceu que o craque elevou a Seleção a outro patamar no jogo e terá que fazer isso também na Copa do Mundo. Gritou seu nome em coro.
Neymar até poderia ter feito mais, só que ficou nos 190 gols mesmo. A diferença para os 200 contabilizados por seu estafe é que na maior soma contabilizam dez pelas seleções brasileiras sub-17 e sub-20. Gols em categorias de base não costumam valer nessas estatísticas. Até porque, nesse caso, poderiam valer também os feitos antes de jogar no time principal do Santos.
São 190 gols como profissional: 138 pelo Santos, 17 pelo Barcelona, 35 pela Seleção (31 na principal e quatro na olímpica). Esse foi o oitavo de falta. São milhões de brasileiros à espera de seus shows. Quem sabe o 200 vem na Copa...

Por Goiânia, GO