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domingo, 9 de março de 2014

São Paulo joga bem, quebra jejum contra o Corinthians e salva zagueiro.


Só o São Paulo fez gols no Pacaembu. Ganso, Luis Fabiano, Rodrigo Caio e dois de Antônio Carlos, o goleador da tarde. Não, não foi 5 a 0 para o time de Muricy Ramalho. O zagueiro-artilheiro fez dois contra e deu emoção a um clássico muito bom no Pacaembu, mas que teve domínio tricolor diante de um Corinthians impecável no primeiro tempo (quando em vantagem), mas frágil ao tentar sair para o jogo.
O companheiro de zaga Rodrigo Caio salvou a pele de Antônio Carlos nos últimos minutos: 3 a 2 e o fim de um longo jejum: eram 15 meses sem vencer um clássico. A última vez havia sido também contra o Timão no Pacaembu.

Durante todo o tempo, os visitantes tiveram mais posse de bola no Pacaembu, mas demoraram a conseguir furar o sistema defensivo corintiano. O São Paulo de Muricy Ramalho evoluiu coletivamente. Já o Corinthians, que teve Mano Menezes expulso no fim do primeiro tempo, melhorou na etapa final com a entrada de Guerrero.
Os dois times sentiram falta de suas novas estrelas. Jadson poderia ter se aproveitado muito bem do espaço no meio-campo. A qualidade técnica de Alexandre Pato também seria um trunfo importante para o ataque de Muricy Ramalho. Os clubes estudam a possibilidade de liberá-los para o duelo do Campeonato Brasileiro.

O Corinthians terá uma semana só de treinos até a próxima partida. No próximo domingo, a equipe vai enfrentar o Penapolense na casa do adversário. Compromisso importantíssimo porque o time segue dois pontos atrás do Ituano e faltam apenas duas rodadas para o fim da primeira fase. A equipe do interior vai enfrentar justamente o São Paulo no fim de semana.
Já o Tricolor, aliviado por, finalmente, vencer um de seus principais rivias, começa nesta quarta-feira sua caminhada na Copa do Brasil, contra o CSA, em Maceió. Será a estreia do atacante Alexandre Pato, já confirmado como titular.

Só Ganso vence a retranca

Retranca. Não há outra palavra para definir o que fez o Corinthians, principalmente depois de abrir o placar. E nem é condenável. Foi a proposta de jogo de Mano Menezes para utilizar a velocidade de Romarinho e Luciano. O Timão não propôs o jogo e chegou ao gol num lance de escanteio, ponto fraco do São Paulo neste Campeonato Paulista.
Já que os clubes (felizmente!) vivem 2014 em extrema cordialidade, com trocas pra cá, abraços pra lá, Antônio Carlos resolveu entrar no clima. Luciano cruzou com força para o meio da área e o zagueiro-artilheiro, que tanto gosta das redes, furou ao tentar cortar de pé direito. A bola resvalou na canhota e entrou.
Um castigo para o Tricolor, que havia iniciado bem o Majestoso, sobretudo com Osvaldo, num flashback de seus bons momentos de 2012, infernizando Fagner pelo lado esquerdo. Em desvantagem, foi um drama tentar entrar na compacta defesa alvinegra. A bola girava de um lado pro outro: Alvaro Pereira, Ganso, Maicon, Souza, Douglas... Douglas, Souza, Maicon, Ganso... Até o corte de um dos três volantes do Corinthians ou um erro de passe.
O jeito era arriscar de longe. Douglas, Luis Fabiano e Pabón tentaram, mas foi justamente aquele que quase nunca chuta quem arrancou o grito dos são-paulinos. A bola parecia grudada no pé de Ganso, mas saiu em direção ao ângulo de Cássio como se fosse videogame. Um golaço! Por que não faz isso sempre, Ganso?
Foi o primeiro dele no ano, o primeiro dele em clássicos pelo São Paulo e o primeiro dele com a camisa 10, herdada de Jadson. Gol que irritou ainda mais Mano Menezes. O técnico passou boa parte do primeiro tempo reclamando do árbitro Luiz Flávio de Oliveira. Acabou expulso. O Corinthians foi para o vestiário com posse de bola muito inferior e um dilema: como fazer para tomar conta do clássico no segundo tempo?

Atacantes duelam e zagueiro decide

Souza, um dos melhores do Tricolor no primeiro tempo, saiu com dores no joelho. Entrou Wellington. Renato Augusto, discretíssimo no Timão, saiu. Entrou Guerrero. O peruano travaria ótimo duelo de camisas 9 com Luis Fabiano. O Fabuloso, que nem parece o eterno insatisfeito do ano passado. Ágil, rápido nas decisões, bem posicionado e empolgado.
Foi assim que o artilheiro do Paulistão completou linda jogada do lado direito e virou o clássico. Com um drible, Douglas deixou dois para trás e tocou para Pabón - e saiu a terceira assistência seguida do colombiano para o centroavante.
Começava então a saga de Guerrero em busca do empate pessoal contra Luis Fabiano. Ele tentou dividir com Rogério Ceni, escorregou e acertou o goleiro. Nada de mais, um pedido de desculpas. Depois, não chegou por centímetros ao cruzamento de Luciano. Mais alguns minutos e um cabeceio que passou perto do gol do São Paulo.
Estava difícil. Só mesmo com a inestimável ajuda de Antônio Carlos num lance amador da equipe de Muricy Ramalho. Douglas não soltou a bola em contra-ataque e perdeu. No contra-ataque do contra-ataque, Guerrero recebeu em suas costas, avançou e cruzou. Lá estava o zagueiro-artilheiro para marcar seu segundo contra. O árbitro chegou a dar o gol para o peruano, mas voltou atrás e, corretamente, "puniu" o são-paulino.
O cansaço bateu, e o Majestoso ficou mais pegado. Guerrero, que havia incendiado o ataque, sentiu lesão muscular e deixou o Corinthians com dez nos instantes finais. E o prêmio ao domínio são-paulino veio no bom cruzamento de Osvaldo para Rodrigo Caio. Enfim, um zagueiro da equipe acertou o lado. Cabeçada certeira e a vitória garantida.

por Alexandre Lozetti




No adeus de Túlio, Araxá e Montes Claros empatam para 36 pagantes.

Com o Montes Claros já classificado e o Araxá sem chances no Módulo II do Mineiro, o confronto entre os times mistos das duas equipes teve outro foco. A partida válida pela última rodada do returno da primeira fase da competição foi também a última de um dos maiores artilheiros do futebol brasileiro. Vestindo a camisa 1.000 do Araxá, Túlio Maravilha deu os últimos passos dentro de campo. Aos 18 minutos do segundo tempo, o folclórico goleador, que fez história com a camisa do Botafogo, deixou o campo para ficar na história. Mas, desta vez, não bastou Túlio em campo. Apesar do
jogo movimentado, as duas equipes ficaram no 0 a 0, no estádio Uberabão.

Outro ponto negativo foi o público no estádio. Com sua arena vetada para a partida, o Alvinegro teve que mandar o confronto em Uberaba. Nem mesmo o adeus do Maravilha atraiu os torcedores. Apenas 36 torcedores pagaram para ver o jogo, e o time do Araxá teve um prejuízo de R$ 9.900. Ao deixar o gramado, Túlio resumiu sua despedida e revelou os próximos desafios.
- Além do milésimo gol, juntamente com Pelé e Romário, deixo muitas conquistas, um legado para essa garotada que está começando, mostrando como ser um profissional dentro e fora de campo, principalmente a ter disciplina, superação, determinação e sonhar. Esse exemplo que eu deixo para todo mundo, não só na área do esporte, mas para pessoas em todos os segmentos que querem ser alguém de sucesso na sua profissão – disse o artilheiro.

Com o resultado, o Montes Claros chegou aos 22 pontos na liderança do grupo. O Alvinegro ficou com dez pontos, em quarto, e fora do hexagonal final.

Túlio bem marcado em duelo particular

Na chegada ao estádio, Túlio Maravilha afirmou que ainda corria atrás do "gol Rei Pelé", que seria o tento de 1.001 nas contas dele. Mas o calor de Uberaba fez o jogo se concentrar no meio de campo. O atacante tinha um carrapato ao lado dele: o zagueiro Vinícius. Todo e qualquer passo do artilheiro era seguido pelo camisa 4 do Montes Claros. O Araxá tentava fazer as jogadas, principalmente pelo lado esquerdo.
No entanto, a primeira bola que chegou ao Maravilha foi aos seis minutos, após lançamento vindo de trás. Ele dominou bem, tirando para o lado, mas foi flagrado em impedimento. Fora isso, o atacante pedia bola, infiltrava na área, mas tinha poucas chances. Em uma delas, chegou a receber uma bola em profundidade, porém não alcançou, tentou tabelar e o zagueiro antecipou. Algumas vezes a bola até o procurava. Mas a zaga sempre cortava. 

   
A primeira boa jogada do Araxá saiu aos dez minutos, com Mika, em chute defendido por Gabriel. O Montes Claros respondeu com Rômulo, que entrou na área, bateu e Jonatas salvou. Aos 17 minutos, Rômulo teria nova oportunidade após driblar o goleiro Neto, mas o arqueiro se recuperou e impediu o tento. Após a parada técnica, um duelo particular em campo: Rômulo, do Montes Claros, e Neto, do Araxá. Primeiro, cobrança de falta de Rômulo no canto e boa defesa de Neto. Depois, o  camisa 10 do time do norte mineiro finalizou em cima do goleiro que fechou bem o ângulo.
do campo para a história
Na volta do intervalo, Túlio não demorou a ter uma oportunidade. Logo no primeiro minuto, após jogada pela esquerda, a bola procurou o artilheiro. No entanto, Vinícius cortou. O Araxá voltou melhor e Gabriel, aos três minutos, soltou um foguete que raspou a trave. Aos dez minutos, o "gol Rei Pelé" quase saiu. Jogada pela direita e cruzamento para o artilheiro. A bola passou nas costas dos atacante e foi para linha de lado.  Aos 18 minutos do segundo tempo, o árbitro apitou para a saída do camisa 1000. Eram os últimos passes do artilheiro em uma partida oficial.
O camisa 16 Wesley entrou no lugar de Túlio, que deixou o campo aplaudido pela torcida. Dentro das quatro linhas, o jogo continuava. O Araxá perdeu o faro do folclórico atacante, mas ganhou a velocidade de seu substituto, que criava as principais jogadas pela direita. O Montes Claros tentava no contra-ataque e criava boas oportunidades. Em uma delas, boa jogada de Índio que passou raspando a trave. O Araxá continuou bem na partida e criou as melhores oportunidades, mas não conseguiu ser efetivo, e a partida terminou 0 a 0.

Por Uberaba, MG




Em rede social, 'com gafe', Pato vibra com vitória tricolor; Gobbi se irrita.

Alexandre Pato é um homem de dois times - pelo menos no Twitter. A foto de fundo da rede social do jogador ainda o mostra com a camisa do Corinthians. Na imagem principal, porém, ele exibe o uniforme do São Paulo.
Segundo a assessoria de imprensa do Tricolor, a foto com a camisa do Timão foi mantida na rede social com a anuência do clube do Morumbi, "em respeito" ao Corinthians, clube com quem Pato ainda tem contrato.
O atacante, porém, mostrou que sua cabeça já está voltada completamente para o São Paulo. Ele usou o Twitter para comemorar a vitória por 3 a 2 sobre o Corinthians, neste domingo, no Pacaembu. Pato viu o jogo pela TV, ao contrário de Jadson, que foi ao estádio e assistiu à partida no meio da torcida. Os dois foram envolvidos em uma troca entre Timão e Tricolor no mês passado e, por força de contrato, não podem enfrentar os clubes - acordo que pode ser quebrado no Brasileirão.
- Grande vitoria!!!!! #avantesoberano #VamosSaoPaulo - escreveu Pato.
O presidente do Corinthians, Mário Gobbi, não curtiu a postagem do atacante...
- Sem comentários. Cada um fala o que quer e sabe o que pensa. Ele (Pato) não pode se esquecer que em janeiro de 2016 ele tem de se apresentar na Rua São Jorge, 777, quinto andar - disse o dirigente, lembrando que Pato ainda tem contrato com o Corinthians e que o empréstimo ao São Paulo termina em dezembro de 2015.

Por - São Paulo

CR7 marca, Marcelo faz golaço, Real vence Levante e retoma a liderança.

Com um gol no começo do jogo, outro no início da etapa complementar e um contra a dez minutos do fim, o Real Madrid ganhou do Levante por 3 a 0, diante de 74.172 torcedores no Santiago Bernabéu, neste domingo, e retomou a liderança isolada do Campeonato Espanhol, perdida temporariamente com a vitória do Atlético de Madrid sobre o Celta de Vigo, no sábado. Cristiano Ronaldo abriu o placar numa forte cabeçada da marca do pênalti, aos 11 de partida, e participou do segundo, de Marcelo, logo depois do intervalo, aos três, numa bela conclusão do brasileiro depois de driblar o marcador dentro da área - o lateral não balançava a rede desde setembro de 2012. Aos 35, o lateral grego Nikos Karabelas cortou cruzamento para a própria meta sem ter ninguém por perto.
- Fomos melhores no segundo tempo. Consegui ajudar a equipe com um gol, mas estou mais contente pela vitória. Respeitamos sempre os rivais. Acho que marquei mais gols com a perna direita do que com a esquerda - disse Marcelo à TV espanhola após o jogo.

A vitória serviu para o Real abrir novamente três pontos à frente do Atlético, chegando a 67, contra 64 do rival. E a distância para o Barcelona aumentou, de um para quatro, graças à derrota do time catalão no sábado, para o Valladolid.
- Há pouco tempo estávamos seis pontos atrás e agora estamos numa posição muito confortável. A única coisa que podemos fazer é continuar desta forma. Ainda falta muito - analisou o técnico italiano Carlo Ancelotti, do Real, na entrevista coletiva depois da partida.
Como joga apenas no meio da próxima semana pelas oitavas de final da Liga dos Campeões, o Real descansa até sábado que vem, quando enfrenta o Málaga, ameaçado pela zona de rebaixamento, fora de casa. Na terça seguinte, decide com o Schalke 04, no Santiago Bernabéu, a continuidade no torneio continental, com a vantagem de ter goleado por 6 a 1 no jogo de ida, na Alemanha. Com 36 pontos, próximo da zona de classificação para a Liga Europa, o Levante recebe o Celta no fim de semana.

BOMBARDEIO MERENGUE

O Real Madrid dominou amplamente a partida. Pressionou muito desde o início e conseguiu ficar em vantagem logo no começo, numa forte cabeçada de Cristiano Ronaldo da marca do pênalti, aos 11. Artilheiro isolado da competição, o melhor do mundo ampliou sua vantagem para o sergipano Diego Costa, do Atlético de Madrid. Tem 24, contra 21 do brasileiro naturalizado espanhol.

Até o intervalo, os merengues só não fizeram mais porque esbarraram na boa atuação do goleiro Navas e pararam na trave, em chute de Benzema, aos 45. Mas, logo no início do segundo tempo, saiu o gol que deixou a vitória tranquila. Logo aos três minutos, Marcelo tabelou com Cristiano Ronaldo pela esquerda, recebeu na área, pedalou diante do marcador e concluiu com efeito, no canto oposto.

Se não estava difícil, ficou mais fácil ainda com a expulsão de David Navarro aos 18 minutos, ao dar um carrinho por trás em Cristiano Ronaldo no meio de campo. Com espaço de sobra, a partida virou praticamente um treino de ataque contra defesa. Mesmo em boa fase, Benzema não conseguiu deixar o dele, acertando a trave de novo, em cabeçada aos 26, e parando em Navas, aos 29, em chute de primeira.

Assustada, a zaga do Levante acabou entregando aos 35. Em cruzamento da esquerda de Marcelo, o lateral Nikos Karabelas se precipitou e, sozinho na área, cortou para o fundo da própria rede. Nos acréscimos, Bale ainda quase ampliou, chutando perto do gol. Nem precisava, a vitória e a liderança do Espanhol já estavam mais do que garantidas para o time que não perde desde 26 de outubro do ano passado, há 29 jogos, desde a derrota para o Barcelona, por 2 a 1. Aliás, os rivais se enfrentam daqui a duas rodadas, no dia 23, no Santiago Bernabéu. Chance para a revanche e afirmação merengue rumo ao título.

Por - Madri, Espanha

Com time misto, Palmeiras vence o rebaixado Paulista no interior.


O Palmeiras fez pouco, mas o suficiente para vencer o Paulista de Jundiaí por 3 a 1 na noite deste domingo, em São José do Rio Preto (SP), pela 13ª rodada do Campeonato Paulista. O triunfo no interior levou os alviverdes aos 32 pontos, na liderança isolada do Grupo D e na briga com o Santos pela liderança geral do torneio - os alvinegros golearam o Oeste e se mantiveram na ponta, com vantagem no saldo de gols. O Galo da Japi caiu para a Série A2.
Com muitos reservas, o Verdão teve dificuldades para criar e levar perigo ao adversário, dono da pior campanha do Paulistão - foram apenas dois pontos em 13 partidas. Após uma primeira etapa de pouca empolgação - William Matheus abriu o placar e David Batista empatou em cobrança de pênalti -, o técnico Gilson Kleina mudou a equipe.

Sem uma referência no ataque, o comandante palmeirense apostou na entrada de Miguel para aumentar o poder de fogo da equipe. E a alteração deu resultado já que o atacante formado nas categorias de base do clube fez o segundo gol da vitória alviverde - Patrick Vieira fechou o placar nos minutos finais do duelo.
Na próxima rodada, o Palmeiras recebe a Ponte Preta no Pacaembu, no sábado, dia 15, às 18h30. Antes disso, o Verdão vai até Rondônia fazer sua estreia na Copa do Brasil, contra o Vilhena. Já o Paulista de Jundiaí encara o Mogi Mirim fora de casa, na terça-feira, dia 18.

Dois gols, mas pouca empolgação

Preocupado com o desgaste físico dos atletas, Kleina apostou em uma formação bastante modificada para encarar o Paulista, dono da pior campanha do século no Campeonato Paulista. Sem Valdivia, Alan Kardec, Lúcio, Wesley e Juninho, o Verdão entrou em campo com Bruno César como titular pela primeira vez na temporada.
Sem um atacante centralizado, o Palmeiras encontrou dificuldades para manter a bola no setor ofensivo. Com Bruno César ao lado de Mendieta na armação, a solução foi apostar nas jogadas pela lateral. E foi assim que o Verdão abriu o marcador. Aos 20 minutos, Mendieta lançou William Matheus, que invadiu a área e bateu cruzado para fazer o primeiro gol da partida.
Apostando nas promessas das categorias de base, o Paulista tentou surpreender o adversário com jogadas de velocidade no ataque. Mesmo desorganizado, o time de Jundiaí chegou ao empate. Gabriel Leite foi derrubado por Marcelo Oliveira dentro da grande área. Na cobrança de pênalti, David bateu forte, no meio do gol, e marcou seu oitavo gol no torneio.
Depois do empate, nada criativo de ambos os lados. Com muitos erros de passe no meio de campo, nem Paulista nem Palmeiras conseguiram criar jogadas ofensivas que pudessem levar perigo aos gols de Fernando Prass e Ian.
 
Miguel e Patrick Vieira definem vitória

Depois de uma primeira etapa abaixo da média, Eguren foi sacado no intervalo para a entrada de Miguel. Na teoria, o objetivo do técnico Gilson Kleina era voltar à formação com um atacante de referência e dar mais opções ao setor ofensivo. Na prática, a alteração foi fundamental para a vitória alviverde, confirmada minutos depois.
O que poderia ter facilitado a partida para os alviverdes foi a expulsão do lateral-esquerdo Victor Hugo, do Paulista, aos sete minutos, após falta em Patrick Vieira. Mas o Palmeiras não teve nem tempo de aproveitar a superioridade numérica já que Marcelo Oliveira recebeu cartão vermelho três minutos depois.
Com França improvisado na zaga, ao lado de Tiago Alves, o Verdão perdeu seu único volante em campo. O buraco no meio de campo fez com que o Paulista tivesse uma boa chance de virar o marcador, aos 17, mas Prass saiu do gol e cortou jogada de Erik Mamadeira. A entrada de Victor Luis na vaga de Bruno César deixou o Palmeiras mais organizado na defesa - William Matheus foi para a zaga e França retornou ao meio de campo. E no ataque a presença de um centroavante fez a diferença.
Aos 21, Vinicius conseguiu boa arrancada individual pela esquerda e, na saída de Ian, cruzou para a área. Miguel só teve o trabalho de cabecear. Antes do fim, ainda teve tempo para Patrick Vieira receber de Mazinho e bater forte para definir a vitória e manter o Verdão na briga pela liderança geral do Paulistão.

por GLOBOESPORTE.COM


Flamengo vence Botafogo, fatura a Taça Guanabara e elimina o rival.


O público era pequeno (9.348 pagantes), o que já é praxe no Carioca 2014. O troféu não estava presente. Não houve volta olímpica. Mesmo assim, o jogo valeu taça, mais uma, Guanabara, para a galeria do Flamengo. Com seus titulares, o Rubro-Negro mostrou sua força e venceu o Botafogo, todo reserva, por 2 a 0, na noite deste domingo, no Maracanã, com gols de Gabriel e Léo. Com duas rodadas de antecedência, o time flamenguista, com 34 pontos, não pode mais ser alcançado e é campeão do primeiro turno, eliminando o rival Alvinegro da disputa da semifinal.
Além de encorpar sua galeria de troféus, o Flamengo conquista importante vantagem. Jogará sempre por dois empates na fase final do Carioca, que só começará no dia 26 de março, com as semifinais. Foi a 20ª vez que o Rubro-Negro conquistou a Taça Guanabara, sendo o maior vencedor.

Para ficar com a taça neste domingo, o Fla, primeiro, contou com o tropeço do Fluminense, que empatou com o Duque de Caxias mais cedo. Depois, fez sua parte, levando a sério o clássico e escalando quase todos os titulares. Exceções foram André Santos e Elano, com dores musculares. O time dominou praticamente todo o jogo e não sofreu sustos. Na quarta, no Maracanã, às 22h, enfrentará o Bolivar, pela terceira rodada da Taça Libertadores.
- Essa conquista mostrou a força do elenco. O Botafogo se planejou da mesma forma e não venceu os jogos. Nós atuamos várias vezes com o time reserva, e vencemos a maioria das partidas - disse o goleiro Felipe após o jogo.

O Botafogo, por sua vez, adotou novamente a tática de poupar todos os titulares visando o torneio continental, pelo qual jogará na quarta-feira, às 19h45m, em Quito, contra o Independente del Valle. O time reserva, que derrotou o Fluminense por 3 a 0, desta vez foi muito mal, um retrato da equipe durante boa parte do estadual. O Alvinegro, que teve Airton expulso no segundo tempo, é apenas o sétimo colocado, com 16 pontos, nove atrás da Cabofriense, em quarto, e não tem mais chance de classificação.
Pelo estadual, os dois times cumprem tabela no próximo fim de semana. No sábado, às 18h30m, o Botafogo encara o Boavista, no Moacyrzão. No dia seguinte, às 16h, o Flamengo enfrenta o Bangu em Volta Redonda.
 
Caneta, gol e lesão

Na estreia de sua nova camisa branca, o Flamengo se impôs desde o início e controlou todo a etapa inicial. Logo no primeiro minuto, Leonardo Moura levantou a torcida com linda caneta aplicada no estreante alvinegro Zeballos. A festa foi completa aos dez, quando Gabriel recebeu de Márcio Araújo e completou boa trama do ataque com chute rasteiro, por baixo de Helton Leite, para abrir o marcador. Um começo arrasador.
Porém, embora encontrasse enorme facilidade e não desse espaços para o Botafogo, o Flamengo diminuiu o ritmo. Leonardo Moura saiu machucado aos 20, para entrada de Leo. Hernane, por duas vezes, foi acionado pelo alto, mas perdeu de cabeça as oportunidades. O Botafogo, no entanto, não conseguiu reagir. Sem saída de bola, Henrique e Zeballos pouco foram acionados. No meio, Airton, para variar, abusou das faltas. Felipe passou todo o primeiro tempo sem fazer defesa.

Botafogo fica com dez

Na segunda etapa o camisa 1 rubro-negro, apesar da ligeira melhora do Botafogo, também pouco foi acionado. Para piorar, o Alvinegro ficou com dez, quando Airton foi expulso após dividida com Samir aos 21. O Flamengo prosseguiu controlando o jogo, mas sem se expor. Hernane, aos nove, perdeu a melhor chance, só que a cavadinha que encobriu Helton Leite foi salva por André Bahia quase em cima da linha.
Os treinadores ainda fizeram todas as substituições a que tinham direito, mas o panorama não se alterou. O estreante Zeballos atuou os 90 minutos, embora pouco tenha ameaçado. Deu um bom passe de calcanhar e um chute, sem perigo, para fora. No Flamengo, Paulinho, após bom tempo ausente, entrou, mas se atrapalhou nos poucos contra-ataques em que foi acionado. No fim, porém, Léo fez a torcida entoar pela primeira vez o grito de "campeão" ao ampliar aos 45, de perna esquerda.

por GloboEsporte.com