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quinta-feira, 17 de outubro de 2013

Com gols de Rodrigo e Hugo,Goiás vence em Macaé, aproxima-se do G-4 e mantém o Vasco no Z-4

Preciso e eficiente, o Goiás se impôs diante do Vasco, em Macaé, no norte do estado do Rio, e com um gol em cada tempo venceu por 2 a 0. Segue firme na sua caminhada para se aproximar da briga por uma vaga na Taça Libertadores de 2014, agora em quinto lugar com 43 pontos. O time cruz-maltino, por sua vez, desperdiçou grande oportunidade de deixar a zona de rebaixamento e continua na 18ª posição com 32 pontos, a dois do primeiro time fora da degola, o Coritiba. Rodrigo e Hugo marcaram os gols, diante de 6.460 pagantes (7.766 presentes), para uma renda de R$ 94.060.
A torcida do Vasco, que apoiou durante quase toda a partida, inclusive após os gols do adversário, perdeu a paciência nos minutos finais e passou a vaiar e protestar muito, ensaiando até um "olé" em favor do rival.
- O time deu demonstração de fraqueza depois que tomou o primeiro gol, deu demonstração de dúvida. Isso acaba passando de um para o outro. Nessa fase tem que ter força mental, e o grupo está com essa dificuldade. Nosso início de jogo foi bom, mas os adversários sentem que, se segurarem o resultado, a gente começa a perder a confiança. São 27 pontos a disputar, mas a situação fica mais difícil. Você fica na dúvida se vai reagir, o torcedor fica insatisfeito, e isso atrapalha - comentou Juninho.
O meia voltou ao time após ausência em duas rodadas - na vitória sobre o Fluminense, por suspensão, e na derrota para o Criciúma, poupado - mas teve atuação apenas razoável. Foi substituído aos 17 do segundo tempo, para a entrada de Reginaldo.
O Goiás chega à terceira vitória seguida e alcança sua  melhor colocação neste nacional. E mantém o retrospecto positivo contra o adversário neste ano: empatou em casa no primeiro turno (1 a 1) do Brasileiro e venceu o jogo de ida das quartas de final (2 a 1) da Copa do Brasil. A partida de volta será no dia 24, no Maracanã.
O Vasco jogou pela segunda vez em Macaé neste Brasileiro para cumprir punição do STJD de perda de quatro mandos de campo em razão de brigas entre torcedores seus e do Corinthians no Mané Garrincha, em Brasília. Na outra, venceu o Inter por 3 a 1 no início do mês. Na próxima rodada, faz o clássico contra o Botafogo, domingo, às 18h30m (de Brasília), no Maracanã. Já o Goiás recebe o Atlético-PR no mesmo dia, às 16h (de Brasília) no Serra Dourada.

Muitos erros e gol de Rodrigo

Noite chuvosa em Macaé, e mais uma vez a torcida do Vasco compareceu para apoiar. Logo no primeiro minuto o time foi para cima, como que para mostrar agradecimento, e que pelo menos dedicação não iria faltar. Com essa postura, chegou a ter 70% de posse bola e dominou o início da primeira etapa. Mas o Goiás, aos poucos, passou a ganhar terreno, ajudado sobretudo pelo mal posicionamento dos jogadores de meio-campo vascaíno e falhas individuais de seus jogadores. Nesse quesito, Jomar teve capítulo especial, com duas entregadas clássicas, quase iguais, que deixaram a bola livre nos pés do atacante mais perigoso do Goiás. Mas Walter parou em ambas em boas intervenções de Diogo Silva.
O Goiás se encontrou nas jogadas em velocidade e bolas esticadas, com Walter trabalhando no pivô, mas abriu o placar em bola parada. David cobrou falta da esquerda e o zagueiro Rodrigo se antecipou à zaga para desviar de cabeça, aos 36 minutos. A torcida, segundos depois do golpe, começou a gritar novamente, apoiando. Um comportamento louvável diante da quantidade de erros cometidos pelo time de Dorival Júnior. Com os homens de meio-campo muito distantes entre si, dava espaços na marcação e era lento na saída para o ataque. Tanto que o Vasco só ameaçou pela primeira vez aos 45 minutos, em chute de Marlone.
 
Vasco tenta reagir, mas Goiás mata o jogo

Dorival Júnior voltou com Sandro Silva no lugar de Jhon Cley, para tentar recompor o meio-campo vascaíno. Pedro Ken, mais adiantado, apareceu bem logo aos dois minutos e cruzou da direita. Marlone ajeitou para André, mas o camisa 9 fez o que parecia impossível: chutou para fora, quase da linha da pequena área. O Goiás, nos contra-ataques, tentava matar o jogo, mas não conseguia mais acionar seus atacantes com tanta facilidade, porque a marcação do Vasco se ajustou.
Em busca do empate, o time de São Januário precisava de mais poder de fogo, e o técnico lançou Montoya e Reginaldo nos lugares de Fillipe Soutto e Juninho, respectivamente. Enderson Moreira rebateu com Welinton Junior na vaga de Eduardo Sacha, para tentar explorar os espaços deixados pelo rival. E no primeiro lance a estratégia goiana deu resultado. Welinton Junior lançou Walter na esquerda e apareceu na área para receber o cruzamento e ajeitar de cabeça para Hugo, que só teve o trabalho de empurrar para o gol. Jogo decidido, e o time esmeraldino se aproxima da briga por uma vaga na Libertadores de 2014. Já o Vasco segue sob a ameaça do rebaixamento cada vez mais presente.

 por GLOBOESPORTE.COM

Um toque e nada mais: dono da área, Hernane simplifica gols no Fla.

Um toque e nada mais. Hernane não precisa de muito para fazer gol, e tem mostrado isso no Brasileirão. Ao tocar por cima de Marcelo Lomba para garantir a vitória do Flamengo sobre o Bahia por 2 a 1, quarta-feira, no Maracanã (assista aos melhores momentos no vídeo), o Brocador chegou a 28 gols em 2013 e igualou Edilson como maior artilheiro do clube em uma temporada no Século XXI. No campeonato nacional, já são 13 - dois a menos que Ederson, do Atlético-PR, goleador máximo - e quase todos marcados com sua principal característica: a finalização de primeira. A variedade para balançar as redes é grande: já o fez de letra, de bico, de cabeça, com sutileza por cima do goleiro, de pênalti... Em 12 deles, por sua vez, foi suficiente um toque e nada mais.

De todos os gols marcados no Brasileirão, apenas no primeiro Hernane teve mais do que um contato com a bola: diante do Criciúma, no 3 a 0 da quinta rodada, no Heriberto Hülse. Ainda assim, não dá para dizer que foi um domínio muito planejado. Ao receber passe, o atacante ganha no corpo do defensor e escora meio sem querer com a perna esquerda antes da conclusão. Este, por sinal, foi um dos únicos dois gols marcados fora do Maracanã - o outro aconteceu contra o Vasco, no Mané Garrincha, em Brasília. Maior artilheiro do estádio desde a reabertura, o rubro-negro agora soma 11 gols em 11 jogos.


Outro ponto em comum nos gols de Hernane é a presença de área. Foi daquele espaço que saíram todas as finalizações certeiras. Curiosamente, contra o Bahia, por muito pouco o Brocador não fez um gol que fugiria de todos os seus padrões. Aos 19 do segundo tempo, recebeu na intermediária, ajeitou o corpo e chutou rasteiro, no cantinho. Caprichosamente, a bola, que desviou em um adversário, tocou nas duas traves antes de parar nas mão de Marcelo Lomba. O goleiro do Tricolor de Aço teve ainda que dividir com Gabriel sobre a linha para impedir o segundo tento rubro-negro.
Se estar dentro da área e dar somente um toque na bola parece ser pré-requisito para Hernane fazer gol, engana-se quem pensa que trata-se de um atacante previsível. Inquieto, faz da movimentação em busca do melhor posicionamento uma arma e não tem problemas e fazer gol feio. Dessa maneira, superou os goleiros de Fluminense e Criciúma com finalizações de bico. Por outro lado, demonstrou classe ao dar um toquinho por cima de Wilson na partida contra o Vitória, além de acertar uma letra para vencer Diego Cavalieri, goleiro da Seleção e do Flu.

Ao todo, foram seis gols de pé direito - apenas um de pênalti -, cinco com o pé esquerdo e dois de cabeça no Brasileirão. O tento contra o Bahia fez Hernane superar também a marca que o garantiu a artilharia do Carioca: 12. Os outros três gols para fechar os 28 no ano aconteceram diante do Remo, pela primeira fase da Copa do Brasil. Homenageado após o gol contra os baianos, Jayme de Almeida comentou a boa fase do Brocador:
- O Hernane já vinha jogando com o Mano e estava se afirmando, fazendo gols. Não ia mexer ali. A partir do momento que entrei, ele tem correspondido plenamente. As pessoas o enxergam como um cara que só faz gol, mas é muito importante na retomada de bola. É um cara que finaliza muito bem. Temos que ter segurança e dar segurança ao atleta. O caminho é esse. Tenho procurado dar confiança, quem tem entrado também, e temos montado um time muito legal.
No início da temporada, Hernane traçou uma meta de 30 gols até o fim de 2013. Restam ao Flamengo, no mínimo, mais dez jogos no ano: nove pelo Brasileirão e um na Copa do Brasil. Tempo de sobra para o Brocador cumprir seu objetivo e, quem sabe, conseguir até mesmo a artilharia do Campeonato Brasileiro. Para quem começou o ano desacreditado e teve que recuperar espaço após a chegada de Marcelo Moreno, nenhum desafio é demais.

 Por - Rio de Janeiro

Indignação move Juninho na luta contra o rebaixamento.

Do sofá de sua casa, Juninho Pernambucano acompanhou a partida do Vasco contra o Criciúma. Atento, prestou atenção no discurso do grupo após a derrota por 3 a 2. O tom de resignação, aparentemente tranquilo, não passou batido pelo capitão. Afinal, hoje o Reizinho é movido pela indignação com a situação do Vasco, um grande que luta para evitar seu segundo rebaixamento. Movido pelo inconformismo de pensar que pode encerrar sua carreira no clube de forma traumática.

Por isso, perto de completar 39 anos, Juninho tenta driblar as limitações de seu corpo para participar, se possível, das dez partidas que restam no Campeonato Brasileiro. Enquanto isso, quer usar sua representatividade para mobilizar o elenco e o clube para reagir. Assim, enquanto faz uso de seu talento dentro de campo, movimenta-se para motivar mudanças que possam ter efeitos positivos.
Por exemplo, durante o treino da última terça-feira, discordou de Dorival Júnior em meio a uma reunião no gramado do CFZ. Depois de o técnico dizer que os jogadores precisavam de alegria para treinar, o capitão contra-argumentou, afirmando que os resultados negativos não devem ser banalizados: é preciso haver sofrimento nas derrotas e, assim, trabalhar em cima delas.
 
Internamente, Juninho foi o porta-voz de um grupo de jogadores mais experientes que mostrou descontentamento com algumas questões logísticas da delegação no período de uma semana em Florianópolis. Uma das reclamações foi a opção por um almoço numa churrascaria na véspera da partida contra o Criciúma, embora esse fato não tenha sido inédito.
O fato é que atualmente Juninho não esconde de ninguém em São Januário que deseja ver em todo o elenco esse espírito de inconformismo e indignação com a situação do Vasco. E faz de tudo para que exista a mobilização necessária para dar fim ao sofrimento o mais rapidamente possível.
Dorival Júnior reconhece que a situação de Juninho deve ser levada em consideração por todos, já que se trata de um dos maiores ídolos da história do Vasco e que, por isso, não merece ter sua trajetória maculada. No entanto, lembra que a causa do Reizinho é a mesma da de todos que compõem o elenco cruz-maltino.
- O Vasco tem trabalhado para sair dessa situação. O Juninho tem colaborado, e nosso trabalho também está voltado para esse lado. Mas não estamos olhando a questão de forma individual. Queremos voltar a ter tranquilidade no campeonato, e tenho certeza de que teremos novamente esse bom momento - disse.

 Por - Macaé, RJ.

Reencontro com a vitória: em noite de Borges, Cruzeiro derrota o Flu por 1 x 0.


Mesmo com a liderança folgada do Cruzeiro no Brasileirão, Borges não vive exatamente uma lua de mel com a torcida. Contestado depois de marcar apenas dois gols nos últimos oito jogos que disputou, todos como titular, ele passou a semana sob a ameaça de barração. Porém, o atacante recebeu mais uma chance do técnico Marcelo Oliveira e retribuiu com o gol da vitória sobre o Fluminense por 1 a 0, nesta quarta-feira, no Mineirão, encerrando a sequência de duas derrotas do líder da competição. O duelo recebeu 31.564 pagantes, com uma renda de R$ 1.270.930,00.
Enquanto o centroavante cruzeirense fez as pazes com a torcida do outro lado o tricolor Samuel desperdiçou três ótimas chances de empatar, uma delas parando em grande defesa de Fábio.
 
- Precisávamos de uma vitória e sabíamos da dificuldade que ia ser. Com muita luta conseguimos uma bela vitória - afirmou o goleiro.
A vitória levou o Cruzeiro a 62 pontos, abrindo provisoriamente 13 pontos de vantagem sobre Botafogo, que encara o Vitória na quinta, e Grêmio, que enfrenta o Corinthians ainda nesta quarta. Já o Fluminense, que não vence há cinco partidas, continua estacionado nos 35 pontos.
Após a partida, os tricolores cercaram o árbitro Paulo Henrique de Godoy Bezerra (SC), e Felipe recebeu cartão vermelho. Rafael Sobis já havia sido expulso durante o jogo.
- É brincadeira o que esse juiz mais uma vez aprontou. Duas faltas do Cruzeiro no primeiro tempo para cartão, e ele não deu. Depois segurou o jogo e inverteu várias jogadas. Nossa diretoria tem que tomar alguma providência - protestou o zagueiro Leandro Euzébio.
 
Borges aproveita, Samuel desperdiça

O gol da vitória, aos 17 minutos do primeiro tempo, veio em um início de jogo em que o time da casa controlou a posse de bola, mas sem o mesmo ímpeto ofensivo de partidas anteriores no Mineirão. Coube a Ricardo Goulart lembrar a melhor fase do Cruzeiro no Brasileirão. Ele fez grande jogada pela direita, passou por Leandro Euzébio e, já na área, perdeu o controle da bola. Porém, Gum errou o corte de carrinho, e a bola sobrou para Borges finalizar, de primeira.
Logo depois do gol, o técnico tricolor, Vanderlei Luxemburgo, substituiu Wagner, lesionado, por Felipe. O time ganhou organização e passou a rondar com maior frequência a área adversária. As principais jogadas ocorriam pela direita: depois de um chute perigoso de Rafael Sobis, o próprio atacante cruzou rasteiro para Samuel, que, livre na linha da pequena área, finalizou por cima do gol.
 
Sobis e Felipe são expulsos

O Fluminense voltou do intervalo com mais duas substituições. Saíram os jovens Ailton e Rafinha, e entraram Igor Julião, também revelado na base, e Rhayner. A segunda etapa começou movimentada, com uma chance para cada lado nos dez minutos iniciais: um chute de Jean que desviou em Bruno Rodrigo parou na rede pelo lado de fora, e Ricardo Goulart perdeu boa chance após passe de Borges, que aproveitou falha de Edinho.
A noite da redenção de Borges se completou aos 19 minutos, quando ele saiu aplaudido para a entrada de Dagoberto. O Cruzeiro passou a tocar melhor a bola, mas ainda corria riscos defensivos e só não sofreu o empate graças a Fábio, que fez ótima defesa em cabeçada de Samuel. Aos 31 minutos, Sobis, que já tinha amarelo por reclamação, cometeu falta em Dagoberto, interrompendo contra-ataque, e levou o cartão vermelho. Mesmo com um a menos, o Fluminense novamente levou perigo quando Igor Julião avançou pela esquerda e bateu cruzado. Fábio espalmou, e Samuel, desequilibrado, perdeu mais uma chance.

Fonte: Globoesporte.com

Tottenham quer dar aumento a Paulinho para evitar saída precoce.

Paulinho precisou de menos de três meses para impressionar dirigentes e torcedores do Tottenham. Mas o bom desempenho do brasileiro já começa a gerar uma preocupação dentro do clube: o interesse de rivais endinheirados. Para evitar perder a nova estrela, os Spurs já pensam em aumentar o salário e o tempo de contrato.
Com vínculo até 2017, o volante poderá ter o acordo com o Tottenham aumentado por mais uma temporada, segundo alguns jornais ingleses. Atualmente, o jogador ganha 4,2 milhões de euros (R$ 12 milhões) anuais, mas nenhum veículo de comunicação especificou qual seria o valor do aumento.
O técnico André Villas-Boas teme que o ex-corintiano receba ofertas tentadoras em janeiro, na abertura da janela do inverno europeu. No último mercado de transferências o clube perdeu o meia Bale, que foi contratado pelo Real Madrid e se tornou o jogador mais caro da história do futebol mundial.


Fonte: Globoesporte.com

Palmeiras planeja volta à elite com novo uniforme e festa no Pacaembu.

O Palmeiras conta com a possibilidade de sacramentar seu retorno à Série A do Brasileirão daqui a duas rodadas - contra o São Caetano, dia 26 (sábado). O jogo tem tudo para ser especial para os palmeirenses. Além da possibilidade de acesso, a partida marcará o retorno do Verdão ao Pacaembu após seis duelos (quatro como visitante e dois em Londrina, por conta de punição imposta pelo STJD). Com a expectativa de casa cheia, o time ainda estreará o novo terceiro uniforme.

 Com vitórias sobre o Bragantino, no próximo sábado, e sobre o próprio Azulão, o Palmeiras vai a 71 pontos e deve assegurar o retorno à Série A. Isso só não será possível em caso de uma improvável combinação de resultados que colocaria Chapecoense, Avaí, Sport e Icasa  acima do Verdão.

Se entre a torcida a data é aguardada para festejar, os jogadores preferem não cair na euforia, escondendo a expectativa pela partida contra o time do ABC paulista. A derrota para o Icasa, na última terça-feira, serviu de alerta.
– Não estamos colocando como meta subir nesse jogo ou em outro. Sendo no Pacaembu, Bragança ou Durival de Britto (Curitiba), vamos fazer de tudo para que o acesso aconteça – comentou o goleiro Fernando Prass.

O meia Wesley comemora o retorno ao Pacaembu e assume ter ansiedade pelo principal objetivo do Verdão na temporada. No entanto, o palmeirense declara que o foco é sempre a próxima partida, independentemente de onde for.
– Todo time está ciente das contas. Somos seres humanos, a ansiedade existe, mas temos de tranquilidade para somar pontos e, no fim do ano, poder contar história. Procuramos viver jogo a jogo. Se entrar mole, dar bobeira, as coisas que não estão nos planos acontecem mesmo - disse o meia, referindo-se à derrota para o Icasa.
Depois do jogo contra o São Caetano, restarão mais seis jogos (18 pontos): contra Paraná, Joinville, Paysandu, Boa Esporte, Ceará e Chapecoense.
Atualmente, o Palmeiras lidera, com 65 pontos, 18 à frente do Icasa, primeiro time fora do G-4.

Fonte: 

Ponte anula canhota de Alex e usa mesma arma para derrubar o Coxa.


Quantos jogos o Coritiba ganhou graças ao pé esquerdo de Alex? Só lembrar do título paranaense, no primeiro semestre, para se ter uma ideia. Assim, o raciocínio lógico de quem enfrenta o Coxa é simples: anular o camisa 10 = maior chance de vitória. A Ponte, mesmo com notas baixas na matemática do Campeonato Brasileiro, aprendeu bem a equação. Não só impediu que o maestro jogasse, como também atacou o rival com a mesma moeda. Resultado final: bomba de Uendel, vitória simples da Macaca, nesta quarta-feira, pela 29ª rodada.
A lição de casa bem executada garantiu uma motivação extra na reta final do Brasileiro. A Ponte Preta de Jorginho soma agora 29 pontos e, apesar de permanecer em penúltimo lugar (acima somente do Náutico), diminuiu a distância para o Coritiba - primeiro time fora da zona de rebaixamento - para cinco. Além disso, reabilitou-se da derrota por 2 a 1 para o Santos, no Pacaembu.
 
Por outro lado, o Coritiba conhece a quinta derrota nos seis últimos jogos. Segue como a pior equipe do segundo turno do Brasileiro e acompanhará com atenção incomum o complemento da rodada nesta quinta-feira. Isso porque o Vasco - 18º com 32 pontos - enfrenta o Goiás em São Januário. Se os cariocas vencerem, empurram o Coxa para a degola.
O caminho para se livrar da volta à Série B em 2014 tem mais uma batalha para os dois clubes no fim de semana. No Maracanã, a Ponte encara o Fluminense, mais um adversário que luta para escapar das últimas posições. Já a missão do Coritiba é bem mais ingrata. Encara, no domingo, o Cruzeiro, líder e provável campeão brasileiro.

Caminho livre pela esquerda

Nem todo canhoto é habilidoso, mas a maioria sabe bem tratar uma bola. Basta ver o primeiro tempo no Moisés Lucarelli para se ter certeza disso. Se Coritiba e Ponte Preta protagonizaram bons momentos para o pequeno número de torcedores, foram graças aos "esquerdas". Júlio César e Alex lideraram os avanços paranaenses, enquanto Adrianinho e, mais tarde, Uendel, comandaram a Macaca diante da torcida.
O ritmo alviverde, é verdade, teve mais efeito no início. Inspirado pelo maestro e o principal atacante em campo, o Coritiba levou perigo ao gol de Roberto. Finalizou por cima, criou jogadas pelo meio, confundiu a zaga pontepretana e teve várias chances para dar uma dificuldade extra aos donos da casa. Mas Geraldo, outro canhoto, bateu em cima do camisa 1 pontepretano e perdeu a melhor oportunidade do duelo até então.
Passado o susto, a equipe da casa teve que mostrar porque estava em campo. Adrianinho, readaptando-se a jogar desde o início, foi o mais lúcido criador de jogadas. Sua perna esquerda, no entanto, era alvo das faltas dos volantes adversários. Para que a Ponte saísse em vantagem, era preciso uma surpresa. E ela surgiu feito um raio pela esquerda. Uendel invadiu a área livre e, claro, de canhota, mandou no canto (adivinhe qual?) de Vanderlei. Vantagem da Macaca, que aproveitou aquilo que o Coxa não conseguiu.
 
Muda o lado, mas não o placar

Apesar do bom desempenho dos canhotos, Ponte e Coritiba buscaram alternativas para surpreender o rival no segundo tempo. Assim como nos 45 minutos iniciais, o Coxa começou melhor. Robinho e Júnior Urso tiveram possibilidade de empatar a partida logo no começo, mas pararam na falta de pontaria. O volante foi azarado, acima de tudo: o chute passou por Roberto, mas César, em cima da linha, evitou o gol.
Se um arrisca com a direita, o outro responde da mesma forma. Uendel, mais contido na marcação, deu espaço para Régis subir ao ataque e ajudar Rildo. Os dois criaram a principal oportunidade, mas erraram a mira. Jorginho, destro de muito sucesso no futebol, apenas lamentava cada chance jogada fora. Ele sabia que poderia fazer falta.
Felizmente para a parte alvinegra, não fez. O Coritiba mudou de estratégia com as entradas de Jânio e Lincoln e passou a depender de bolas curtas e tabelas pelo meio-campo, tática complicada diante do ferrolho armado pela Ponte em frente à área. Com dois volantes descansados (Alef e Fernando Bob) e um atacante de velocidade para contra-atacar (Rafael Ratão), a Macaca segurou o quanto pôde e garantiu o resultado, importante para a sua briga.

Fonte: Globoesporte.com

Fulminante no começo, Portuguesa vence por 3 x 1 e mantém o Criciúma no Z-4.

Quem está na parte de baixo da tabela do Campeonato Brasileiro tem que estar ligado a todo momento. E foi o que fez a Portuguesa na noite desta quarta-feira, no Heriberto Hülse: entrou a mil e em apenas 13 minutos abriu caminho para a vitória por 3 a 1 sobre o Criciúma. Com o 2 a 0 construído logo no início, soube segurar a pressão do Tigre e da torcida tricolor, que compareceu em bom número (11.633 presentes) no dia do aniversário do seu estádio. O reencontro com o triunfo após duas partidas significou à Lusa o distanciamento da zona de rebaixamento, de onde o time catarinense ansiava sair com um terceiro resultado positivo  seguido.

A Portuguesa, que manteve o tabu de jamais ter perdido para o rival no Brasileirão, chegou aos 37 pontos e ao 11º lugar, ganhando mais fôlego na luta contra o rebaixamento. No próximo domingo, a equipe recebe o Vitória no Canindé, às 18h30m (de Brasília).
Na 17ª posição, com 32 pontos, o Criciúma perdeu grande chance de sair do Z-4, uma vez que o Coritiba foi derrotado pela Ponte Preta – o Tigre ainda pode cair uma colocação caso o Vasco derrote o Goiás nesta quinta-feira, em São Januário. A equipe volta a campo no próximo sábado, quando enfrenta o Corinthians no Pacaembu, às 21h30m (de Brasília).

Lusa a mil

Fulminante, a Portuguesa deixou o jogo a seu favor em menos de 15 minutos. Com a marcação adiantada, encurralou o anfitrião e abriu o placar aos nove. Após cobrança de escanteio, Gilberto arriscou, a bola desviou e enganou o goleiro Galatto traído. Quatro minutos depois, Matheus Ferraz se atrapalhou e perdeu o lance para o artilheiro da Lusa, que achou Bergson para fazer 2 a 0.

Confortável no campo e no placar, a Lusa passou a dar combate a partir de sua metade do gramado. No entanto, ainda levava perigo nas bolas paradas, como quando Souza carimbou o travessão. No Tigre, o meia Ricardinho deu lugar ao atacante Fabinho, e Daniel Carvalho entrou na vaga de Morais. A tentativa de deixar o time mais ofensivo até permitiu aos catarinenses alguma aproximação à área adversária, mas o goleiro Lauro impediu o primeiro gol dos donos da casa.
 
Segura a pressão

A Portuguesa voltou para a etapa final com a mesma proposta do fim do primeiro tempo, e o Criciúma tirava proveito, chegando a ter quase o time inteiro no campo de ataque. Mas a equipe tricolor errava na armação das jogadas, e o primeiro bom lance surgiu na base da persistência. Tumulto dentro da área, e Matheus Ferraz tentou se redimir da falha no segundo gol dos visitantes. Parou na trave. O técnico Guto Ferreira lançou mão do ataque ao lançar o meia Wanderson na vaga de Bergson. A ambição que faltava à Lusa encheu Tigre de fôlego.
Na persistência, o Criciúma chegou ao seu gol. Matheus Ferraz, enfim, ficou quite com a bobeira na etapa inicial ao aparecer antes do goleiro Lauro na bola alçada à área: 2 a 1 no placar, aos 25 minutos. Os torcedores se encheram de esperança, mas a Lusa se manteve segura e ainda aproveitou a desorganização tática do Tigre para, nos acréscimos, ratificar a vitória. Na entrada da área, Henrique girou e mandou no canto direito de Galatto.

 Por: João Lucas Cardoso


Com golaço de Ganso, São Paulo vence e afunda Náutico no Morumbi.

Com uma grande exibição de Paulo Henrique Ganso, o São Paulo cumpriu nesta quarta-feira seu dever de bater o lanterna e respirar no Campeonato Brasileiro. Um passe de calcanhar para iniciar a jogada que Ademilson concluiu e um golaço coroaram a noite de gala do maestro. A vitória por 3 a 0 deixa o Tricolor em situação mais confortável para fugir do rebaixamento e coloca o Náutico bem perto da Série B. Desde o início, Ganso assumiu a responsabilidade de organizar o time e criar chances. Criou várias no primeiro tempo, mas o ataque só acordou quando o toque de costas do camisa 8 encontrou Aloísio e depois Ademilson. Na etapa final, ele garantiu a vitória ao passar por três marcadores e tocar rasteiro no canto esquerdo de Ricardo Berna. Um golaço. Welliton ainda entrou para fazer o terceiro.
O resultado faz a equipe de Muricy Ramalho subir para o 12º lugar, agora com 37 pontos, cinco acima do grupo dos quatro últimos (distância que ainda pode cair para três, já que o Vasco joga nesta quinta-feira). De quebra, o Tricolor ultrapassou o Corinthians, seu maior rival, que perdeu para o Grêmio, por 1 a 0, e se manteve com 37, mas fica em 13º porque tem duas vitórias a menos. Já os pernambucanos se afundam ainda mais e estão muito próximos da queda. O Alvirrubro segura a lanterna, com apenas 17, exatamente a metade do que tem o Coritiba, primeiro time fora da zona da degola. Faltam nove rodadas para o fim.
Na próxima rodada, o São Paulo enfrenta o Bahia, domingo, às 16h, na Fonte Nova, em Salvador. O Náutico recebe o Santos, sábado, às 18h30m, na Arena Pernambuco.
 
Ademilson desencanta

Foram 30 minutos de uma angústia rotineira em 2013. Não há jogo fácil para o São Paulo. Nem mesmo contra o lanterna e quase rebaixado Náutico. Sobraram espaços para criar e oportunidades de marcar. O gol parecia ser questão de tempo. E foi. Mas, além da chuva, a torcida presente ao Morumbi teve de suportar um time que tropeça nas próprias pernas e sofre demais para ficar em vantagem.
Todo recuado na defesa, o Náutico apostou na velocidade de Maikon Leite para surpreender, como fez nos últimos suspiros que deu no torneio. Por pouco, não deu certo, logo aos dois minutos, em um vacilo defensivo dos paulistas. Rogério Ceni, vilão do clássico contra o Corinthians, salvou com o pé direito o chute cruzado do ex-palmeirense.
No mais, só deu São Paulo. Apesar da postura defensiva do adversário, o Tricolor teve muita facilidade para tocar a bola e pressionar. Ganso se movimentou, assumiu a responsabilidade de organizar a equipe, mas poderia ter sido mais ambicioso. Exagerou nos passes e esqueceu de chutar. Ademilson, com desvio da zaga, tentou e parou em ótima defesa de Ricardo Berna.
O passar do tempo sem gols deixou os são-paulinos ansiosos. Talvez, esse não seja o termo para resumir Aloísio. O “Boi Bandido” segue sua rotina de trombadas nos zagueiros com a vontade de um guerreiro, mas esbarra qualidade técnica. A falta dela. Na primeira grande chance, driblou dois rivais e só chutou quando a marcação se recompôs. Depois, errou uma cabeçada livre na pequena área.
O gol, aliás, saiu graças à luta de Aloísio. Após passe de calcanhar de Paulo Henrique, o atacante tentou fugir de um zagueiro e acabou travado. A bola sobrou limpa para Ademilson, quase na pequena, bater no canto direito de Berna. Foi o primeiro dele no Brasileirão.

Ganso resolve

A necessidade de reagir fez o Náutico se abrir no segundo tempo. O técnico Marcelo Martelotte deixou o time mais exposto defensivamente, mas conseguiu ao menos incomodar os paulistas. Assim como na etapa inicial, o time perdeu uma chance clara de marcar nos primeiros minutos. Elicarlos, livre de marcação, errou a cabeçada de frente para Ceni.
Com ainda mais espaço, o São Paulo voltou a chegar facilmente ao ataque. No entanto, de novo, o time sofreu com o nervosismo para finalizar. A pressa em resolver a partida o quanto antes atrapalhou os planos e irritou a torcida. Aloísio, Wellington e Ademilson apareceram em condições claras dentro da área e...erraram.
Foi aí que Paulo Henrique Ganso decidiu o jogo, aos 20. Sem afobação, sem precisar correr em demasia, deixou para trás um, dois, três adversários e tocou com estilo no canto esquerdo do goleiro. A bola ainda tocou na trave e entrou. Um golaço que, por pouco, não é seguido de outro. Com um voleio de dentro da área, o meia quase fez o terceiro.
Com o Náutico sem mostrar reação, o São Paulo continuou em cima. Muricy trocou Aloísio por Welliton e obteve êxito logo de cara, aos 28. O atacante recebeu passe de Ademilson na área e bateu forte, cruzado, sem chances de defesa para Ricardo Berna. Fim de jogo bem antes do apito final.

 Por: Carlos Augusto Ferrari.

Barcos desencanta, Grêmio vence por 1 x 0 e faz Timão se preocupar com degola.

Nove jogos, 34 dias, 924 minutos. O longo e incômodo jejum de Barcos acabou com uma matada no peito e um belo arremate de pé esquerdo, suficiente para dar a vitória ao Grêmio por 1 a 0 sobre um apático Corinthians, nesta quarta-feira, na Arena Grêmio. O gol do Pirata manteve o Tricolor na vice-liderança, colocou o time mais perto da Taça Libertadores e afundou um pouco mais o rival, agora preocupado com a zona de rebaixamento.
A vitória levou a equipe de Renato Gaúcho aos 52 pontos, a dez do líder Cruzeiro, mas com a classificação para a Libertadores ainda mais próxima. Mais importante do que isso: a boa mexida no segundo tempo, com Maxi Rodríguez se destacando e dando assistência, e o fim do peso nas costas de Barcos. Ele não marcava desde o dia 11 de setembro, contra o Náutico, e mostrou alívio na comemoração do gol, com socos no ar e muita garra.
Sobre o Corinthians, paira a preocupação. Com 37 pontos, o time de Tite precisa se preocupar mais com a parte de baixo da tabela – está a cinco pontos do Criciúma, primeiro na zona da degola. Com mais uma atuação em branco no ataque, o Timão está há quatro jogos sem fazer gols. Pouquíssimo para um time com cada vez menos alternativas.
O Grêmio volta a campo no próximo domingo, em clássico contra o Internacional, às 16h (horário de Brasília), em Caxias do Sul. O Timão enfrenta o Criciúma em duelo de quase desespero, sábado, às 21h, em Itu.
 
Mais do mesmo

Sete finalizações, apenas duas com perigo. Assim, os piores ataques do segundo turno do Brasileiro justificaram suas atuais condições e, claro, não tiraram o placar do zero na primeira etapa. Sem Kleber, suspenso, o Grêmio confiou em um Barcos muito isolado – frequentemente, teve de vencer a marcação de dois, até três jogadores. Do outro lado, o Corinthians continuou com seu bloqueio criativo.
A alteração promovida por Tite no início da semana até surtiu efeito. Aberto pelo lado direito, Diego Macedo avançou bastante e apareceu na área em duas oportunidades: primeiro, Dida fez grande defesa; depois, recebeu livre e chutou longe, nas arquibancadas da Arena. Na armação, Douglas sumiu. Apenas um bom passe em 45 minutos.
Os donos da casa também não andam muito interessados no gol. O esquema de Renato Gaúcho com três zagueiros e três volantes continua ali, mantendo o sistema defensivo bem protegido. No ataque, só Lucas Coelho se atreveu a fazer algo diferente: aos 40 minutos, fez fila, chutou de fora da área e exigiu a única defesa difícil de Cássio.
 
Esquema muda, e Pirata desencanta

Com um Corinthians preguiçoso no ataque, Renato Gaúcho viu que não havia necessidade de manter três zagueiros no time. Tirou Bressan, lançou Maxi Rodríguez, e viu o reserva brilhar logo de cara. Aos quatro minutos, um lançamento perfeito do uruguaio encontrou o peito de Barcos, que matou com classe e chutou de pé esquerdo: 1 a 0, e fim do jejum do Pirata.
O Grêmio fez o que dele se esperava. Com a vantagem, procurou se fechar e diminuir os espaços no meio-campo, como sempre faz. O Corinthians e Tite não entenderam esse congestionamento todo. Os meias ficaram perdidos, tentavam passes infrutíferos e quase sempre encontravam pés de gremistas acabando com as jogadas. A única boa chance foi com Emerson, em chute bem defendido por Dida.
Satisfeito, Renato tirou Barcos e lançou Saimon, retomando os três zagueiros. Se o Corinthians já não criava, a situação só piorou. E dá-lhe Rodriguinho, Ibson, Jocinei... Emerson ainda quase empatou, nos acréscimos, exigindo milagre de Dida. O último lance, com o goleiro Cássio na área adversária, diz tudo. O Timão já é uma equipe quase em desespero. Enquanto isso, o Grêmio caminha tranquilo rumo à Libertadores.

Fonte: Globoesporte.com