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quinta-feira, 15 de janeiro de 2015

Reforçado, Palmeiras começa a enxugar o elenco para a temporada.

Depois da euforia de acertar a contratação de 15 jogadores e aguardar a chegada de até mais três atletas antes do início do Campeonato Paulista, o Palmeiras agora começa a definir quem ficará no plantel comandado pelo técnico Oswaldo de Oliveira.
No dia 7 de janeiro, o Verdão se reapresentou para o início dos trabalhos na Academia de Futebol com 33 jogadores. De lá para cá, ainda sem todos os reforços à disposição, o número subiu para 42 jogadores depois das chegadas do zagueiro Jackson e do meia Alan Patrick.

Ao ser apresentado em dezembro do ano passado, Oswaldo revelou seu planejamento para 2015: ter um grupo 34 jogadores, sendo quatro goleiros e o restante atletas de linha, dando espaço para as categorias de base. E é por esse objetivo que o clube começa a trabalhar a partir de agora.
Internamente, a diretoria palmeirense começa a definir quem vai fazer parte efetivamente do plantel. Os atletas já foram avisados de que mudanças deverão acontecer nas próximas semanas, e o objetivo é colocar no mercado e emprestar algumas opções.
Apesar de trabalhar integralmente com o grupo nas atividades físicas e técnicas no dia a dia palmeirense, Oswaldo tem utilizado quase que as mesmas peças nos trabalhos com bola. 
Nos dois coletivos, o treinador escalou os titulares com Fernando Prass, Lucas, Tobio, Vitor Hugo e Zé Roberto; Amaral, Gabriel, Mendieta e Allione; Maikon Leite e Leandro Pereira.
Já os reservas atuaram com Fábio (depois Jailson), Ayrton, Thiago Martins, Wellington e João Paulo; Renato, Andrei Girotto e Tiago Real; Vinicius, Mouche e Cristaldo.

Muito participativo, o técnico tem procurado conversar com os atletas e orientar o posicionamento da equipe. O bom desempenho do ataque reserva, inclusive, foi motivo de elogios do treinador na última quarta-feira. Fora da atividade, jogadores como Victor Luis, Patrick Vieira, João Denoni, Julen, Lucas Morelatto e Rodolfo fizeram atividades complementares e deixaram o gramado mais cedo.
Depois de ser oferecido ao Coritiba na negociação que trouxe Robinho ao Palmeiras, Patrick Vieira analisa propostas para ser emprestado. O atleta tem interesse em ser negociado para atuar com mais frequência, já que ele perdeu espaço na equipe desde o Campeonato Brasileiro do ano passado.
As chegadas de Jackson, e possivelmente de Arouca e Cafu, abrirão ainda mais espaço nos setores defensivo e ofensivo do Verdão.
Além do grupo principal, os atletas que treinam em horários alternativos na Academia de Futebol procuram por novo destino em 2015. Mazinho, que foi para o Coritiba, Felipe Menezes, que acertou com o Goiás, e Chico, agora no São Bento, já têm novos clubes por empréstimo. 
Tiago Alves pode ser negociado com a Ponte Preta, enquanto Raphael Alemão, Weldinho, Edilson, Bruninho, Patrik, Miguel e Caio ainda aguardam definição. Lúcio, com propostas da Austrália e da China, e Wesley, de malas prontas para o São Paulo, estão de saída.

Por Felipe Zito
   São Paulo

Velozes e inseparáveis, Marcelo e Everton assumem as rédeas no Fla.

Juntos e em alta velocidade. Assim, Marcelo Cirino e Everton brilharam com a camisa do Atlético-PR, em 2013. A fórmula é a mesma que confiam para repetir o sucesso no Flamengo dois anos depois. Amigos inseparáveis durante a pré-temporada do time, em Atibaia, os dois são as principais apostas ofensivas do comandante Vanderlei Luxemburgo para a temporada de 2015. Confiando no entrosamento que trazem de Curitiba, o treinador montou o Rubro-Negro mais leve na frente, pautado na intensidade e na movimentação. E, no que depender da afinidade da dupla, dentro e fora de campo, os torcedores podem acreditar em um futuro promissor. 
Principal reforço do Fla para temporada, Marcelo encontrou em Everton um porto seguro no Rio de Janeiro. Logo no reencontro, no Ninho do Urubu, a parceria foi refeita para corridas em volta do gramado. A impressão que se tem é que, desde então, os atacantes não se desgrudaram mais. Escalados juntos por Luxa até mesmo em trabalhos de campo reduzido, dividem quarto na concentração e têm tempo de sobra para afinar uma sintonia que surgiu de forma imediata no período no Atlético-PR. 
- Quando o Everton chegou, eu já está há um tempo e foi aquilo de amor à primeira vista. Só de olhar, já sabíamos que íamos nos dar bem. Foi o que aconteceu. Começamos a jogar juntos e a amizade fortaleceu ainda mais. Ele é tranquilo fora de campo, divertido, uma cara que sempre tenta alegrar o grupo. É uma amizade que quero levar para o resto da vida - relembrou Marcelo. 

Em postagem de foto em rede social, o novato externou já no primeiro dia de clube a alegria por reencontrar o amigo. Marcelo revelou ainda uma profecia de que voltariam a jogar juntos na época da transação de Everton para o Rubro-Negro carioca. O camisa 22 não deixou por menos e foi só elogios para Cirino, recordando que o atacante era a válvula de escape daquele Furacão que terminou 2013 como vice-campeão da Copa do Brasil e terceiro colocado no Brasileirão. 
- Dentro de campo, o Marcelo é fumaça. Vai para cima mesmo. É um jogador que dispensa comentários por tudo que fez no Atlético-PR. Será muito importante para nós. Se jogar o que jogou lá, tem tudo para ser ídolo. Quando jogamos juntos, um já sabia onde o outro ia estar. Ele jogava aberto pela direita. Eu e o Paulo Baier sabíamos que era só joga a bola nele. A fase era excelente. 

EVERTON DÁ O RECADO: “NO FLA, É PRESSÃO” 

No período distante, Everton revelou que Marcelo brincava a respeito da possibilidade jogarem na mesma equipe novamente. O destaque rubro-negro em 2014, no entanto, não acreditava que o clube teria cacife para desembolsar os mais de R$ 16 milhões que o Furacão pedia. Até que um grupo de investimentos entrou na história... 
- Conversávamos e ele me falava: "Me leva para jogar aí!". Eu respondia: "Não dá, não. Você é muito caro". Acabou que deu certo (risos). 

A receptividade, por sua vez, veio acompanhada de um choque de realidade. Com a experiência de quem já está em sua segunda passagem pela Gávea e foi campeão brasileiro em 2009, Everton deixou Cirino em alerta: 
- No Flamengo, é pressão. Já conversei com o Marcelo sobre isso. A fase muda. Quando fazemos gols, somos muito elogiados, mas se não faz, é muito difícil. Vamos manter os pés no chão. O Vanderlei está montando um time rápido, que não fica preso na marcação, e espero que tudo dê certo. É um estilo importante para o futebol brasileiro hoje. 

MARCELO RESPONDE: “VOU FAZER VALER TODO ESFORÇO DO CLUBE”

O reforço entendeu o recado. Escalado de cara por Vanderlei Luxemburgo no time titular, Marcelo tem papel tão importante em 2015 que foi o principal responsável pela mudança da maneira de atuar da equipe. Apostando em sua explosão e força física, o treinador o colocou no centro de um ataque que promete primar pela movimentação. Responsabilidade que o jogador encara de peito aberto, mas deixando claro que se vê no mesmo patamar dos companheiros. 

- Apesar do valor da transação, não me considero mais importante. Posso ser uma peça-chave dentro do grupo, mas não a mais importante. Vou fazer valer todo esforço. Esse ano, nada de pensar em zona de rebaixamento, ficar lá atrás. Vamos pensar em títulos e Libertadores, que é o que o Fla merece. 
Ao lado do próprio Everton, de Gabriel, Nixon e Paulinho, a chegada de Marcelo faz do Flamengo um dos times mais velozes do país. Ciente dessa característica, o atacante revelou um apelido dos tempos de Furacão e garantiu: seu repertório vai muito além da rapidez. 
- Sempre fui rápido, desde pequeno, mas nunca tive isso na cabeça. No Atlético-PR, o pessoal me chamava de Bolt pela passada, porte físico. Eu não acho. Sei que tenho uma velocidade que pode fazer a diferença, mas espero ajudar com gols e assistências. 
Absolutos no time de Vanderlei Luxemburgo neste início de temporada, Marcelo e Everton vestirão a camisa do Flamengo juntos pela primeira vez no próximo domingo. O prova de fogo será contra o Shakhtar Donetsk, da Ucrânia, às 17h (de Brasília), no Mané Garrincha, na capital federal. E a expectativa da torcida rubro-negra é que a sintonia entre os amigos a faça também se apaixonar à primeira vista.

Por Cahê Mota e Ivan Raupp
         Atibaia, SP

Fluminense vence Bahia nos pênaltis e passa para as oitavas da Copinha.

O Fluminense pegará o Botafogo nas oitavas de final da Copa São Paulo de Futebol Júnior. Não o tradicional rival, mas a equipe de Ribeirão Preto, que venceu o duelo sobre o xará carioca. A classificação do Tricolor das Laranjeiras sobre o Bahia foi conquistada nos pênaltis, no estádio Alfredo de Castilho, em Bauru, com vitória por 4 a 2, após empate sem gols no tempo normal. O jogo contra o time paulista será no sábado, novamente em Bauru.

Invictos na primeira fase, Bahia e Fluminense conseguiram evitar a derrota no tempo normal, mas não acertaram o gol. Com um primeiro tempo dominado pelo Bahia e um fim de jogo com o Flu na pressão, o placar, no entanto, não saiu do 0 a 0.

No tempo normal

O Fluminense acostumou a ter a posse de bola e ditar o ritmo nesta Copa São Paulo. Isso na primeira fase. Contra o Bahia, os cariocas não conseguiram a mesma liberdade para criar as chances, foram marcado em seu campo de defesa e ainda foram pressionados, tendo sofrido três ataques perigosos do adversário.

Aos 22 do primeiro tempo, Endrick, do Bahia, arriscou de fora da área e a bola passou ao lado das redes, por fora. 
A partir de então, começou uma blitz do time baiano. Aos 25, Sávio fez boa jogada e também resolveu arriscar de fora da área, com uma bomba. Matheus voou para evitar o gol do Bahia. 
Na sequência, foi a vez de Mário chutar de longe e exigir nova defesa do goleiro fluminense. Apesar do melhor momento na etapa inicial, o Bahia não conseguiu chegar ao gol e o placar foi para o intervalo sem gols.
O marcador em 0 a 0 persistiu no segundo tempo. Aos 14 minutos, o Flu enfim chegou próximo de abrir o placar. Leonardo fez jogada individual pela esquerda, invadiu a área e bateu de trivela. A bola passou perto e deu ânimo ao Flu. A partida começou a ficar lá e cá.
Nem mesmo a expulsão do zagueiro Dedé, do Bahia, aos 33 do segundo tempo, após dura falta no adversário, tirou o equilíbrio da partida e impediu que as equipes buscassem o gol da vitória. 
Aos 37, Pedro, do Flu, cabeceou com efeito, após cruzamento de Leonardo, da esquerda, sem chances de defesa para Jean. A bola acabou indo para fora e o camisa 1 do Bahia se machucando ao colidir com a trave. 
Após atendimento médico ao goleiro baiano, o jogo reiniciou e logo teve a resposta do Bahia em ataque de Rodrigo, que se livrou da defesa adversária, ficou de frente para o gol, mas, sem ângulo, chutou para fora. 
Com um a mais, o Fluminense passou a pressionar o Bahia, que se segurou graças a boas defesas do goleiro Jean e levou a partida para os pênaltis.

Bahia penalizado

O gol enfim saiu nas cobranças alternadas. O Flu abriu o placar no primeiro chute. Em sua oportunidade inicial, o Bahia desperdiçou, com Rodrigo. 
O Fluminense ampliou a vantagem e converteu sua segunda cobrança. O Bahia marcou seu primeiro com Alexsandro, mas se manteve atrás.
Três cobranças e três gols. Com o gol de Pedro, o time das Laranjeiras ficou mais próximo da classificação. A vaga ficou ainda mais perdeu quando o Bahia perdeu sua terceira cobrança, desta vez com Sávio, que mandou por cima do gol.
Bastava um gol para o Fluminense, mas, na quarta cobrança. Daniel bateu rasteiro e Jean, do Bahia, defendeu. Na sequência, o Bahia fez seu segundo gol, com Fernandes: 3 a 2.
Mas, na última cobrança, Marlon Freitas mandou no ângulo e garantiu a classificação carioca para as oitavas de final da Copa São Paulo: 4 a 2.

Por Sérgio Pais
  Bauru, SP