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domingo, 16 de março de 2014

Caso Jabá: após lista, diretores e funcionários do Bahia sofrem ameaça .

Os dias seguintes à divulgação da lista de pessoas beneficiadas pelo Bahia têm sido de tensão. Pelo menos para parte dos diretores e funcionários do clube. O gerente de comunicação, Nelson Barros Neto, o assessor especial da presidência, Sidônio Palmeira, e o diretor jurídico, Vitor Ferraz, sofreram ameaças por causa da exposição dos nomes de radialistas que recebiam passagens e outros benefícios financeiros. Além disso, uma funcionária foi abordada na rua, na saída do prédio da administração, por um homem que mandou ela “tomar cuidado com o que estão fazendo”.
A revelação das ameaças foi feita nesta sexta-feira através de nota oficial. De acordo com o Bahia, as atitudes foram comunicadas à Secretaria de Segurança Pública da Bahia. O clube informou ainda que, desde a divulgação da lista, algumas pessoas têm rondado o prédio onde fica a sede administrativa.

- Nos últimos dias, diretores e funcionários do Esporte Clube Bahia passaram a sofrer ameaças das mais diversas formas, após a disponibilização aos sócios do levantamento das despesas custeadas a terceiros pela instituição. O Esporte Clube Bahia informa que já notificou a Secretaria de Segurança Pública e que, principalmente, não se intimidará com a situação. A política de transparência da nova diretoria tricolor, que encontrou respaldo junto à torcida e a grande maioria da imprensa, vai continuar – afirmou o clube através da nota oficial.
A divulgação da lista foi feita na última terça-feira. De acordo com o levantamento realizado pelo Tricolor, entre 2006 e 2013, foi gasto um valor total de R$ 486.894,82 com serviços como publicidade em programas de rádios baianas e peças contratadas publicitárias com empresas de marketing esportivo. O relatório inclui também R$ 378.142,91 pagos em passagens aéreas para radialistas, jornalistas, parentes e pessoas próximas a Marcelo Guimarães Filho. O ex-dirigente negou o pagamento de favorecimento a jornalistas com o objetivo de calar possíveis críticas.

Por - Salvador

Apático, São Paulo perde para Ituano e ajuda na desclassificação do Timão.

Apesar de todo o discurso usado durante a semana, o São Paulo contribuiu e muito para que o Corinthians fosse eliminado do Campeonato Paulista ainda na fase de classificação. Sob muita chuva, o Tricolor jogou abaixo do seu normal e foi derrotado por 1 a 0 pelo aplicadíssimo Ituano, que poderia até ter saído do Morumbi, neste domingo, com um placar maior. Com o triunfo, a equipe comandada pelo técnico Doriva foi a 25 pontos e está bem perto da vaga nas quartas de final. Se o Audax, que tem 20 pontos, não vencer o Comercial na terça-feira, o time de Itu já estará garantido no mata-mata. A torcida são-paulina nem ligou para a derrota. Como o Corinthians não venceu o Penapolense, acabou ficando atrás do Ituano e está fora do Paulistão. Assim, os tricolores fizeram muita festa nas arquibancadas encharcadas do Morumbi.

Para o São Paulo, nada muda. Com o primeiro lugar do Grupo 1 garantido, a equipe jogará em casa nas quartas de final diante do Penapolense. O jogo deste domingo marcou a estreia dos uniformes da temporada 2014 e teve uma cena curiosa: aos 31 minutos do primeiro tempo, o confronto precisou ser paralisado por sete minutos por causa de uma chuva de granizo.

Com a semana inteira para descansar, o São Paulo se despedirá da fase de classificação do estadual diante do Botafogo, em Ribeirão Preto. O duelo está marcado para o próximo domingo, no estádio Santa Cruz, mas pode ser antecipado para sábado. O Ituano, por sua vez, terá o Penapolense pela frente.

Ituano marca antes de temporal e sai em vantagem

Do time considerado titular, o técnico Muricy Ramalho poupou três peças do jogo deste domingo: o lateral-direito Douglas, o volante Maicon e o atacante Pabon. O time foi montado no esquema de sempre, o 4-2-3-1, e teve Luis Ricardo, Edson Silva e Ademilson como novidades. Desde o momento em que o árbitro Cassio Zancopé autorizou o início da partida, ficou nítido que o São Paulo teria dificuldades.
Nos 45 minutos iniciais, o Ituano atuou com muita disposição, como se o jogo valesse título. Com marcação forte e saída rápida para o ataque, a equipe do interior surpreendeu e abriu o marcador aos 13, com Esquerdinha, que recebeu na entrada da área e chutou forte para vencer Ceni. Dizer que o São Paulo jogou seria um exagero. O time tentou, buscou trocar passes, mas não conseguiu mostrar o seu melhor. Com muita lentidão na transição de bola, Luis Fabiano foi uma figura decorativa na frente. O apoio pelas laterais não existiu, assim como articulação pelo meio-campo com Paulo Henrique Ganso.
Mesmo abaixo, o São Paulo teve duas boas chances, com Rodrigo Caio e Wellington, mas ambas pararam nas mãos de Vagner. Aos 31, o jogo parou por causa da forte chuva de granizo, que fez os jogadores saírem correndo do gramado. Sete minutos depois, quando a bola voltou a correr, o Ituano quase fez o segundo com Rafael Silva, que acertou a trave de Rogério Ceni. Na sobra, o goleiro tricolor fez milagre em chute de Esquerdinha.

Gramado encharcado breca São Paulo, e Ituano comemora vaga

Os dois times mudaram de camisa para a etapa complementar – para estrear seu novo uniforme listrado, o São Paulo solicitou que o Ituano voltasse de branco. Mas o panorama do jogo não mudou. Logo a um minuto, Rafael Silva, sempre às costas de Edson Silva, ficou cara a cara com Ceni, que fez grande defesa. O São Paulo seguia com a mesma lentidão da etapa anterior e ainda sofria para conduzir a bola por causa do gramado encharcado.
Osvaldo, um dos poucos que se salvaram na péssima tarde tricolor, exigiu boa defesa de Vagner em chute de fora da área. O Ituano, satisfeito com o marcador, tinha uma postura mais retraída. Sua marcação não começava no ataque. Quando algum são-paulino dominava após a linha do meio-campo, era sempre marcado por no mínimo dois rivais.
O tempo foi passando, e como o resultado no Morumbi eliminava o Corinthians, não se escutava uma vaia dos 15.171 torcedores presentes. No banco de reservas, Muricy dava claros sinais de insatisfação. Tanto que mexeu aos 28, com Lucas Evangelista na vaga de Edson Silva. Com isso, Rodrigo Caio voltou a atuar como zagueiro. Depois, o atacante Ewandro entrou na vaga do lateral Luis Ricardo. As tentantivas, no entanto, não surtiram efeito, e até o fim o São Paulo não criou mais nada. Ganso ainda foi expulso ao acertar carrinho perigoso no meio de campo.
Melhor para o Ituano, que saiu de campo festejando a vaga – que pode vir na terça-feira ou na última rodada. A torcida do São Paulo também fez muita festa, gritando "Eliminado! Eliminado!" para o arquirrival Corinthians.

por Marcelo Prado

Sem inspiração, Timão empata com o Penapolense e está eliminado.


Os gritos da torcida do Penapolense logo aos 30 minutos do segundo tempo mostraram um pouco do que vive o atual Corinthians. “Eliminado! Eliminado!”. O empate sem gols com a equipe de Penápolis, na tarde deste domingo, no Estádio Tenente Carriço, eliminou o Timão do estadual. Um vexame confirmado após a derrota do São Paulo por 1 a 0 para o Ituano, no Morumbi, que deixou o time do interior muito perto da vaga. O Audax é o outro candidato.
O time passou longe de mostrar futebol para se classificar. Após uma série de quatro vitórias, a formação de Mano Menezes regrediu – nem a volta de Jadson resolveu a falta de criação que havia prejudicado o Alvinegro na derrota para o São Paulo. O empate levou a equipe aos 21 pontos no Grupo B. O Penapolense, já classificado, foi a 19 no Grupo A.

Enquanto a torcida do time de Penápolis brincou e fez piada com o sofrimento do adversário, os corintianos não reclamaram. Alternaram músicas de apoio com gritos ofensivos ao goleiro do Penapolense – Rogério Ceni teve a mesma recepção no clássico.
Na última rodada do Paulistão, o Corinthians recebe o Atlético Sorocaba, domingo que vem, às 16h (horário de Brasília), no Pacaembu. No mesmo horário, o Penapolense visita o Ituano, no Estádio Novelli Júnior.

Rival não ajuda; Timão não se ajuda

Durante a semana, o discurso repetido à exaustão pelos corintianos era de que, primeiro, o time precisava fazer sua parte para depois pensar no que ocorria no jogo do São Paulo. Antes mesmo de o Ituano abrir o placar no Morumbi, ficava claro que o Timão teria enorme dificuldade para se impor em Penápolis.
De volta à equipe, Jadson não conseguiu se livrar da marcação. Outro discurso recente de Mano era que o Corinthians não dependia de seu camisa 10 para armar jogadas. Imagine se dependesse... Com o meia pegando pouco na bola, o Timão viveu de lançamentos em profundidade para Luciano e Romarinho. Quando a jogada tinha futuro, o gramado irregular do estádio Tenente Carriço atrapalhava e fazia a bola “pipocar”.
O Penapolense parecia ser o time que buscava a vaga (e já está classificado!). O caminho para chegar ao gol de Cássio foi estudado e aprendido com os rivais recentes do Corinthians: explorando as laterais. Guaru e Petros em Fagner, e Neto em Fábio Santos. O lateral-esquerdo voltou a ser titular após seis meses e sentiu a falta de ritmo de jogo – avançou muito pouco e perdeu na marcação, sua especialidade.
O gol do Ituano não mudou o comportamento alvinegro em campo – só nas arquibancadas, onde o grito ficou mais forte na tentativa de fazer o time não desanimar. Antes do intervalo, um torcedor do interior, com sotaque caraterístico da região, bradou:
- Volta logo, Tite – disse, em alusão ao antigo técnico do Corinthians.
 
Adeus, Paulistão!

Sem a criação necessária no meio-campo, Mano Menezes pediu mais bolas aéreas no segundo tempo. Por ali, o panorama melhorou um pouco, mas não o suficiente para o gol sair. Romarinho, de cabeça, teve grande oportunidade – só que a bola “pipocou” de novo no gramado e subiu demais.
A entrada de Renato Augusto no lugar de Bruno Henrique demorou a fazer efeito, até porque o meia havia treinado a semana toda no lugar de Guilherme, o outro volante. O técnico fez um esboço de três meio-campistas em linha, com Romarinho mais avançado. Tentativas não faltaram. A situação, que já não era boa, ainda foi prejudicada pelo árbitro Vinícius Gonçalves Dias Araujo, que não marcou pênalti claro em Uendel.
O Penapolense controlou o fim do jogo e levou perigo nas bolas paradas de Guaru. Para o Timão ficou ainda mais difícil após a expulsão de Cléber. O time do interior não precisava do resultado e se contentou em estragar um pouco mais o Campeonato Paulista do Corinthians, eliminado da competição a uma rodada de seu fim. Incompatível para um clube com tanto investimento e expectativas.

por Diego Ribeiro