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domingo, 3 de novembro de 2013

Com Kaká, Milan decepciona torcida e cai para a Fiorentina. Robinho é banco.

Nem Kaká, tampouco Mario Balotelli foram capaz de dar luz ao Milan. Com uma atuação pouco produtiva, o Rubro-Negro novamente decepcionou a sua torcida no San Siro ao perder para a Fiorentina, por 2 a 0, neste sábado, pela 11ª rodada do Campeonato Italiano.

O peruano Vargas, em cobrança de falta desviada em Muntari, aos 27 minutos do primeiro tempo, e o espanhol Borja Valero, aproveitando rebote do goleiro brasileiro Gabriel, aos 28 da etapa final, anotaram os gols da partida. O goleiro Neto e o atacante Ryder Matos foram outros brasucas em campo - ambos pelo lado visitante. Robinho, convocado nesta semana por Luiz Felipe Scolari, não saiu do banco de reservas por opção do técnico Massimiliano Allegri.

O resultado jogou a Viola para a quarta colocação, com 21 pontos, embora Inter de Milão e Hellas Verona possam ultrapassá-la neste domingo. Já o Milan segue arrastando-se em más atuações e povoa o meio da tabela. Está estacionado nos 12 pontos, em 11º, e pode cair mais posições até o fim da rodada - não vence, por exemplo, desde o dia 19 de outubro. Na próxima quarta-feira, enfrentará o Barcelona, no Camp Nou, pelo Grupo H da Liga dos Campeões.

Napoli faz dever de casa

Em outro jogo deste sábado, o Napoli não vacilou e derrotou o Catania, por 2 a 1, no San Paolo. Callejón e Hamsik marcaram para os donos da casa, enquanto Castro descontou. A equipe do técnico Rafa Benítez está agora em terceiro, com 25 pontos, e enfrentará o Olympique de Marselha, também na quarta-feira, pela Liga dos Campeões. O líder é o Roma, com 30 pontos em 30 possíveis.

Por Milão, Itália.

Com 50 mil no Morumbi, Aloísio brilha e São Paulo bate a Portuguesa.

Momentos antes de a bola rolar no Morumbi um torcedor levou uma cabeça de boi para homenagear Aloísio, o Boi Bandido do São Paulo. Mal sabia ele que o atacante raçudo do Tricolor seria o protagonista da vitória por 2 a 1 sobre a Portuguesa, neste sábado, pelo Campeonato Brasileiro.

Diante de 50.802 torcedores que encheram o estádio do Tricolor, Aloísio foi a estrela da noite. O atacante fez o segundo e decisivo gol e deu a vitória que leva o São Paulo aos 46 pontos no Brasileiro - Rodrigo Caio e Luis Ricardo tinham balançado a rede antes. Com a derrota, a Lusa estaciona nos 39, perigosamente perto do Z-4.
Mais perto do G-4 do que da zona de rebaixamento, o São Paulo agora se prepara para encarar o Nacional de Medellín, na quarta-feira, na Colômbia, pelo jogo de volta das quartas de final da Copa Sul-Americana. Na partida de ida, o Tricolor venceu por 3 a 2, no Morumbi, e joga pelo empate para se classificar. Já a Portuguesa segue concentrada só na missão de eliminar o risco de queda no Brasileirão. A luta continua no próximo sábado, contra o Coritiba, no Canindé.
 
Iguais nos erros e no placar

"Bola para o mato que é jogo de campeonato". A popular expressão usada no mundo do futebol não foi incorporada por São Paulo e Portuguesa durante o primeiro tempo no Morumbi. A preferência dos dois times por sair jogando perigosamente gerou uma série de erros dos dois lados - Denilson, do Tricolor, foi quem mais pecou no fundamento. E o resultado disso foi o empate nos equívocos e no placar parcial.
Empurrado por um Morumbi cheio, o acelerado São Paulo de Rodrigo Caio não demorou a sair na frente. A blitz inicial deu resultado logo aos oito minutos. O zagueiro aproveitou bom cruzamento de Douglas, ganhou da zaga da Lusa e cabeceou para o fundo da rede de Lauro.
Recebido com misto de vaias e aplausos no Morumbi onde foi vencedor, Souza comandava a Portuguesa. Para o bem e para o mal. Foi dele o quase gol contra que depois originou a bola na rede Tricolor. E também foram dele os dois ótimos cruzamentos que encontraram as cabeças de Gilberto e Bruno Henrique, dupla que por muito pouco não venceu Rogério Ceni.
O goleiro só foi batido quando Rodrigo Caio voltou a falhar - ele errou em um dos gols do Nacional de Medellín, da Colômbia, pelas quartas de final da Sul-Americana. Enganado pelo quique da bola, o zagueiro viu Marcelinho tomar sua frente e fazer Ceni espalmar para escanteio a bola que tentou encaixar.
Na sequência, uma combinação de sorte com competência fez a Portuguesa empatar. Moisés errou um chute, que virou passe para Valdomiro. O zagueiro ajeitou a jogada e serviu Luis Ricardo de cabeça. Livre, o lateral estufou o ângulo esquerdo de Ceni. Indefensável, aos 41 minutos.
 
Tricolor pressiona e vence

A mesma intensidade do começo do primeiro tempo foi repetida pelo São Paulo no início da etapa final. Mas desta vez o gol demorou a sair. Diante de uma Portuguesa muito mais retraída e que errava quase tudo o que tentava, coube ao Tricolor a missão de pressionar até conseguir o que queria.

Insistência simbolizada em Aloísio. O Boi Bandido era o termômetro do São Paulo. De longe, de cabeça, dentro da área ou do jeito que fosse possível tentar, ele tentou. Parou em Lauro e nos braços de Valdomiro, que o agarrou dentro da área – a penalidade não foi marcada pelo árbitro Andre Luiz de Freitas Castro. Mas a noite era dele.

O gol veio justamente na raça, principal característica de Aloísio. Em jogada que parecia perdida, Ademilson acreditou até o fim. Lauro perdeu o tempo da bola após o chute de Reinaldo e foi surpreendido pelo atacante, que achou o Boi Bandido livre. Ele só teve o trabalho de completar para a rede e sair dando voadoras pelo Morumbi, ovacionado pela torcida. Ainda houve tempo de provar do próprio veneno e receber voadora de Ademilson.

No fim, Gilberto acertou a trave de Rogério Ceni em contra-ataque rápido e quase empatou novamente. Mas aos gritos de “o campeão voltou”, o São Paulo venceu na raça e na técnica de Aloísio. O time, que brigou para fugir da zona do rebaixamento em boa parte da competição, hoje se vê mais perto do G-4 e, quem sabe, sonhando até com uma vaga na Libertadores através da tabela do Brasileirão.

Por Marcelo Hazan.

Com fim do jejum de Diego Tardelli, Atlético-MG goleia e rebaixa o Náutico.

Quis o destino que o Náutico, na iminência de ser rebaixado, enfrentasse o Atlético-MG, atual campeão da Taça Libertadores, no Independência. O esperado aconteceu. Vitória atleticana e queda pernambucana confirmada. De quebra, o Independência viu o fim do jejum de gols de Diego Tardelli, que não marcava havia 15 jogos. O placar do triunfo alvinegro, 5 a 0, refletiu o abismo que separa os dois times na temporada e igualou a maior goleada do Brasileiro, que pertencia ao Cruzeiro, no jogo contra o Goiás, na primeira rodada.
 
Com atuação envolvente e velocidade no toque de bola na preparação para o Mundial de Clubes, em dezembro, no Marrocos, o Atlético não encontrou dificuldades para chegar à vitória, com gols de Fernandinho, Jô, Guilherme, Diego Tardelli e Alecsandro. Pela frente, a equipe encontrou um adversário já conformado com o rebaixamento, que chegou à sétima derrota consecutiva no Brasileirão.
No próximo fim de semana, o Galo vai a Salvador, onde encara o Bahia, na Arena Fonte Nova, sábado, às 19h30 (de Brasília). Já o Timbu recebe o Cricúma, no mesmo horário, porém, no domingo, na Arena Pernambuco.

Jogo de um time só

A diferença técnica entre as equipes era grande. Os primeiros minutos já deixaram claro que o atual campeão da Libertadores joga no momento um futebol bastante superior ao do lanterna do Brasileirão. A história da confirmação matemática do rebaixamento pernambucano começou a ser escrita com três letras, ou melhor, três toques. Victor lançou Diego Tardelli, que com um passe abriu a defesa do Náutico e deixou Fernandinho sozinho para, com categoria, definir com um leve toque por baixo da bola.
Já entregue, o Náutico parecia torcer para o jogo passar depressa. E não demorou a sair o segundo gol atleticano, com Jô, que completou boa jogada de Fernandinho. Nos últimos minutos da primeira etapa, o Galo chegou a tirar o pé do acelerador e tocar mais a bola, enquanto os pernambucanos apenas se defendiam.
 
Alegria de Tardelli

Com Helder no lugar de Olivera na volta do intervalo, o técnico Marcelo Martelotte quis dar movimentação ao ataque pernambucano. Mas o jogo não mudou. No segundo tempo, o Galo manteve o domínio e Guilherme fez o terceiro gol, após Jô desviar de cabeça escanteio batido por Tardelli.
Ao contrário da primeira etapa, o Galo se recusou a tirar o pé do acelerador e continuou pressionando o Timbu, com muita movimentação de Guilherme, Diego Tardelli, Jô e Fernandinho. Quando o time teve falta perigosa a seu favor, a torcida gritou o nome de Tardelli, que não balançava a rede desde o dia 25 de agosto. Depois de 15 jogos de jejum, o atacante cobrou a falta com perfeição e correu para o abraço.
O último gol veio em grande estilo, com dois jogadores que haviam acabado de entrar no jogo. Em jogada pela direita, Luan deu de chaleira por ciam do defensor e cruzou rasteiro para Alecsandro colocar na rede, para festa dos atleticanos, que passaram os últimos minutos cantando música com referência ao Mundial e provocação aos cruzeirenses.

Por Fernando Martins Y Miguel

Real sofre contra 'primo pobre', mas vence com dois gols do artilheiro CR7.

O Rayo Vallecano tem um orçamento de € 7 milhões na atual temporada. O Real Madrid gasta € 520 milhões. Neste sábado, porém, a modesta equipe do bairro de Vallecas, na capital espanhola, parecia o time grande do confronto, ao dominar o duelo contra os merengues e atacar durante os 90 minutos. Mas o futebol nem sempre é justo. E os vários milhões de euros a mais gastos pelo Real fizeram a diferença. Afinal, é preciso dinheiro para ter mais qualidade técnica. Para contar com Cristiano Ronaldo, que balançou as redes duas vezes no triunfo por 3 a 2 e virou o novo artilheiro do Campeonato Espanhol - são 13 gols, contra 12 de Diego Costa, que joga no domingo.
O triunfo deixa o Real Madrid com 28 pontos, firme na terceira posição, contra 34 do Barcelona, que derrotou o Espanyol na sexta-feira. O Rayo, que já havia surpreendido ao ter mais posse de bola do que o Barcelona no duelo com os catalães em setembro, quebrando uma sequência histórica do time blaugrana no quesito, segue sem conseguir transformar as boas atuações em vitórias. O time de Vallecas é o 18º colocado da liga espanhola, com nove pontos. 

NO CONTRA-ATAQUE, REAL ABRE VANTAGEM

Mesmo com toda a diferença técnica e econômica, o Rayo Vallecano foi valente. E atacou desde o início. Entretanto, pagou o preço por esta postura. Logo aos três minutos, Cristiano Ronaldo puxou contra-ataque, foi lançado por Modric na esquerda e, com muito espaço do que costuma desfrutar em outros jogos, fez um golaço: bola entre as pernas de Gálvez e chute na saída de Rubén. Real Madrid 1 a 0. 

Em desvantagem, o Rayo não parou de atacar. E o Real, o time grande do duelo, se recolheu, satisfeito em apostar nos contragolpes. Aos 28 minutos, os donos da casa chegaram a empatar com Falqué, mas o auxiliar assinalou corretamente o impedimento de Viera. 
Pouco depois, o Real encaixou mais um contragolpe. Xabi Alonso roubou a bola no meio e lançou Bale na direita. O galês, em notável evolução nas últimas partidas, passou fácil por Nacho e cruzou na medida para Benzema, que cabeceou para o gol, ampliando o placar. 

RAYO ESBOÇA REAÇÃO

O Rayo tinha duas opções para o segundo tempo: se recolher para evitar uma goleada ou seguir atacando, sem medo das consequências. A opção do técnico Paco Jémez foi a segunda, e parecia que a alternativa havia sido a equivocada. Logo aos três minutos, Bale fez linda jogada pela direita, deu um chapéu em Arbillla -  que após o lance foi substituído e não segurou as lágrimas no banco de reservas - e rolou para Cristiano Ronaldo completar para o gol, chegar ao seu 13º no Campeonato Espanhol e assumir a artilharia da competição. 
Mas a insistência dos donos da casa foi parcialmente recompensada. A reação começou aos oito minutos, quando Jonathan Viera deu um lindo chapéu em Pepe dentro da área e foi derrubado pelo zagueiro. Na cobrança do pênalti, o atacante bateu no meio do gol e diminuiu. 
Dois minutos depois, o Rayo encostou de vez no duelo. Após cruzamento da direita de Lass, Larrivey cabeceou no travessão. No rebote, Marcelo derrubou Viera. Novo pênalti assinalado, e Viera tornou a converter, para delírio da torcida local.

RAYO PRESSIONA, MAS CANSA

A partir daí, o que se viu foi algo inimaginável antes de a bola rolar. Pressão total do Rayo Vallecano, que chegou a obrigar Cristiano Ronaldo a se transformar em assistente de lateral, auxiliando Marcelo na marcação a Lass. O Real mal passava do meio de campo e se segurava na defesa. E os donos da casa colecionavam chances desperdiçadas.
Aos 19 minutos, Bueno recebeu dentro da área e soltou a bomba. Diego López conseguiu espalmar, e a bola ainda bateu na trave. Aos 23, o atacante do Rayo tentou de novo em chute de longe, que foi para fora. Aos 28, foi a vez de Embarba arriscar de fora da área, para outra defesa do goleiro merengue.
Faltou qualidade técnica ao Rayo Vallecano. E fôlego. Nos últimos minutos, a equipe anfitriã cansou e diminuiu a pressão. O Real passou a puxar alguns contra-ataques, mas se contentou em segurar a vitória. 

Por - Madri, Espanha
  

Na estreia de Adilson, Edmilson e Marlone brilham, e Vasco vence Coxa por 2 a 1.


Era a estreia de Adílson Batista no Vasco. Era a hora de, no Moacyrzão, em Macaé, o time dar o sinal para a torcida de que poderia confiar na difícil missão de conseguir ao menos cinco vitórias nas sete partidas restantes para fugir do rebaixamento. Era também o momento de o Coritiba, após dois triunfos seguidos, mostrar que a reação na tabela não foi por acaso. E no duelo de duas equipes irregulares no Campeonato Brasileiro, prevaleceu a luta cruz-maltina. Pode ter faltado futebol. Faltou também, em boa parte do jogo, Juninho Pernambucano, que saiu com dor na virilha aos 18 minutos. Mas sobraram esforço, disposição e uma dupla que brilhou para o triunfo: Marlone parecia Juninho, e foi o grande garçom para os dois gols de Edmilson, o artilheiro salvador. E o Vasco, apesar do sufoco do Coxa no fim, venceu por 2 a 1 - Luccas Claro diminuiu o placar para os curitibanos.
No primeiro gol do Vasco, Marlone cobrou falta na cabeça do atacante. No segundo, fez jogada individual e serviu Edmilson para o camisa 19 apenas se antecipar e empurrar para as redes, para deleite de boa parte dos 6.615 torcedores presentes em Macaé.

Com a vitória, o Vasco se anima e começa a fazer projeções. Com 36 pontos ganhos e ainda na zona de rebaixamento, subiu uma posição - está em 17º lugar. E voltará a mandar seus jogos no Rio após a punição de perda de mando de campo na briga de torcedores no jogo com o Corinthians, em Brasília. E já começa na 33ª rodada, quando receberá no Maracanã o Santos. Depois, terá pela sequência Grêmio e Corinthians fora, Cruzeiro e Náutico em casa, e na última rodada pegará em Curitiba o Atlético-PR. Um dos destaques da partida, Marlone não escondeu o alívio com o resultado.
- Às vezes eu me emociono, sempre vivi aqui, longe da família e de casa, não queria que o Vasco estivesse nessa situação. Hoje estou vestindo a camisa do Vasco... A torcida não deixou de vir, fico muito grato e só tenho a agradecer aos companheiros. O grupo todo está de parabéns.
Com a derrota, o Coxa se mantém com 40 pontos e ocupa, provisoriamente, o 13º lugar. No próximo sábado, irá ao Canindé, em São Paulo, encarar a Portuguesa. Depois, pega Corinthians e Criciúma em casa. Na sequência, enfrentará Inter (F), Botafogo (C) e São Paulo (F). O clube luta contra mau retrospecto em jogos fora de casa: em 16 visitas, venceu apenas um jogo, perdendo 10 e empatando cinco.
- É difícil achar uma explicação para não vencer fora, mas o início da partida definiu um pouco. Tomamos o gol em uma jogada que não treinamos. Nas próximas partidas fora de casa temos que entrar com mais atenção - tentou explicar Junior Urso, do Coritiba.

Gol sem Juninho

A partida começou com ingredientes dramáticos para o Vasco, mas terminou bem nos primeiros 45 minutos. Queria o técnico Adílson Batista mostrar na sua estreia um time mais ameaçador sob o comando, em campo, de Juninho. Queria a torcida que o Reizinho, com sua experiência, fosse o fiel condutor da reação. O camisa 8 parecia um pouco tenso no começo. Por duas vezes, foi advertido pelo árbitro. Pouco depois, aos 17 minutos, a triste, a pior notícia para o torcedor cruz-maltino: o ídolo sentira dor na virilha. Tentou alongar, o incômodo não passou. O sinal pedindo em direção ao banco pedindo a substituição soou como prévia de uma noite trágica no Moacyrzão. Adilson mandou Abuda aquecer e entrar, aos 18. A torcida se entreolhava, incrédula.
Pior que, em 15 minutos, o Vasco havia mostrado como buscaria o gol: jogava pelas laterais do campo. Tanto Yotún quanto Fágner arrancaram de trás e foram parados apenas com faltas, cobradas por... Juninho. Quando conseguiu ir à linha de fundo, Fágner centrou na cabeça de Edmilson, que mandou para fora o primeiro lance de perigo da equipe.
Após a saída de Juninho, o até então cauteloso Coritiba, com o retrospecto de duas vitórias seguidas, pensou ser aquele o momento de se soltar mais na partida. Um pouco antes,  já tinha feito jogada perigosa, com direito a calcanhar de Julio César, pela esquerda. Mas foi aí que recebeu o duro golpe. O Vasco não tinha mais Juninho para as cobranças de falta. Mas tinha Marlone. E, em cobrança pela esquerda, ele fez como o Reizinho já fizera várias vezes: centrou na cabeça de Edmillson. Dessa vez, o camisa 19, livre de marcação, não desperdiçou: 1 a 0, aos 26 minutos. Adilson Batista saiu comemorando aos pulos. A torcida cruz-maltina voltou a cantar, o time recuperou a confiança.

Mas o futebol da primeira etapa acabou prejudicado, e muito, pelos inúmeros erros de passes das duas equipes. Do lado do Coxa, a melhor opção era Robinho, caindo sempre pela esquerda. Num passe de calcanhar, serviu Geraldo, que pressionado por dois marcadores pediu pênalti, mas a jogada seguiu. Menos ele. Com uma contratura muscular na coxa direita, acabou substituído por Vítor Júnior. O time continou assim mesmo a pressionar. Alex era bem marcado por Abuda, mas Robinho e Julio César incomodavam do meio para a frente. E foi do camisa 11 o único tiro de perigo do Coxa. E em bola parada: em falta pela meia-direita, Julio César soltou uma bomba bem defendida por Alessandro, que garantiu a vantagem vascaína na primeira etapa e recuperou um pouco a confiança, abalada depois da falha que originou a derrota cruz-maltina para a Ponte Preta.
 
Reprise vascaína

No intervalo, Adilson Batista  resolveu fazer um verdadeiro ferrolho para garantir a vitória: trocou o meia Franscimar por Renato Silva. Com isso, ficou com três zagueiros e três volantes. A ideia era encurtar mais ainda os espaços para Alex, Robinho, Carlinhos & Cia. Adiantou Pedro Ken, pela direita, e deixou Marlone pela esquerda. Edmílson, pelo meio, ficou isolado no ataque. O Coritiba, com Vítor Junior se alternando pela esquerda e pela direita, forçava as jogadas para abrir a zaga adversária e acertar aquele último passe que não conseguira no primeiro tempo.
E foi pela direita que o Coxa teve duas boas chances, intercaladas por um chute de Fágner que o goleiro Vanderlei deu rebote, mas o ataque cuz-maltino não soube aproveitar: na primeira, aos 13, Vítor Junior, pela direita, só não abriu o placar porque Alessandro, bem mais confiante, saiu bem para salvar. Depois, Robinho foi à linha de fundo e centrou para a chegada de Júnior Urso, que, livre, bateu longe do gol.
Parecia que o Coritiba reagiria. Ainda mais depois que Fágner, caído, pediu substituição. Adilson o trocou por um atacante, Reginaldo, desfazendo o ferrolho. Pior que Edmilson e Pedro Ken davam sinais de falta de condições físicas, mas as três substituições já haviam sido feitas. Foi aí, novamente, que surgiu a estrela do garoto Marlone: aos 27, em jogada individual, driblou dois pela esquerda e tocou para Edmilson escorar para as redes. Era o segundo gol do Vasco. O técnico do Coxa, Péricles Chamusca, trocou Alex, bem marcado por Abuda, por Deivid.
O Coxa pressionou. Lincoln entrou no lugar de Junior Urso, e o time diminuiu o placar com Luccas Claro, de cabeça, após falta cobrada na área. O time melhorou e fez pressão até o fim. Aos 48, Lincoln obrigou Alessandro a mais uma boa defesa. Era sinal que a noite era do Vasco. Fim de jogo, alívio no Moacyrzão. A primeira missão vascaína foi cumprida.

Por GLOBOESPORTE.COM.