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quinta-feira, 28 de novembro de 2013

Hernane sentencia: ‘O Brocador entrou para a história do Flamengo’.

Quando o telão do Maracanã anunciou a escalação do Flamengo para o segundo jogo da final da Copa do Brasil, todos os jogadores foram festejados pela torcida que lotou o estádio. Mas os gritos ficaram mais altos e os aplausos encorparam com o último nome. Nome que ganhou “sobrenome”. Antes da partida contra o Atlético-PR, o apelido Brocador foi exibido sob o nome de Hernane pela primeira vez. Virou mania entre os rubro-negros, caiu na boca do povo e trouxe sorte ao camisa 9. Autor de oito gols - ou “brocadas” - na vitoriosa campanha, ele termina a competição como goleador. É a segunda artilharia na temporada, já que também ficou com a do Carioca, com 12.

Na vitória por 2 a 0 sobre o Furacão, Hernane teve boa atuação, saiu da área para buscar jogo e foi sempre perigoso nos ataques do Flamengo. Além de participar da jogada do primeiro gol, marcado por Elias, o Brocador deixou o dele. Foi o 17º no Maracanã. Além de ser o artilheiro do novo estádio, o atacante chegou a 34 em 2013 e está na disputa para ser o principal goleador do Brasil.

- Consegui bater minha meta de 30 gols e ajudar o Flamengo com o tricampeonato. O Hernane Brocador entrou na história do Flamengo a partir desse tricampeonato. Fui feliz em mais um jogo muito importante, pude fazer o meu gol e coroar o Flamengo com esse título importante, principalmente para mim. Foi muito importante, tive um ano de oscilações, entrava e saía. Chorei bastante antes desse jogo, pensei bastante nisso, e falei que seria o meu momento. E graças a Deus fui coroado com o gol e com o título – disse.

Hernane disse que nem no sonho mais perfeito se via na condição de ídolo da torcida do Flamengo. Está no coração dos rubro-negros e ocupa espaço ainda maior depois da taça. Do começo difícil à consagração com título, foram muitos percalços. 

- É uma felicidade imensa. Falei que queria fazer história no Maracanã. Fiz 17 gols, consegui fazer minha história, estou fazendo. Esse título para mim é muito importante, um momento maravilhoso da minha carreira, um dia especial não só para mim, mas para a minha mãe, Dona Meire. Ela foi em duas finais e ganhei as duas. Em todas as finais ela tem que estar presente – afirmou Hernane.

Ao longo da arrancada do time na Copa do Brasil, Hernane recebeu sondagens de equipes de fora do país, mas nenhuma proposta. Talvez o torcedor do Flamengo não lembre, mas o camisa 9 só não deixou o clube em setembro do ano passado porque bateu o pé. O departamento de futebol, que tinha Zinho como diretor, tentava a contratação do zagueiro Renato Santos e do meia Cleber Santana e ofereceu Hernane, o zagueiro Thiago Medeiros e o atacante Negueba como opções de negócio. Zinho tentou convencer o Brocador, que, irredutível, não abriu mão de ficar e buscar uma nova chance. Um ano se passou, Zinho hoje é gerente de futebol do Santos, e o atacante, o principal jogador do Rubro-Negro. Renato Santos e Cleber Santana não vingaram.

A antiga diretoria chegou a perder o prazo para exercer a prioridade na compra de 40% dos direitos econômicos do jogador. O Flamengo, que já era dono de 10%, só conseguiu chegar aos 50% em fevereiro, após a nova diretoria assumir o caso. O restante pertence ao Mogi Mirim (SP) e à Talents Sports. O jogador tem contrato até maio de 2016, diz que ainda é cedo para falar em permanência, mas deixa o caso em aberto.

- Isso nós vamos conversar, estou feliz. Só quero comemorar. Isso é só para o ano que vem. Agora, quero descansar e comemorar o título – comentou.  

Por Rio de Janeiro.

Ponte despacha São Paulo e chega a sua primeira decisão internacional.

Ser ou não ser campeã da Copa Sul-Americana, para a Ponte Preta, pelo menos nesta quarta-feira, é assunto para depois. O momento é de festejar um feito histórico. Pela primeira vez em seus 113 anos de história a Macaca chega à final de um torneio internacional. O jogo contra o São Paulo, no estádio Romildo Ferreira, em Mogi Mirim, se desenrolou como uma mera formalidade. Após vencer a ida por 3 a 1 no Morumbi, quarta passada, o time de Campinas poderia avançar até perdendo por 2 a 0. Fez bem melhor: empatou em 1 a 1 e despachou o Tricolor. 

Agora, a Macaca aguarda o vencedor de Lanús, da Argentina, e Libertad, do Paraguai, que jogam nesta quinta. O time argentino, que atuará em casa, tem a vantagem do empate. E já que fez história e chegou à decisão, por que não sonhar com o título? Seria uma ótima forma de esquecer a péssima campanha no Brasileirão – a Ponte está praticamente rebaixada à Série B.
Ao São Paulo, resta lamentar um ano em que nada deu certo: eliminação na semifinal do Paulista, nas oitavas da Taça Libertadores, a luta contra o rebaixamento no Brasileirão e, agora, a perda da chance de ser bicampeão da Sul-Americana.

Golpe de Macaca

Como no primeiro jogo, o São Paulo começou dominando, trocando passes e envolvendo a Ponte. A diferença é que, nesta quarta, o gol rápido não saiu. O Tricolor, apesar de ter mais a bola nos pés, não sabia bem o que fazer com ela. Tinha dificuldades para achar espaços na bem posicionada defesa da Macaca. Nem Rogério Ceni parecia em seus melhores dias: numa falta logo no início, a centímetros da linha da grande área, carimbou a barreira.
A equipe de Campinas, por sua vez, se mostrava atenta às brechas deixadas pela equipe tricolor. Não tinha pressa. Vigiava bem o adversário, limpava a sua área das bolas cruzadas. Esperava pelo São Paulo. Esperava por uma bola.
E ela veio aos 42. Felipe Bastos acertou ótimo lançamento para Uendel, que dominou no peito e cruzou rasteiro. Rodrigo Caio bem que tentou: primeiro, cortou o passe do ala pontepretano. Depois, rebatou o chute de Leonardo. Só que a bola voltou para Leonardo, que acertou o alvo: 1 a 0 para a Ponte, 4 a 1 na soma dos dois jogos. A missão são-paulina, que já era difícil, ia se tornando impossível. A Ponte estava cada mais mais perto da inédita final internacional.
 
Que venha a final

Não restava outra alternativa ao São Paulo no segundo tempo a não ser ir para o abafa. Muricy colocou os atacantes Luis Fabiano e Welliton em campo – saíram Paulo Miranda e Ademilson. Com três centroavantes, o Tricolor ocupou a área da Ponte. No entanto, a bola não chegava. Os responsáveis por levá-la à frente faziam partida sofrível. Ganso estava sumido; Douglas tinha dificuldades até para dominar a bola; Maicon também não foi visto em campo.
O relógio andava rápido, e nada de o time da capital criar alguma coisa. Aí veio o desespero: o time se lançou à frente, deixou espaços na defesa, e a Ponte passou a mandar na partida. Toques rápidos, corretos, os jogadores se encontrando em campo. Faltava à Macaca, porém, maior capricho nas finalizações. Que o diga Baraka, que recebeu livre na área, aos 30, e optou por dar mais um corte em vez de chutar a gol. Perdeu o ângulo, tentou passar a bola e perdeu o lance.
Aos 38, um lampejo tricolor. Após chute desviado, a bola sobrou para Luis Fabiano cabecear e empatar a partida. Era muito pouco para o Tricolor. Gol insuficiente e tarde. O time do Morumbi precisava de mais dois gols para levar para os pênaltis, ou mais três para avançar à decisão. A Ponte não voltaria a vacilar. Agora, que venha a final para a Macaca.

por Carlos Augusto Ferrari e Heitor Esmeriz.


TORCIDA SE REÚNE EM BAR DE ITAJUÍPE E FAZ A FESTA PELO TRI DA COPA DO BRASIL.

Aconteceu na noite desta quarta - feira (27) por volta das 20h00 horário local na cidade de Itajuípe - Bahia. Uma concentração de torcedores do Flamengo que se organizaram e partiram para um bar da cidade.
Para ali torcer para a possível conquista do tri campeonato da Copa do Brasil 2013. 
A noite terminou com bastante alegria, mais o jogo no todo, deixou por alguns momentos torcedores rubro - negros com uma ligeira angústia, já que o Flamengo atacava, mais o gol insistia em não sair. E nas raras vezes que o Atlético conseguia uma oportunidade, tinha suas ações bloqueadas pelo forte setor defensivo dos rubro - negros cariocas. Mais aos 37 minutos do segundo tempo, o meia Elias começou a por fim numa aflição que esta por completar 180 minutos, somando as duas partidas. Onde o atacante Paulinho fez uma ótima jogada e encontrou Elias bem posicionado na área para abrir o placar e já comemorar com a torcida...
Mais o melhor ficou  para os 44 minutos onde em mais uma jogada de Paulinho o artilheiro do Maracanã e da Copa do Brasil, "O Brocador" fez a festa sua e de toda a torcida com mais um gol e selando assim os 2 a 0 no placar. Parabéns a todos os flamenguistas pela conquista. Um final de Ano com um presente antecipado para toda a torcida. 

Por Beto Carvalho - Fotos: Beto Carvalho.

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Flamengo vence o Furacão por 2 a 0 e é tricampeão da Copa do Brasil.

Diante do Atlético-PR, o Flamengo foi da profunda crise à redenção, em um ciclo que se fecha com capricho, com o título da Copa do Brasil. A vitória por 2 a 0 sobre o Atlético-PR nesta quarta-feira, no Maracanã, é o último capítulo de uma história que não parecia nada boa para o time carioca em setembro, quando perdeu para este mesmo time, neste mesmo estádio, e ficou também sem o técnico Mano Menezes. Em uma virada completa, a torcida que lotou o estádio (57.991 pagantes e 68.857 presentes, com renda de R$ 9.733.785) comandou a festa para comemorar a terceira conquista do clube na competição (1990 e 2006), que vale vaga na Taça Libertadores do próximo ano, e a primeira do novo Maracanã.

Com o 1 a 1 na última quarta-feira, em Curitiba, o Rubro-Negro carioca jogava por um empate por 0 a 0 ou por qualquer vitória. E a vitória chegou nos minutos finais, primeiro com Elias e depois com Hernane, artilheiro da Copa do Brasil com oito gols - e do novo Maracanã, com 17. Foi sofrido, brigado, o que só aumentou o sabor da comemoração da torcida. E os jogadores foram junto, correndo em direção às arquibancadas em total comunhão. De lá, vieram os gritos de "fica, Elias", pois o volante tem o contrato encerrado no fim do ano.
- Não tem palavras, não consigo nem falar direito. Nosso time sofreu muito neste ano e batalhou para caramba para conquistar um título para essa torcida. Foi um ano inteiro de críticas, mas a gente nunca se abateu. A gente se fechou de tal jeito que ia ser duro perder aqui hoje. Eu já falei que se depender de mim eu vou ficar, mas é muita coisa envolvida. Não é só o Sporting, tem empresários também. Nem queria falar sobre isso antes dos jogos, focar só em vencer, mas agora, praticamente de férias, vamos pensar nisso com Walim, meu pai e o Sporting - disse o volante.

Hernane ganhou um troféu por ser o artilheiro da competição, mas tinha mais outros motivos para comemorar. O ano foi de conquista de espaço para ele, também goleador do time no Brasileiro (com 14), e na temporada, com 34 gols. O atacante valorizou a força da torcida  - que, antes da partida, exibiu um mosaico com a frase "conte comigo, Mengão", trecho de uma música frequentemente cantada na arquibancada.
- Com 60 mil (torcedores), não poderia ser outro resultado a não ser o título. Mas para todos que estão aqui, queria dizer que a união faz a força, e a torcida empurrou o time. Não estou nem acreditando. Voltei do intervalo e falei que o gol do título eu faria, e Papai do Céu me abençoou. Agora é comemorar.
A conquista do Flamengo tem a cara de Jayme de Almeida, que ganhou a missão de conduzir um time destroçado pelo pedido de demissão de Mano Menezes após a derrota para este mesmo Atlético-PR, só que pelo Brasileiro, por 4 a 2. Dali a poucos dias aconteceria a primeira partida das quartas de final contra o Botafogo. Eliminar o rival, um mês depois,  com uma sonora goleada por 4 a 0, deu liga ao elenco na competição, já credenciado por ter deixado pelo caminho o campeão brasileiro Cruzeiro. O Rubro-Negro passou com certa facilidade pelo Goiás na semifinal, até chegar diante do Furacão, para fechar o ciclo, do quase apocalipse à redenção com a taça. No fim, o técnico foi cercado pelo jogadores, abraçado e consagrado como comandante do título. A torcida, no entanto, não esqueceu a atitude do antigo treinador e gritou palavras de ofensa a Mano após o apito final.
- Se estamos aqui comemorando, temos que agradecer ao Atlético-PR, porque, se não perdêssemos aquele jogo, não teríamos dado a virada. Agora estamos aqui comemorando esse título - disse o goleiro Felipe.

Fla vence a batalha no meio-campo

O primeiro tempo começou nervoso, como é bem comum em uma decisão. A bola queimava nos pés e, com isso, as jogadas combinadas eram raras. O Flamengo, dono de uma pequena vantagem e atuando em casa, sentia-se mais confortável. A arma do Furacão, como aconteceu na partida de Curitiba, era a velocidade de Marcelo. No entanto, sem Everton, suspenso, o atacante virou presa mais fácil para a marcação. Vanger Mancini optou por Felipe para o lugar de Everton, e o time paranaense, além de não ganhar poder de criação, sofreu com um buraco na frente da sua área. Um espaço, que, aos poucos, o time de Jayme de Almeida começou a aproveitar.
Entra em cena Luiz Antonio, que acabou eleito o melhor jogador da partida. O primeiro chute logo ali no início do jogo já mostrava que outra vez ele atuaria mais avançado, e Elias, mais contido. A medida, assim como já havia acontecido em Curitiba, confundiu a marcação do Furacão. Aos 11, em contra-ataque, o volante entrou sozinho pelo meio da área, mas Carlos Eduardo fez a opção errada pela esquerda e estragou uma jogada que parecia gol certo. A torcida, que apoiou o camisa 20 e gritou seu nome antes do apito inicial, contrariando um hábito frequente de vaias, foi ao desespero.
Embora Hernane insistisse em sair da área, trazendo os zagueiros para perto dos armadores, Luiz Antonio conseguiu quatro finalizações das sete do Flamengo na primeira etapa. Na mais perigosa delas, em cobrança de falta, acertou a junção da trave com o travessão. O Atlético-PR pouco ameaçava, só chutou uma vez ao gol de Felipe. A torcida empurrava. O Rubro-Negro controlava as ações.

Elias e Hernane decidem

Os times voltaram do intervalo sem alterações, e o panorama da partida também seguiu semelhante ao da primeira etapa nos primeiros minutos. Em uma escapada rápida, Hernane sairia na cara do gol, mas o impedimento foi incorretamente marcado. Insatisfeito, Mancini resolveu dar uma sacudida no time. Sacou Felipe e lançou Delatorre. O Furacão adiantou as suas peças, passou a ocupar mais o campo adversário, e Jayme de Almeida contra-atacou. Para reforçar o sistema de marcação, colocou Diego Silva no lugar de Carlos Eduardo, que dessa vez saiu aplaudido e com o nome gritado.
Os esquemas de jogo mudaram, o tempo passou, mas Luiz Antonio seguiu sendo o jogador mais efetivo do meio-campo do Flamengo. O volante colocou a bola na cabeça de Hernane, que cabeceou mal, para fora. Com maior presença do rival no ataque, o rubro-negro carioca se desarticulou e começou a fazer faltas próximas de sua área, o que criou boas chances para os paranaenses. A torcida, que apoiava sem parar, ficou apreensiva. O Atlético-PR, com a necessidade de um gol, ganhou confiança e esboçou uma pressão, embora não tivesse quem carregasse com qualidade a bola até os atacantes. Paulo Baier, aparentemente cansado, não estava bem.
Paulinho quase marcou em contra-ataque, e a torcida sentiu que era hora de voltar com sua força.  O Flamengo recuou para segurar o empate, e os dez minutos finais foram de roer os dedos para os dois lados. O Brocador acertou voleio que Weverton salvou. Em seguida, perdeu outra chance, mas Paulinho pegou o rebote, fez jogada sensacional em cima de Deivid, e deixou Elias na cara do gol para fazer 1 a 0. O resultado já valia o título, mas faltava o gol de Hernane. E Luiz Antonio deixou o Brocador em condições de cumprir sua promessa e fazer um gol na decisão. Na comemoração, fez sinal com as mãos, indicando que a decisão acabara. E que as comemorações começavam.

por GLOBOESPORTE.COM