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quinta-feira, 24 de outubro de 2013

(4 x 3) Nos pênaltis, Bahia é eliminado da Sul-Americana pelo Nacional-COL.

A aventura do Bahia em terras estrangeiras, em 2013, chegou ao fim nesta quinta-feira. Pela Sul-Americana, o Tricolor venceu o Nacional de Medellín, na Arena Fonte Nova, por 1 a 0 – mesmo placar do jogo de ida –, mas foi eliminado nos pênaltis. Hélder fez o gol com a bola rolando. Ele só não contava que Souza e Fabrício Lusa desperdiçariam as oportunidades no pênaltis. Com a derrota nas penalidades por 4 a 3, o time baiano deixou o torneio continental. O Nacional, classificado às quartas de final, agora enfrentará o São Paulo.
 
Com a eliminação na Copa Sul-Americana, o Bahia agora volta todas as suas atenções para o Campeonato Brasileiro. O Tricolor não vive bom momento na competição nacional. São três derrotas consecutivas e a 16ª colocação – apenas três pontos a mais que o Vasco, primeiro clube na zona de rebaixamento.
O próximo compromisso pelo Brasileirão será neste domingo, contra o Atlético-PR, também na Fonte Nova. Ao contrário desta quinta-feira, o Tricolor deve ter força máxima. Titi, Raul, Feijão, Rafael Miranda e Marquinhos foram poupados contra o Nacional e devem voltar ao time diante do Furacão.

Hélder coloca o Tricolor em vantagem

O Bahia não estava com seu time principal. A força máxima foi poupada para evitar o pior no Brasileirão. Mas a vontade demonstrou ser a mesma. Durante o primeiro tempo, o Tricolor pressionou o Nacional de Medellín e não deu espaços nos instantes iniciais. O resultado foi uma falha de Mejía, que resultou em um belo gol de Hélder logo aos quatro minutos.
A vontade, por si só, não foi suficiente para o Bahia resolver o jogo nos 45 minutos iniciais. Melhor tática e tecnicamente, o Nacional passou a mandar no jogo. Explorou inversões pelas laterais e exigiu ao menos duas defesas importantes de Marcelo Lomba, que foi seguro e garantiu o triunfo parcial do time baiano.
 
Marcelo Lomba garante o 1 a 0, mas não a classificação

O segundo tempo não foi muito diferente do primeiro. A disparidade foi a ausência do gol do Bahia nos minutos iniciais. De resto, o cenário se repetiu. O Nacional de Medellín atacava, e o Tricolor era salvo por Lomba no gol.
O goleiro, aliás, foi fundamental na segunda etapa. Uribe, Medina, Cárdenas e Mejía tentaram, mas o paredão tricolor fez bem seu papel e garantiu a vitória por 1 a 0. Ao final dos 90 minutos, a decisão seria decidida na cobrança dos pênaltis
A vaga nas quartas de final foi decidida na tensão da Arena Fonte Nova. Marquinhos, Talisca e Fahel converteram as cobranças. Marcelo Lomba defendeu o chute de Cádernas, mas Souza e Fabrício Lusa pararam em Armani. Fechando o placar das penalidades em 4 a 3, Medina, Valencia, Uribe e Bernal garantiram o triunfo colombiano.

Por GLOBOESPORTE.COM

Vasco vence 3 x 2, mas Goiás garante vaga na semifinal da Copa do Brasil.

O Vasco entrou em campo com os reservas, preocupado com a briga contra o rebaixamento no Campeonato Brasileiro. O Goiás apelou para a força máxima, consciente de que chegar ao G-4 não é tarefa fácil, e o caminho mais fácil para a Taça Libertadores é pela Copa do Brasil. Com uma atuação de muita entrega de seus suplentes, o Cruz-Maltino conseguiu a vitória por 3 a 2, insuficiente para assegurar a classificação para a semifinal da competição, mas importante para reconquistar a confiança de um elenco abalado por um desempenho muito fraco no Brasileirão.
O jovem Thalles, uma grata surpresa no comando do ataque, marcou duas vezes no início do jogo, e Willie garantiu a vitória no segundo tempo. O Goiás marcou com Hugo e Amaral, com um gol em cada tempo. A torcida, que compareceu em bom número na noite desta quinta-feira (29.937 pagantes, com renda de R$ 539.900,00), empurrou e incentivou durante os 90 minutos. Saiu coma vitória, sem a vaga, mas com o espírito renovado para a dura briga na reta final da temporada. Após o apito final, gritou e apludiu o esforço do time.
Na semifinal, o Goiás enfrenta agora o Flamengo. O primeiro jogo acontece já na próxima quarta-feira, às 21h50m (de Brasília), no Serra Dourada. A partida de volta acontece no Maracanã, no dia 6 de novembro.
 
Thalles marca duas vezes

O Vasco entrou com o time praticamente todo de reservas - com relação ao clássico contra o Botafogo, apenas Juninho, Yotún e Fillipe Soutto estavam em campo - e entre eles figurava o jovem Thalles, de 18 anos, que em poucos minutos colocaria fogo na disputa. Escalado no comando do ataque, o garoto arrancou logo aos dois minutos, quando recebeu belo passe de efeito de Fagner e finalizou com segurança para abrir o placar. Pouco depois, aos 16, Thalles flertou com a irresponsabilidade, mas foi premiado pela ousadia. O passe de Sandro Silva o deixou com a bola na entrada da área. Na direita, Juninho pedia a bola livre de marcação, de frente para o gol. Mesmo marcado, Thalles arriscou o chute, cruzado, colocado, no canto esquerdo de Renan: 2 a 0 e explosão nas arquibancadas do Maracanã.
A vantagem, naquele momento, deixava o time carioca em boa posição na briga por uma vaga na semifinal, já que havia perdido por 2 a 1 em Goiânia. As iniciativas do Goiás estavam relativamente administradas, principalmente porque Walter não conseguia entrar no jogo... Literalmente. No início da partida ele se chocou com Renato Silva e feriu a cabeça. O corte sangrava muito e o departamento médico esmeraldino demorou bons minutos para recolocá-lo em condições de jogo, não antes de trocar duas vezes de camisa. E na primeira bola que pegou livre, o atacante não marcou, mas exercitou sua outra arma mortal: o passe. A bola longa deixou Hugo na cara de Alessandro: 2 a 1, e o time goiano voltou para partida.
Com o placar, a disputa seguia para os pênaltis, e os times diminuíram um pouco o ritmo. Ainda assim, o Cruz-Maltino poderia ter ampliado sua vantagem em duas oportunidades: primeiro com o zagueiro Luan, que teve um gol mal anulado pela arbitragem, alegando impedimento. Depois com Fagner, que jogou fora finalização livre após passe de Juninho.
 
Goiás empata, e Walter sai machucado

Walter deixou o campo no intervalo sem saber se voltaria, poisa cabeça doía muito. Pois voltou, e em dez minutos ajudou novamente a criar um lance de gol para o Goiás. Ele recebeu bola da cobrança de lateral dentro da área, usou o corpo ajeitou para trás para Amaral, que se antecipou e tocou uma bola marota, meio lenta, mas que ainda assim venceu Alessandro. Pouco depois, no entanto, o atacante sentiu um problema na coxa direita e precisou deixar o campo, preocupando a torcida para as próximas partidas da equipe.
Em vantagem, pois com o 2 a 2 o Cruz-Maltino precisava marcar duas vezes para se classificar, Enderson Moreira colocou o volante Welinton Junior no lugar de Walter. Dorival Junior foi para o "tudo ou nada" e fez o movimento inverso: lançou o atacante Willie na vaga do volante Sandro Silva. O Vasco esboçou uma pressão em busca do resultado, mas o time esmeraldino, bem postado, trancou o lado esquerdo de sua defesa, que vinha sendo uma boa válvula de escape do time da casa. O Goiás chegou a marcar o terceiro, com Hugo, anulado com marcação de impedimento. O gol da vitória, no entanto, foi para o outro lado, com Willie, aos 34. A torcida se incendiou, empurrou, mas o time da Colina não conseguiu o quarto gol que lhe garantiria a vaga, que ficou com os goianos.

 Por GLOBOESPORTE.COM

FEDERAÇÃO BAIANA DIVULGA ARBITRAGEM PARA O JOGÃO ENTRE ITAJUIPE X IBICARAÍ.

A Federação Baiana de Futebol divulgou nesta quinta - feira a arbitragem para os jogos de volta do campeonato intermunicipal 2013. E para Itajuípe e Ibicaraí teremos o grande Jaílson Macêdo Freitas, Árbitro CBF. Com a escolha esperamos que ambas as equipes estejam contentes e torcemos para um grande espetáculo no domingo (27).



Árbitro: Jaílson Macêdo ao lado árbitro Itajuipense Sávio.

"PRIMO RICO E PRIMO POBRE" SELEÇÃO DE SÃO JOSÉ DA VITÓRIA IRÁ EM BUSCA DE TRIUNFO CONTRA PORTO SEGURO.

No último domingo (20) a seleção de São José da Vitória conseguiu jogando em seus dominios um ótimo resultado frente a equipe de Porto Seguro, onde venceu a partida pelo placar de 2 x 1. Com o seu estádio em reformas a Seleção de Porto Seguro mandará o jogo de volta dia (27) na cidade vizinha Eunápolis. Assim São José da Vitória conta com o fator de seu adversário esta jogando em campo neutro o que muda e muito no quesito torcida. Devido a distância entre Porto e Eunápolis a torcida pode não se fazer presente o que ajudaria o selecionado de São José. Com algumas peças importantes no seu elenco, inclusive com um grande atleta Itajuípense o goleiro "Rogério Fontes", que este ano optou por defender as cores tricolor. Um grande desafio para uma seleção que de desacreditada passou a ser uma surpresa na competição.

Messi e Neymar ‘se impressionam’ com Hernane. Veja as brincadeiras.

Assim que o jogo terminou no Maracanã, torcedores do Flamengo começaram a compartilhar imagens com algumas brincadeiras referentes a Hernane. Autor de três gols do Flamengo na goleada por 4 a 0 sobre o Botafogo, que garantiu a vaga do Fla na semifinal da Copa do Brasil, o atacante “impressionou” até Neymar e Messi, do Barcelona.



Confira mais fotos da gozação abaixo:



















Por meio  de campo.

Ceni e Aloísio brilham, e São Paulo avança com vitória suada no Chile.

Aloísio fez seu melhor jogo pelo São Paulo, mas o nome da vitória por 4 a 3 sobre a Universidad Católica, em Santiago, foi Rogério Ceni. O goleiro, de 40 anos, fez pelo menos cinco defesas impressionantes, calando o lotado estádio San Carlos de Apoquindo (os 13 mil ingressos foram vendidos antecipadamente) e garantindo a classificação tricolor às quartas-de-final da Copa Sul-Americana - o São Paulo luta pelo bicampeonato.
- Fiz boas defesas, mas acho que nada se compara ao (jogo do) Mundial de Clubes (contra o Liverpool), porque aquilo é a maior honra para a história de um clube, um título mundial - disse Ceni, à Fox, logo após o jogo.

É verdade que o goleiro só pôde brilhar tanto assim por conta dos muitos erros do setor defensivo. Paulo Miranda, Rafael Toloi, Edson Silva, Douglas e os volantes Denilson (depois Wellington) e Rodrigo Caio se mostraram perdidos na maior parte do jogo. A Católica passou boa parte do tempo no campo do Tricolor - fez três gols e só não marcou mais justamente graças ao goleiro tricolor. E até por conta de toda essa ofensividade, o time chileno acabou dando espaço para os contra-ataques. Foi aí que brilharam Aloísio (com dois gols e uma assistência) e Ganso (duas assistências, mas uma expulsão no fim que complica o time para as quartas de final).
O São Paulo pegará o vencedor de Nacional de Medellín e Bahia, que se enfrentam nesta quinta-feira, na Fonte Nova. No primeiro jogo, o time colombiano venceu por 1 a 0, em casa.

Agora, o Tricolor parte para seu terceiro jogo como visitante na semana, o segundo pelo Campeonato Brasileiro. Depois de vencer o Bahia por 1 a 0 em Salvador, chegando a 40 pontos, o Tricolor encara o Internacional, domingo, em Caxias do Sul. Se ganhar novamente, fica perto de afastar de vez o fantasma do rebaixamento.
 
Ritmo alucinante.

O jogo começou parecendo futsal. A cada 30 segundos, alguém se via em condições de cortar e bater para gol. Em 25 minutos, o placar já apontava 2 a 2 - isso sem falar numa bola no travessão de Aloisio e outra afastada em cima da linha por Maicon, em chute de Sosa. Mirosevic e Castillo também criaram boas chances.
A Universidad Católica foi melhor durante toda a primeira etapa, não só por conta da qualidade de sua dupla de ataque (Sosa e Castillo, com cabelo à la El Shaarawy), mas também pelo nervosismo de alguns são-paulinos, como Paulo Miranda (improvisado na lateral direita) e Douglas (na esquerda).
O primeiro gol saiu aos 16, quando o volante Tomás Costa pegou na intermediária, passou por Rodrigo Caio e Paulo Miranda, e trombou com Toloi. A bola sobrou para Sosa, livre, bater colocado, à esquerda de Rogério Ceni. A resposta veio dois minutos depois. De costas para o zagueiro, numa jogada típica de pivô de futsal, Aloísio recebeu de Maicon, girou sobre o marcador e bateu na saída do goleiro.
O jogo continuou a 100km/h. Aos 22, Douglas escorregou e proporcionou contra-ataque para a Católica. Após boa troca de passes, Cordero recebeu na esquerda e chutou forte, deixando os donos da casa novamente à frente no placar. Não deu nem tempo para comemorar. No minuto seguinte, Ganso fez bela enfiada para Aloísio, que cortou o goleiro Toselli e tocou para o gol vazio.
As chances de gol não paravam de surgir. Aloísio ainda criou outra boa finalização girando como pivô, mas eram os chilenos quem tinham maior volume de jogo. Nos 15 minutos finais, a Católica ocupou todo o campo do São Paulo, encurralando o time paulista. Foram pelo menos quatro oportunidades claríssimas de gol - uma na trave, uma salva em cima da linha por Maicon e duas grandes defesas de Ceni.
 
Ceni pega tudo, e Tricolor mata nos contra-ataques.

Diante do volume de jogo apresentado pela Católica, Muricy resolveu mexer no time - trocou um apático Denilson por Welllington, mais "pegador". A missão era colar no armador Mirosevic, que teve muito espaço no primeiro tempo. Mas a Católica continuou deitando e rolando. E a batata estourava sempre em Ceni.
Numa atuação como há muito tempo não se via, o goleiro, que já havia feito duas grandes defesas no primeiro tempo, espalmou de forma impresssionante um chute à queima-roupa de Sosa, aos 5. O estádio San Carlos de Apoquindo, lotado, ficou em silêncio.
A partir daí, como se movido pela segurança de seu goleiro, o São Paulo melhorou. O time, finalmente, encaixou a marcação. E se cercou para apostar apenas nos contra-ataques. Deu certo. Aos 19, Aloísio fez a assistência para Ademilson (em posição irregular) bater na saída do goleiro: 3 a 2.
A Católica partiu para o desespero. E Ceni voltou a aparecer, em nova defesaça, desta vez em chute de Cordeiro, aos 23. No minuto seguinte, porém, o árbitro paraguaio Antonio Arias viu um pênalti de Douglas em Sosa. Mirosevic converteu e recolocou o time chileno no jogo.
Foi quando Ganso apareceu. O meia passou a ditar o ritmo tricolor. E Welliton mostrou estrela. O atacante, que entrou no lugar de Aloísio, cansado, recebeu bom passe do camisa 8 e tocou por baixo do goleiro Tosselli, garantindo a vitória e a classificação. A nota negativa foi a expulsão de Ganso nos acréscimos, em desentendimento com Muñoz. Nada que ofusque, porém, a grande atuação de Ceni.

Por Carlos Augusto Ferrari.



Dida pega três pênaltis, Grêmio elimina Corinthians e vai à semi.

Dida já ajudou o Corinthians a ser campeão do mundo nos pênaltis. Foi em 2000. Desta vez, em 2013, coube ao goleiro tirar do Timão a vaga à semifinal da Copa do Brasil. Também nos pênaltis. Ao seu melhor estilo. Porque, aos 40 anos, Dida não é velho. E, sim, foi o velho Dida. E classificou o Grêmio na noite desta quarta-feira, na Arena, após mais um 0 a 0 no tempo normal - assim como fora na ida, no Pacaembu. Pegou três cobranças, sendo a última de Alexandre Pato, em cavadinha fracassada: 3 a 2 em tiros da marca da cal.

- Acreditei que ele (Pato) poderia fazer no meio. Tentou fazer a roladinha, mas tive a chance. Não fui surpreendido, fiquei esperando a bola e ele colocou no meio – revelou o goleiro, enquanto era ovacionado pela torcida, na saída de campo.
O rival da semifinal é o Atlético-PR, que eliminou o Inter na Vila Capanema com empate sem gols. Ainda não há data definida. Sabe-se, no entanto, que a ida será em Curitiba e a volta, em Porto Alegre.
Antes, porém, há o retorno ao Brasileirão. No domingo, às 16h, o Corinthians recebe o Santos. O Grêmio, no mesmo dia, às 18h30m, desafia o Coritiba, em solo paranaense.
 
Faltou inspiração

Equilibrado em campo, desequilibrado nos números. O primeiro tempo sem gols foi assim: muita marcação, poucas chances de gols. O Grêmio teve maior posse de bola (56% a 44%), mais finalizações (7 a 2), mais escanteios (6 a 1, todos mal cobrados por Alex Telles) e mais jogadas pela lateral (6 a 1) e... não conseguiu superar o sistema defensivo adversário, o menos vazado do Brasileirão, talvez o único mérito de uma campanha irregular.

Verdade que o Timão, sem Cássio e Guerrero e com Emerson no banco, começou melhor. Um chute desviado de Fábio Santos deu pinta de melhora na comparação com as atuações anteriores. Entretanto, a dificuldade de atacar se manteve. O Tricolor assentou a marcação e, sem Werley e com a manutenção de Vargas no 4-3-3, tomou conta da partida. Em três escanteios seguidos, inflou a torcida. Mas era difícil ingressar na área. Tanto que se descuidou e, em uma escapada de Douglas, Dida fez importante intervenção.

Nessa lógica, sem criatividade na armação, apenas uma jogada individual poderia desequilibrar. Aconteceu. Pará descobriu Kleber na área. O atacante bateu cruzado, Walter deu rebote. Vargas, livre, entre a pequena área e a marca do pênalti, exagerou na fora e chutou por cima. A grande chance foi desperdiçada.

Corinthians melhora, mas zero persiste

O segundo tempo começou com a mesma superioridade tricolor. A diferença foi a intensidade. As chances de gols criadas. Por momentos, o Timão sequer passou do meio do campo. Em 12 minutos, duas chances. A primeira, de Kleber, ao cabecear cruzamento de Barcos, obrigou Walter a uma grande defesa. Ramiro descobriu o Pirata, na segunda, que bateu cruzado para fora.

À medida que o tempo passava e, com a igualdade, a decisão iria aos pênaltis, o nervosismo aumentou. Tite sacou Douglas, apostou em Danilo. Emerson na vaga de Guilherme. Renato manteve a formação. E a torcida entrou em campo: criou clima à lá Olímpico.

O Timão ameaçou, aos 30, em falta batida por Emerson. O Grêmio respondeu aos 37, novamente com Vargas. O chileno entrou sozinho e bateu no pé da trave. O tempo normal terminou com uma confusão protagonizada por Vargas e Emerson. Ambos foram expulsos. O chileno havia feito falta em Sheik, e tentou levantá-lo. O camisa 11 do Corinthians se revoltou, pediu que o gremista não encostasse nele e quase começou uma confusão. Paulo Godoy Bezerra não teve dúvidas e mandou a dupla embora. Fim de papo. Início dos pênaltis.
E não é que a sina de seca de gols perdurou? Walter pegou o primeiro pênalti, de Barcos. Dida respondeu à altura em cobrança de Danilo. Alex Telles deu na trave, em chute que rebateu no goleiro e quase entrou. Romarinho, enfim, presentou o confronto com um gol. Pará bateu mal, Walter espalmou, mas... gol. Dida empatou tudo ao brecar tiro de Edenilson. Elano e Alessandro converteram a quarta série. Kleber marcou o quinto. A última bola estava com Alexandre Pato. Diante do ex-companheiro de Milan. Melhor para o goleiro, que agarrou a fracassada cavadinha. Grêmio classificado.

 Por Hector Werlang.

Presidente do Timão se irrita com Pato e promete intensificar cobrança.

A trajetória de Alexandre Pato com a camisa do Corinthians teve seu pior momento na noite desta quarta-feira. Escolhido para fazer a última cobrança na disputa por pênaltis contra o Grêmio, após empate sem gols no tempo normal, o atacante praticamente recuou a bola para Dida, com uma “cavadinha” frustrada, e selou a eliminação do Timão na Copa do Brasil. Um lance que, sem dúvida, arranhou ainda mais a nada amistosa relação do jogador com a torcida alvinegra, que já o questionou diversas vezes nesta temporada. A paciência da diretoria acabou. E até jogadores como Fábio Santos deixaram claro o inconformismo com a maneira como Pato desperdiçou seu pênalti.


– É evidente que o Pato bateu mal, mas a culpa não é só dele. Sabemos que ele pode dar mais. E de quem pode dar mais, a gente tem de cobrar – disse o presidente do Corinthians, Mário Gobbi.
Comprado do Milan, da Itália, por R$ 40 milhões em janeiro, Alexandre Pato nunca convenceu a Fiel com seu estilo de jogo. Pouco combativo, o atleta ouviu conselhos de todos, inclusive de Tite, para ser mais vibrante em campo - o técnico chegou a liberar o atacante para "dar mais carrinhos" e até tomar mais cartões amarelos, em prol da ajuda na marcação. Apesar da boa estreia, com gol na vitória por 5 a 0 sobre o Oeste de Itápolis, pelo Paulistão, o atacante sempre viveu de momentos pontuais no Corinthians.
A última vez em que ele animou os alvinegros foi no dia 1º de setembro, na goleada por 4 a 0 sobre o Flamengo. No dia do aniversário do Corinthians, Pato foi o astro da festa: marcou dois gols e saiu aplaudido, em um Pacaembu lotado. Em Porto Alegre, viveu o oposto: contra o Grêmio, arquirrival do Inter, onde foi revelado, o atacante parou nas mãos de Dida e ainda ouviu um “cala a boca” do zagueiro Bressan.

Quando o Timão foi goleado pela Portuguesa, no Campeonato Brasileiro, torcedores pediram a saída de Pato em pichações no Parque São Jorge. Ao lado de Emerson Sheik, cuja relação com a torcida nunca mais foi a mesma após o polêmico “selinho” em um amigo, o jogador tornou-se símbolo da crise da equipe comandada por Tite no segundo semestre. As vaias aumentaram gradativamente, mesmo sendo vice-artilheiro do Corinthians na temporada, com 16 gols marcados.
Até então, a postura da diretoria sempre se manteve inalterada. Em meio às cobranças e xingamentos da torcida pelo alto investimento no jogador – contratação mais cara da história do futebol brasileiro –, o presidente Mário Gobbi e os diretores Roberto de Andrade e Duílio Monteiro Alves reforçavam a confiança no atleta. A derrota para o Grêmio fez ao menos o mandatário repensar sua opinião. Para Gobbi, por ser um dos astros da equipe, é evidente que Pato sofrerá um nível maior de cobrança.
 
Filme queimado no elenco

Assim como todos os outros atletas do elenco, o atacante ouviu as cobranças do próprio presidente ainda no vestiário da Arena do Grêmio. Pato não recebeu apoio irrestrito do elenco após seu erro: o lateral Fábio Santos destacou a maturidade do jogador para assumir suas próprias atitudes, enquanto o goleiro Walter afirmou que o atacante não costuma treinar "cavadinhas" nas penalidades.
Apesar de tudo, há a possibilidade de Alexandre Pato ser mantido na equipe titular do Corinthians, já que Paolo Guerrero se recupera de um problema no pé esquerdo e ainda não sabe se voltará a jogar nesta temporada. Ele deverá concorrer com Emerson Sheik por uma vaga como centroavante, mais avançado, na função de pivô no esquema 4-2-3-1 de Tite.

Por Globoesporte.com

Pacotão do Fla: Hernane cantor, festa para Léo Moura e 'olé' no Maracanã.

Uma noite perfeita no Maracanã. Talvez nem o mais otimista dos torcedores rubro-negros pudesse imaginar que tudo fosse dar tão certo para o Flamengo no clássico contra o Botafogo, pelas quartas de final da Copa do Brasil. A vaga para a semi veio com um 4 a 0, que teve direito a três gols de Hernane, em noite de artilheiro musical (pediu e cantou uma música após o jogo), e um de Léo Moura, aniversariante do dia, que recebeu homenagem, deu chapéu e saiu de campo emocionado.
Além disso, a torcida foi combustível fundamental. Presente em grande maioria no estádio, empurrou do início ao fim, e ainda teve o direito de gritar "olé" quando o placar já estava bastante encaminhado na segunda etapa. Mas, caso alguém ainda queira apontar um ponto negativo do lado rubro-negro, este pode ficar a cargo de Carlos Eduardo. O camisa 20 vacilou em alguns momentos, mas nada que comprometesse o resultado.
 
BROCADOR MUSICAL
 

Decisivo dentro de campo e autor dos três primeiros gols rubro-negros nos 4 a 0, Hernane teve seu momento cantor ao final da partida. Não foi uma noite de domingo, mas mesmo assim o camisa 9 foi premiado com a oportunidade de pedir música. A palhinha da canção "Roda Gigante", do grupo Black Style, não foi das mais afinadas, mas valeu como homenagem ao povo de sua terra, Bom Jesus da Lapa, na Bahia. Antes de soltar a voz, o Brocador ainda fez questão de agradecer o apoio recebido de seus familiares. Nos versos: "Na escola da vida aprendi como chorei e sofri. No sonho eu persisti, não desisti de lutar".

 DE PARABÉNS


No início, várias demonstrações de carinho vindas da arquibancada. No fim, emoção ao deixar o campo do Maracanã. A festa de Léo Moura, aniversariante do dia 23 de outubro, completando 35 anos de vida, certamente ficará para sempre na memória do lateral-direito. Faixas com os dizeres "Parabéns, Léo" puderam ser notadas no meio da torcida e, animado, o camisa 2 foi o autor do drible mais bonito da partida - um belo chapéu para cima de Lodeiro - e ainda deixou sua marca, de pênalti, após receber a bola de Hernane como um presente. Sob aplausos ao deixar o campo para dar lugar a Rafinha, aos 43 minutos da etapa final, Léo não segurou as lágrimas, e ainda deu um forte abraço no treinador Jayme de Almeida.

GRITOS DE OLÉ


Maioria no Maracanã, os rubro-negros foram os donos da festa na noite de quarta-feira. A torcida apoiou, incentivou desde o início, e não foi nem preciso acontecer o quarto gol para que o coro de "olé" começasse a ecoar das arquibancadas. A partir do terceiro gol de Hernane, a cada troca de passes dos flamenguistas, novos gritos eram ouvidos. Perto do fim, assim como após o apito final de Paulo César de Oliveira, o já tradicional "Que torcida é essa?" também marcou presença no clássico.

GOL LEGAL


O gol que inaugurou o marcador do clássico pode ser motivo de debate e dividir a opinião dos torcedores. Mas, de acordo com o comentarista de arbitragem da TV Globo Arnaldo Cezar Coelho, o lance foi legal. Em um jogada de sorte de Hernane, que contou com o bate-rebate envolvendo Marcelo Mattos e Rafael Marques para a bola sobrar livre, o Brocador aparecia adiantado no momento da cobrança de falta realizada por André Santos. Mas Arnaldo explicou: "O Paulo César de Oliveira interpretou corretamente o gol, que é meio polêmico. No momento do passe ele (Hernane) está em posição de impedimento, mas a bola não chega nele, porque o zagueiro vai rebater. Portanto, ele não participa da jogada. Quando a bola volta para ele, já é uma segunda jogada, portanto, legal".

O DESTOANTE


Que o ataque do Flamengo funcionou, não há como negar. Em noite de Paulinho inspirado e Hernane goleador, porém, uma peça ofensiva da equipe de Jayme de Almeida não atuou no mesmo ritmo que os companheiros. Carlos Eduardo, apesar de ter dado um bom passe no lance em que originou o pênalti sobre Hernane, destoou e desperdiçou algumas boas jogadas no decorrer da partida. O camisa 20 perdeu uma chance clara de gol aos 17 minutos do primeiro tempo, ainda com o placar em 0 a 0, e errou passes, cortando um bom contra-ataque aos 31 da primeira etapa e dando de graça nos pés do adversário aos 8 da segunda. Com isso, recebeu a menor nota do Fla.

Por - Rio de Janeiro.

Ibra show: sueco marca quatro, PSG goleia o Anderlecht e dispara na ponta.

Assistir à Copa do Mundo sem Zlatan Ibrahimovic seria uma pena. Mas enquanto espera o duelo da repescagem, entre Suécia e Portugal, o atacante continua encantando no Paris Saint-Germain. Após um golaço pelo Campeonato Francês, no último sábado, o novo show do sueco foi pela Liga dos Campeões. Nesta quarta-feira, ele marcou quatro vezes na goleada sobre o Anderlecht, por 5 a 0, e ajudou a equipe de Laurent Blanc a disparar na liderança do Grupo C.
Na ponta, o Paris Saint-Germain tem nove pontos e segue com 100% de aproveitamento nessas três primeiras rodadas da Champions. Na outra partida da chave, Olympiacos e Benfica empataram em 1 a 1 e agora se igualam na pontuação: quatro. O próximo jogo do PSG será no Parque dos Príncipes, em Paris. E é novamente contra o lanterna Anderlecht, que ainda está zerado na tabela.
A partida contra o Anderlecht serviu para somar mais dois no currículo do atacante. Um gol de letra e outro com uma bomba de fora da área fizeram o sueco ser aplaudido por parte da torcida adversária. Foi a primeira vez que Ibra fez mais de dois gols em um jogo da Champions.
Os gols acirraram o duelo pessoal entre Ibrahimovic e Cristiano Ronaldo, adversário direto na disputa por uma vaga no Mundial do Brasil: o sueco agora tem seis na artilharia da Liga dos Campeões, um a menos que o português, que marcou duas vezes contra o Real Sociedad.
 
TORCIDA DO ANDERLECHT APLAUDE IBRAHIMOVIC

A superioridade do PSG sobre o Anderlecht foi clara no primeiro tempo. As poucas investidas dos anfitriões no ataque logo foram ofuscadas pelas jogadas de velocidade do setor ofensivo parisiense. A boa troca de passes entre Cavani e Van der Wiel não demorou a fazer efeito: aos 17, o uruguaio tocou em profundidade para o lateral, na direita, e Ibrahimovic apareceu na grande área para completar e abrir o placar.
 
Com muitas dificuldades de marcar a ala esquerda, a zaga da equipe belga sofreu o mesmo golpe, cinco minutos depois. Van der Wiel recebeu novamente em profundidade e cruzou. Dessa vez, o sueco demonstrou mais categoria para marcar: o toque foi de letra, fora da pequena área.
 
Os dois gols de vantagem deram ao Paris Saint-Germain ainda mais liberdade no campo de ataque. Aos 36, nova pintura de Ibra: a bola sobrou na intermediária, e ele soltou uma bomba no ângulo direito do goleiro Kaminski. Parte da torcida do Anderlecht aplaudiu o atacante, que retribuiu as palmas.

CAVANI DEIXA O DELE, E IBRA FAZ MAIS UM

O Paris Saint-Germain não deu tempo para o Anderlecht pensar sequer em uma reação. Logo aos seis minutos da etapa final, Cavani recebeu passe de Matuidi e ampliou. O time de Laurent Blanc confirmava a ampla facilidade de atacar com Lavezzi e Thiago Motta. Na defesa, Alex e Marquinhos pouco trabalhavam.

A noite era mesmo de Ibrahimovic. Aos 17, em um dos contra-ataques habituais do time parisiense, Thiago Motta lançou em profundidade para o sueco, que ajeitou de cabeça para o chão e chutou cruzado. Mais um bonito gol para fechar o massacre.

O brasileiro Lucas entrou no lugar de Lavezzi, aos 26 do segundo tempo, mas pouco acrescentou. O PSG quase marcou novamente com Cavani, mas a vitória já estava mais do que consolidada, e a equipe diminuiu o ritmo até o final da partida.

Por - Bruxelas.