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segunda-feira, 17 de novembro de 2014

VITÓRIA BATE CHAPE NA ARENA CONDÁ, SAI DO Z-4 E PÕE NA DEGOLA O OPONENTE.

Num confronto direto pela permanência na Série A, o Vitória bateu a Chapecoense por 1 a 0 na Arena Condá, em Chapecó, e conseguiu deixar a zona de rebaixamento na noite deste domingo. Apesar do histórico ruim como visitante, o time baiano soube aproveitar sua oportunidade e obteve os três pontos necessários para sair e colocar o adversário no Z-4. Aos 35 minutos do segundo tempo, Dinei soltou a bomba dentro da área e fez o único gol do duelo, válido pela 34ª rodada do Brasileirão.

A partida foi truncada em boa parte do tempo. A Chapecoense tomou a iniciativa, mas parou na marcação do adversário e na ineficiência do setor de armação do time. O Vitória apostou mais nos contragolpes e na marcação na meia-cancha. As equipes abusaram dos erros, e os atacantes perderam boas chances de gol.
Com o resultado, o time verde e branco caiu para a 17ª posição, com 36 pontos. O Rubro-Negro baiano tem 37 pontos e ganhou a 15ª colocação na tabela do Brasileiro. Pela próxima rodada do Brasileiro, a Chapecoense encara o Fluminense às 19h30 da próxima quinta-feira, no Maracanã. O Vitória vai receber o Coritiba no Barradão, às 21h da quarta.

O jogo

Logo no início, a Chapecoense, com a vantagem de jogar em casa, foi para cima do adversário. Com velocidade e boa articulação pelo lado direito, os anfitriões incomodaram o Vitória. Já no segundo minuto, após bate-rebate na área dos baianos, o lateral Fabiano pegou a sobra, e a bola explodiu no travessão. Apesar de ter mais iniciativa e volume de jogo, a equipe verde e branca falhava muitas vezes no último passe.
Com o tempo, o técnico Ney Franco tratou de ajustar o meio-campo do Leão. Os visitantes acertaram a marcação no setor, e o confronto ficou mais equilibrado. Da metade para o fim do primeiro tempo, o time rubro-negro chegou a ter superioridade em alguns momentos da partida, mas sem assustar o goleiro Danilo.
O técnico Jorginho promoveu uma substituição ainda no intervalo. Colocou Nenén no lugar de Ricardo Conceição e deixou a Chape com dois armadores no meio-campo. A qualidade do passe de Nenén melhorou o setor de criação do time. E a volta do intervalo teve a Chape novamente superior. Aos 13 minutos, Camilo tocou na área para Leandro, que ajeitou de primeira para o atacante Tiago Luis. O camisa 7 chutou de bico, mas para fora.
Com o cenário favorável para o Verdão, Ney Franco mexeu no Vitória. Pôs Juan no confronto. E no seu primeiro lance, o lateral perdeu chance incrível de gol. Aos 17, Nino cruzou na área, e a bola passou pelo goleiro Danilo. Sozinho no lado esquerdo da área, Juan bateu de primeira, com categoria, só que para fora. A partida ficou truncada, com a Chape tendo iniciativa e o Vitória apostando nos contragolpes. Aos 27, Tiago Luis ainda desperdiçou chance na frente do goleiro. Mas o atacante Dinei não errou quando teve a oportunidade. Na parte final do confronto, aos 35 minutos, ele tabelou com Cáceres e soltou a bomba para o fundo das redes. A Chape ainda tentou o gol de empate, mas mostrou nervosismo e pouco conseguir fazer nos últimos minutos da partida.

por Laion Espíndula

DIEGO SOUZA FAZ GOLAÇO, MAGRÃO PEGA PÊNALTI, E SPORT PASSA PELO ATLÉTICO-PR

Demorou, mas chegou. Após seis meses o Sport voltou a sentir o gosto de vencer fora de casa. Com golaço de Diego Souza, o time pernambucano derrotou o Atlético-PR e teve competência defensiva para conter o ímpeto paranaense. Em jogo válido pela 34ª rodada do Brasileirão, o Furacão bem que tentou o empate, foi até melhor no segundo tempo, mas parou em Magrão e na falta de pontaria do seu ataque, que perdeu um pênalti pelos pés de Cleo.

Apesar da derrota, o Furacão  segue sem perigos dentro da competição, com 46 pontos, na 10ª colocação. Para o Leão, o clima é de tranquilidade, ao somar 44 pontos e ficar com risco remoto de rebaixamento, na 12ª posição.
Pelo Brasileirão, o Atlético-PR volta a campo às 19h30 (de Brasília) da próxima quarta-feira, contra o Santos, mais uma vez na Arena da Baixada. O Sport segue atuando longe dos seus domínios e enfrenta o Palmeiras, quarta-feira, às 22h, na Arena Palmeiras.

O Atlético-PR tocou, tocou, tocou e não conseguiu achar brechas na defesa do Sport, que tinha maior posse de bola – chegando a 65% - mas falhava no último toque. Aos seis minutos, em belo cruzamento de Marcelo, Marcos Guilherme quase abriu o placar. Do outro lado, Weverton era mero espectador. O time pernambucano finalizou mais que o dono da casa (5-2), mas pouco assustava quando buscava a meta paranaense. Aos 44 minutos, Mike ficou livre dentro da área e cabeceou em cima do goleiro atleticano.
Os mandantes foram melhores no segundo tempo, mas foi o Sport que tirou o zero do placar. Aos oito minutos, Joelinton fez bem o pivô e deixou Mike na cara do gol. O atacante parou em Weverton, mas no rebote Diego Souza mandou um belo voleio sem chances para o goleiro. Em desvantagem, o técnico Claudinei Oliveira não tardou a alterar sua equipe, com a entrada do atacante Dellatorre na vaga do meia Marcos Guilherme. A alteração até que surtiu efeito, mas Cleo não aproveitou. Aos 29 minutos, em cobrança de pênalti, o camisa 9 chutou fraco nas mãos de Magrão. A pressão paranaense durou até o último minuto, que mesmo superior e embalada pela sua torcida, não conseguiu igualar o marcador.

por Ana Helena Goebel

Sem braçadeira, Thiago Silva admite mágoa e cita Neymar: "Sem conversa"

Thiago Silva abriu o coração ao falar de seu retorno à seleção brasileira. Ora emocionado, ora contrariado, o jogador não fugiu das perguntas e admitiu certa mágoa por não ter sido chamado para uma conversa pela comissão técnica e até mesmo pelo novo dono da braçadeira, o atacante Neymar.
- Não tem que partir de mim (conversa). Não veio falar comigo (Neymar). Não falei com ninguém, foi sem conversa. E é isso que deixa chateado. Nesse momento, falar para vocês que estou feliz, eu não estou. Momento triste, mas faz parte do futebol. Vou procurar fazer o meu trabalho para ajudar o grupo da melhor maneira.

O zagueiro, hoje reserva de Miranda, afirmou que sentiu-se como se tivesse perdido totalmente o seu espaço na Seleção ao ver Dunga nomear o atacante do Barcelona como capitão da equipe.
- Parece que você perde um espaço, que te tiraram alguma coisa. Estou triste. É notável. Parece que te tiraram uma coisa que te pertencia. Na primeira vez que eu tive a chance de ter a braçadeira, quando o Robinho me passou e falou que era para mim ou para o Daniel Alves, eu não fiz a mínima questão de pegar porque o Daniel tinha mais tempo de Seleção do que eu. Alguns meses depois, o Mano perguntou se eu gostaria de ser o capitão e, de primeira, eu disse que sim. Quando você perde é doloroso. Estamos procurando estar o mais tranquilo possível, pensando um pouco para falar. O mais importante é eu estar bem comigo.

Apesar da mágoa com as circunstâncias que o levaram a perder o posto, Thiago Silva também culpou-se por ter ficando sem a braçadeira e por ter sido "barrado" para a entrada de Miranda.
- Eu me machuquei muito rápido na minha volta. Foi um erro meu e estou pagando o preço por esse pequeno erro. São coisas do futebol. Sou um jogador que quero jogar sempre. Voltei dia 2 (de agosto) ao PSG, joguei no dia 9, disputei o jogo todo e empatamos por 2 a 2. Três dias depois, joguei um amistoso contra o Napoli. Esse foi o meu erro e estou pagando.
Questionado se tem procurado apoio no grupo, Thiago Silva afirmou que tem conversado apenas com os mais próximos.
- Estou ficando mais reservado. Não quero colocar ninguém no meio. Tenho conversado com alguns jogadores mais próximos, mas não vou falar nomes para que eles não venham a sofrer – disse o zagueiro, dando a entender que o apoio dos atletas pode acabar prejudicando uma continuidade na Seleção.

Por Márcio Iannacca
Viena, Áustria