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domingo, 23 de fevereiro de 2014

Reservas do Bota fazem 3 a 0 no Flu e deixam Fla na liderança do Carioca.

Para poupar os titulares visando à Taça Libertadores, Eduardo Hungaro levou a campo na tarde deste domingo, no Maracanã, o time reserva. E o grupo do Botafogo mostrou sua força. Com dois gols de Henrique e um de Bolatti, o Alvinegro fez 3 a 0 no Fluminense, chegou aos 15 pontos, subiu duas posições e terminou a rodada na sexta colocação. Com a derrota, o Tricolor – que ainda desperdiçou um pênalti, com Fred – permanece com 22, na vice-liderança. O resultado manteve o Flamengo – que venceu o Resende por 3 a 0 neste sábado – na liderança isolada do Campeonato Carioca, com 25 pontos.

Nesta segunda-feira, o Botafogo viaja para o Chile, onde enfrentará o Unión Española pela Libertadores na quarta, às 19h45m (de Brasília). No mesmo dia, mas às 22h, o Fluminense vai a Macaé enfrentar a Cabofriense, no Moacyrzão, pelo estadual. O Alvinegro só volta a campo pelo Carioca no próximo sábado, contra o Macaé, às 16h, em Moça Bonita.
– Muito importante (o resultado). O nosso objetivo era somar esses três pontos para encostar nos líderes. Encontramos um oponente qualificado, que está na nossa frente, mas conseguimos fazer os gols que precisávamos – disse o meia Jorge Wagner, do Botafogo.
No lado do Flu, Walter, que entrou na etapa final e não conseguiu balançar a rede, admitiu os méritos do adversário no clássico deste domingo.
– O nosso time tentou dar o melhor, mas o Botafogo hoje está de parabéns. Só isso.

 Cartão antes do início

Antes mesmo do apito inicial, Diego Cavalieri foi punido com cartão amarelo por fazer um buraco com as chuteiras no gramado, numa espécie de marcação na linha da pequena área. Com o time reserva, o Botafogo se lançou ao ataque, e logo aos oito minutos Renato obrigou o camisa 12 tricolor a fazer boa defesa. Saindo com velocidade nos contra-ataques, o Fluminense chegava bem, mas não conseguia finalizar com perigo. Fred chegou a marcar, mas o árbitro acertadamente anulou. O atacante tricolor estava em posição de impedimento.
O Botafogo abriu o placar aos 32. Depois de Bruno rebater mal uma bola, Henrique pegou bem de canhota, da entrada da área, para fazer 1 a 0. Depois do gol, o Fluminense tentou retomar o domínio da partida, mas seguiu com problemas para conseguir finalizar. Nos acréscimos, Fred teve mais um gol anulado, novamente com o árbitro assinalando corretamente impedimento, desta vez de Bruno, no início da jogada.
 
Times voltam com alterações

O Alvinegro voltou para o segundo tempo com Gabriel no lugar de Airton, e o Fluminense também teve alteração: Wagner na vaga de Valencia. A etapa final começou bem movimentada. Primeiro, o Tricolor levou perigo com Carlinhos, que obrigou Helton Leite a boa defesa. Logo em seguida, Gegê chutou rente à trave de Cavalieri. O Alvinegro voltou a chegar bem com Bolatti, e Renato Gaúcho, então, chamou Walter para entrar no lugar de Sobis. Eduardo Hungaro também resolveu mexer logo em seguida: Jorge Wagner substituiu Gegê.

Bota marca duas vezes, e Fred perde pênalti

Com eficiência, o Alvinegro chegou ao segundo gol. Depois de jogada rápida, Daniel deu de calcanhar, Jorge Wagner bateu com força, a bola desviou na zaga, e Henrique aproveitou para fazer 2 a 0, aos 20. Apenas dois minutos depois, Junior Cesar fez cruzamento com capricho, e Bolatti pegou de primeira para fazer belo gol, o terceiro alvinegro.
Com a vantagem no placar, a torcida alvinegra passou a gritar "olé" nos toques de bola do time. Aos 41, o a bola bateu no braço de Dankler dentro da área, e a arbitragem entendeu que houve pênalti a favor do Fluminense. Num primeiro momento, a torcida tricolor gritou o nome de Conca. Depois, mudou e cantou: "Fred vai te pegar". Mas o atacante falhou. Depois de reclamar com a arbitragem que Helton Leite estava se adiantando, Fred partiu novamente para a cobrança e parou na mão direita do goleiro alvinegro.

por GLOBOESPORTE.COM


Nem Dida salva: Inter mantém carma com o Veranópolis e perde a primeira.

Terra da longevidade, a serrana Veranópolis foi testemunha na tarde deste domingo de um tabu com ares de carma e que parece não ter fim. Atuando com reservas, o Inter voltou a perder para o Veranópolis no estádio Antônio David Farina, palco em que triunfara pela última vez apenas em 2008, na última passagem de Abel Braga. Mas nem a mística de Abelão salvou. Muito menosa estreia do experiente goleiro Dida. A derrota por 1 a 0 foi o primeiro insucesso colorado no Campeonato Gaúcho, após oito vitórias e um empate. Para se ter uma ideia do trauma vermelho: no estadual do ano passado, a equipe principal, então treinada por Dunga, também perdeu sua série invicta para o pentacolor da Serra.

Para aumentar a soma de coincidências, repetiu-se também a forma com a qual veio a derrota. De um escanteio pelo lado direito do ataque. O esperto centroavante Soares completou de cabeça, aos 13 minutos do primeiro tempo, e Dida só olhou a bola entrar num lance que, embora tenha custado a invencibilidade, não macula a campanha. O time segue líder absoluto do Grupo A, com melhor desempenho geral em seus 25 pontos.  

O Inter volta a jogar em sua casa na quarta, quando reencontra o Beira-Rio diante do Brasil de Pelotas, melhor equipe do Interior, às 22h (de Brasília). Será o segundo evento-teste do estádio gaúcho da Copa, novamente para 10 mil sócios, assim como o 4 a 0 sobre o Caxias, no fim de semana passado. No sábado, o Veranópolis, com 19 pontos e apenas uma derrota para o Grêmio na Arena, recebe o Juventude, em clássico da serra gaúcha marcado para as 19h.

VEC abusado, Inter envolvido

Era pura armadilha a modéstia exacerbada de Julinho Camargo antes de a bola rolar no Antônio David Farina. O técnico do Veranópolis disse que é normal essa facilidade da dupla Gre-Nal no Gauchão, por isso os clubes do Interior precisariam se conformar. Em campo, no entanto, o seu VEC jogou como gente grande. Ex-Grêmio, Julinho colocou quatro homens de frente, fazendo um ataque veloz e envolvente. Pobre Alan Ruschel. Contratado da Chapecoense, o lateral-esquerdo voltava ao futebol após sete meses de gancho por doping. E como sofreu em seu retorno.
As principais combinações de George Lucas, Eder e Lê saíam pelo lado direito do ataque do VEC. Otávio até recuava para ajudar, mas estava difícil. Mesmo envolvido, o Inter teve a primeira chance em finalização de Augusto salva por César. O estreante Dida, recuperado de lesão, no entanto, nada pôde fazer na sua vez de tentar a defesa. Aos 13 minutos, em escanteio cobrado da direita, o grandalhão Soares desviou de cabeça: 1 a 0, num curioso replay do gol que deu a vitória aos donos da casa em 7 de abril de 2013, resultado que também significou a queda da invencibilidade colorada na ocasião.

Pressão total, zero gol

O gol sofrido acendeu o Inter, que passou a ocupar mais o campo de ataque. Alan Ruschel, aos 17, invadiu a área em velocidade e foi derrubado. Pênalti não marcado pelo árbitro Francisco Neto. Sem a chance de empatar na penalidade, o Inter tentou de longa distância, aproveitando a bola molhada da forte chuva. Não deu certo. Assustou mesmo aos 37, em cabeceio de Ernando para grande intervenção de César.
– Um jogo difícil, diante de uma equipe qualificada. Tem que ver o que erramos e tentar a virada no segundo tempo – receitou Alan Ruschel.
Não foi por falta de vontade. Caio entrou na vaga de apagado Valdivia. Mas não passou por ele a tentativa de reação. Aos cinco minutos, Cláudio Winck cruzou para a pequena área, e a zaga salvou. Um minuto depois, os jogadores se enervaram novamente contra o árbitro, ao pedir mais um pênalti, desta vez sobre Wellington Paulista.
E foi o centroavante que mais irritou o torcedor. Aos 20, entrou livre e, em vez de finalizar, tentou passar para o meio da área. A blitz seguiu com cabeceio com estilo de Cláudio Winck, que passou raspando o poste direito de César. Sete minutos depois, Caio entrou de carrinho na pequena área, mandando a bola no travessão. Tudo sob a batuta de Alan Patrick, confirmando seu bom momento. Enquanto isso, o Veranópolis, cada vez mais acuado, só se defendia. Deu certo. O carma colorado se mantém intacto e cada vez mais duradouro na terra da longevidade.

Por Veranópolis, RS