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quinta-feira, 16 de outubro de 2014

Chelsea e Real planejam troca de Cech por Khedira.

Na reserva de seus clubes atuais, Petr Cech e Sami Khedira podem ser envolvidos em uma troca de times. Segundo o jornal português Record, a ideia de José Mourinho é liberar o goleiro por empréstimo para facilitar a contratação do volante alemão já na janela de janeiro.

Com a má fase de Casillas, o Real Madrid, que apesar de contar com o costarriquenho Keylor Navas, está em busca de outro goleiro. A primeira opção seria De Gea, do Manchester United, contudo, em ótima fase no clube inglês e tendo recentemente assumido a posição de titular na seleção espanhola, os Red Devils não deixariam o goleiro sair.

A segunda opção seria Petr Cech, que já deixou claro que não está satisfeito com a reserva no Chelsea. E como Khedira é carta fora do baralho no Real Madrid de Carlo Ancelotti, a troca pode estar bem próxima de acontecer.

POR MELHOR FUTEBOL DO MUNDO.

Para fugir do rótulo de "elefante branco", Arena da Amazônia quer Messi, Neymar e Alemanha.

A Arena da Amazônia foi construída para a Copa do Mundo rodeada de polêmica. Para muitos, um estádio em Manaus, era um equívoco e que logo se tornaria um elefante branco após o evento. Mas a Arena luta para não confirmar essas expectativas.

Para que os R$ 699 milhões gastos para a construção do estádio não sejam em vão, os administradores negociam com a seleção alemã e a dupla Messi e Neymar.  Eles querem receber um jogo beneficente da Unicef, onde a Alemanha  enfrentaria um time recheados de craques do mundo todo.

“Ainda não está fechado, mas a possibilidade é bem grande. Seria uma partida internacional, muito importante para a nossa arena. O que estamos negociando é para trazer o time da Alemanha para jogar contra grandes craques. Teria o Messi e também o Neymar. Seria uma honra para o cidadão amazonense receber esses grandes jogadores aqui. Não posso falar mais nada por agora, mas a chance é grande”, afirmou um dos responsáveis pela administração da arena e  diretor técnico da Fundação Vila Olímpica, órgão do Governo do Amazonas, Ariovaldo Malizia, para o espn.com.br.

“Fico feliz em ver o estádio indo bem. A partida entre Botafogo e Flamengo será um sucesso. E ainda teremos essa partida internacional. Isso mostra que não tem nada de elefante branco por aqui. Todo mundo quer falar isso, mas não é verdade. Temos um elefante dourado aqui, que está nos dando muitos frutos”, completou.

Na iminência de ser privatizada – como foi noticiado pela Folha de São Paulo, será lançado um edital até o final de novembro para que uma empresa se torne administradora do local por 25 anos- este jogo, se ocorrer, será o último na Arena da Amazônia sob a administração do poder público.  Para o diretor, não faltará interessados em concorrer ao edital.

“A privatização tem de existir. Eu que sei o quanto é difícil passar por isso. Vi tudo aqui ser demolido, meu coração está todo voltado para esse estádio. Mas com o estado administrando fica muito complicado. Não se resolve tudo que precisa. O estado é lento. Você não consegue comprar um saco de cimento para colocar ali, pois precisa de autorização, de comprovação, todas as burocracias que não podem deixar de existir, mas que comprometem a gestão. Por isso precisa ser privatizado”, disse.

“Jamais vou permitir que ela seja deixada de lado. Vou cuidar muito do estádio durante o tempo que estiver sendo administrado por uma empresa, esse é meu compromisso”, finalizou para o espn.com.br.

POR FUTEBOL BRASILEIRO.

Ceni admite dificuldade com o fim da carreira: "Mais de 60% da minha vida"

Falta pouco tempo para Rogério Ceni se aposentar. O goleiro decidiu que nesta temporada deixa o São Paulo no final do ano. Apesar de a decisão ter sido tomada há meses, o ídolo são-paulino tem tido dificuldade em lidar com o assunto. Na última quarta-feira, por exemplo, após a vitória sobre o Huachipato, do Chile, pelas oitavas da Sul-Americana, ele desabafou.
- Eu vou dormir feliz e aliviado. Para mim é difícil. Está acabando tudo... - declarou o camisa 1.
Com o São Paulo oscilante no Brasileirão (é o terceiro colocado, mas está a sete pontos do líder Cruzeiro), o torneio continental virou "obsessão" para o goleiro tricolor. Primeiro porque é talvez a única chance de ele levantar uma última taça pelo Tricolor, depois porque enquanto o time estiver vivo na competição mais jogos ele terá com a camisa do time do Morumbi.
A conversa de Ceni com o elenco nos últimos jogos tem sido sempre nesse sentido. O capitão faz questão de mostrar a importância de cada partida para ele. E mais: pede que os jogadores deem a vida dentro de campo, pelo menos duas vezes por semana.

- Pra mim, sim (tem um gosto especial). Tentei expressar isso pra eles depois do jogo. Isso aqui é a história da minha vida. Mais de 60% da minha vida. Quando você se apega é difícil. O final se torna mais difícil. Pedi que deixassem as vidas nesses 90 minutos. Um jogador profissional é obrigado a deixar a vida em campo duas vezes por semana - declarou o M1to.
Por fim, Rogério Ceni lamentou a oscilação do São Paulo no Campeonato Brasileiro. O Tricolor poderia estar mais perto do líder Cruzeiro, mas perdeu do Atlético-MG na última rodada.
- É uma variável que está acontecendo com todo mundo. O problema é a parte psicológica e motivacional. Você tem que criar uma fato novo, extrair muito do atleta. E como faz para contar 80 histórias diferentes por ano? Jogamos muito. E é nisso que o time oscila - finalizou o goleiro.
Nas quartas de final da Copa Sul-Americana, o São Paulo vai pegar o equatoriano Emelec. E pelo Campeonato Brasileiro, sábado, às 18h30, no Morumbi, o desafio é contra o Bahia.

Por Marcelo Prado -Talcahuano, Chile

Mano desolado, garotos assustados e clima de velório: a queda do Timão.

O relógio já se aproximava de 1h30 da quinta-feira quando o ônibus do Corinthians deixou o estacionamento do Mineirão após a derrota por 4 a 1 para o Atlético-MG, resultado que eliminou o Timão da Copa do Brasil. Na primeira poltrona da fileira à direita, o técnico Mano Menezes tinha expressão vazia: encostado à janela, olhava para baixo, com a cabeça apoiada em uma das mãos, incrédulo. Antes de partir em direção ao hotel onde a delegação estava hospedada, o treinador balançou a cabeça negativamente repetidas vezes, como se ainda não acreditasse no que havia acabado de acontecer. Uma queda dolorosa, na competição que o clube tratava como maior aposta para o restante de temporada. 
A voz embargada na entrevista coletiva e as pausas entre as frases já davam ideia da reação de Mano Menezes ao resultado da partida no Mineirão. O discurso de confiança adotado após a vitória por 2 a 0 no jogo de ida, há duas semanas, foi substituído pelo inconformismo. O técnico sabia que a força da torcida do Atlético-MG, aliada à formação desfalcada do Timão, poderiam complicar a situação da equipe. Mas realmente não acreditava, especialmente após Guerrero abrir o placar no Mineirão aos quatro minutos do primeiro tempo, que deixaria Belo Horizonte como o derrotado de uma virada histórica do Galo. 

O clima no hotel onde a equipe estava hospedada era exatamente o oposto após a vitória por 1 a 0 sobre o Cruzeiro. Naquela oportunidade, há uma semana, no mesmo local, os jogadores ficaram um bom tempo conversando após o tradicional lanche pós-jogo. Na madrugada desta quinta, o processo foi rápido, e todos partiram para seus respectivos quartos. Sem rastros de protestos ou reclamações de torcedores pela derrota. 
As reações no grupo corintiano foram variadas. Enquanto Mano tinha dificuldades para explicar o que havia acabado de acontecer, os jogadores mais jovens se mostravam assustados. Apesar da inexperiência, atletas como o atacante Malcom, de apenas 17 anos, sabiam o tamanho da repercussão de uma derrota de virada, que se transformou em goleada e fim da trajetória do Timão no mata-mata. Um vestiário com clima de velório por parte da maioria e de irritação de outros, como o atacante Paolo Guerrero, absolutamente revoltado com a eliminação. 
Revolta semelhante à do goleiro Cássio, que disparou que havia “gente que não estava preparada para jogar no Corinthians” no curto contato com a imprensa ainda no gramado do Mineirão após a derrota. O jogador se retratou antes de deixar o estádio, dizendo que todos tinham sua parcela de culpa. Durante a partida, os diálogos com o zagueiro Felipe – que desviou a bola de sua rota e “matou” Cássio no segundo gol do Atlético-MG – deixavam claro que o goleiro não estava nada satisfeito com a atuação trágica de sua defesa.

No intervalo da derrota para o Botafogo, no último sábado, ele já havia apontado a desorganização da equipe após sofrer um gol, dizendo que os zagueiros não deveriam atacar, mas sim permanecer em suas funções originais. Sem Gil, que voltou da seleção brasileira, mas deu a entender que não tinha condições para começar a partida, o Corinthians sofreu com uma defesa que “bateu cabeça” o jogo inteiro. A falha de posicionamento de Felipe no quarto gol é notável. 

Internamente, o clima era muito pouco propício ao diálogo após a eliminação. Um desequilíbrio psicológico por todos os lados. No fim do mês passado, após a derrota para o Atlético-PR, o lateral Fábio Santos, o volante Ralf e o meia Renato Augusto defenderam Mano Menezes, dizendo que todos eram culpados pela instabilidade da equipe, e que o treinador não deveria ser utilizado como bode expiatório. Mas alguns jogadores não entendem certas decisões do comandante. A principal é o fato de Jadson ter passado de titular a opção descartada no meio-campo – mesmo com Danilo vivendo fase limitada.
A pouco mais de três meses para o fim do seu mandato, o presidente Mário Gobbi descarta a saída de Mano do cargo. Ciente de que o seu sucessor também terá um nome de preferência para assumir a vaga, o mandatário sabe que qualquer movimentação neste momento seria precipitada. Nos bastidores, membros da oposição já se preocupam com a questão. A eleição está marcada para o início de fevereiro, e o processo de contratação de um novo técnico teria de acontecer com o Campeonato Paulista, por exemplo, já se iniciando. 
Apesar do nervosismo após a derrota, a diretoria faz questão de deixar claro aos jogadores que a vaga na Taça Libertadores da América continua como obrigação, agora por meio de uma vaga no G-4 do Brasileiro. “Catástrofe”, “desastre”, “frustração”... Os substantivos para definir o que representaria não jogar o principal torneio do continente pelo segundo ano consecutivo se acumulam nas declarações de jogadores e diretores. O agora único caminho por esse direito recomeça no domingo, às 16h (horário de Brasília), contra o Internacional, no Beira-Rio. 

Por Rodrigo Faber - Belo Horizonte