BLOG DO BETO

quinta-feira, 16 de outubro de 2014

Para fugir do rótulo de "elefante branco", Arena da Amazônia quer Messi, Neymar e Alemanha.

A Arena da Amazônia foi construída para a Copa do Mundo rodeada de polêmica. Para muitos, um estádio em Manaus, era um equívoco e que logo se tornaria um elefante branco após o evento. Mas a Arena luta para não confirmar essas expectativas.

Para que os R$ 699 milhões gastos para a construção do estádio não sejam em vão, os administradores negociam com a seleção alemã e a dupla Messi e Neymar.  Eles querem receber um jogo beneficente da Unicef, onde a Alemanha  enfrentaria um time recheados de craques do mundo todo.

“Ainda não está fechado, mas a possibilidade é bem grande. Seria uma partida internacional, muito importante para a nossa arena. O que estamos negociando é para trazer o time da Alemanha para jogar contra grandes craques. Teria o Messi e também o Neymar. Seria uma honra para o cidadão amazonense receber esses grandes jogadores aqui. Não posso falar mais nada por agora, mas a chance é grande”, afirmou um dos responsáveis pela administração da arena e  diretor técnico da Fundação Vila Olímpica, órgão do Governo do Amazonas, Ariovaldo Malizia, para o espn.com.br.

“Fico feliz em ver o estádio indo bem. A partida entre Botafogo e Flamengo será um sucesso. E ainda teremos essa partida internacional. Isso mostra que não tem nada de elefante branco por aqui. Todo mundo quer falar isso, mas não é verdade. Temos um elefante dourado aqui, que está nos dando muitos frutos”, completou.

Na iminência de ser privatizada – como foi noticiado pela Folha de São Paulo, será lançado um edital até o final de novembro para que uma empresa se torne administradora do local por 25 anos- este jogo, se ocorrer, será o último na Arena da Amazônia sob a administração do poder público.  Para o diretor, não faltará interessados em concorrer ao edital.

“A privatização tem de existir. Eu que sei o quanto é difícil passar por isso. Vi tudo aqui ser demolido, meu coração está todo voltado para esse estádio. Mas com o estado administrando fica muito complicado. Não se resolve tudo que precisa. O estado é lento. Você não consegue comprar um saco de cimento para colocar ali, pois precisa de autorização, de comprovação, todas as burocracias que não podem deixar de existir, mas que comprometem a gestão. Por isso precisa ser privatizado”, disse.

“Jamais vou permitir que ela seja deixada de lado. Vou cuidar muito do estádio durante o tempo que estiver sendo administrado por uma empresa, esse é meu compromisso”, finalizou para o espn.com.br.

POR FUTEBOL BRASILEIRO.