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quarta-feira, 26 de novembro de 2014

Na cidade dos relógios e em estádio azarado, CR7 corre atrás de Messi

O recorde da artilharia do Campeonato Espanhol, por agora, pertence só a Lionel Messi com 253 gols e não está sob ameaça nos próximos tempos. Mas para a artilharia da Liga dos Campeões, a briga está aberta e já não é com Raúl - que foi alcançado por Messi e em breve também o será por CR7. O duelo agora é  entre os mesmos de sempre: o português e o argentino. Caso Cristiano Ronaldo faça dois gols no St. Jakob Park diante do Basel, o luso ultrapassa Raúl, com 71 gols, e pode encostar em Messi, que agora tem 74. Motivo mais do que suficiente para Carlo Ancelotti lançar CR7 desde o início.
Com a classificação para as oitavas de final já garantida, o Real Madrid entra em campo para bater recordes: o de Cristiano Ronaldo, a marca das 15 vitórias consecutivas da era Ancelotti e, claro, garantir o primado do grupo B, coisa que ninguém duvida que fuja do controle dos merengues. Mas para evitar surpresas, o técnico italiano não vai mexer no trio da frente. O GloboEsporte.com transmite o duelo entre o Basel e o Real Madrid ao vivo, a partir das 17h00 (Brasília). Liverpool e Ludogorets completam os confrontos do Grupo B, na Bulgária. 

- Vamos fazer algumas alterações, porque Pepe, Khedira e Modric estão machucados, mas o time vai ser quase o mesmo que atuou em Eibar. Os da frente vão jogar - adiantou o italiano, confirmando as presenças de Bale, Benzema e Cristiano Ronaldo. 

Basiléia, cidade de más recordações para CR7 

A Basel dos alemães, Basileia dos italianos, e Bâle dos franceses - os três idiomas falados na cidade - é um lugar pacato, que vive um ambiente frenético só em dois momentos no ano: no período do Carnaval, que tem uma grande tradição na cidade e, durante a maior feira mundial de exposição de relógios, que normalmente ocorre no mês de março. A presença do Real Madrid no local é o terceiro evento mais importante do ano para os habitantes locais, muitos deles se aglomeraram nas portas do St. Jakob Park para fotografar e ver de perto os ídolos merengues. Os mais ágeis e jovens até trepam nas grades do estádio para observar o treinamento do Real Madrid e as jovens suíças gritam bem alto os nomes dos ídolos: Cristiano Ronaldo e Benzema foram os mais aclamados. 

Para o Basel ainda tudo é possível, mas o time de Paulo Sousa precisa vencer e esperar um empate entre o Liverpool e Ludogorets para se classificar para a próxima fase. Do outro lado, os suíços vão encontrar um Cristiano Ronaldo com vontade de fazer gols. O luso tem, neste momento, 70 gols - apesar da UEFA contabilizar 71 devido ao gol que marcou nas eliminatórias da Champions de 2006 pelo Manchester United.  Mas para que não haja dúvidas, CR7 busca, pelo menos, o bis no St. Jakob Park, um estádio do qual não guarda boas recordações. 

No ano em que também venceu a Champions pelo Manchester United e viria depois a conquistar a sua primeira “Bola de Ouro” pelas exibições de 2008, CR7 jogou neste estádio duas vezes durante a Eurocopa. Pelo que Portugal de Felipão havia feito nos anos anteriores (2004 e 2006) e pelo alto rendimento de Cristiano Ronaldo, a seleção portuguesa era apontada como uma das favoritas à conquista do título. Começou bem, mas quando jogou em Basiléia, neste mesmo estádio, perdeu diante da Suíça por 2 a 0 ainda na fase de grupos. Nas quartas de final, também no St. Jakob Park, foi derrotada e, consequentemente, eliminada do torneio pela Alemanha (3-2). CR7 não marcou em nenhum dos jogos, em que fez as duas piores exibições nesse torneio. Nesta quarta-feira, outro português vai tentar impedir uma noite de glória do compatriota. 

- Estou contente pelo Ronaldo. Pela forma como eu vejo e amo o futebol, eu gosto de ver jogadores como ele, mas se a gente tiver a bola o tempo todo, não vamos dar possibilidade ao Cristiano de se expressar - afirmou Paulo Sousa durante a coletiva, explicando em seguida que seus jogadores estão prontos para impedir os contra-ataques do Real Madrid. 

Em campo, Cristiano Ronaldo vai ter de superar vários obstáculos para deixar a sua marca, mas o principal deles, é o relógio suíço, aquele que o luso tanto aprecia, mas que lhe concede apenas 90 minutos para tentar algo maior.

Por Claudia Garcia
Basiléia, Suíça

Jobson não aparece para treinar, e Botafogo não sabe seu paradeiro.

O ambiente tumultuado de um Botafogo à beira do rebaixamento ganhou novo capítulo nesta quarta-feira: Jobson não apareceu no Engenhão para participar do treino da manhã. Sem comunicar o motivo da ausência, o atacante está sendo procurado pela diretoria do Botafogo, mas o caso ainda é tratado com cuidado pelo departamento de futebol.
De acordo com a assessoria de imprensa do clube, houve uma tentativa de contato, mas sem sucesso até o momento. O Botafogo também entrou em contato com os representantes do jogador. Existe a possibilidade do atleta se reunir com o advogado Rodolpho Cezar, que vai defendê-lo nesta quinta-feira, no julgamento no Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD).

O caso no STJD ainda leva em conta a habilitação para atuar do atacante, que vem atuando pelo Alvinegro após sofrer uma punição da Federação Saudita de Futebol, sob acusação de ter se recusado a fazer exame antidoping quando atuava pelo Al Ittihad, no primeiro semestre. O advogado do jogador já havia pedido licença de Jobson para não participar do treino desta quinta-feira. O julgamento está marcado para 10h.
O atacante, que mora no alojamento do Botafogo, também aguarda a chegada do filho - o que poderia ser outro motivo para a falta no treino. O clube aguarda um contato do jogador, que tem contrato até junho do ano que vem.
Jobson retornou ao Botafogo em setembro, e o clube decidiu escalar o jogador somente depois de obter um parecer do Tribunal, que não se opôs à presença dele em campo por entender que a Fifa não reconhecia internacionalmente a punição dos sauditas. Segundo a Federação Saudita de Futebol, Jobson foi condenado a oito anos de suspensão desde 1º de abril de 2014, mas sequer foi submetido a um julgamento no país.

No Engenhão, o técnico Vagner Mancini comanda treino em campo reduzido nesta quarta-feira. Carlos Alberto segue em tratamento para recuperação de lesão, enquanto o peruano Ramírez só fez alguns exercícios físicos e depois foi para o vestiário.
Mais e mais polêmicas
Recentemente, após a derrota por 1 a 0 para o Figueirense, Jobson se envolveu em uma discussão no vestiário com o técnico Vagner Mancini. Atacante e treinador trocaram algumas palavras de forma exaltada e em tom de acusação por causa do pênalti perdido pelo jogador na partida. No dia seguinte, em entrevista coletiva, Jobson afirmou que foi o único candidato à cobrança e discordou de Mancini, que o tratou como irresponsável.
- Não me arrependo, peguei a bola para bater e ninguém teve coragem de pegar uma picanha dessas, desculpe o termo. Não sou irresponsável, não me acho isso. Jogo lesionado para ajudar o Botafogo, todo mundo saber o grau da minha lesão. Contra o Fluminense todos perceberam, ninguém é burro e estou me curando. Irresponsável eu não sou, não - afirmou o jogador.
Dois dias depois, porém, os dois tiveram uma conversa frente ao grupo alvinegro e pediram desculpas um ao outro.

No retorno ao Botafogo, Jobson disse, por diversas vezes, estar mais maduro e mudado. No passado, porém, as polêmicas foram muitas. Em janeiro de 2010, o Superior Tribunal de Justiça Desportiva suspendeu o jogador por dois anos depois que exames antidoping flagraram cocaína em sua urina em dois jogos do Botafogo no Brasileiro de 2009. No julgamento, Jobson disse ter usado crack. O caso foi julgado em setembro de 2011 pela Corte Arbitral do Esporte (CAS), que também deu pena de dois anos. Como a suspensão passou a contar em 2010, o atacante foi liberado para voltar aos gramados em março do ano passado.
No São Caetano chegou a ser afastado e até mesmo proibido de entrar. Quando estava no clube paulista, o atacante esteve envolvido em polêmica com a ex-mulher Thayne Bárbara, mãe de seu filho, que o acusou de agressão. O caso acabou na delegacia. Em outro episódio, ele também parou na DP por desacato ao tentar escapar de uma blitz. Na ocasião, o carro estava sendo conduzido por um amigo sem habilitação, já que o jogador havia consumido álcool.

Por Raphael Zarko
Rio de Janeiro