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sexta-feira, 31 de outubro de 2014

Quatro anos depois, Mouche volta ao Palestra e elogia: "É estádio europeu".

Convidado inconveniente em 2010 e candidato a herói em 2014. Pablo Mouche não imaginaria que o destino o colocaria no Palmeiras, mais de quatro anos depois, quando ele pisou no antigo Palestra Itália no dia 9 de julho de 2010. Naquela tarde, o atacante entrou em campo pelo Boca Juniors e estragou a festa de despedida do Verdão de seu estádio: o amistoso terminou com o placar em 2 a 0 para os argentinos.
Na manhã da última quinta-feira, Mouche voltou ao palco do seu primeiro encontro com o Palmeiras, mas quase não reconheceu o local. Ao lado dos companheiros, ele participou do coletivo comandado por Dorival Júnior e se surpreendeu com as novas instalações do clube.

- Muito bonito e muito diferente de quando vim em 2010. É um estádio europeu. Ficamos surpresos como é grande, amplo, bonito, tem tudo para o jogador desfrutar dentro de campo. Jogar em um campo dessa magnitude é muito importante para qualquer atleta - afirmou.
Apesar de a data da inauguração ainda não estar definida, Mouche comemora a oportunidade de poder fazer parte desse momento histórico do Palmeiras. Além do argentino, os goleiros Bruno e Deola também participaram do amistoso contra o Boca Juniors, em 2010.
- É um orgulho para mim. É uma emoção porque vou estar em um evento muito importante para os torcedores do Palmeiras, para a diretoria e para o time. Vai ser uma emoção grande para toda a família palmeirense, que está esperando muito por esse momento. Sou um privilegiado. Estou muito feliz de estar aqui nesse ano do centenário e da inauguração do estádio - disse.

Apesar de a Federação Paulista afirmar que o estádio ainda não está liberado para a realização de partidas, clube e construtora mantêm uma esperança - mínima - de receber no local o duelo contra o Atlético-MG, no dia 8, pela 33ª rodada do Brasileirão. Caso não seja possível, a inauguração deve ser adiada para o dia 20 de novembro, na partida contra o Sport.
Para Mouche, o retorno da equipe para a Arena pode ser fundamental na reta final do Campeonato Brasileiro. Na 14ª colocação com 36 pontos, o Palmeiras ainda luta para afastar definitivamente o perigo do rebaixamento.
- A motivação de jogar no estádio, com muita gente presente nos jogos, vai ser muito importante para o time, vai ser algo a mais para o time na reta final do campeonato. Pode ser algo a favor. Prometo que o time vai deixar tudo em campo, fazer o possível para presentear os torcedores com essa vitória. Que todos nós fiquemos felizes e possamos festejar juntos. Agora estou desse lado, espero participar da festa com os palmeirenses - afirmou o ex-rival.

Por Felipe Zito
São Paulo

Ameaça ao quarteto? Muricy enche a bola de Michel Bastos: "Difícil tirar".

Boa parte do sucesso do São Paulo no segundo semestre da temporada se deve ao quarteto ofensivo formado por Kaká, Paulo Henrique Ganso, Alexandre Pato e Alan Kardec. Muricy encontrou uma formação que encaixou as peças, tanto que o time chegou a ficar nove jogos sem perder no Brasileirão. E agora que Pato inicia a transição no gramado para recuperar a forma e seu espaço na equipe, um jogador ameaça a retomada do quadrado mágico: Michel Bastos.

O camisa 7 vive fase incrível no Tricolor. Contratado em agosto, pouco após a equipe ser eliminada da Copa do Brasil pelo Bragantino, o meio-campista começou a cavar um espaço mostrando uma face que Muricy Ramalho tanto gosta: a polivalência. Nos primeiros jogos, Michel jogou como meia, como volante e como lateral-esquerdo. No começo, duas expulsões na sequência o fizeram ganhar um papo reservado com o comandante. Mas, logo depois, o jogador arrancou com atuações destacadas.
Na última segunda-feira, na vitória sobre o Goiás, ele deu as assistências para os gols de Edson Silva, Luis Fabiano e Alan Kardec na vitória por 3 a 0 sobre o Goiás. Três dias depois, abriu o marcador no triunfo sobre o Emelec com um gol em chute de fora da área. A pergunta é: com a volta de Pato mais próxima (se recupera de lesão na coxa esquerda), Michel continua ou o quarteto será desfeito?
Muricy deixou claro que será difícil tirar o meio-campista da equipe.

- Ele é muito bom jogador. É aquela peça que não está aqui para participar, vem para jogar. Jogador que está bem assim é complicado tirar, a gente tem de arrumar um espaço. Ele está sempre bem. E também faz muito tempo que a gente não consegue juntar os quatro. É Seleção, é cartão, é lesão. Mas ele está aproveitando a oportunidade - afirmou.
Outro fator ressaltado pelo treinador são-paulino é que Michel tem muita força física, fato que pode fazer a diferença na sequência de jogos que o São Paulo tem no Campeonato Brasileiro e na Copa Sul-Americana. O Tricolor pega o Criciúma, neste domingo, em Santa Catarina, viaja para enfrentar o Emelec, quarta-feira, no Equador, e visita o Vitória, no domingo seguinte, em Salvador.
- Ele é um cara que fisicamente é muito forte. É o tipo de jogador que pode dar uma sequência, ele não sente tanto o desgaste dos jogos, nunca reclama de nada. Esse tipo de jogador é difícil de tirar - continuou.
Alexandre Pato provavelmente estará pronto para jogar na próxima semana. Ele iniciou a transição do departamento médico para o campo nos últimos dias. A tendência é que fique à disposição de Muricy para a partida contra o Rubro-Negro baiano.

Por Marcelo Prado
São Paulo