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sexta-feira, 28 de março de 2014

A 76 dias da Copa, Paulinho diz que não se sente bem no Tottenham.

Paulinho não vive um momento brilhante na Inglaterra. Com apenas 21 jogos em sete meses de Tottenham, o volante não é o dono da posição no time, como se esperava que fosse quando chegou na Europa. Em sua segunda experiência no Velho Continente, o atleta se considera completamente adaptado, mas desconfortável com a situação que vive no elenco.

Desde quando voltou do amistoso contra a África do Sul pela Seleção Brasileira, Paulinho não é mais titular absoluto no Tottenham. A volta à Inglaterra aconteceu exatamente quando houve uma mudança de comando no time. André Vilas-Boas, que pediu a contratação do volante, foi trocado por Tim Sherwood. O novo treinador não tem utilizado o brasileiro com frequência. Nos três últimos jogos dos Spurs, o jogador não atuou em dois e entrou no segundo tempo em um.

- Eu quero estar jogando sempre. Eu entendo a rotatividade no elenco porque é a forma que funciona aqui, mas eu não me sinto bem, não estou confortável. Quero estar sempre presente, quero sempre jogar.

Esta é a segunda passagem de Paulinho por um clube europeu. Antes do Corinthians, ele jogou pelo Lodz, da Polônia. Naquela ocasião não se adaptou ao frio de -20ºC e sofreu com problemas de racismo. Agora, o volante vê tudo de forma diferente, se diz acostumado, apesar de não saber se comunicar tão bem em inglês - nas entrevistas que deu para a mídia local, em evento de um dos patrocinadores da seleção brasileira, contou com a ajuda de uma intérprete.

- A língua é o mais complicado porque eu sou muito preguiçoso com essa história de estudar, de professor... Estou aprendendo aos poucos, no dia a dia, ainda não entendo tudo. Mas a linguagem do futebol é mais fácil, isso não é um problema para mim dentro do campo - explicou.

A situação atual do volante não deve comprometer sua convocação para a Copa do Mundo. Pelo discurso de Carlos Alberto Parreira, que veio a Europa para observar os principais atletas brasileiros na reta final da Liga dos Campeões, Felipão conta com a presença do volante no elenco que tenta o hexacampeonato.

- Conversei com o Paulinho por duas horas. Ele foi um jogador importantíssimo para a gente na conquista da Copa das Confederações, até fazendo o gol que nos colocou na final (de cabeça, contra o Uruguai). Pedi para que ele mantenha o nível de atuação que vem tendo na seleção brasileira - completou Parreira.

Por - Londres

Jogadores do Bota marcam protesto e planejam greve por salários atrasados.

Às vésperas de um jogo considerado crucial na Libertadores, os jogadores do Botafogo decidiram tomar uma atitude radical. Como forma de protesto pelo atraso de salários, o elenco vai subir ao campo para treinar na manhã deste sábado, mas ficará sem fazer qualquer atividade durante cerca de 30 minutos. No domingo, existe o risco de greve. O combinado inicial entre os atletas é que ninguém vá ao Engenhão para fazer a atividade programada para iniciar às 9h.

O protesto também deve ocorrer na segunda e na terça-feira, véspera do jogo contra o Unión Española. Neste sábado os jogadores treinarão, mas ficarão sem trabalhar nos primeiros minutos da atividade a ser comandada pelo técnico Eduardo Hungaro. Em vez disso haverá uma reunião para discutir os próximos passos do movimento. A diretoria ainda não foi comunicada da decisão tomada pelo grupo. 
No elenco, a insatisfação chegou ao limite. Oficialmente a diretoria alega que o clube deve um mês de salários atrasados, vencidos no último dia 20. No entanto, os jogadores afirmam que são dois meses de atrasos na carteira e dois meses de direitos de imagem. Além disso, o Botafogo ainda não pagou a premiação pela vitória sobre o Deportivo Quito, que classificou o time para a fase de grupos da Libertadores. 
A paciência acabou depois que a diretoria havia prometido quitar os salários antes do jogo desta quarta-feira. No entanto, depois veio o comunicado que não há mais previsão para o pagamento. Em conversas internas, os jogadores sentem-se de certa forma abandonados pela diretoria, que estaria adotando discursos evasivos ao falar sobre o problema. 
A insatisfação vem desde o ano passado. Os protestos começaram com a recusa em fazer concentração – que acabou por tornar-se prática instituída no Botafogo –, chegando ao ponto de o time viajar para disputar uma partida em São Paulo, pelo Brasileiro, somente no dia do jogo.
Do outro lado, o Botafogo vive situação de extrema asfixia financeira, com suas receitas bloqueadas pela Fazenda Nacional. Os recursos usados para o pagamento de salários de jogadores e funcionários são conseguidos por meio de operações bancárias, empréstimos e ajudas de botafoguenses ilustres.

Por Rio de Janeiro