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Uma tela de uma bela arte.

sábado, 8 de fevereiro de 2014

Com três de Hazard, Chelsea passa pelo Newcastle e assume a liderança.

O Campeonato Inglês tem um novo líder após 25 rodadas. E o menos previsível dentre os candidatos. É o Chelsea, que passou com tranquilidade pelo Newcastle, neste sábado, por 3 a 0, no Stamford Bridge, para roubar o posto do Arsenal. Houve um herói: o belga Eden Hazard, autor dos três gols da partida - e grande atuação.

Aos números: os Blues somam agora 56 pontos, contra 55 dos Gunners, humilhados pelo Liverpool (5 a 1) no jogo que abriu a rodada, em Anfield. O Manchester City, até a última semana avassalador, tropeçou pela segunda vez consecutiva ao empatar sem gols com o Norwich City, no Carrow Road, e é o terceiro, com 54 pontos. Na segunda, os Citizens haviam sido derrotados pelo próprio Chelsea, no City of Manchester. O Newcastle é o oitavo, com 37.

O duelo também mostrou uma evolução do futebol praticado pelo time de José Mourinho. Se na segunda a impressão já foi bastante positiva, as tabelas e jogadas ensaiadas neste sábado mostram que o Chelsea, além de um grande elenco, também começa a crescer no momento certo da temporada.

Hazard, o melhor dos Blues nos últimos tempos, fez jus à fama ao abrir o placar com um belo chute colocado. O segundo foi uma pintura ao tabelar com Samuel Eto'o. Um pênalti na etapa final fechou o placar para a equipe dos brasileiros David Luiz (hoje de volta à posição de origem, como zagueiro), Oscar e Willian. Ramires não saiu do banco de reservas.

sorte ou hazard?

O Newcastle não era um adversário apático. Nos primeiros minutos do jogo, foram os visitantes que mostraram disposição no ataque, principalmente com Ben Arfa. Mas não demorou muito para o Chelsea começar a mostrar completo domínio da partida. A linha de frente dos Blues já iniciava a forte marcação, e os contra-ataques apresentavam eficácia e velocidade: o sucesso da parceria entre Hazard, Willian, Oscar e Eto’o era visível.

Aos 27, o lance que originou o primeiro gol e o nome de quem seria o destaque da partida. Hazard recebeu de Lampard na intermediária, partiu em velocidade e abriu na direita para Ivanovic, que devolveu na entrada da área. De primeira, o belga bateu colocado, à direita de Krul, sem chances para o arqueiro.

O Chelsea não deu mais chances aos visitantes. Sete minutos depois, uma pintura que mostrou o bom funcionamento da engrenagem dos Blues. David Luiz iniciou o contra-ataque, ligando Willian no meio. O brasileiro tocou para Hazard, que invadiu a grande área pela esquerda, com muita rapidez, e tocou para Eto’o. Com um toque de calcanhar, de gênio, o camaronês devolveu para o belga, que completou com categoria no canto direito do gol.

Dono das principais ações, o time de José Mourinho cozinhou o jogo na etapa final e chegou ao terceiro e definitivo gol num lance incomum. Após escanteio, Eto'o foi agarrado dentro da área fora do lance. O árbitro Howard Webb marcou a penalidade. Para Hazard, tarefa das mais fáceis. O camisa 17 apenas deslocou Krul para consumar o seu hat-trick e dar mais três pontos ao Chelsea.


 Por Londres
 

Como Pelé e Romário, Túlio marca 'milésimo gol' de pênalti, em Minas.

A camisa alvinegra não era a do clube que o consagrou. Ao contrário do famoso e mitológico número 7 do Botafogo, o número 999 era o que estampava as costas de Túlio Maravilha. Porém, ele representava mais do que o registro do atacante na súmula do confronto entre Araxá Esporte e Mamoré: fazia referência à maior motivação do artilheiro em continuar jogando com 44 anos: o milésimo gol, segundo as contas do jogador. Depois de uma verdadeira saga por vários times do Brasil e do mundo, ele veio. Demorado. Suado. Questionado. Comemorado. E muito. Pois o dia 8 de fevereiro era o mais esperado na carreira do artilheiro.

Assim como Pelé e Romário, o milésimo gol - segundo as contas do artilheiro - saiu de bola parada. Aos 27 minutos do primeiro tempo, o árbitro da partida no Fausto Alvim, casa do Araxá Esporte, marcou um toque de mão da defesa do Mamoré. Túlio Maravilha pegou a bola e ajeitou para bater. O goleiro Fabrício do time de Patos de Minas ainda tentou desestabilizar o camisa 999. Tranquilo, bateu no canto esquerdo e fez. Tirou a farda e mostrou o número 1000 na camisa. Dedicou o gol à esposa, aos filhos e para ele, claro, foi diferente de Pelé e Romário.
- Eles marcaram do lado esquerdo e eu do lado direito - afirmou, para em seguida completar:
-  A saga do milésimo termina aqui. Missão cumprida no futebol. O milésimo gol saiu em grande estilo. dedico especialmente a minha esposa Christiane Maravilha,quem esteve ao meu lado nos momentos mais difíceis em minha trajetória  Agora o que vier é presente de Deus. E a todos que acreditaram em seus sonhos - disse. 

início e desfecho no interior de mg

A contagem do gol 1000 começou a partir de 500. E assim como o desfecho do projeto, o início de toda a saga pelo gol mil foi no interior de Minas Gerais durante o Campeonato Mineiro. Apesar de toda autoconfiança que lhe é característica e a certeza de que ele estar em campo é sinônimo de gol, o atacante adotou o projeto em 1999, quando vestia a camisa do Cruzeiro.

- Vislumbrei este projeto há 15 anos, quando fiz o gol de número 500 no Campeonato Mineiro contra o Democrata de Governador Valadares. A partir daí, já sonhava com o gol de número mil - afirmou.

Depois do Cruzeiro foram 21 clubes e 418 gols - segundo a contagem do artilheiro - até o tento 999. A última vez que balançou as redes foi na vitória do Vilavelhense por 2 a 1 sobre o Linhares no estádio Virgílio Grassi em Rio Bananal (ES).

título brasileiro e mão contra hermanos

O atacante não precisa nem de um segundo para responder qual gol é o mais importante entre os mil. Cobrança de falta de Sérgio Manoel pela esquerda. Jamir cabeceou para o chão e a bola encontrou o pé direito de Túlio. O artilheiro ajeitou e arrematou com a esquerda. Gol do Botafogo que abriu caminho para o título Brasileiro de 1995.

- O gol na final contra o Santos no Pacaembu é o mais importante da minha carreira. Também está entre os mais importantes do clube pelo título brasileiro – afirmou Tulio.

O lance foi rápido. A defesa do Santos nem reclamou. Mas, na hora da cabeçada, o artilheiro estava impedido. Lance polêmico na final e Túlio admite a irregularidade.

- Eu estava à frente, mas o juiz não deu na hora. Agora não adiante. Não tem mais como voltar – disse o artilheiro.

Mas polêmico mesmo foi o segundo gol lembrado pelo artilheiro. Jogos decisivos contra Argentina sempre representa dificuldades. Aquele do dia 17 de julho de 1995 contou ainda com gol antes dos três minutos de jogo, falha de Taffarel no chute de Batistuta e a violência dos argentinos que terminaram o primeiro tempo com um a menos.

Com a entrada do zagueiro Ayala no lugar de Batistuta, a Argentina se trancou na defesa para tentar segurar o 2 a 1 que garantiria a vaga na final. Mas Túlio usou um artifício conhecido dos argentinos: impedido, o atacante dominou a bola com o braço esquerdo após cruzamento. Só o juiz viu a bola no peito de Tulio. Gol do empate em 2 a 2. Decisão por pênaltis, Taffarel se redimindo com duas defesas e Brasil na final.

- Gol de mão contra a Argentina é muito bom. Costumo brincar que um gol desta importância deveria valer cinco. Se tivesse contabilizado assim teria completado os mil já – brincou.

Túlio ainda relembrou o gol de “futebol arte, tetracampeão” marcado de calcanhar na vitória do Botafogo por 4 a 1 contra o Universidad do Chile pela Libertadores de 1996, no Maracanã, um gol de bicicleta no início da carreira no Goiás e a meia bicicleta que deu o título da Série A2 do Campeonato Paulista para o São Caetano e a vaga na elite paulista.

- O coroamento e o mais importante agora é o milésimo - ressaltou.

identificação com o botafogo

Foram 28 clubes antes do Araxá, além da seleção brasileira. Apesar do início da carreira no Goiás, clube onde fez o maior número de gols – 187, segundo contagem do artilheiro –, a grande identificação de Tulio é com o Botafogo. Pelo alvinegro carioca foram 167 gols, duas artilharias no Campeonato Brasileiro da Série A e um título nacional.

Em 2013, foi criado o projeto "Túlio a 1000 - 7 Gols de Solidariedade" em que ajudaria o jogador a fazer o milésimo com a camisa 7 alvinegra. Não vingou, segundo o atacante, por causa do próprio clube. Mesmo com os problemas, a intenção era fazer o milésimo com a camisa do time carioca.

- O objetivo, a princípio, era fazer este: gol com a camisa do Botafogo, pela identificação e por ser um ídolo do clube. O ideal era ter feito lá. Mas houve um desentendimento e o sonho não foi possível – lamentou.

mil?

Tulio Maravilha tem certeza que fez mil gols. Para o artilheiro, o primeiro gol dele com a camisa do Araxá é a cereja do bolo de uma relação com as redes que poucos tiveram. O atacante lembrou ainda que não foi só a contagem dele que gerou dúvida.

- Os gols de Pelé tiveram o questionamento. Os do Romário foram questionados. Mas não foi por isso que eles deixaram de marcar. Estão eternizados – lembrou.

Para os críticos, o atacante do Araxá fez questão de relembrar alguns os feitos da carreira, entre eles, o que ele chama de “Hexa artilheiro do Brasileirão”.

- Fui artilheiro por seis vezes do Brasileiro em três divisões diferentes. Uma pelo Goiás e duas pelo Botafogo pela Série A, uma vez artilheiro da Série B, pelo Vila Nova - GO, e duas vezes da Série C com o Brasiliense e com o Vila Nova – GO. No total foram mais de 220 gols. Nasci e vou encerrar artilheiro – afirmou Tulio

fim da carreira

Independente do milésimo gol, Tulio tem um contrato de cinco jogos com o Araxá e, possivelmente, entrará em campo no confronto entre o Araxá Esporte e o Nacional de Uberaba, na próxima rodada do Módulo II do Campeonato Mineiro. Se vai aposentar após o contrato, Tulio não sabe. Mas sabe que, após o fim da carreira, vai atacar em outros campos.

- Vou me transformar em comentarista. De certa forma vou continuar no futebol – concluiu.

Por - Uberaba, MG


Bom de cabeça e com gol de Walter, Flu bate o Fla e dorme na liderança.

O Fluminense entrou em campo na noite deste sábado para enfrentar o Flamengo sem Fred, que sofreu nova lesão na coxa direita. Mas, sem abatimento, o time mostrou que está bom da cabeça sem o camisa 9. Com dois cabeceios, de Michael e Elivelton, e um gol do estreante Walter, o Tricolor decretou a vitória por 3 a 0 sobre o Rubro-Negro no Maracanã.

Com o resultado, o Fluminense chegou aos 16 pontos e vai o menos dormir na liderança do Carioca, pois leva vantagem no saldo de gols, já que o Flamengo tem a mesma pontuação. Neste domingo, o Vasco pode ultrapassar a dupla Fla-Flu e chegar a 17 pontos. Para isso, precisa vencer o Nova Iguaçu, no Raulino de Oliveira.
- Estou muito feliz por fazer gol na estreia contra o Flamengo. Totalmente diferente (um Fla-Flu) - afirmou Walter.
A vitória do Tricolor na noite deste sábado colocou fim a um longo jejum: o time não ganhava um clássico desde o dia 6 de outubro de 2012, quando, com um gol de Fred, venceu o Botafogo pelo Brasileirão.
O Flamengo agora volta sua atenções para a Libertadores. O time fará sua estreia quarta-feira, contra o Leon, no México.
- Tem que saber dividir. Hoje sofremos três gols por bobeira e falta de atenção, mas pressionamos, tentamos, mas não conseguimos. Agora é virar a chave porque na Libertadores temos que estrear bem - avaliou Léo Moura.
O Fluminense volta a campo pelo Carioca no sábado, quando receberá o Boavista, no Maracanã.

Michael marca de cabeça

Antes de a bola rolar, foi respeitado um minuto de silêncio por conta da morte de Maicon Oliveira, do Shakhtar Donetsk, vítima de um acidente de carro na cidade ucraniana neste sábado. O atacante tinha 25 anos e passou pela base de Fluminense (2005-2006) e Flamengo (2007-2008).
O jogo começou com os times trocando passes, com certa cautela, sem exposição defensiva e com pouca ação ofensiva. No início, Amaral chegou a vigiar Conca de perto, mas o argentino logo ficou solto e protagonizou bons lances com bela atuação. O primeiro time a chegar bem foi o Flamengo. Depois de a zaga tricolor afastar uma bola pelo alto, André Santos pegou de primeira e acertou a trave, aos 15 minutos.
O Fluminense só conseguiu chegar com perigo em chute de Jean, aos 20 minutos. Na segunda chance, o Tricolor foi preciso. Conca recebeu pela esquerda e, sem marcação, teve espaço para fazer belo cruzamento. Michael - substituto de Fred, lesionado - se antecipou a Erazo e, com cabeceio certeiro, fez 1 a 0.
O time de Renato Gaúcho subiu de produção. O Flamengo sentiu o golpe e só voltou a assustar nos minutos finais do primeiro tempo. Aos 41, Everton recebeu de Hernane na área e levou perigo ao gol de Cavalieri. E Elano cobrou falta por cima do travessão.
 
Elivélton amplia

Mal a bola rolou no segundo tempo e o Fluminense ampliou. Novamente em jogada de Conca; e novamente pelo alto, de cabeça. Em cobrança da falta, o argentino alçou a bola  na área, Gum subiu mais do que a zaga, cabeceou, Felipe espalmou pra frente, a bola subiu um pouco e Elivélton de cabeça fez 2 a 0.
Aos 16, Jayme de Almeida fez duas alterações na equipe: Mugni e Gabriel entraram nas vagas de Elano e Everton. No tempo técnico, o treinador não escondeu seu descontentamento com a postura da equipe em campo.
 
Gritos de 'olé' e gol de Walter

Aos 28 minutos, a torcida tricolor gritou "olé" enquanto o time trocava passes. Logo em seguida, Walter entrou na vaga de Michael e fez sua estreia pelo Tricolor. O Flamengo seguiu lutando. Aos 34, Hernane teve boa chance. Pouco depois Amaral consguiu boa finalização.
Aos 40, porém, o Fluminense selou a vitória. E com gol de estreante. Depois de cruzamento de Chiquinho, Walter conseguiu escorar bem e fechou o placar. Pouco depois, ele ainda acertou uma bola na trave.

por GLOBOESPORTE.COM