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Uma tela de uma bela arte.

quinta-feira, 19 de março de 2015

Neymar para no goleiro do City e estica "seca", mas mira Superclássico.

Neymar entrou em campo contra o Manchester City decidido a acabar com a "seca" de gols que vive desde a semifinal da Copa do Rei, contra o Villarreal, no dia 4 de março. Focado em sua partida, o brasileiro, distribuiu dribles impressionantes, como chapéus e bolas por debaixo das pernas, mas parou em uma muralha chamada Joe Hart.
Os quinze primeiros minutos da partida de volta das oitavas da Champions, para um público de mais de 92 mil pessoas no Camp Nou, davam a impressão de que o jogo seria de Neymar. Ousado, ele não poupou nem Fernandinho, seu parceiro de Seleção, dos dribles desconcertantes. A consequência foi a caça ao camisa 11, que sofreu cinco faltas.

Em campo, Neymar pouco reclamou - e ainda provocou três dos cinco cartões amarelos sofridos pelos ingleses. No segundo tempo, quando o Barça já ganhava por 1 a 0, e o City precisou se abrir, o atacante teve suas grandes oportunidades de marcar. No plural porque foram várias. Ele já havia acertado a trave na primeira etapa, mas perto do final teve três chances cara a cara com o goleiro rival e perdeu todas - uma tentando antecipar-se e chutando de mais longe, outra tentando driblar o arqueiro, e a última em chute mais próximo, abafado.

Os feitos de Hart não passaram despercebidos. Depois da partida, Neymar, Suárez e Messi, que pararam no goleiro, foram o cumprimentar, e alguns deles rasgaram elogios ao camisa 1 do City.
- Ele é um fenômeno, parou tudo. Tivemos o mérito de criarmos muitas chances claras no mano a mano, e ele fez um partidaço. Quero felicitá-lo - disse ninguem mais ninguem menos do que Lionel Messi, em entrevista ao Canal+ no final do jogo.
Ter Stegen, que pegou um pênalti cobrado por Sergio Agüero, também elogiou o colega de posição. 
- Ele foi muito grande nesses dois jogos contra nós. Fez defesas inacreditáveis. Ele pode estar orgulhoso do que fez nestas partidas.
Neymar perdeu o duelo, mas jogou até o final dos 90 minutos sem ser substituído pelo técnico Luis Enrique, ao contrário do que aconteceu no último final de semana, contra o Eibar. Apesar de ter se recusado a falar com a imprensa presente no Camp Nou após a partida, o brasileiro passou sorridente pela saída e não demonstrou sinais de irritação ainda em campo.

No próximo domingo Neymar terá a chance de encerrar a "seca" em grande estilo. O Barcelona joga contra o Real Madrid, em casa, em um Superclássico decisivo no Campeonato Espanhol. O retrospecto contra o maior rival é bom. Em três partidas, Neymar fez dois dos seus 41 gols com a camisa do Barcelona até aqui. No outro jogo, pelo returno do ano passado, no Santiago Bernabéu, ele sofreu um pênalti bem executado por Messi.

Por Cassio Barco
Barcelona, Espanha

De olho no “Armeration”: Flamengo negocia com lateral colombiano.

O Flamengo tenta qualificar o elenco visando à sinuosidade do Campeonato Brasileiro e tem pelo menos uma negociação em andamento. O alvo é conhecido de quem acompanha o futebol brasileiro e de Vanderlei Luxemburgo: Pablo Armero, 28 anos, e que jogou no Palmeiras em 2009 e 2010. Luxa era o técnico do time paulista quando ele foi contratado.

O lateral-esquerdo está emprestado ao Milan, mas pertence ao Udinese, com quem tem contrato até o fim do primeiro semestre de 2015. A chegada ao Flamengo seria por empréstimo até junho, quando ficaria livre para firmar um vínculo mais longo. O clube corre para finalizar a negociação até o dia 16 de abril, data de encerramento da janela de transferências para jogadores vindos do exterior no primeiro semestre. Procurado pelo GloboEsporte.com para confirmar a negociação, Rodrigo Caetano optou por não se manifestar. 
Aprovado por Vanderlei Luxemburgo, Armero vê com bons olhos o retorno ao futebol brasileiro também para não colocar em risco sua continuidade na seleção colombiana. Em uma temporada que conta com o início das eliminatórias para Copa do Mundo de 2008 e Copa América, o jogador sabe da importância de ser visto em campo para não perder espaço. Em 2015, foram apenas três jogos pelo Milan - o último em 24 de janeiro.
Experiente, Armero chegaria para disputar posição com Anderson Pico, que reina absoluto na lateral esquerda. Contratado como aposta ao ASA de Arapiraca, Thallyson não correspondeu nas oportunidades que teve e ligou o sinal de alerta nos bastidores do Ninho do Urubu. Além destes, o jovem Jorge, de 18 anos, está à disposição de Luxa para posição.

Dança, fama e Europa

O jogador tem como característica a agressividade no apoio ao ataque. Mas, apesar das qualidades dentro de campo, ele “viralizou” ao celebrar dançando de forma empolgante o primeiro gol do Palmeiras na vitória por 4 a 3 sobre o Santos de Neymar e Robinho em 2010 (veja no vídeo acima) – os santistas tinham como característica as coreografias pós-gols.

Armero disputou a Copa do Mundo de 2014 – a Colômbia caiu nas quartas após perder por 2 a 1 para o Brasil - e posteriormente foi emprestado pelo clube de Udine ao Milan. Porém, na campanha irregular do clube rubro-negro, ele teve apenas oito oportunidades e seis delas como titular.

Em entrevistas recentes, tanto o técnico Vanderlei Luxemburgo quanto os caciques do departamento de futebol – Rodrigo Caetano e Alexandre Wrobel – informaram que o clube desejava mais dois reforços relevantes para a disputa do Campeonato Brasileiro. No entanto, as posições mais visadas eram um meia de ligação (Montillo é o alvo) e um atacante.

De acordo com o site da Fifa, a primeira etapa da janela de transferências internacionais no Brasil em 2015 termina dia 16 de abril. A segunda abre em 22 de junho.

Por Cahê Mota, Eduardo Peixoto e Ivan Raupp
Rio de Janeiro

Goleiro pega pênalti, mas leva frango e Vitória bate Confiança no Barradão.

O goleiro Rafael Sandes defendeu o pênalti cobrado por Elton, o segundo marcado pela arbitragem contra o Confiança. Esta informação poderia dar ao arqueiro azulino um destaque positivo contra o Vitória. Mas ele cometeu a primeira penalidade convertida por Jorge Wagner e falhou no segundo gol marcado por Elton em chute fraco. Além de colocar o coração do torcedor do Confiança nas mãos em alguns lances. Melhor para o Rubro-Negro baiano, que venceu por 2 a 0, encerrou a primeira fase da Copa do Nordeste na liderança geral com 15 pontos.

Com isso, o Vitória vai enfrentar o "pior" time classificado entre os segundo colocados, comr a vantagem de jogar o segundo jogo em casa nas próximas fases. O Dragão, que somou apenas cinco pontos em seis partidas, está eliminado.

O Vitória agora se concentra no Estadual. Neste sábado recebe o Colo Colo, no jogo de volta das quartas de final do Campeonato Baiano. Partida será no Estádio Barradão, às 18h30. O Confiança também, joga por classificação antecipada no grupo A do Campeonato Sergipano. Encara o maior rival, o Sergipe, neste sábado, na Arena Batistão, também às 18h30.
Os primeiros 45 minutos foram terríveis para o goleiro do Confiança, Rafael Sandes. Logo no início ele saiu errado e cometeu pênalti em Rogério. Jorge Wagner cobrou e abriu o placar para o Vitória. Na segunda penalidade o camisa um foi bem e defendeu a cobrança de Elton. Mas em novo duelo com o atacante do Leão ele se equivocou e levou um frangaço no chute fraco do camisa nove. No mais, os donos da casa buscaram mais o gol, mas só conseguiram criar as oportunidades em bolas paradas cobradas por Jorge Wagner. Os visitantes não conseguiram trocar passes e nem deram trabalho ao goleiro Wilson.
Na etapa final o goleiro melhorou um pouco o seu desempenho e o ataque do Confiança criou algumas oportunidades. Mas os donos da casa continuaram melhores, criando mais chances de ampliar o placar, mas esbarrando na própria falta de pontaria. 

Por GloboEsporte.com
Salvador


Jobson mostra ansiedade para renovação: "Assino até em branco".

Internamente o Botafogo discute valores, o melhor formato e se realmente vale a pena renovar o contrato de Jobson. Mas, no que depender do jogador, as negociações serão simples. Em entrevista coletiva - uma raridade -, o atacante mais uma vez deixou clara sua intenção de permanecer no clube e estender o vínculo que termina em 24 de junho. Segundo ele, algo que também serviria como retribuição pelas oportunidades dadas nos últimos cinco anos.
- Sou grato e estou feliz. Devo muito ao Botafogo e à torcida. Tudo que falaram de eu ter pedido um valor alto é mentira. Assino até em branco. Aqui me acolheram e deram várias oportunidades. Agora que estou dando a volta por cima aqui quero colocar o clube de volta à Série A - disse.
Exatamente por conta dessa vontade de permanecer, Jobson fez questão de procurar o diretor de futebol Antônio Lopes e esclarecer que a questão financeira não é de muita relevância neste momento. Sua prioridade é retribuir o que o Botafogo fez por sua carreira.

- Hoje conversei com o Lopes, que deve ter passado para o presidente. Quero o mesmo salário. Estou ficando pela gratidão ao clube. Não é o salário que vai mudar. Até por 10 anos eu assino. Não é o salário que vai tirar o meu foco daqui - completou.
O foco, segundo Jobson, é ajudar o Botafogo a retornar à Primeira Divisão. Mesmo tendo sido reintegrado ao grupo em setembro do ano passado, quando o rebaixamento era quase uma realidade, o atacante admitiu que ainda se sente abalado pela situação e, em melhor forma, acredita estar em melhores condições de ajudar. Assim, prefere ficar alheio ao possível interesse de outros clubes.
- Para mim não chegou nada. Se chegou ao meu advogado, não falou nada. Falo para ele não me passar porque meu foco é o Botafogo. Depois da tragédia do ano passado, o meu foco é ajudar o Botafogo - afirmou.
Artilheiro do Botafogo na temporada, com seis gols nas últimas sete partidas, Jobson está firme na posição de titular e vê como estímulo a volta de Rodrigo Pimpão, que com uma lesão deu a ele a oportunidade de atuar. Em 2015, Jobson reencontrou René Simões, com quem trabalhou no Bahia, e tem procurado retribuir as oportunidades do treinador com mais gestos do que os beijos nas comemorações de seus gols.
- Ele pegou um pouco duro comigo na pré-temporada. Ele brinca comigo falando para tirar a Ferrari da garagem. Esperei ao máximo minha oportunidade - contou.
Jobson acredita também que vão além dos treinos os fatores que resultam em seu bom rendimento:
- Acho que tenho experiência. Pego experiência e fica difícil explicar. Nas minhas atitudes mudou muita coisa. Penso dez segundos antes de fazer algo que não vá me favorecer. Mudou muita coisa que nem sei explicar.


Por Gustavo Rotstein e Lucas Loos
Rio de Janeiro

Ovacionado pela torcida e celebrado por colegas, Messi ironiza boa fase.

Se o momento de Messi não é o melhor de sua carreira, é um dos. Na noite da última quarta-feira mais de 92 mil privilegiados acompanharam de perto uma atuação de gala do argentino, e não ficaram só admirando. Em quatro ocasiões - duas no primeiro, e duas no segundo tempo - o público gritou o nome de Messi. O que torna o fato mais curioso é que ele nem balançou as redes na magra vitória de 1 a 0, no jogo de volta das oitavas de final da Champions contra o Manchester City.
- Eu não me canso. É bom termos a sensação de que as pessoas gostam de você. Fico agradecido e feliz - disse o argentino em entrevista ao "Canal+" logo depois da partida.

Um jogador ovacionado sem fazer gols é raridade no futebol, mas Messi entortou adversários (Milner chegou a ser humilhado com um drible escandaloso entre as pernas) e ainda deu o passe para o gol do jogo. Rakitic decretou o placar ainda no primeiro tempo ao completar a 21ª assistência de Messi na temporada. O croata resumiu a sensação de atuar ao lado do camisa 10 do Barça.

- É impressionante. Incrível. Não dá para qualificar o que ele faz. Já não sabemos o que dizer. Acho que até os jogadores do City desfrutaram de ver o Messi jogar. Espero que ele siga assim e não pare.

Durante a partida o goleiro Hart se mostrou empolgado ao conversar com Messi. Personagem inusitado do jogo, o inglês ganhou o duelo contra o tridente, fez 11 defesas e impediu um desastre para o Manchester City no Camp Nou. Depois ganhou elogios de Messi, que só mudou o tom para falar de si. Perguntado se vive o melhor momento de sua carreira, ele respondeu ironicamente:

- Passei de estar um desastre ao meu melhor momento em muito pouco tempo, não? - retrucou, fazendo referência às críticas que sofreu no começo desta temporada e final da anterior.

Por mais que os comentários mexam com o argentino, a comparação é válida. Jogando futebol impecável, aprimorando-se como garçom e até ajudando na marcação, a figura apática do Messi do ano passado voltou a ser aquela intimidadora. Já são 43 gols nessa temporada, mais recordes quebrados, e a artilharia do Campeonato Espanhol está com ele. Messi é um 'senhor de seu destino', segundo mais um companheiro que se rendeu a ele depois da partida.

- Jogar com Messi é jogar com o que nunca antes foi visto, é uma lenda. O futebol nos controla a todos, mas ele controla o jogo e decide o que fazer. O faz com uma propriedade que nunca vi neste 30 anos de vida - derreteu-se Mascherano, companheiro de Barça e seleção argentina.

Contra o City, o Pulga só foi menos caçado que seu parceiro Neymar. O brasileiro sofreu cinco faltas contra quatro do dono do jogo. Messi parou apenas mesmo em Hart, três vezes. Ainda assim, ao final foi elogiado com fervor por seu técnico Luis Enrique, com quem teve diversos problemas na primeira parte da temporada.

- Não temos nenhuma duvida de que ele não é só o melhor jogador da atualidade, como da história - defendeu o treinador do Barça.

Um dos mais simples, porém cirúrgicos, na hora de definir Messi, foi o goleiro Ter Stegen.

- Eu não sei de que planeta ele veio. Ele é maluco - falou o alemão.
Maluco, segundo o dicionário: "que não tem juízo", ou até "extravagante". Boas formas de tentar explicar o que Messi fez contra o City, ovacionado e sem marcar gols. Define também o que ele vem fazendo ao longo da temporada 2014/15, ainda a mais de dois meses de seu fim.

Por Cassio Barco
Barcelona, Espanha

Sérgio Soares elogia reservas do Bahia: “Formando um elenco forte”

O gol de empate sofrido no último minuto não mudou a avaliação do técnico Sérgio Soares. Com o time reserva em campo para enfrentar o Campinense, na noite desta quarta-feira, o treinador disse ter gostado do que viu. Com a classificação antecipada para as quartas de final da Copa do Nordeste, a partida no estádio Amigão foi mais um teste de luxo para o Tricolor. 
- É um início. Todo mundo teve uma postura boa. Trabalhamos pouco com essa equipe. Dentro do comprometimento, mostramos que temos jogadores com potencial e que estamos formando um elenco forte - comentou o treinador. 
Com o fim da primeira fase da Copa do Nordeste, o Bahia tem o jogo de volta das quartas-de-final do Baiano contra o Galícia, no domingo, na Arena Fonte Nova. Na partida de ida o time do técnico Sérgio Soares venceu por 5 a 0.

Por GloboEsporte.com
Campina Grande

Ponte prepara anúncio de impacto nesta quinta para reforçar o ataque.

A camisa 9 da Ponte Preta terá um novo dono em breve. Desta vez, a diretoria espera que para valer. Com Fábio Santos e Wellington em baixa, a Macaca decidiu investir em um nome de peso para resolver a falta de uma referência ofensiva e prepara um anúncio de impacto para esta quinta-feira, entre o fim da manhã e o início da tarde. Livres no mercado, Borges, ex-Cruzeiro, Grêmio, Santos e São Paulo, e Hernane, ex-Flamengo, estão entre os favoritos. Kieza, do Bahia, e Rafael Moura, do Internacional, correm por fora. Um deles chegará ao Majestoso com a missão de comandar o ataque alvinegro. 
As negociações foram concluídas na tarde desta quarta-feira. A diretoria pretendia manter a situação sob sigilo, mas o presidente Vanderlei Pereira deixou escapar durante a reabertura da loja da Ponte no Majestoso que o clube tinha acertado com um atacante e irá confirmá-lo na quinta. 
Como de praxe, a Macaca espera a chegada do jogador a Campinas para realizar exames e assinar contrato antes de oficializar a contratação. Dos quatro nomes em pauta, Borges é o único que já esteve nos planos alvinegros. No início do ano, ciente da dificuldade do atacante em renovar com o Cruzeiro, a Ponte abriu conversas para saber do interesse do jogador em defender o clube e também sobre a pedida salarial. O contato foi feito por um integrante da comissão técnica que tem boa relação com Borges, mas esfriou com início do Paulistão. 

Inicialmente, a Ponte resolveu apostar nos centroavantes que já estavam no elenco. Primeiro, Guto Ferreira deu chance a Fábio Santos, que está zerado no estadual - só marcou na Copa do Brasil. Depois, Wellington até que chegou com moral, balançando as redes na estreia após sair do banco de reservas, mas depois não conseguiu manter a média. Para compensar, a Ponte conta com um ataque solidário para ter o terceiro melhor desempenho ofensivo do Paulistão, com 16 gols, atrás apenas de São Paulo (21) e Santos (22). Pontas, meias, volantes e zagueiros dividem a responsabilidade. Renato Cajá e Biro Biro já marcaram quatro vezes cada e dividem a artilharia. 
Ainda assim, a diretoria ficou preocupada com o retrospecto dos centroavantes de ofício e preferiu buscar no mercado uma nova opção. Até porque o próprio Guto Ferreira já testava alternativas para suprir a carência de um homem de área eficiente. Contra o São Paulo, por exemplo, formou o ataque com três jogadores de velocidade (Rildo, Roni e Biro Biro). 
Independentemente de quem seja o reforço, ele só poderá ficar à disposição de Guto Ferreira para uma eventual segunda fase do Paulistão, quando há a possibilidade de realizar quatro trocas entre os 28 inscritos, e para a sequência da temporada, com Copa do Brasil e Brasileirão.

Por Heitor Esmeriz
  Campinas, SP

Às vésperas de novo clássico entre Vasco e Flamengo, Eurico esquenta rivalidade: ‘Será um campeonato à parte até eu morrer’

Roberto Dinamite, quando assumiu o Vasco, em 2008, pregou o fim dos ânimos acirrados com o Flamengo. Convidou Márcio Braga, então presidente do rival, para sua cerimônia de posse, como um sinal dos novos tempos. Atitude impensável para Eurico Miranda. De novo no poder, ele resgatou a máxima de “campeonato à parte” quando se trata de jogos contra o Rubro-negro. Domingo, terá mais uma chance de levantar seu troféu imaginário.
O estímulo à rivalidade age como uma faca de dois gumes. Aumenta a importância do clássico e, consequentemente, de seus protagonistas, mas em São Januário, já teve efeitos maléficos. A pressão sobre os jogadores para vencer a partida vem da presidência, como se não bastasse a cobrança dos torcedores e a deles mesmos. Quem não tem força psicológica, acaba sucumbindo à forte carga emocional.
Para o dirigente, a partida de domingo será mais uma em que se torna protagonista, mesmo sem entrar em campo. Da torcida rival, vem o xingamento muitas vezes mais forte do que o direcionado ao jogador. Eurico não se importa muito com isso.
- O jogo contra o Flamengo será sempre um campeonato à parte para o Vasco. É porque é. Sempre foi, e continuará sendo, até eu morrer - disse, em tom profético.
Como presidente, Eurico Miranda acumula dois vice-campeonatos contra o maior rival: o do Estadual de 2004 e o da Copa do Brasil de 2006. Em números absolutos, porém, é o principal vencedor da competição da qual é o maior estimulador: são 13 vitórias, sete empates e 12 derrotas, considerando apenas partidas oficiais.
O antagonismo que gosta de criar não fica restrito ao campo. Fora, o Vasco de Eurico se posiciona como a antítese do Flamengo dos gestores com amplos poderes:
- Cada um trabalha como quer. Eu não sei que estilo é o melhor. Mas como eles fazem não é o meu jeito.
Em tempo: quando esteve sob o comando de Roberto Dinamite, entre 2008 e 2014, o retrospecto vascaíno contra o Flamengo despencou. Foram apenas três vitórias, contra nove empates e dez derrotas.

Por Bruno Marinho