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quinta-feira, 29 de janeiro de 2015

Copa do Ney: Neymar e “jogo louco” estampam capas de jornais na Espanha.

Autor de dois gols na vitória do Barcelona por 3 a 2 sobre o Atlético de Madrid, Neymar é o destaque dos jornais catalães nesta quinta-feira. O brasileiro estampa as capas do Mundo Deportivo, do L’Esportiu e do Sport, que brincou com a classificação para a semifinal da Copa do Rei com a manchete “A Copa do Ney”.

Em Madri, os jornais deram destaque à “loucura” da partida, que teve Jordi Alba acertado pelo bandeirinha, Gabi expulso no intervalo e Arda Turan atirando uma chuteira, entre outras confusões. O AS, porém, admitiu: “Neymar esteve enorme e marcou dois gols”.








por Leo Velasco

Flamengo recua em negociação por Cícero, e Montillo fica para o meio do ano.

A diretoria do Flamengo ainda busca a qualificação do time para a temporada 2015, mas duas peças que estavam na mira ficaram mais distantes. Os meias Cícero e Montillo dificilmente reforçarão o Rubro-negro no primeiro semestre.
O jogador do Fluminense teve seu futuro discutido entre os clubes e o empresário Eduardo Uram, mas o entendimento sobre valores da transferência frearam as conversas. O desfecho positivo é encarado com ressalvas pelos rubro-negros.
Já Montillo não teve a liberação do Shandong Luneng, da China, aprovada, e o Flamengo já sabe que, por ora, a negociação está encerrada. Há a expectativa que o contato feito no Rio de Janeiro se mantenha para uma investida no meio do ano no argentino.
Até a estreia no Carioca, sábado, o Flamengo contratou Marcelo Cirino, Arthur Maia, Bressan, Thallyson, Pará e agora Jonas, volante que veio do Sampaio Corrêa. Todos já estão inscritos no Estadual.

Por Diogo Dantas

Central do Mercado: Timão negocia com Love; Vasco tenta Jorge Henrique.

Às vésperas do início dos principais campeonatos estaduais do país, o mercado de negociações do futebol brasileiro teve nesta quarta-feira um de seus dias mais agitados desde dezembro. O Corinthians, por exemplo, que corre o risco de perder Guerrero para a Europa e Lodeiro para o Boca Juniors, abriu negociações com Vagner Love. O atacante do Shandong Luneng, da China, aceitou reduzir o salário e espera por um acordo entre os clubes, embora seu empresário, Evandro Ferreira, e a diretoria alvinegra desconversem sobre o assunto. A procura por reforços ofensivos se intensifica com as situações do elenco: o centroavante peruano revelou à rádio espanhola "Cadena Cope Madrid" o desejo de trocar de continente, e o meia uruguaio deve receber nova investida do clube argentino de R$ 6,45 milhões por 50% de seus direitos.
Com o cofre cheio após as vendas de Lucas Silva, Éverton Ribeiro, Ricardo Goulart e Egídio, o Cruzeiro entrou forte no mercado para qualificar o elenco após as perdas. Um dos alvos é o meia-atacante brasileiro Felipe Gedoz, que brilhou na última Libertadores pelo Defensor, do Uruguai, e está no Club Brugge, da Bélgica, mas os valores foram considerados altos. Jorge Luna, meia argentino de 28 anos do Santiago Wanderers, do Chile, também interessa, e dirigentes celestes já se reuniram com representantes do jogador. Porém, o custo também seria alto: o clube chileno só admite negociar o atleta em definitivo por R$ 6,7 milhões. Outro nome que entrou em pauta é o de Cleiton Xavier, do Metalist, da Ucrânia. Por causa dos conflitos no país, o meia de 31 anos tem o desejo de retornar ao Brasil, embora tenha contrato por lá até 2017. E segundo o portal colombiano "As", a Raposa estaria perto de Sherman Cárdenas, destaque do Atlético Nacional, da Colômbia. Por ora, o único reforço encaminhado não é do exterior: trata-se do lateral-esquerdo Pará, do Bahia, que deve chegar a Minas nesta quinta.
O São Paulo recebeu um "não" do River Plate, da Argentina, para a oferta que fez pelo zagueiro colombiano Balanta. Mas está perto de Centurión. O Racing apresentou uma contraproposta ao Tricolor de € 4,9 milhões (R$ 14,2 milhões) por 70% dos direitos do jogador, e o clube argentino está confiante em fechar negócio. Já o Vasco, após sondar Rafael Moura e ver o atacante recusar uma possível transferência, foi atrás de outro atacante do Internacional: Jorge Henrique. O meia-atacante não faz parte dos planos do Colorado, e o Cruz-Maltino tenta contrato por empréstimo de uma temporada. O Palmeiras, que avançou nas conversas com o goleiro Aranha, ofereceu três de seu elenco ao Santos por Arouca. Mas do trio, o Peixe se interessou apenas por Mendieta - único nome divulgado -, e deve rejeitar o pacote pela negociação. O Alviverde quer definir a contratação antes da audiência do volante contra o clube santista na Justiça do Trabalho.
Entre as outras negociações do dia, destaque para a volta do atacante Élton ao Vitória, após rescindir com o Flamengo; o retorno ao Brasil do zagueiro Jéci, repatriado pelo Avaí aos 34 anos, depois de três temporadas no futebol japonês; a renovação do empréstimo do zagueiro Thiago Heleno com o Figueirense, encerrando uma longa novela; e a chegada de um campeão mundial para jogar a Segunda Divisão do Campeonato Gaúcho: o atacante Adriano Gabiru, herói do Inter na conquista do Mundial de Clubes de 2006, assinou contrato com o Panambi até o fim da primeira fase do estadual. Ele está com 37 anos.

FLU PODE PERDER JOIAS DA BASE

Depois de ver uma debandada no time principal com a saída da ex-patrocinadora Unimed, a torcida do Fluminense corre o risco de perder também destaques da categoria de base do clube. O Wolfsburg, da Alemanha, fez proposta pelo atacante Kenedy, que está a serviço da seleção brasileira sub-20 e também interessa ao futebol inglês. Já o capitão tricolor na última Copinha, o volante Marlon Freitas, de 19 anos, interessa ao Fort Lauderdale Strikers, dos Estados Unidos - equipe que tem Ronaldo Fenômeno como sócio. A transferência seria por empréstimo até outubro. E segundo o jornal italiano "Gazzetta dello Sport", a Juventus está disposta a oferecer 11 milhões de euros pelo meia-atacante Gerson, de 17 anos e que está disputando o Sul-Americano Sub-20 ao lado de Kenedy. O Flu já havia recusado uma proposta de 10 milhões de euros pelo jovem no ano passado.

Por GloboEsporte.com
Rio de Janeiro

Como o Palmeiras superou o São Paulo e conseguiu os R$ 23 milhões da Crefisa.

O patrocínio da Crefisa virou motivo para mais um confronto entre presidentes de Palmeiras e São Paulo. Carlos Miguel Aidar, são-paulino, disse que os rivais fecharam por menos do que R$ 23 milhões que circularam na imprensa. Paulo Nobre, palmeirense, rebateu que, sem ter visto o contrato, o colega não sabia do que estava falando e o mandou cuidar de seus escândalos. Leila Pereira, presidente da Crefisa, foi vaga em coletiva de imprensa ao dizer que “o projeto do Palmeiras era muito melhor”. O blog comparou propostas e contextos para esclarecer por que a Crefisa preferiu o Palmeiras.

Os valores eram os mesmos. O São Paulo começou a negociar com a Crefisa entre novembro e dezembro de 2014, com reuniões entre diretores, sem que houvesse contato entre Aidar e Leila ou José Roberto Lamacchia, controlador da Crefisa. Os tricolores pediram inicialmente R$ 28 milhões pela cota máster e, depois, fixaram seu mínimo para assinar contrato: R$ 23 milhões. Fariam R$ 22 milhões para não perder o negócio, segundo revelou dirigente são-paulino ao blog, mas não passariam disso.

O valor mínimo do São Paulo foi o que a Crefisa decidiu pagar ao Palmeiras, com quem as conversas também começaram em números acima. O blog obteve confirmações de três fontes, no clube e em empresas que fazem negócios com ele, de que a instituição financeira repassará à equipe alviverde R$ 23 milhões em cada um dos dois anos de contrato. Só Aidar acusa um valor menor, sem saber qual, e ele o faz porque, além do gosto pela polêmica, o São Paulo de fato entregaria mais propriedades.

O São Paulo colocava o Morumbi no pacote do patrocínio. A proposta do clube dava à Crefisa um camarote de frente para o centro do campo, dava 1 mil ingressos por jogo em casa, personalizava um setor de cadeiras numeradas com a comunicação visual da instituição financeira, inseria a marca dela em testeiras e placas nos anéis das arquibancadas e em regiões que são mostradas pela televisão em transmissões – o que aumenta o retorno de mídia da patrocinadora. O banco também teria pontos de venda dentro do estádio, nos quais poderia oferecer empréstimos consignados aos torcedores.

O Palmeiras não tem a mesma liberdade com o Allianz Parque, porque a gestão dele é da WTorre, mas Paulo Nobre montou uma operação para diminuir a desvantagem. O presidente palmeirense primeiro ofereceu cerca de 300 ingressos por partida em toda a temporada para a empresa, mas Lamacchia e Leila preferiram trocar essas entradas por um camarote no estádio. O Palmeiras irá assumir a locação de um espaço, cujo preço varia de R$ 200 mil a R$ 300 mil conforme proximidade ao centro do campo e pavimento da arena, e irá repassá-lo à patrocinadora. Há uma reunião a ser marcada para definir esta operação. Ainda que não entregue outros ativos que o São Paulo oferecia no Morumbi, deste modo Nobre conseguirá ao menos garantir à Crefisa o mais valioso deles, inclusive para além do futebol, em shows.

Em termos de exposição na televisão, o São Paulo joga a Libertadores em 2015. O Palmeiras, não. Isso dá aos são-paulinos jogos transmitidos em TV aberta em noites de meio de semana, quando a audiência é maior, além de dois potenciais clássicos com o Corinthians, caso os corintianos passem pelo Once Caldas e caiam no mesmo grupo. Haveria mais exposição da marca da Crefisa na camisa tricolor.

Para compensar essa desvantagem em visibilidade, Paulo Nobre se comprometeu a ajudar na ativação do patrocínio – como o mercado esportivo chama ações feitas com o intuito de comunicar à torcida que o investimento está sendo feito. No mais, ambas propostas tinham marca exposta na cota máster da camisa, em placas no centro de treinamento e backdrops – fundo usado em entrevistas à imprensa.

Friamente, mesmo com os esforços de Nobre para que o Palmeiras entregue mais resultado, a proposta do São Paulo ainda era superior. Mas aí pesaram o emocional e as circunstâncias de ambos os clubes.
Lamacchia é palmeirense, como admitiu à imprensa, e afirmou ver um sonho realizado ao ocupar a área nobre da camisa do time que torce. Isso faz diferença numa negociação. O contexto palmeirense também favorece ao ser, hoje, um dos únicos clubes que de fato se reforçou na pré-temporada, por ter o sócios-torcedor em ascensão e por prometer à torcida, enfim, uma temporada vitoriosa.

Já o São Paulo, embora tenha também um time promissor, foi colocado em polêmicas pouco simpáticas a patrocinadores recentemente por seu presidente. Aidar tinha um contrato com sua namorada, Cinira Maturana, para que ela recebesse 20% de comissão sobre contratos que trouxesse ao clube. Também a enfiou numa negociação com a Puma para que ela fizesse a “transição” entre fornecedoras. O mandatário ainda manchou a imagem do clube com três grandes fornecedoras de materiais esportivos – Penalty, Puma e Under Armour – ao atravessar executivos brasileiros, desrespeitar contratos e pré-contratos e fazer leilão para ganhar milhões a mais. Fora polêmicas com outros dirigentes.

Além de gerar exposição sobre o logotipo de um patrocinador, o patrocínio trata de transferir valores de uma marca para outra. Companhias, em geral, procuram o esporte para dar a suas marcas aparência de vitória, paixão, emoção. As circunstâncias que Aidar coloca o São Paulo na imprensa e perante agentes do mercado esportivo certamente atrapalham ao negociar um patrocínio desta magnitude.

por Rodrigo Capelo