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terça-feira, 24 de março de 2015

Com expectativa de casa cheia, Verdão bate o Tricolor fora de campo.

O clássico desta quarta-feira será o primeiro Choque-Rei da história da Arena Palmeiras (às 22h, horário de Brasília, pela 12ª rodada do Campeonato Paulista). Rivais históricos em campo, Palmeiras e São Paulo competem também nos bastidores. E, ao menos nas finanças, o Verdão vem batendo o Tricolor. 
Atualmente, o Palmeiras conta com o dobro de sócios-torcedores e tem um uniforme repleto de patrocinadores - o Tricolor está sem nenhum. A renda com bilheteria e a média de público do Verdão este ano também são muito superiores às do São Paulo. Não há nenhum registro de jogador se queixando de salários ou direitos de imagem atrasados no Verdão, ao contrário do que ocorre no Morumbi. O clube tricolor só leva vantagem sobre o rival no contrato com fornecedor do material esportivo e na receita com venda de jogadores.

Veja abaixo um comparativo entre Palmeiras e São Paulo fora de campo:

Sócios-torcedores

Depois de fechar 2014 como o clube com mais novas adesões (quase 29 mil), o Palmeiras manteve o embalo nesta temporada. Até a última segunda-feira, o Verdão somava 38.977 inscrições em 2015, totalizando 103.424 membros do Avanti. Já o São Paulo é o terceiro clube com mais adesões nesta temporada, mas apenas o oitavo no ranking do Movimento Por Um Futebol Melhor, com 53.571 associados. O líder é o Inter, com mais de 130 mil.

Média de público

Empolgados com a inauguração do novo estádio, os palmeirenses têm média de presença de 26.479 torcedores nos seis jogos do time de Oswaldo de Oliveira em casa, totalizando 158.877 palmeirenses nas partidas da arena em 2015. Vale ressaltar que o duelo contra o Audax não é contabilizado já que, apesar de ter sido disputado na arena, teve o Verdão como visitante na tabela do Paulistão. O São Paulo, mesmo com a Libertadores, levou 97.843 torcedores nos sete jogos da equipe como mandante no Morumbi, o que dá ao clube uma média de 13.977 pessoas - ou seja, quase a metade da média palmeirense.

Renda de bilheteria

Os torcedores são-paulinos já fizeram o Tricolor lucrar R$ 4.694.957 com bilheteria neste ano - média de R$ 670.708,00 por jogo. Os palmeirense, porém, levam vantagem neste quesito. E com folga. O Verdão tem uma renda bruta total de R$ 12.246.304, com média de R$ 2.041.050 por jogo.
Patrocínios na camisa
Depois de passar os dois primeiros anos de sua gestão "em branco", Paulo Nobre conseguiu preencher todos os espaços do uniforme palmeirense neste início de temporada. Os quatro acordos - Crefisa, Prevent Senior, FAM e Tim - fazem da camisa palmeirense a mais valiosa do Brasil, segundo números do clube, com cerca de R$ 50 milhões por temporada. O São Paulo está sem patrocinador máster desde o fim da Copa do Mundo, quando se encerrou o vínculo com a Semp Toshiba. Para piorar, disputou e perdeu a Crefisa para o Verdão. A ideia dos tricolores é fechar com um novo patrocinador até maio.
Salários e direitos de imagem
Desde que assumiu a presidência, Paulo Nobre tem como grande compromisso manter as contas em dia. E tem conseguido, nem que para isso tenha sido obrigado a fazer empréstimos em seu nome na temporada passada. No São Paulo, o assunto causou certo desconforto recentemente. Depois de o clube afirmar que todas as contas estavam em dia, o volante Souza admitiu publicamente que havia jogadores com algumas premiações em aberto. Hoje, porém, tudo está em dia no clube. 
Fornecedor de material esportivo
O novo contrato do São Paulo com a Under Armour coloca o Tricolor em vantagem. Pelo vínculo, que terá início em maio, o clube do Morumbi vai receber R$ 27 milhões por temporada. O Palmeiras recebia até o ano passado cerca de R$ 19 milhões da Adidas. Para este ano, clube e empresa ainda não assinaram um novo contrato, que tinha previsão de ser válido por mais dois anos, mas um acordo entre as duas partes mantém a marca na camisa. Os alviverdes tentam lucrar mais.
Receita com venda de jogadores
Em 2013, último ano com dados disponíveis (o balanço de 2014 ainda não foi publicado), o São Paulo recebeu R$ 147,9 milhões somente com a venda de jogadores - a maior parte na negociação de Lucas com o Paris Saint-Germain. Já o Palmeiras apresentou em seu balanço números mais modestos - apenas R$ 6 milhões no mesmo período.

Cotas de TV

O São Paulo leva pequena vantagem em relação ao Palmeiras nas receitas pelos direitos de transmissão - os tricolores lucram R$ 80 milhões por ano, enquanto os alviverdes recebem R$ 70 milhões. Na redistribuição dos lucros do sistema pay-per-view, mais vantagem são-paulina: R$ 20 milhões contra R$ 17 milhões.

Por GloboEsporte.com
São Paulo

Dunga evita comparação, mas diz que Romário foi mais goleador que Neymar.

Dois dias após pisar na capital da França, o técnico Dunga conversou com a revista "France Football". Nesta terça-feira, a publicação divulgou uma longa entrevista com o comandante da seleção brasileira, que na próxima quinta-feira, às 17h (de Brasília), vai enfrentar os donos da casa, no Stade de France. No bate-papo, um dos principais temas foi o desempenho do atacante Neymar com a amarelinha. 
Dos 14 gols marcados pela equipe sob o comando de Dunga, Neymar marcou sete. 
- Neymar precisar trabalhar de forma coletiva, assim como todos os jogadores. A equipe será mais eficiente e mais vai estar à vontade se ele fizer isso. Eu o escolhi como capitão para apresentar-lhe mais um desafio. Ele é um jogador que ainda vai crescer muito. Ele não tem limite para crescer e não tenho como medir o quão longe ele vai. 

Dunga ainda foi questionado sobre os estilos de Neymar e Romário. Na opinião do treinador, as características são diferentes. 
- É difícil comparar. Romário foi mais goleador. Neymar é a criação e a conclusão. Antes, Neymar gostava muito do drible. Hoje, ele está preocupado com os dribles, mas também em marcar os gols - disse o comandante canarinho. 
A revista ainda relembrou com o treinador a final da Copa do Mundo de 1998. Naquela ocasião, o Brasil foi derrotado por 3 a 0 e os franceses comemoraram o título mundial. Questionado sobre o problema de Ronaldo, Dunga afirmou que a história da partida poderia ter sido outra. 
- Vamos dizer que o jogo seria mais equilibrado. Mas a França estava jogando em casa e foi crescendo durante o torneio. Os jogadores tinham experiência e outros eram novatos. Esse era um perfil parecido com o nosso time de 1994.
Na próxima quinta-feira, o Brasil vai enfrentar a França. O confronto será transmitido ao vivo pela TV Globo, Sportv e GloboEsporte.com. O site também acompanha em Tempo Real. 

Por GloboEsporte.com
Paris, França