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LUGARES INCRÍVEIS

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LUGARES FICTICÍOS NO MUNDO

Uma tela de uma bela arte.

segunda-feira, 24 de fevereiro de 2014

Contra pressão do PV, Juan pede: ‘Tem que jogar com personalidade’.

Nesta quinta-feira, o Vitória decide o seu futuro na Copa do Nordeste. Para avançar às semifinais da competição, o Leão terá que vencer o Ceará, ou empatar por dois ou mais gols. Caso a partida termine empatada em 1 a 1, resultado do primeiro jogo, em Pituaçu, a vaga será decidida nos pênaltis.
Só que não será tarefa fácil bater os cearenses. O Vozão se classificou como líder do seu grupo, com campanha idêntica à do Vitória: três triunfos, dois empates e uma derrota. Além da qualidade do adversário, os rubro-negros terão que enfrentar a pressão do estádio Presidente Vargas, um estádio acanhado, ao melhor estilo caldeirão.
Por isso, o lateral Juan pede que o time jogue com personalidade para sair de campo com a vitória ao final dos 90 minutos.
- Será um jogo bem difícil, contra uma equipe que vai jogar dentro de casa, com muita pressão, em um campo pequeno. O Ceará é uma equipe de muita qualidade técnica e muito organizada. A gente tem que melhorar muito se quiser chegar lá no PV e conquistar a vaga. Temos que jogar com personalidade para chegar lá e vencer o jogo – afirma Juan.
Quem avançar de Vitória e Ceará enfrenta o vencedor do confronto entre CRB e América-RN. O primeiro jogo entre as equipes foi vencido pelos alagoanos, pelo placar de 2 a 0.

Por - Salvador

Em busca de um 10, Marquinhos revela atenção em jovem promessa.

A busca por um camisa 9 acabou no Bahia após a contratação de Marcão. O acerto com o centroavante de ofício, no entanto, não encerrou outra carência do elenco tricolor. Após o Ba-Vi, o técnico Marquinhos Santos revelou que ainda sente a falta de um legítimo meia. O técnico afirmou que apenas Wangler tem as características de um armador no grupo, e descartou utilizar Branquinho ou Emanuel Biancucchi como construtores das jogadas ofensivas do Bahia.

- Ficou claro no clássico o quanto um camisa 9 faz a diferença. O Marcão segurou os zagueiros e conseguimos ter uma compactação maior, já que o time tinha mais tempo para chegar ao ataque. Agora falta só um meia com mais experiência. O Wangler é o único meia que temos com características de armação. Tentei o Talisca na função, pelo talento dele, mas o Wangler é o único meia. O Branquinho não é um meia armador. Ele é meia de beirada. É a função principal dele e como ele pediu para jogar – disse Marquinhos.

A expectativa de Marquinhos é a de contar com um camisa 10 durante os dez dias que terá pela frente para treinar o time. O treinador confia que a diretoria tricolor acertará com o sonhado meia neste período. No entanto, o técnico já tem um plano B para por em ação caso nenhum reforço seja contratado nos próximos dias.

- A diretoria está trabalhando. Se não chegar ninguém, existe a possibilidade de eu aproveitar um atleta da base. Estou observando ele. Não vou dizer o nome para não criar expectativas e por querer acompanhar esse atleta sem que ele saiba – pontuou o treinador.

O elenco do Bahia está de folga nesta segunda-feira e volta a trabalhar no Fazendão na terça-feira. O Tricolor só volta a disputar uma partida oficial no dia 5 de março, quando enfrenta o Galícia no estádio de Pituaçu pela 5ª rodada da segunda fase do Campeonato Baiano 2014.

Por - Salvador

Gilson Kleina promete conversa com Bruno César sobre expulsão.

O técnico Gilson Kleina promete conversar com Bruno César, expulso aos 29 minutos do segundo tempo da derrota do Palmeiras para o Botafogo-SP, por 3 a 1, no último domingo, em Ribeirão Preto. Após entrar no intervalo do jogo, o meia se irritou com a demora na reposição de bola dos gandulas e também reclamou do árbitro Robério Pereira Pires, que lhe deu cartão vermelho.
Kleina se mostrou preocupado com o nervosismo do atleta, que se mostrou "pilhado" desde que entrou em campo.

- Nós conversamos rapidamente e perguntei o que aconteceu. Ele disse que foi por reclamação mesmo. Vou conversar com ele, porque é um jogador muito importante. Precisa se preocupar só com o futebol. Todo mundo reclamou muito da arbitragem. Temos de ter equilíbrio. Ele tem seu valor e está entrando gradativamente, de acordo com nosso planejamento - disse.

Bruno César estreou na vitória por 1 a 0 sobre o Ituano, na última quarta-feira, quando entrou no segundo tempo e gerou a expulsão de um adversário. A ideia inicial do jogador e da comissão técnica era que ele atuasse durante pelo menos 35 minutos diante do Botafogo-SP, mas o tempo em campo foi abreviado pela expulsão.

Por conta disso, o meia está fora do confronto com o São Bernardo, nesta quinta-feira, no Pacaembu. França é outro desfalque por suspensão, mas por acúmulo de amarelos. Já Alan Kardec retorna ao time, depois de ter recebido vermelho diante do Ituano.

No momento, o Verdão lidera o Grupo D, com 23 pontos, e só perde no geral para a campanha do Santos pelo critério de saldo de gols: 11 contra 9.

Por São Paulo

Após atuação ruim, Gilson Kleina dá respaldo para William Matheus.

A primeira derrota do Palmeiras no centenário, diante do Botafogo-SP, por 3 a 1, no último domingo, em Ribeirão Preto, deixou William Matheus marcado como uma espécie de vilão. O lateral-esquerdo teve participação negativa nos três gols do Botafogo-SP. Ele perdeu para Mike no primeiro, foi o jogador desarmado no segundo e viu o árbitro Robério Pereira Pires marcar pênalti duvidoso em bola que bateu no seu braço e originou o terceiro gol botafoguense, em cobrança de Marcelo Macedo.

Apesar disso, o técnico Gilson Kleina saiu em defesa do atleta. Ele promete dar confiança a William Matheus e diz que, se necessário, vai escalá-lo contra o São Bernardo, quinta-feira, no Pacaembu.

- Vou dar confiança. Ele é um jogador que simplifica e estava bem na partida. Isso acontece. A confiança passa pela simplicidade do jogo. Ele é um atleta simples e a torcida pode ter certeza de que ele vai evoluir. As trocas também dificultaram a nossa forma de jogar. Ele tem o nosso respaldo e se tiver de jogar fará uma grande partida em casa, porque é merecedor disso – defendeu Kleina.

Juninho, titular da posição, foi poupado diante do Botafogo-SP, pois sentiu dores musculares. Sua volta contra o São Bernardo ainda não está confirmada, assim como os retornos de Wesley e Josimar, desfalques pelo mesmo motivo em Ribeirão Preto. Os outros jogadores de ofício da posição são Paulo Henrique e Victor Luis, mas os dois ainda não estrearam pelo Verdão.

Uma das 11 contratações alviverdes para o centenário, William Matheus se destacou pelo Goiás no último Brasileirão e assinou contrato até dezembro de 2017. Ele tem passagens por clubes como Figueirense, Bahia e Vasco.

Após a primeira derrota do Paulistão, o Palmeiras se reapresenta na tarde desta segunda-feira, na Academia de Futebol. 

Por Ribeirão Preto, SP

Mourinho ironiza Eto'o, zomba de Falcao e diz que Monaco não é time.

Ele adora uma polêmica. O técnico do Chelsea, José Mourinho, deu entrevista à emissora francesa “Canal Plus” e disparou novamente sua metralhadora de provocações. Mesmo ocupando a liderança da Premier League com 60 pontos, o português disse que o time não pode conquistar o troféu porque não possui um artilheiro no elenco. De acordo com o jornal "Mirror Online", o treinador ainda irozinou o camaronês Samuel Eto’o, de 32 anos.

- Não, não é possível (vencer o Campeonato Inglês). Não temos um goleador. Samuel Eto’o? Sim, Eto’o, mas ele tem 32 anos, talvez até tenha 35, não sei.

 Mou desconsiderou negociações envolvendo Edison Cavani e Ibrahimovic, do Paris Saint-Germain, ou mesmo Falcao García, do Monaco. O comandante do Chelsea preferiu exaltar o jovem Eden Hazard, de 23 anos.
- Eden (Hazard) é nosso garoto. É o garoto que queremos por dez anos para construir o time em função dele. 
Quanto a Falcao, Mourinho não perdeu a oportunidade de provocar o jogador e o Monaco, clube onde o colombiano atua.
- Não temos Falcao e Falcao não tem um time. Ele joga para 3 mil pessoas. Um atleta não pode jogar para 3 mil pessoas. Se um dia eu treinar o Monaco, será para encerrar minha carreira. Isso será o fim – disparou o polêmico treinador.

Por Londres

Chuteira preta entra em extinção em meio a moda, patrocínios e zoações.

Valencia contemporâneo de Pelé, Wallace integrante da velha guarda, Fernando Prass sobrevivente de mil novecentos e antigamente... É dessa forma que o volante do Fluminense, o zagueiro do Flamengo e o goleiro do Palmeiras são vistos por seus companheiros de clubes por terem um fato em comum: usarem chuteiras pretas. A tradicional cor, que já foi praticamente parte do uniforme, atualmente está pouco presente nos jogos no Brasil. Uma estatística ajuda a ilustrar esse fenômeno. Nas partidas envolvendo os grandes nas primeiras cinco rodadas dos principais estaduais (Paulista, Carioca, Mineiro e Gaúcho), só 210 pares dos 1.559 que estiveram em campo eram predominantemente da cor preta. Uma média de 3,75 pares por partida.

O processo de extinção do preto vem se acentuando. Há dez anos, ele ainda era maioria. Primeiro foi perdendo espaço para o branco, que depois também se tornou comum e deu início à moda das cores variadas. Do dourado ao prata, pintaram o verde, o vermelho, o azul, o amarelo, o laranja, o rosa, o roxo... Vale até um pé de cada cor, como por exemplo já usaram Hernane e Negueba, do Flamengo, e Ricardo Goulart e Dagoberto, do Cruzeiro. 

É um cenário diretamente influenciado, além da moda e das gozações, pelas grandes fornecedoras de material esportivo. Elas patrocinam jogadores para poderem expor seus símbolos nas chuteiras, numa negociação que independe das empresas ligadas aos clubes, mesmo que sejam marcas rivais.

- A maioria usa chuteira colorida porque é a que o patrocinador manda, não tem como escolher. A empresa faz a chuteira, e o jogador só escolhe o modelo. A cor, são eles que mandam. O atleta se torna refém da empresa - criticou Ramiro, que usa chuteira preta, assim como os companheiros Marcelo Grohe e o paraguaio Riveros.

O mercado nacional é amplamente mapeado pelas duas maiores fornecedoras de material esportivo do mundo, a alemã Adidas e a americana Nike. A Série A do Brasileirão tem 460 atletas, se considerados os titulares e os 12 permitidos no banco de reservas por jogo. Apenas a Adidas patrocina quase a metade deste montante. A Nike, consultada, não divulgou números. Mas, se tiver um número parecido com o do concorrente, cobre junto com ele quase toda a elite do futebol nacional.

- Hoje, os principais jogadores dos principais clubes têm esse modelo de negócio. A Adidas tem mais ou menos 200 jogadores em nível nacional, de diversas séries e de base também - contou Daniel Schmid, gerente da categoria futebol da Adidas Brasil.
A moda das chuteiras coloridas começa do berço, desde as categorias de base. No duelo sub-20 entre Corinthians e Flamengo pelas oitavas de final da Copa São Paulo deste ano, por exemplo, apenas dois jogadores usavam chuteiras pretas. As grandes fornecedoras também mapeiam os jovens e chegam a investir uma fatia neste mercado. Só que muitos que não têm patrocinador acabam usando para ficarem iguais a seus ídolos ou demais companheiros - e assim fazem propaganda gratuita das marcas.
- É questão de gosto. Hoje, principalmente o pessoal mais jovem gosta de chuteiras coloridas. Teoricamente são mais bonitas - relatou Ramiro, volante de 20 anos criado na base do Juventude e recém-saído dos juniores do Grêmio.

CASO ROMARINHO E A Relação com a torcida

Ela já foi implicante, mas anda mais tolerante com as chuteiras coloridas. A torcida foi um termômetro que acompanhou a mudança da moda nos pés dos jogadores. Hoje, a chuteira só desperta a atenção - e a bronca - quando tem as cores do rival. É o caso de Romarinho. No ano passado, o atacante do Corinthians usava uma chuteira esverdeada, cor do arquirival Palmeiras. O jogador, que também vinha sendo criticado fora de campo, procurou mostrar que alterou seus hábitos e passou a ser visto como um exemplo pela diretoria e teve no calçado preto o símbolo de sua mudança.
Para Romarinho, a chuteira preta trouxe sorte. Com ela, prometeu gols contra Palmeiras, Oeste e Rio Claro. E cumpriu. Voltou a ser xodó, com o nome gritado durante os jogos.
- Eu sempre gostei de uma chuteira mais discreta, é da minha personalidade. Vou ficar com a pretinha, basiquinha, que está dando sorte - defendeu-se.
O caso de Romarinho é parecido com o do zagueiro César, da Ponte Preta. Ele começou a ser cobrado pelos torcedores por usar uma chuteira verde, cor do arquirrival Guarani. A rivalidade também entra em campo no Rio Grande do Sul: jogadores do Grêmio não usam calçados vermelhos por causa do Inter, que por sua vez evita o azul.

As reclamações isoladas dos dias atuais já foram mais frequentes há alguns anos. Goleiro titular do Palmeiras, Fernando Prass citou um episódio que viu de perto envolvendo o lateral-esquerdo Adriano, do Barcelona, da Espanha. No início da carreira, os dois eram companheiros no Coritiba.
- Lembro que em 2003 o Adriano jogava lá e foi convocado para a Copa América. Ele voltou com uma chuteira prateada, e a torcida achava um absurdo. Falaram que ele tinha que se preocupar em jogar futebol. Dois, três anos depois, já era o contrário. Foi uma coisa que mudou muito. Hoje já caiu no gosto - relatou.
No início da década, quando começaram a surgir as chuteiras coloridas no Brasil, existia a mentalidade de que o preto transmitia mais seriedade. Criado neste contexto, Wallace diz que se sente até estranho ao usar calçados coloridos. O zagueiro, revelado pelo Vitória e com passagem pelo Corinthians, só usou pares azuis e verdes no ano passado, no Flamengo. Mas, após romper com o patrocinador, retomou a tradição.
- Lá na base do Vitória tinha um lance de que zagueiro não poderia usar outra cor e tinha que ser sem trava. Na época em que eu estava lá, era camisa por dentro, sem brinco, cabelo cortado e chuteira preta, era meio exército mesmo (risos). Os treinadores falavam que a chuteira para os torcedores ia chamar muita atenção, e eles iam dizer: "Aquele de chuteira branca errou de novo". Como desde os 11 anos acabei pegando esse costume, me sinto até um pouco estranho usando outras cores. Não para impor mais respeito, pois acho que os pés são o último lugar que se olha.

Ação de marketing

A cada quatro chuteiras fabricadas no mercado brasileiro, apenas uma é preta. A informação é da Adidas e explica a aceitação do produto no mercado. Visibilidade nos pés dos jogadores e desejo fomentado nos consumidores. As fornecedoras de material esportivo encontraram a fórmula do sucesso e passaram a ditar o ritmo do jogo da maneira mais empresarial possível. O patrocínio com os atletas tem contrato assinado e é negociado com os empresários dos boleiros na maioria dos casos.
E os trabalhos não param por aí. Uma vez com os contratos assinados, é hora de dar visibilidade ao produto por meio de ações de marketing. Nos documentos, as empresas geralmente estipulam aos jogadores a troca de pares de chuteiras de três em três meses. Mudam-se as cores ("para seguir a última tendência", diz o gerente de futebol da Adidas Brasil) e mantém-se o modelo.

As duas maiores fornecedoras de material esportivo do mundo trabalham com couro, couro sintético e outras combinações de tecido na fabricação das chuteiras. O tecido também influi na escolha da coloração.
- Não existe uma cor melhor ou pior. Hoje a cor acaba sendo influenciada pelo que os jogadores vêm fazendo e vai da tendência, moda, que cor consegue traduzir o material. O dourado, por exemplo, no couro sintético não funciona tão bem, não fica muito vivo. No couro (tradicional) a cor fica mais opaca - explicou Daniel Schmid, da Adidas.

TRADIÇÃO como vitrine

Existem chuteiras pretas de fábrica, com a marca da fornecedora e eventuais detalhes coloridos, e as que são inteiramente pretas, das travas ao cadarço. Quando o torcedor vir o segundo tipo, pode ter certeza de que foi pintado pelo próprio jogador. A prática consiste em camuflar os símbolos para não fazer propaganda de graça e se tornou comum entre atletas sem esse patrocínio. Como os pés coloridos viraram comum, aqueles pintados de preto acabam chamando mais a atenção e se tornam uma espécie de vitrine, em que os boleiros anunciam o espaço à venda.

- Ao meu modo de ver, às vezes se aceitam certos patrocínios muito fácil e não abre a concorrência para as demais. Acaba criando um monopólio porque todos os jogadores usam devida marca. Se der uma pressionada, outra virá, ou a própria marca vai te dar uma valorizada maior. É isso que falta acontecer - opinou Wallace, único atualmente da equipe titular do Flamengo que usa a chuteira preta.
Há um certo trabalho para manter a chuteira pintada de preto. A tinta vai saindo aos poucos com o uso, principalmente em materiais que não são de couro tradicional, o que cria a necessidade de retocar a pintura de uma a duas vezes ao mês. O branco também pode ter a mesma finalidade. O meia argentino Conca, do Fluminense, já calçou pares de chuteiras pintados das duas cores nesta temporada. 
- Como tenho patrocinador só de luva, levo a chuteira no sapateiro e pinto para não fazer propaganda de uma marca que não é minha. Pode ser que tenha de outras cores, mas o mais fácil é pintar de preto - disse Fernando Prass, também o único do time principal do Palmeiras que joga de preto nos pés.

HOMENS DE PRETO

Nas primeiras cinco rodadas dos estaduais de São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais e Rio Grande do Sul, ao todo 42 jogadores dos grandes clubes usaram pares de chuteiras predominantemente pretas ao menos uma vez. Alguns ainda usam, como Ramiro, Valencia, Wallace, Fernando Prass, Airton, Romarinho... Outros assinaram patrocínios recentemente e já aderiram às coloridas, como o uruguaio Martín Silva e o paraguaio Aranda.

Confira a relação:
 
Atlético-MG: Donato e Marion
Botafogo: Airton, Fabiano e Octávio
Corinthians: Alexandre Pato, Emerson, Romarinho e Uendel
Cruzeiro: Borges, Dagoberto, Henrique e Luan
Flamengo: Wallace
Fluminense: Conca, Michael, Valencia e Wagner
Grêmio: Breno, Marcelo Grohe, Moisés, Ramiro e Riveros
Internacional: Alex Fernando, Índio, Paulão e Thales
Palmeiras: Frenando Prass
Santos: Alan Santos, Aranha e Thiago Ribeiro
São Paulo: Antônio Carlos, Luis Ricardo, Maicon, Reinaldo e Rogério Ceni
Vasco: André Rocha, Bernardo, Luan, Martín Silva, Rafael Vaz e Thalles

 Por Rio de Janeiro

* Colaboraram Diego Ribeiro, Diego Rodrigues e Marcelo Hazan.






domingo, 23 de fevereiro de 2014

Reservas do Bota fazem 3 a 0 no Flu e deixam Fla na liderança do Carioca.

Para poupar os titulares visando à Taça Libertadores, Eduardo Hungaro levou a campo na tarde deste domingo, no Maracanã, o time reserva. E o grupo do Botafogo mostrou sua força. Com dois gols de Henrique e um de Bolatti, o Alvinegro fez 3 a 0 no Fluminense, chegou aos 15 pontos, subiu duas posições e terminou a rodada na sexta colocação. Com a derrota, o Tricolor – que ainda desperdiçou um pênalti, com Fred – permanece com 22, na vice-liderança. O resultado manteve o Flamengo – que venceu o Resende por 3 a 0 neste sábado – na liderança isolada do Campeonato Carioca, com 25 pontos.

Nesta segunda-feira, o Botafogo viaja para o Chile, onde enfrentará o Unión Española pela Libertadores na quarta, às 19h45m (de Brasília). No mesmo dia, mas às 22h, o Fluminense vai a Macaé enfrentar a Cabofriense, no Moacyrzão, pelo estadual. O Alvinegro só volta a campo pelo Carioca no próximo sábado, contra o Macaé, às 16h, em Moça Bonita.
– Muito importante (o resultado). O nosso objetivo era somar esses três pontos para encostar nos líderes. Encontramos um oponente qualificado, que está na nossa frente, mas conseguimos fazer os gols que precisávamos – disse o meia Jorge Wagner, do Botafogo.
No lado do Flu, Walter, que entrou na etapa final e não conseguiu balançar a rede, admitiu os méritos do adversário no clássico deste domingo.
– O nosso time tentou dar o melhor, mas o Botafogo hoje está de parabéns. Só isso.

 Cartão antes do início

Antes mesmo do apito inicial, Diego Cavalieri foi punido com cartão amarelo por fazer um buraco com as chuteiras no gramado, numa espécie de marcação na linha da pequena área. Com o time reserva, o Botafogo se lançou ao ataque, e logo aos oito minutos Renato obrigou o camisa 12 tricolor a fazer boa defesa. Saindo com velocidade nos contra-ataques, o Fluminense chegava bem, mas não conseguia finalizar com perigo. Fred chegou a marcar, mas o árbitro acertadamente anulou. O atacante tricolor estava em posição de impedimento.
O Botafogo abriu o placar aos 32. Depois de Bruno rebater mal uma bola, Henrique pegou bem de canhota, da entrada da área, para fazer 1 a 0. Depois do gol, o Fluminense tentou retomar o domínio da partida, mas seguiu com problemas para conseguir finalizar. Nos acréscimos, Fred teve mais um gol anulado, novamente com o árbitro assinalando corretamente impedimento, desta vez de Bruno, no início da jogada.
 
Times voltam com alterações

O Alvinegro voltou para o segundo tempo com Gabriel no lugar de Airton, e o Fluminense também teve alteração: Wagner na vaga de Valencia. A etapa final começou bem movimentada. Primeiro, o Tricolor levou perigo com Carlinhos, que obrigou Helton Leite a boa defesa. Logo em seguida, Gegê chutou rente à trave de Cavalieri. O Alvinegro voltou a chegar bem com Bolatti, e Renato Gaúcho, então, chamou Walter para entrar no lugar de Sobis. Eduardo Hungaro também resolveu mexer logo em seguida: Jorge Wagner substituiu Gegê.

Bota marca duas vezes, e Fred perde pênalti

Com eficiência, o Alvinegro chegou ao segundo gol. Depois de jogada rápida, Daniel deu de calcanhar, Jorge Wagner bateu com força, a bola desviou na zaga, e Henrique aproveitou para fazer 2 a 0, aos 20. Apenas dois minutos depois, Junior Cesar fez cruzamento com capricho, e Bolatti pegou de primeira para fazer belo gol, o terceiro alvinegro.
Com a vantagem no placar, a torcida alvinegra passou a gritar "olé" nos toques de bola do time. Aos 41, o a bola bateu no braço de Dankler dentro da área, e a arbitragem entendeu que houve pênalti a favor do Fluminense. Num primeiro momento, a torcida tricolor gritou o nome de Conca. Depois, mudou e cantou: "Fred vai te pegar". Mas o atacante falhou. Depois de reclamar com a arbitragem que Helton Leite estava se adiantando, Fred partiu novamente para a cobrança e parou na mão direita do goleiro alvinegro.

por GLOBOESPORTE.COM


Nem Dida salva: Inter mantém carma com o Veranópolis e perde a primeira.

Terra da longevidade, a serrana Veranópolis foi testemunha na tarde deste domingo de um tabu com ares de carma e que parece não ter fim. Atuando com reservas, o Inter voltou a perder para o Veranópolis no estádio Antônio David Farina, palco em que triunfara pela última vez apenas em 2008, na última passagem de Abel Braga. Mas nem a mística de Abelão salvou. Muito menosa estreia do experiente goleiro Dida. A derrota por 1 a 0 foi o primeiro insucesso colorado no Campeonato Gaúcho, após oito vitórias e um empate. Para se ter uma ideia do trauma vermelho: no estadual do ano passado, a equipe principal, então treinada por Dunga, também perdeu sua série invicta para o pentacolor da Serra.

Para aumentar a soma de coincidências, repetiu-se também a forma com a qual veio a derrota. De um escanteio pelo lado direito do ataque. O esperto centroavante Soares completou de cabeça, aos 13 minutos do primeiro tempo, e Dida só olhou a bola entrar num lance que, embora tenha custado a invencibilidade, não macula a campanha. O time segue líder absoluto do Grupo A, com melhor desempenho geral em seus 25 pontos.  

O Inter volta a jogar em sua casa na quarta, quando reencontra o Beira-Rio diante do Brasil de Pelotas, melhor equipe do Interior, às 22h (de Brasília). Será o segundo evento-teste do estádio gaúcho da Copa, novamente para 10 mil sócios, assim como o 4 a 0 sobre o Caxias, no fim de semana passado. No sábado, o Veranópolis, com 19 pontos e apenas uma derrota para o Grêmio na Arena, recebe o Juventude, em clássico da serra gaúcha marcado para as 19h.

VEC abusado, Inter envolvido

Era pura armadilha a modéstia exacerbada de Julinho Camargo antes de a bola rolar no Antônio David Farina. O técnico do Veranópolis disse que é normal essa facilidade da dupla Gre-Nal no Gauchão, por isso os clubes do Interior precisariam se conformar. Em campo, no entanto, o seu VEC jogou como gente grande. Ex-Grêmio, Julinho colocou quatro homens de frente, fazendo um ataque veloz e envolvente. Pobre Alan Ruschel. Contratado da Chapecoense, o lateral-esquerdo voltava ao futebol após sete meses de gancho por doping. E como sofreu em seu retorno.
As principais combinações de George Lucas, Eder e Lê saíam pelo lado direito do ataque do VEC. Otávio até recuava para ajudar, mas estava difícil. Mesmo envolvido, o Inter teve a primeira chance em finalização de Augusto salva por César. O estreante Dida, recuperado de lesão, no entanto, nada pôde fazer na sua vez de tentar a defesa. Aos 13 minutos, em escanteio cobrado da direita, o grandalhão Soares desviou de cabeça: 1 a 0, num curioso replay do gol que deu a vitória aos donos da casa em 7 de abril de 2013, resultado que também significou a queda da invencibilidade colorada na ocasião.

Pressão total, zero gol

O gol sofrido acendeu o Inter, que passou a ocupar mais o campo de ataque. Alan Ruschel, aos 17, invadiu a área em velocidade e foi derrubado. Pênalti não marcado pelo árbitro Francisco Neto. Sem a chance de empatar na penalidade, o Inter tentou de longa distância, aproveitando a bola molhada da forte chuva. Não deu certo. Assustou mesmo aos 37, em cabeceio de Ernando para grande intervenção de César.
– Um jogo difícil, diante de uma equipe qualificada. Tem que ver o que erramos e tentar a virada no segundo tempo – receitou Alan Ruschel.
Não foi por falta de vontade. Caio entrou na vaga de apagado Valdivia. Mas não passou por ele a tentativa de reação. Aos cinco minutos, Cláudio Winck cruzou para a pequena área, e a zaga salvou. Um minuto depois, os jogadores se enervaram novamente contra o árbitro, ao pedir mais um pênalti, desta vez sobre Wellington Paulista.
E foi o centroavante que mais irritou o torcedor. Aos 20, entrou livre e, em vez de finalizar, tentou passar para o meio da área. A blitz seguiu com cabeceio com estilo de Cláudio Winck, que passou raspando o poste direito de César. Sete minutos depois, Caio entrou de carrinho na pequena área, mandando a bola no travessão. Tudo sob a batuta de Alan Patrick, confirmando seu bom momento. Enquanto isso, o Veranópolis, cada vez mais acuado, só se defendia. Deu certo. O carma colorado se mantém intacto e cada vez mais duradouro na terra da longevidade.

Por Veranópolis, RS


sexta-feira, 21 de fevereiro de 2014

Tata acha que Neymar se comporta bem na 'situação anormal' do Barça.

O técnico Tata Martino tentou se esquivar, mas teve que dar sua opinião sobre o momento do Barcelona e de Neymar por causa da polêmica em torno da transferência do craque. Nesta sexta-feira, em entrevista coletiva, definiu a fase como "situação anormal". Em janeiro, Sandro Rosell renunciou à presidencia do clube sob suspeitas de irregularidades na negociação com o pai do craque e o Santos. Na quinta-feira, a justiça espanhola decidiu denunciar o Barça por um suposto crime contra a Fazenda Pública a respeito da contratação, porque certas transações à margem da operação não foram registradas no fisco.
Mesmo diante da "situação anormal", o técnico argentino reiterou que não vê Neymar afetado por tudo isso. Recuperado de uma torção no tornozelo direito, o brasileiro voltou a campo depois de 30 dias parado e participou de duas partidas em uma semana, entrando no segundo tempo. Fez o golaço que selou o massacre no Rayo Vallecano por 6 a 0, no último sábado, pelo Campeonato Espanhol, e deu uma assistência para Daniel Alves fechar o placar na vitória por 2 a 0 sobre o Manchester City, no jogo de ida das oitavas de final da Liga dos Campeões, na terça-feira passada.
- Mas também é verdade que, muitas vezes, nós não exteriorizamos nossos problemas, e muitas vezes você pode se sentir injustiçado. Obviamente, não estamos o tempo todo com o jogador para saber como ele se sente. Pelo que vejo, do tempo que passo com ele, acho que está normal. Mas também é certo que tudo o que está acontecendo não aparenta normalidade - afirmou.

Apesar dos problemas, o Barcelona lidera o Campeonato Espanhol, com 60 pontos, empatado com Atlético de Madrid e Real Madrid, mas com vantagem pelo saldo de gols (52 contra 44 dos merengues e 43 dos colchoneros). Neste sábado, Neymar está confirmado na relação de 18 jogadores à disposição de Tata Martino para enfrentar o Real Sociedad, no estádio Anoeta, às 16h (de Brasília).

- Não é normal ver, não importa em que local do mundo, uma instituição que vive primeiro a saída de seu presidente e depois o que acontece atualmente. Não direi mais nada, isso me parece uma situação anormal. É algo que, pessoalmente, eu tento me acostumar. Eu suponho que os jogadores sabem o que está acontecendo. Mas não é por isso que eu devo dar a minha opinião. Eu prefiro me concentrar no futebol, que é o que eu devo dar de satisfação para a equipe e aos torcedores do Barça - afirmou Tata.
Além da primeira colocação no Espanhol, o time catalão está na final da Copa do Rei, contra o Real Madrid, no dia 18 de abril. Na Champions, pode até perder por diferença mínima para o City no jogo de volta das oitavas, no Camp Nou, dia 12 de março.

Por Barcelona, Espanha

Menino baleado que queria ser goleiro recebe visita de jogadores do Grêmio.

Maurício Luan Maciel de Oliveira tinha um sonho : ser goleiro do Grêmio.  Mas aos 12 anos ele foi impedido de jogar. E até de brincar. O menino acabou baleado depois de uma discussão de trânsito envolvendo o seu cunhado e um homem na zona norte de Porto Alegre. Desde então, passa os dias deitado em uma cama. Porém, nesta sexta-feira, ele ganhou uma visita especial. Assistiu aos três goleiros do Grêmio – Marcelo Grohe, Busatto e Tiago – além do ídolo Danrlei.   

O menino ia para um parque de diversões quando o cunhado se desentendeu com um motorista na Avenida Sertório, no dia 2 de julho de 2011. Um tiro foi disparado e acertou Maurício. E ele não saiu mais da cama. A bala perfurou o tórax, o pulmão, a medula e se alojou na coluna cervical. Ele ficou tetraplégico. Há quase três anos só consegue mexer a cabeça e parte dos braços. Passa o dia assim sob os cuidados dos pais, Clair e Clodoaldo, que pararam de trabalhar pra cuidar do filho.

Entre as poucas distrações de Maurício, estão os jogos do Grêmio. Não perde nenhum. A paixão pelo clube está por todo o canto do quartinho de dez metros quadrados. E a história do menino comoveu os jogadores do clube, em espacial, os goleiros. Eles foram conhecer o garoto, que sonhava em ter uma vida como a deles.    

- Todo o grupo se reuniu, mandou um abraço para o Maurício, e eu trouxe essa lembrancinha para ele.  Nós quatro viemos com maior carinho, maior orgulho de estar aqui, junto com o Danrlei , conhecer o Maurício, essa pessoa especial para  a gente, e que tem um carinho muito especial por nós, pelo Grêmio. Nós ficamos muito felizes de estar aqui – disse o titular Marcelo Grohe.
O sonho do menino, de defender o gol do Grêmio comoveu também o goleiro reserva, que acredita na recuperação do menino
- Ele tinha o sonho como o nosso, de ser goleiro, e estamos aqui para realizar esse sonho dele. Ficamos muito felizes em ter essa oportunidade de estar ajudando ele. Com certeza ele vai se recuperar e vai dar tudo certo - disse.
E em meio a tantas dificuldades, o simples gesto dos goleiros do Grêmio deixaram o dia de Maurício um pouco mais feliz.

Por - Porto Alegre

domingo, 16 de fevereiro de 2014

Palmeiras arranca empate e mantém Corinthians em crise no Paulistão.

A história conta que nem sempre quem vive melhor fase vence o clássico entre Corinthians e Palmeiras. E a tradição parecia se repetir neste domingo. Romarinho, o carrasco verde dos últimos anos, fez a Fiel sonhar com a redenção em meio à crise. Mas, do outro lado, estava a grande fase vivida por Alan Kardec para atrapalhar. O empate por 1 a 1, no Pacaembu, favorece ao ainda invicto Verdão (e que volta a ter a melhor campanha do Paulistão, com a derrota do Santos para o Penapolense), mas faz os alvinegros se animarem com dias melhores, ainda que o time permaneça na lanterna do Grupo B.

O duelo sonolento e travado do primeiro tempo deu lugar a uma correria desenfreada no segundo que favoreceu ao Corinthians. Fernando Prass e o travessão salvaram até que Fagner cruzou para Romarinho desviar e ampliar seu histórico de carrasco - são agora cinco gols em quatro jogos. O Palmeiras arriscou tudo para empatar e evitar a derrota. Kardec foi decisivo novamente, aproveitando cruzamento de Diogo, que acabara de entrar.

 
O Corinthians continua em situação delicada no Campeonato Paulista. O Timão tem agora oito pontos no Grupo B e precisa de uma boa reação para ainda se classificar ao mata-mata. São seis partidas sem vencer - quatro derrotas e dois empates. Pelo menos, a equipe mantém o tabu de não perder para o rival no Pacaembu desde 1995.
O Palmeiras amplia para oito o número de partidas sem perder na temporada. O time soma agora 20 pontos, líder absoluto do Grupo D do estadual, e praticamente classificado para a segunda fase.
O Corinthians volta a jogar na quarta-feira, contra o Oeste, às 22h, no estádio Benedito Teixeira, em São José do Rio Preto. No mesmo dia e horário, o Palmeiras recebe o Ituano, no Pacaembu.

Primeiro tempo chato no Pacaembu

Não imagine um clássico movimentado, com grandes jogadas individuais e repleto de chances de gols. Corinthians e Palmeiras fizeram um primeiro tempo respeitando até demais a tradição de um duelo em que nem sempre aquele que vive melhor fase sai vencedor. O Verdão defendia sua invecibilidade. O Timão tentava respirar em meio à crise. Resumo: uma chance para cada lado com Guerrero e Mazinho. E só.
A boa fase na temporada permitiu que o Palmeiras tomasse a iniciativa, com boas trocas de passes no campo de ataque e movimentação do quinteto formado por Mazinho, Valdivia, Wesley, Leandro e Alan Kardec. Nada que empolgasse. O Mago foi o primeiro a aparecer, mas não conseguiu aproveitar a cobrança de falta pela esquerda que Cássio errou a saída.
Mano Menezes fez o que se esperava: montou o Corinthians retrancado para buscar os contra-ataques com Jadson, Romarinho e Guerrero. Quase deu certo. Fagner chegou a assustar Fernando Prass com um chute de longe. A grande oportunidade esteve nos pés do peruano. Ele apareceu por trás da zaga na pequena área após cruzamento, mas não acertou em cheio o chute.
As poucas tentativas do Timão também abriram espaços para o Palmeiras tentar surpreender em velocidade. Minutos depois de precisar de atendimento médico ao se chocar com o árbitro Rapahel Claus, Valdivia encontrou Mazinho na área. Sem marcação, o atacante chutou mal, e Cássio espalmou.

Romarinho marca, mas Alan Kardec empata

A cautela da etapa inicial virou iniciativa corintiana no segundo tempo. Mano avançou as peças, liberou os volantes e fez o time crescer consideravelmente. Em dois minutos, fez muito mais do que em 45. Primeiro, Jadson chutou rente à trave de Prass. Depois, Guilherme disparou pela esquerda e carimbou o travessão. Romarinho também teve uma chance, mas o goleiro alviverde salvou com os pés.
O Palmeiras sentiu a evolução rival, mas também respondeu, com Leandro batendo de primeira e Wesley parando em Cássio após chute longe. O goleiro corintiano também quase colaborou ao sair errado em um escanteio. A bola desviou na coxa de Lúcio, e Gil, pouco antes da linha do gol, salvou.

Nem parecia o mesmo jogo. Corintianos e palmeirenses passaram a imprimir um ritmo frenético, com a bola passando quase que diretamente pelo meio de campo. O Timão conseguiu mais equilíbrio, mas parou em Prass duas vezes. Romarinho, cara a cara, chutou em cima do goleiro. Guerrero, após boa troca de passes, também.
A série de milagres do goleiro alviverde chegou ao fim aos 15 minutos. E justamente dos pés de alguém que se notabilizou a atormentar a vida do rival. Fagner disparou pela direita e cruzou rasteiro. Romarinho se antecipou à marcação e desviou. Foi o quinto gol dele em quatro partidas contra o Palmeiras.
O Verdão sentiu o golpe. Gilson Kleina tentou alterar o posicionamento do time com a entrada de Mendieta e Diogo nas vagas de Leandro e Wellington. A pressão deu resultado rapidamente. Aos 37, Diogo cruzou da esquerda e o artilheiro Alan Kardec se antecipou ao zagueiro Felipe para desviar de cabeça no canto esquerdo de Cássio. Festa da torcida palmeirense, que comemorou o empate como se fosse vitória, já que o resultado mantém a invencibilidade da equipe no ano e deixa o rival na lanterna do Grupo B do Paulistão.

por Felipe Zito e Rodrigo Faber



Arbitragem erra, e Fla vence o Vasco no retorno do clássico ao Maracanã.

O Clássico dos Milhões, último dos jogos entre grandes a voltar a ser disputado no Maracanã após a reforma para a Copa do Mundo, atraiu pouco público, muita polêmica e terminou com vitória por 2 a 1 do Flamengo sobre o Vasco. Num duelo que tinha Hernane Brocador, Martín Silva e Douglas como candidatos a personagens do jogo, quem assumiu esse papel foi o quinteto de arbitragem comandado por Eduardo Guimarães. O auxiliar de linha não viu a cobrança de falta de Douglas quicar 33cm dentro do gol. Em outra cobrança, de Elano, a arbitragem acertou ao validar o gol, já que a bola entrou 22cm.

Ironia do destino. No camarote, o espanhol Rafael Nadal - tenista número 1 do mundo que visitava pela primeira vez o estádio e até deu o pontapé inicial no jogo - deve ter contado vantagem que no seu esporte existe um recurso de vídeo para saber se a bola foi dentro ou fora. No futebol sem o chip na bola, não. E o placar, que poderia ter tido dois gols do Vasco, teve dois do Flamengo. Gabriel entrou no segundo tempo e virou herói com um gol aos 44 minutos que garantiu a virada rubro-negra. Fellipe Bastos abriu o placar diante de um público de 13.245 pagantes (16.972 presentes). A renda foi de R$ 858.505.
- Desde criança, assisto a jogos no Maracanã. Hoje pude fazer um gol. É fruto de trabalho, muito foco, muita dedicação. Acho que eu merecia ser premiado - disse Gabriel.
Prejudicados, os vascaínos chegaram a partir para cima da arbitragem no intervalo. A maior reclamação era com o auxiliar Rodrigo Castanheira, que observou a cobrança de falta de Douglas, mas não viu a bola entrar.
- É um jogo tão gostoso de se jogar, vem um juiz e faz isso. O árbitro pediu desculpas. Como assim, desculpa? - questionou Edmílson.
A vitória levou o Flamengo a 19 pontos e o manteve colado ao Fluminense, líder no quesito saldo de gols (11 contra 8). Já o Vasco, com 15 pontos, foi ultrapassado pela Cabofriense e caiu para quarto lugar. Na próxima rodada, o Cruz-Maltino visita o Bangu na quarta-feira, às 16h (de Brasília), em Moça Bonita. No mesmo dia, o Rubro-Negro recebe o Madureira, às 22h, no Maracanã.

Cobranças de faltas entram, mas só uma vira gol

Com seus titulares, o Flamengo foi na base da vontade para superar o desgaste da maratona de jogos na semana. Mas deu sinais de que ainda sentia o cansaço de ter atuado por mais de 80 minutos com um homem a menos no México, pela Libertadores, e de ter encarado 22 horas na viagem de volta ao Rio. Praticamente só deu Vasco num primeiro tempo em que terminou com 60% de posse de bola e teve no estreante Douglas sua principal figura. Com muitos espaços, o meia construiu a jogada para o gol de Fellipe Bastos aos 36 minutos. E era para ter feito o dele em uma cobrança de falta que pegou no travessão, quicou 33cm dentro do gol, saiu e o juiz não validou o lance, para revolta dos vascaínos.
O Vasco, mesmo superior, perdeu a chance de nocautear o adversário que já estava na lona, mas conseguiu revidar na bola parada aos 39. Também cobrando falta, em uma das raras finalizações do Fla no primeiro tempo, Elano bateu colocado para defesa de Martín Silva já dentro do gol. Nova polêmica, mas desta vez a arbitragem levou alguns segundos para entender que a bola entrou e validou o empate rubro-negro. Novamente para revolta dos vascaínos. No intervalo, os jogadores partiram para cima dos árbitros, e o clima esquentou.

Gabriel entra no fim e vira herói

Preocupado em perder alguém expulso, Adilson Batista tratou de esfriar os ânimos nos vestiário. O juiz distribuiu seis cartões no priomeiro tempo, três para cada lado. O Vasco esqueceu o árbitro e voltou a jogar bola. Começou a etapa final da mesma forma, pressionando, mas insistindo em chutes de longe e chuveirinhos. Sentindo o cansaço do time, Jayme de Almeida mexeu cedo e colocou Gabriel no lugar de um apagado Lucas Mugni e Muralha no lugar de Amaral. Só então o Fla cresceu e começou a atacar, o que pouco conseguia fazer até então.
Foi a vez do Vasco, pressionando desde o início, sentir o desgaste. Adilson também resolveu colocar fôlego novo com William Barbio e Pedro Ken nas vagas de Everton Costa e Aranda. Mas faltou velocidade a Barbio num lançamento em que iria sair na cara de Felipe, mas viu Samir chegar primeiro na bola. Exausto, Douglas também foi sacado para dar vez a Bernardo. E quando tudo se encaminhava para o empate, aos 44 Gabriel se consagrou. Levou sorte, é verdade. Tentou o passe, a bola bateu na zaga e voltou para ele. Chutou e ainda contou com um leve desvio de Guiñazu para vencer Martín Silva. Era o gol da vitória.

por Globoesporte.com



Com direito a 'olé', Santos é goleado pelo Penapolense no interior.


Uma noite para ser esquecida pelo Santos e por seu principal reforço em 2014. O melhor time nas sete primeiras rodadas do Campeonato Paulista conheceu neste domingo sua primeira derrota. Pior, Leandro Damião, contratado para fazer gols, apareceu pouco e ainda cometeu um pênalti bobo que abriu caminho para a goleada do Penapolense por 4 a 1, no estádio Tenente Carriço, em Penápolis. E com direito a "olé" da torcida no fim de jogo.
A pior exibição do Peixe em 2014 teve uma mistura de erros coletivos e méritos dos donos da casa para usar os contra-ataques. Guaru fez 1 a 0 depois que Damião derrubou Alexandro de forma infantil na área. Cícero empatou de cabeça ainda no primeiro tempo, mas Douglas Tanque recolocou o Penapolense na frente. Depois da expulsão de Gustavo Henrique, o Santos foi facilmente dominado. Nos minutos finais, Petros e Alexandro fecharam o placar.

O primeiro resultado negativo em nada interfere na situação do Santos no Paulistão. O time do litoral continua líder absoluto do Grupo C, com 19 pontos, cinco acima do São Bernardo. Na quinta-feira, recebe o Atlético Sorocaba, às 19h30, na Vila Belmiro.
Com quatro vitórias consecutivas, o Penapolense coroa a boa campanha com a chegada à liderança do Grupo A, agora com 15 pontos, superando o São Paulo, com 13. Também na quinta, às 19h30, recebe a Portuguesa, em Penápolis.

Damião comete pênalti, e Cícero salva o Peixe

A maior qualidade técnica do Santos esbarrou em um fôlego sem fim do Penapolense no primeiro tempo. Para combater a superioridade técnica do Peixe, o time do interior se desdobrou em campo e travou as principais armas da equipe de Oswaldo de Oliveira. Mais do que isso, ainda contou com a ajuda da principal contratação santista em 2014 para ficar em vantagem no placar.
Em seu terceiro jogo pelo Alvinegro, Leandro Damião ainda não fez gols, mas cometeu um pênalti, logo aos nove minutos. Infantil, por sinal. Em jogada pela direita da defesa, o centroavante foi driblado facilmente e deixou o pé, derrubando Alexandro na entrada da área. O veterano Guaru bateu e fez 1 a 0.
Para reagir, o Santos passou a tocar a bola com paciência em busca de um espaço na fechada defesa de Penápolis. Quando cresceu, o Peixe parou em boas defesas do goleiro Samuel. Na primeira, ele espalmou uma cobrança de falta cheia de efeito de Geuvânio. Em seguida, voou para pegar uma cabeçada de Gustavo Henrique.
Com Thiago Ribeiro bem marcado, o Santos teve muita dificuldade para criar bons lances de ataque e teve de recorrer às jogadas de bola parada para evitar a derrota antes do intervalo. O empate saiu apenas aos 44, quando Geuvânio cobrou falta para a área, a defesa não acompanhou, e Cícero desviou de cabeça.

Nos contra-ataques, Penapolense goleia

O Santos voltou para o segundo tempo dando a impressão de que dominaria facilmente o adversário. Oswaldo de Oliveira adiantou ainda mais a equipe no campo de atauqe. O Peixe passou a chegar com facilidade e não demorou a criar uma chance. Alan Santos chutou da entrada da área e obrigou o goleiro Samuel a espalmar.
O bom momento, porém, durou pouco. O Peixe voltou a dar muito espaços na marcação e permitiu que o Penapolense tirasse proveito nos contra-ataques. Aos seis minutos, o segundo gol dos donos da casa. Guaru recebeu de Alexandro na área e tocou para Douglas Tanque, na pequena área, só empurrar para a rede.
Se já estava difícil, a vantagem fez o Penapolense recuar ainda mais, aumentando os problemas do Santos na criação. O Peixe continuou com o controle do jogo, mas sem sufocar. Damião só apareceu em uma tabela que Thiago Ribeiro chutou nos pés de Samuel. A situação se complicou aos 23 minutos, quando Gustavo Henrique cometeu falta violenta e, como já tinha cartão, acabou expulso.
O fim de jogo foi terrível para o Santos. Nos contra-ataques, o Penapolense matou a partida com Petros e Alexandro, que ainda foi expulso já perto do encerramento da partida. Nada que estragasse a festa do novo líder o Grupo A do Paulistão, com direito a "olé".

por GloboEsporte.com



sábado, 15 de fevereiro de 2014

Neymar faz golaço na volta, e Barça massacra Rayo, com recorde de Messi.

No ensaio aberto para as oitavas de final da Liga dos Campeões, o Barcelona deu um show, com direito a "canja" de Neymar e "solo" de Messi. A menos de 72 horas de enfrentar o Manchester City fora de casa, o Barcelona brindou 74.517 torcedores no Camp Nou com uma daquelas exibições de gala de costume contra equipes mais modestas do Campeonato Espanhol. Pela 24ª rodada, goleou o penúltimo colocado Rayo Vallecano por 6 a 0 e manteve a liderança pelo saldo. Com 60 pontos, tem o Atlético de Madrid ao seu lado, mas leva cada vez mais a melhor pela diferença entre as vezes que balança a rede e a que pega a bola no fundo da própria meta. Tem 52 contra 43.
Recuperado de uma lesão no tornozelo direito que o tirou de campo por 30 dias, Neymar foi poupado e só entrou no segundo tempo, aos 17 minutos. Pouco tempo para fazer algo? Parecia. Tímido, não criou qualquer jogada até os 43, quando recebeu a bola no meio de campo, deixou dois marcadores para trás e acertou um forte chute no ângulo. Na comemoração, dançou com Daniel Alves.

Antes disso, Messi apresentou muito de seu vasto repertório de dribles e finalizações diante de um adversário frágil defensivamente. Com o caminho aberto por um gol do lateral-esquerdo brasileiro Adriano logo aos dois minutos de partida, num chute cruzado de longe, o argentino acertou a trave aos 13, antes de mandar com categoria para a rede por cobertura na saída desesperada do goleiro na entrada da área, aos 35 minutos.
O argentino deixou outro no segundo tempo, aos 23, e alcançou mais um recorde na carreira, pouco antes de sair substituído para ser poupado, aos 28. Com 337 gols, é o jogador que mais vezes marcou por um clube espanhol, superando Zarra, do Athletic Bilbao. De quebra, chegou a 228 no Campeonato Espanhol e deixou o compatriota Di Stéfano, ex-Real Madrid, para trás e se igualou a Raúl, outro ídolo merengue. À frente na história da competição, tem apenas o mexicano Hugo Sánchez, mais um artilheiro consagrado no time da capital, com 234, e de novo Zarra, primeiro da lista com 251.

Alexis Sánchez e Pedro foram os coadjuvantes do show. Artilheiro do Barça no campeonato, o chileno marcou seu 15º gol, aos sete minutos do segundo tempo, aproveitando assistência de Messi. Aos 11, foi a vez do espanhol deixar o seu, depois de tabelinha de Fàbregas com letra de Iniesta, outro que jogou muito bem, tentando até surpreender o goleiro chutando do meio de campo, logo aos nove de partida.
O Barcelona agora aproveita o domingo para descansar e "secar" o Real Madrid. O rival enfrenta o Getafe fora de casa, às 13h (de Brasília), e pode se igualar aos 60 pontos, ainda que tenha uma grande diferença de saldo de gols para tirar (41 contra 52) . Depois de enfrentar o City na terça-feira, em Manchester, o time catalão joga contra o Real Sociedad, no estádio Anoeta, no sábado. Em 19º lugar, com 20 pontos, o Rayo tenta se recuperar contra o Sevilla, no próximo domingo, na capital espanhola.

Por Barcelona, Espanha


terça-feira, 11 de fevereiro de 2014

Jornal revela alvos do Barça: David Luiz, Ter Stegen e Rafinha Alcântara.

O Barcelona já elegeu suas peças-chave para reforçar o seu time na temporada 2014/2015. Ao menos de acordo com o jornal catalão "Sport". São três alvos segundo a publicação: o goleiro alemão Ter Stegen, que já confirmou sua saída do Borussia Mönchengladbach, o meio-campista Rafinha Alcântara, filho de Mazinho e emprestado ao Celta de Vigo, e o zagueiro David Luiz, do Chelsea e da seleção brasileira.

Marc-André Ter Stegen é o nome de maior consenso para substituir Victor Valdés, que também já anunciou sua saída ao fim da temporada. Aos 21 anos, ele custaria cerca de € 20 milhões aos cofres do Barça. A dúvida seria sobre a permanência ou não de José Manuel Pinto, atual reserva e já com seus 38 anos. 

Para o diário, Rafinha Alcântara também é um nome que agrada Tata Martino. O treinador teria dado o ok para o retorno do meio-campista ao fim de seu empréstimo ao Celta, onde tem mostrado talento. O jogador brasileiro se transformaria numa clara aposta para o futuro do setor no Barcelona, já que Xavi Hernández, aos 34 anos, não permanecerá por muito mais tempo.

Por fim, o setor defensivo. Há um claro desejo da incorporação de um zagueiro diante da fragilidade apresentada pelo Barcelona nos últimos tempos. Puyol, com 35 anos, joga com menos regularidade que Xavi e abriu espaço para Mascherano, volante de origem, se firmar ao lado de Piqué. David Luiz é visto como um bom investimento por estar fixado entre os melhores da posição e ainda ter 26 anos. Um meio-campista e um atacante de área também estão na mira, embora nomes não tenham sido revelados.

Por Barcelona, Espanha.

Em meio a votação contra imigração, Suíça tem time 'estrangeiro' para Copa.

A Suíça aprovou no último domingo uma "iniciativa contra a imigração em massa" por uma diferença bem pequena: 50,3% dos eleitores votaram a favor da proposta que prevê cotas anuais de vistos para os vizinhos de países europeus viverem na Suíça. Se tivesse sido adotada há alguns anos, tal medida poderia trazer problemas à seleção suíça na Copa do Mundo: dos 30 jogadores convocados em 2013, 17 têm origens estrangeiras. Entre eles, o meia Xherdan Shaqiri (Bayern de Munique), nascido em Kosovo (os pais são de Kosovo e Albânia) e criado na Basileia.
Além de Shaqiri, os volantes Behrami e Xhaka vieram com seus pais do Kosovo, fugindo da guerra que assolou o país no fim dos anos 1990. Há ainda casos  de filhos de imigrantes turcos, curdos, cabo-verdianos e bósnios. Há jogadores que nasceram na Costa do Marfim, na Colômbia e na Nigéria, mas cresceram na Suíça.
O volante Inler é um dos principais exemplos. Capitão da equipe, ele nasceu na Suíça, mas é filho de turcos. Chegou a jogar pela seleção sub-21 de seu país de origem, mas optou pelos helvéticos. A gratidão por quem o acolheu desde pequeno falou mais alto.
- Eu joguei uma vez pela seleção sub-21 da Turquia, mas depois acabei não tendo mais contato com eles. A Suíça em seguida lutou muito por mim. Eu tive uma boa conversa com o então técnico Jakob Kuhn, que me abriu portas para jogar pela seleção. O relacionamento foi tão bom que optei por jogar na Suíça. Uma decisão da qual não me arrependo – disse o jogador ao Globoesporte.com.

CAPITAL DE MIGRANTES

Com tradição de país neutro, a Suíça se tornou um dos destinos mais procurados por pessoas de outros países europeus menos desenvolvidos em busca de oportunidades. Refugiados das guerras que ocorreram nos Bálcãs nos anos 1990 também imigraram em massa para a região. Entretanto, não houve qualquer incentivo por parte das autoridades helvéticas. 

- O governo não incentivou isso. Mas, como o padrão de vida aqui é muito alto, isso atrai muitas pessoas de outros países. A Suíça tem uma tradição de ajudar pessoas estrangeiras em dificuldades, foi assim nas duas guerras mundiais. Isso se sente até hoje – gente que foge de guerra em seu pais nativo recebe asilo aqui. Muitos jogadores da seleção vieram para cá quando eram crianças, ou então seus pais vieram para cá há muito tempo, e eles nasceram aqui, obtendo dupla nacionalidade – explicou Mathias Germann, editor do site suíço “Sport.ch”. 
Entretanto, os jogadores de futebol fazem parte de uma minoria privilegiada no país. De acordo com Germann, estrangeiros “normais” sofrem ocasionalmente preconceito e se constituíram num dilema para o governo local.
- As pessoas normais sofrem discriminação de tempos em tempos, mas os jogadores normalmente são idolatrados. Claro, quando jogam mal, é possível que haja comentários racistas na Internet, por exemplo, mas são exceções. No momento, a pergunta que mexe com as pessoas é: o que se faz com os estrangeiros? De um lado, somos dependentes deles porque a economia necessita de gente, por outro existe o medo de que suíços possam sofrer com o desemprego – completou Germann. 

A história de Inler ilustra bem a situação vivida na Suíça. O pai veio da Turquia em busca de uma vida melhor;  o filho, no caminho para se tornar jogador, resolveu defender o país para agradecer pela hospitalidade.
- Meu pai veio para a Suíça para trabalhar. Depois que ele encontrou um emprego, minha mãe se mudou para a Suíça também. Eu nasci aqui e tive uma infância muito feliz. A maior parte da minha juventude eu passei jogando futebol. Até por isso não tive a oportunidade de me dedicar tanto aos estudos quanto gostaria. Tive de fazer uma escolha já que o futebol sempre foi a minha grande paixão – contou o volante do Napoli. 
PLURALIDADE A FAVOR

Por enquanto, a pluralidade cultural que tomou conta do país e, consequentemente da seleção, não atrapalha em nada a Suíça. O time se classificou em primeiro lugar no Grupo E das eliminatórias e será uma das cabeças de chave da Copa do Mundo. Sinal de que a mistura vem dando certo.
- Nós não ligamos para a nacionalidade de cada um, nem de onde veio cada jogador. Somos uma equipe, um grupo fechado em busca dos objetivos – garantiu Inler.
- A seleção representa a população da Suíça, que é bastante multicultural. A maioria das pessoas vê isso de forma positiva, já que isso é um símbolo de uma integração bem sucedida. É claro que no futebol há mais “estrangeiros”, porque eles normalmente têm mais afinidade para o esporte ou  veem uma possibilidade de subir na escala social (e monetária). Mas tudo não é tão extremo como em países pobres, já que todos aqui recebem a chance de ter uma educação adequada – disse o jornalista Germann. 
Comemoração da Suíça contra a Albânia (Foto: Agência EFE) 
Jogadores festejam gol sobre a Albânia, pelas eliminatórias (Foto: Agência EFE)

BOM TRABALHO NA BASE

Se a Suíça conseguiu aproveitar esta pluralidade, o mérito é também da federação de futebol local. A entidade montou um trabalho de desenvolvimento da base e conseguiu colher rapidamente os frutos da "mão-de-obra" qualificada que recebeu de presente por causa das características do país.
Em 2009, a seleção sub-17 foi campeã mundial com 100% de aproveitamento, eliminando o Brasil na fase de grupos, além de Alemanha e Itália no mata-mata. Na decisão, bateu a anfitriã Nigéria. Naquele time, estavam Xhaka, Kasami e Rodríguez, todos na seleção principal atual, assim como outros "estrangeiros" que ainda não vingaram. 
Shaqiri Bayern Suíça Kosovo (Foto: Getty Images)Shaqiri ergue a Champions: no ombro, bandeiras da Suíça e do Kosovo  (Foto:Getty Images)
- A Federação começou já no fim da década de 1990 um programa de educação futebolística de muita qualidade, comparável ao da Holanda; Campos de treinamento perfeitos, ótimos treinadores, infraestrutura e uma ótima organização com escolas: isso tudo fez com que muitos jogadores tivessem uma base muito boa para se tornar jogadores profissionais. Como consequência, praticamente da seleção principal passaram pelas equipes de base da Suíça (sub-15 até sub-21) 0 explicou Germann. 
Entretanto, a boa preparação nas categorias de base pode sair pela culatra. Isso porque alguns jogadores, assim como o brasileiro Diego Costa na Espanha, podem optar por defender outra seleção. A principal ameaça é o Kosovo, que luta por seu reconhecimento na Fifa e, se conseguir, pode contar com Shaqiri, Xhaka e Behrami. Uma hipótese menos provável é a ida do atacante Derdiyok para o Curdistão, território na Ásia que ainda busca a independência. Por enquanto, a estratégia é não se preocupar com que pode nem acontecer.
- Eu gostaria de não especular. Hoje o Kosovo ainda não é reconhecido oficialmente pela FIFA. Portanto, não há necessidade de qualquer especulação - afirmou Inler.
- Uma coisa é lógica : Esses jogadores têm uma conexão muito grande com o Kosovo, eles amam o país. Na minha opinião, eles vão continuar jogando com a Suíça, até que a chance de alcançar metas maiores com o Kosovo apareça. Como isso pode durar muito tempo, acho que não será algo provável nos próximos anos - analisou Germann. 

Por - Rio de Janeiro.
 


Felipão sorri, brinca, distribui dicas e deixa no ar: Fred ou Jô no amistoso.

Luiz Felipe Scolari deve estar se divertindo até agora com a forma como deixou os jornalistas intrigados após a convocação de 16 jogadores que atuam fora do país para o amistoso da seleção brasileira contra a África do Sul, no dia 5 de março. O técnico, em nenhum momento, fechou a lista para a Copa do Mundo. Pelo contrário. Na última relação antes da que será divulgada no dia 7 de maio, já com os 23 escolhidos, abriu mais portas. A grande novidade deverá vir do Brasil e jogar no ataque.
Felipão não perdeu oportunidades de brincar com a imprensa. Entre as várias dicas distribuídas, ele fez uma confirmação: pretende levar dois centroavantes para o Mundial. Mas deu a entender que, nesse próximo amistoso, vai escolher apenas um entre Fred e Jô, que foram à Copa das Confederações e têm sido os mais solicitados para a posição.
- Tenho a ideia forte de testar outra opção - disse ao explicar os motivos de ter adiado a convocação dos atletas que jogam no Brasil. A lesão na coxa direita de Fred é um deles.

Pouco depois, Scolari disse que pretende levar um jogador de cada equipe nacional. No total serão três convocados. Se forem dois do mesmo time, ele pedirá liberação diretamente ao treinador. O próprio Felipão anunciou que isso era mais uma dica. Ou seja, se Fred estiver liberado, Victor, do Atlético-MG, deverá ser convocado. Se o camisa 9 não tiver condições de viajar com a Seleção, Jô deve ser chamado e o goleiro seria Diego Cavalieri, parceiro de Fred no Fluminense.
- Estou vendo que vocês estão pesquisando nomes. Vão buscando alternativas, uma hora fecha com a minha. Posso garantir que estão errando bastante, viu. Está longe, longe, vixe...
A frase foi dita com aquele conhecido festival de caretas sarcásticas do treinador, que esbanjou simpatia e arrancou risadas. Ele só se recusou a responder sobre jogadores que não faziam parte da lista. E só precisou fazer isso uma vez, questionado sobre Lucas, do PSG. Até nesse momento, manteve o bom humor e fez seu auxiliar Murtosa, que ficou num cantinho do palco, gargalhar.
Quem esperava uma definição, ou algo muito perto disso, sobre a relação da Copa do Mundo, se frustrou. A decisão de levar apenas 19 jogadores para a África do Sul, em razão do calendário apertado do amistoso, deixou quatro vagas abertas. Felipão não descartou, por exemplo, convocar em maio um atleta que jamais tenha servido à Seleção sob seu comando.

 Questionado sobre a possibilidade de isso acontecer, numa escala de um a dez, ele voltou a apelar para o suspense.
- Dez! Mas não sei se vou chamar ou não. É dez pra lá, dez pra cá (risos).
No momento em que o treinador mais se explicava sobre a lista, surgiu a pergunta da jornalista Kiyomi Nakamura, famosa nas coletivas da Seleção pelo português falado com sotaque oriental e voz finíssima. Bastou que ela dissesse “Felipão”, para ele deitar e rolar.
- Kiyomi! Falei um monte de ti ontem à noite. Falei que quando está uma confusão generalizada, você vem me salvar. Você é meu anjo salvador.
O coordenador técnico Carlos Alberto Parreira, que chegou com chamativos óculos de sol, só se manifestou para falar sobre a competitividade da Major League Soccer, onde vai jogar o goleiro Julio César, a pedido de Felipão, e sobre a importância de se esperar um jogador de confiança do técnico, usando o lateral-esquerdo Branco em 1994 como exemplo.
Por fim, Felipão também não descartou as voltas de atletas que vinham sendo convocados com frequência, mas foram excluídos na primeira lista de 2014, casos de Maicon, Lucas Leiva (machucado) e, principalmente, Hernanes.
- Tenho quatro vagas, que podem vir do Brasil, de fora. Já conheço esses jogadores e posso voltar a chamá-los num momento final.




Por Rio de Janeiro

sábado, 8 de fevereiro de 2014

Com três de Hazard, Chelsea passa pelo Newcastle e assume a liderança.

O Campeonato Inglês tem um novo líder após 25 rodadas. E o menos previsível dentre os candidatos. É o Chelsea, que passou com tranquilidade pelo Newcastle, neste sábado, por 3 a 0, no Stamford Bridge, para roubar o posto do Arsenal. Houve um herói: o belga Eden Hazard, autor dos três gols da partida - e grande atuação.

Aos números: os Blues somam agora 56 pontos, contra 55 dos Gunners, humilhados pelo Liverpool (5 a 1) no jogo que abriu a rodada, em Anfield. O Manchester City, até a última semana avassalador, tropeçou pela segunda vez consecutiva ao empatar sem gols com o Norwich City, no Carrow Road, e é o terceiro, com 54 pontos. Na segunda, os Citizens haviam sido derrotados pelo próprio Chelsea, no City of Manchester. O Newcastle é o oitavo, com 37.

O duelo também mostrou uma evolução do futebol praticado pelo time de José Mourinho. Se na segunda a impressão já foi bastante positiva, as tabelas e jogadas ensaiadas neste sábado mostram que o Chelsea, além de um grande elenco, também começa a crescer no momento certo da temporada.

Hazard, o melhor dos Blues nos últimos tempos, fez jus à fama ao abrir o placar com um belo chute colocado. O segundo foi uma pintura ao tabelar com Samuel Eto'o. Um pênalti na etapa final fechou o placar para a equipe dos brasileiros David Luiz (hoje de volta à posição de origem, como zagueiro), Oscar e Willian. Ramires não saiu do banco de reservas.

sorte ou hazard?

O Newcastle não era um adversário apático. Nos primeiros minutos do jogo, foram os visitantes que mostraram disposição no ataque, principalmente com Ben Arfa. Mas não demorou muito para o Chelsea começar a mostrar completo domínio da partida. A linha de frente dos Blues já iniciava a forte marcação, e os contra-ataques apresentavam eficácia e velocidade: o sucesso da parceria entre Hazard, Willian, Oscar e Eto’o era visível.

Aos 27, o lance que originou o primeiro gol e o nome de quem seria o destaque da partida. Hazard recebeu de Lampard na intermediária, partiu em velocidade e abriu na direita para Ivanovic, que devolveu na entrada da área. De primeira, o belga bateu colocado, à direita de Krul, sem chances para o arqueiro.

O Chelsea não deu mais chances aos visitantes. Sete minutos depois, uma pintura que mostrou o bom funcionamento da engrenagem dos Blues. David Luiz iniciou o contra-ataque, ligando Willian no meio. O brasileiro tocou para Hazard, que invadiu a grande área pela esquerda, com muita rapidez, e tocou para Eto’o. Com um toque de calcanhar, de gênio, o camaronês devolveu para o belga, que completou com categoria no canto direito do gol.

Dono das principais ações, o time de José Mourinho cozinhou o jogo na etapa final e chegou ao terceiro e definitivo gol num lance incomum. Após escanteio, Eto'o foi agarrado dentro da área fora do lance. O árbitro Howard Webb marcou a penalidade. Para Hazard, tarefa das mais fáceis. O camisa 17 apenas deslocou Krul para consumar o seu hat-trick e dar mais três pontos ao Chelsea.


 Por Londres
 

Como Pelé e Romário, Túlio marca 'milésimo gol' de pênalti, em Minas.

A camisa alvinegra não era a do clube que o consagrou. Ao contrário do famoso e mitológico número 7 do Botafogo, o número 999 era o que estampava as costas de Túlio Maravilha. Porém, ele representava mais do que o registro do atacante na súmula do confronto entre Araxá Esporte e Mamoré: fazia referência à maior motivação do artilheiro em continuar jogando com 44 anos: o milésimo gol, segundo as contas do jogador. Depois de uma verdadeira saga por vários times do Brasil e do mundo, ele veio. Demorado. Suado. Questionado. Comemorado. E muito. Pois o dia 8 de fevereiro era o mais esperado na carreira do artilheiro.

Assim como Pelé e Romário, o milésimo gol - segundo as contas do artilheiro - saiu de bola parada. Aos 27 minutos do primeiro tempo, o árbitro da partida no Fausto Alvim, casa do Araxá Esporte, marcou um toque de mão da defesa do Mamoré. Túlio Maravilha pegou a bola e ajeitou para bater. O goleiro Fabrício do time de Patos de Minas ainda tentou desestabilizar o camisa 999. Tranquilo, bateu no canto esquerdo e fez. Tirou a farda e mostrou o número 1000 na camisa. Dedicou o gol à esposa, aos filhos e para ele, claro, foi diferente de Pelé e Romário.
- Eles marcaram do lado esquerdo e eu do lado direito - afirmou, para em seguida completar:
-  A saga do milésimo termina aqui. Missão cumprida no futebol. O milésimo gol saiu em grande estilo. dedico especialmente a minha esposa Christiane Maravilha,quem esteve ao meu lado nos momentos mais difíceis em minha trajetória  Agora o que vier é presente de Deus. E a todos que acreditaram em seus sonhos - disse. 

início e desfecho no interior de mg

A contagem do gol 1000 começou a partir de 500. E assim como o desfecho do projeto, o início de toda a saga pelo gol mil foi no interior de Minas Gerais durante o Campeonato Mineiro. Apesar de toda autoconfiança que lhe é característica e a certeza de que ele estar em campo é sinônimo de gol, o atacante adotou o projeto em 1999, quando vestia a camisa do Cruzeiro.

- Vislumbrei este projeto há 15 anos, quando fiz o gol de número 500 no Campeonato Mineiro contra o Democrata de Governador Valadares. A partir daí, já sonhava com o gol de número mil - afirmou.

Depois do Cruzeiro foram 21 clubes e 418 gols - segundo a contagem do artilheiro - até o tento 999. A última vez que balançou as redes foi na vitória do Vilavelhense por 2 a 1 sobre o Linhares no estádio Virgílio Grassi em Rio Bananal (ES).

título brasileiro e mão contra hermanos

O atacante não precisa nem de um segundo para responder qual gol é o mais importante entre os mil. Cobrança de falta de Sérgio Manoel pela esquerda. Jamir cabeceou para o chão e a bola encontrou o pé direito de Túlio. O artilheiro ajeitou e arrematou com a esquerda. Gol do Botafogo que abriu caminho para o título Brasileiro de 1995.

- O gol na final contra o Santos no Pacaembu é o mais importante da minha carreira. Também está entre os mais importantes do clube pelo título brasileiro – afirmou Tulio.

O lance foi rápido. A defesa do Santos nem reclamou. Mas, na hora da cabeçada, o artilheiro estava impedido. Lance polêmico na final e Túlio admite a irregularidade.

- Eu estava à frente, mas o juiz não deu na hora. Agora não adiante. Não tem mais como voltar – disse o artilheiro.

Mas polêmico mesmo foi o segundo gol lembrado pelo artilheiro. Jogos decisivos contra Argentina sempre representa dificuldades. Aquele do dia 17 de julho de 1995 contou ainda com gol antes dos três minutos de jogo, falha de Taffarel no chute de Batistuta e a violência dos argentinos que terminaram o primeiro tempo com um a menos.

Com a entrada do zagueiro Ayala no lugar de Batistuta, a Argentina se trancou na defesa para tentar segurar o 2 a 1 que garantiria a vaga na final. Mas Túlio usou um artifício conhecido dos argentinos: impedido, o atacante dominou a bola com o braço esquerdo após cruzamento. Só o juiz viu a bola no peito de Tulio. Gol do empate em 2 a 2. Decisão por pênaltis, Taffarel se redimindo com duas defesas e Brasil na final.

- Gol de mão contra a Argentina é muito bom. Costumo brincar que um gol desta importância deveria valer cinco. Se tivesse contabilizado assim teria completado os mil já – brincou.

Túlio ainda relembrou o gol de “futebol arte, tetracampeão” marcado de calcanhar na vitória do Botafogo por 4 a 1 contra o Universidad do Chile pela Libertadores de 1996, no Maracanã, um gol de bicicleta no início da carreira no Goiás e a meia bicicleta que deu o título da Série A2 do Campeonato Paulista para o São Caetano e a vaga na elite paulista.

- O coroamento e o mais importante agora é o milésimo - ressaltou.

identificação com o botafogo

Foram 28 clubes antes do Araxá, além da seleção brasileira. Apesar do início da carreira no Goiás, clube onde fez o maior número de gols – 187, segundo contagem do artilheiro –, a grande identificação de Tulio é com o Botafogo. Pelo alvinegro carioca foram 167 gols, duas artilharias no Campeonato Brasileiro da Série A e um título nacional.

Em 2013, foi criado o projeto "Túlio a 1000 - 7 Gols de Solidariedade" em que ajudaria o jogador a fazer o milésimo com a camisa 7 alvinegra. Não vingou, segundo o atacante, por causa do próprio clube. Mesmo com os problemas, a intenção era fazer o milésimo com a camisa do time carioca.

- O objetivo, a princípio, era fazer este: gol com a camisa do Botafogo, pela identificação e por ser um ídolo do clube. O ideal era ter feito lá. Mas houve um desentendimento e o sonho não foi possível – lamentou.

mil?

Tulio Maravilha tem certeza que fez mil gols. Para o artilheiro, o primeiro gol dele com a camisa do Araxá é a cereja do bolo de uma relação com as redes que poucos tiveram. O atacante lembrou ainda que não foi só a contagem dele que gerou dúvida.

- Os gols de Pelé tiveram o questionamento. Os do Romário foram questionados. Mas não foi por isso que eles deixaram de marcar. Estão eternizados – lembrou.

Para os críticos, o atacante do Araxá fez questão de relembrar alguns os feitos da carreira, entre eles, o que ele chama de “Hexa artilheiro do Brasileirão”.

- Fui artilheiro por seis vezes do Brasileiro em três divisões diferentes. Uma pelo Goiás e duas pelo Botafogo pela Série A, uma vez artilheiro da Série B, pelo Vila Nova - GO, e duas vezes da Série C com o Brasiliense e com o Vila Nova – GO. No total foram mais de 220 gols. Nasci e vou encerrar artilheiro – afirmou Tulio

fim da carreira

Independente do milésimo gol, Tulio tem um contrato de cinco jogos com o Araxá e, possivelmente, entrará em campo no confronto entre o Araxá Esporte e o Nacional de Uberaba, na próxima rodada do Módulo II do Campeonato Mineiro. Se vai aposentar após o contrato, Tulio não sabe. Mas sabe que, após o fim da carreira, vai atacar em outros campos.

- Vou me transformar em comentarista. De certa forma vou continuar no futebol – concluiu.

Por - Uberaba, MG