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quarta-feira, 26 de novembro de 2014

Na cidade dos relógios e em estádio azarado, CR7 corre atrás de Messi

O recorde da artilharia do Campeonato Espanhol, por agora, pertence só a Lionel Messi com 253 gols e não está sob ameaça nos próximos tempos. Mas para a artilharia da Liga dos Campeões, a briga está aberta e já não é com Raúl - que foi alcançado por Messi e em breve também o será por CR7. O duelo agora é  entre os mesmos de sempre: o português e o argentino. Caso Cristiano Ronaldo faça dois gols no St. Jakob Park diante do Basel, o luso ultrapassa Raúl, com 71 gols, e pode encostar em Messi, que agora tem 74. Motivo mais do que suficiente para Carlo Ancelotti lançar CR7 desde o início.
Com a classificação para as oitavas de final já garantida, o Real Madrid entra em campo para bater recordes: o de Cristiano Ronaldo, a marca das 15 vitórias consecutivas da era Ancelotti e, claro, garantir o primado do grupo B, coisa que ninguém duvida que fuja do controle dos merengues. Mas para evitar surpresas, o técnico italiano não vai mexer no trio da frente. O GloboEsporte.com transmite o duelo entre o Basel e o Real Madrid ao vivo, a partir das 17h00 (Brasília). Liverpool e Ludogorets completam os confrontos do Grupo B, na Bulgária. 

- Vamos fazer algumas alterações, porque Pepe, Khedira e Modric estão machucados, mas o time vai ser quase o mesmo que atuou em Eibar. Os da frente vão jogar - adiantou o italiano, confirmando as presenças de Bale, Benzema e Cristiano Ronaldo. 

Basiléia, cidade de más recordações para CR7 

A Basel dos alemães, Basileia dos italianos, e Bâle dos franceses - os três idiomas falados na cidade - é um lugar pacato, que vive um ambiente frenético só em dois momentos no ano: no período do Carnaval, que tem uma grande tradição na cidade e, durante a maior feira mundial de exposição de relógios, que normalmente ocorre no mês de março. A presença do Real Madrid no local é o terceiro evento mais importante do ano para os habitantes locais, muitos deles se aglomeraram nas portas do St. Jakob Park para fotografar e ver de perto os ídolos merengues. Os mais ágeis e jovens até trepam nas grades do estádio para observar o treinamento do Real Madrid e as jovens suíças gritam bem alto os nomes dos ídolos: Cristiano Ronaldo e Benzema foram os mais aclamados. 

Para o Basel ainda tudo é possível, mas o time de Paulo Sousa precisa vencer e esperar um empate entre o Liverpool e Ludogorets para se classificar para a próxima fase. Do outro lado, os suíços vão encontrar um Cristiano Ronaldo com vontade de fazer gols. O luso tem, neste momento, 70 gols - apesar da UEFA contabilizar 71 devido ao gol que marcou nas eliminatórias da Champions de 2006 pelo Manchester United.  Mas para que não haja dúvidas, CR7 busca, pelo menos, o bis no St. Jakob Park, um estádio do qual não guarda boas recordações. 

No ano em que também venceu a Champions pelo Manchester United e viria depois a conquistar a sua primeira “Bola de Ouro” pelas exibições de 2008, CR7 jogou neste estádio duas vezes durante a Eurocopa. Pelo que Portugal de Felipão havia feito nos anos anteriores (2004 e 2006) e pelo alto rendimento de Cristiano Ronaldo, a seleção portuguesa era apontada como uma das favoritas à conquista do título. Começou bem, mas quando jogou em Basiléia, neste mesmo estádio, perdeu diante da Suíça por 2 a 0 ainda na fase de grupos. Nas quartas de final, também no St. Jakob Park, foi derrotada e, consequentemente, eliminada do torneio pela Alemanha (3-2). CR7 não marcou em nenhum dos jogos, em que fez as duas piores exibições nesse torneio. Nesta quarta-feira, outro português vai tentar impedir uma noite de glória do compatriota. 

- Estou contente pelo Ronaldo. Pela forma como eu vejo e amo o futebol, eu gosto de ver jogadores como ele, mas se a gente tiver a bola o tempo todo, não vamos dar possibilidade ao Cristiano de se expressar - afirmou Paulo Sousa durante a coletiva, explicando em seguida que seus jogadores estão prontos para impedir os contra-ataques do Real Madrid. 

Em campo, Cristiano Ronaldo vai ter de superar vários obstáculos para deixar a sua marca, mas o principal deles, é o relógio suíço, aquele que o luso tanto aprecia, mas que lhe concede apenas 90 minutos para tentar algo maior.

Por Claudia Garcia
Basiléia, Suíça

Jobson não aparece para treinar, e Botafogo não sabe seu paradeiro.

O ambiente tumultuado de um Botafogo à beira do rebaixamento ganhou novo capítulo nesta quarta-feira: Jobson não apareceu no Engenhão para participar do treino da manhã. Sem comunicar o motivo da ausência, o atacante está sendo procurado pela diretoria do Botafogo, mas o caso ainda é tratado com cuidado pelo departamento de futebol.
De acordo com a assessoria de imprensa do clube, houve uma tentativa de contato, mas sem sucesso até o momento. O Botafogo também entrou em contato com os representantes do jogador. Existe a possibilidade do atleta se reunir com o advogado Rodolpho Cezar, que vai defendê-lo nesta quinta-feira, no julgamento no Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD).

O caso no STJD ainda leva em conta a habilitação para atuar do atacante, que vem atuando pelo Alvinegro após sofrer uma punição da Federação Saudita de Futebol, sob acusação de ter se recusado a fazer exame antidoping quando atuava pelo Al Ittihad, no primeiro semestre. O advogado do jogador já havia pedido licença de Jobson para não participar do treino desta quinta-feira. O julgamento está marcado para 10h.
O atacante, que mora no alojamento do Botafogo, também aguarda a chegada do filho - o que poderia ser outro motivo para a falta no treino. O clube aguarda um contato do jogador, que tem contrato até junho do ano que vem.
Jobson retornou ao Botafogo em setembro, e o clube decidiu escalar o jogador somente depois de obter um parecer do Tribunal, que não se opôs à presença dele em campo por entender que a Fifa não reconhecia internacionalmente a punição dos sauditas. Segundo a Federação Saudita de Futebol, Jobson foi condenado a oito anos de suspensão desde 1º de abril de 2014, mas sequer foi submetido a um julgamento no país.

No Engenhão, o técnico Vagner Mancini comanda treino em campo reduzido nesta quarta-feira. Carlos Alberto segue em tratamento para recuperação de lesão, enquanto o peruano Ramírez só fez alguns exercícios físicos e depois foi para o vestiário.
Mais e mais polêmicas
Recentemente, após a derrota por 1 a 0 para o Figueirense, Jobson se envolveu em uma discussão no vestiário com o técnico Vagner Mancini. Atacante e treinador trocaram algumas palavras de forma exaltada e em tom de acusação por causa do pênalti perdido pelo jogador na partida. No dia seguinte, em entrevista coletiva, Jobson afirmou que foi o único candidato à cobrança e discordou de Mancini, que o tratou como irresponsável.
- Não me arrependo, peguei a bola para bater e ninguém teve coragem de pegar uma picanha dessas, desculpe o termo. Não sou irresponsável, não me acho isso. Jogo lesionado para ajudar o Botafogo, todo mundo saber o grau da minha lesão. Contra o Fluminense todos perceberam, ninguém é burro e estou me curando. Irresponsável eu não sou, não - afirmou o jogador.
Dois dias depois, porém, os dois tiveram uma conversa frente ao grupo alvinegro e pediram desculpas um ao outro.

No retorno ao Botafogo, Jobson disse, por diversas vezes, estar mais maduro e mudado. No passado, porém, as polêmicas foram muitas. Em janeiro de 2010, o Superior Tribunal de Justiça Desportiva suspendeu o jogador por dois anos depois que exames antidoping flagraram cocaína em sua urina em dois jogos do Botafogo no Brasileiro de 2009. No julgamento, Jobson disse ter usado crack. O caso foi julgado em setembro de 2011 pela Corte Arbitral do Esporte (CAS), que também deu pena de dois anos. Como a suspensão passou a contar em 2010, o atacante foi liberado para voltar aos gramados em março do ano passado.
No São Caetano chegou a ser afastado e até mesmo proibido de entrar. Quando estava no clube paulista, o atacante esteve envolvido em polêmica com a ex-mulher Thayne Bárbara, mãe de seu filho, que o acusou de agressão. O caso acabou na delegacia. Em outro episódio, ele também parou na DP por desacato ao tentar escapar de uma blitz. Na ocasião, o carro estava sendo conduzido por um amigo sem habilitação, já que o jogador havia consumido álcool.

Por Raphael Zarko
Rio de Janeiro

quinta-feira, 20 de novembro de 2014

PALMEIRAS PERDE PARA O SPORT NA CASA NOVA E SEGUE AMEAÇADO NA SÉRIE A

O dia 19 de novembro ficará gravado na memória do torcedor do Palmeiras. Os jogadores serão um mero detalhe. Um dia para não esquecer, marcado por outra atuação descartável. É normal receber bem os convidados na casa nova, mas o Verdão exagerou. Deixou o Sport abrir a geladeira sem pedir licença na inauguração de seu belíssimo estádio. Ananias, que não conheceu o velho Palestra quando atuou pelo clube paulista no ano passado, entrou para a história ao fazer o primeiro gol da arena, o primeiro da vitória do Leão por 2 a 0.
O tamanho da derrota é maior do que a frustração na casa nova. O Palmeiras permanece com 39 pontos, só três a mais que a Chapecoense, primeiro time da zona de rebaixamento, e que enfrenta o Fluminense nesta quinta-feira, no Maracanã. O Sport, por sua vez, chegou a 47 e se livrou de qualquer ameaça. Garantiu-se na Série A com atuação elogiável.




Exceto o futebol do Palmeiras, que sofreu a terceira derrota seguida, tudo era novidade. A equipe usou a inscrição "o bom filho a casa torna" na camisa. Na primeira entrada em campo, "padrão Fifa", Diego Souza distribuiu cumprimentos. Até a uma senhora, funcionária do clube onde jogou, o meia estendeu a mão. Talvez já agradecesse, por antecipação, a liberdade que teve, principalmente no primeiro tempo, pelo lado esquerdo. Ele deu chapéu, passe de trivela, toquinho de uma perna na outra, levou os adversários na força, no ombro.

O primeiro cartão amarelo foi do Sport: Joelinton. O primeiro chute certo também, de Diego Souza. O Palmeiras atuou mais motivado pelo lar doce lar do que pela qualidade. Na construção mais digna de aplausos da etapa inicial, Diogo clareou o lance para Juninho, que encontrou Felipe Menezes, que... Cabeceou para fora. O meia seria substituído por Allione no segundo tempo, vaiado por seus erros.
O barulho dos 35.939 torcedores na impressionante acústica da nova arena fez Dorival Júnior se comunicar por gestos com seus jogadores. É preciso um ensaio melhor para os próximos jogos. Os setores ficaram muito distantes. Defesa, meio e ataque pareciam independentes. Não houve nem mesmo pique para inibir o "bola pra lá, bola pra cá" do Sport, que apresentou um plano de jogo muito mais bem definido.
Numa dessas trocas de bola dos pernambucanos, Danilo quase marcou de carrinho. Aliás, a presença do volante nas redondezas na área palmeirense foi frequente. Foi dele o cruzamento que resultou no gol de Ananias, oportunista, certeiro com o pé direito.

A imensa vontade de voltar para casa depois de quatro anos se transformou em aflição, traduzida nos pedidos por Mouche, nas vaias a Wesley, nos incentivos que ecoaram das cadeiras, mas chegaram ao campo em forma de pressão. O Sport se manteve tão fiel ao plano de jogo que chegou ao segundo gol com Patric, em bela jogada. E ainda teve chance para fazer o terceiro, novamente com Ananias. Prass evitou um desastre maior.
O palmeirense voltou para casa orgulhoso de seu estádio, mas com os velhos gritos de "time sem vergonha" e com ofensas ao presidente Paulo Nobre. A equipe não está à altura da arena.

por Alexandre Lozetti

quarta-feira, 19 de novembro de 2014

Ameaçado e pressionado, Palmeiras inaugura arena contra o tranquilo Sport.

Uma noite de festa e apreensão. Assim pode ser definido o jogo entre Palmeiras e Sport, nesta quarta-feira, às 22h (de Brasília), na Arena Palmeiras. O que era para ser uma partida cheia de comemorações por conta da inauguração oficial do novo estádio do clube, também ganhou ares decisivos, já que a equipe segue lutando contra o rebaixamento no Campeonato Brasileiro.

O Palmeiras terá o apoio de mais de 35 mil torcedores no primeiro jogo na volta para casa. Assim, tentará reencontrar o caminho das vitórias: perdeu os últimos dois jogos e se aproximou novamente do grupo dos quatro piores - está três pontos acima da Chapecoense, primeira no Z-4. E terá de fazer isso sem Valdivia, fora por conta de lesão muscular.

Praticamente livre do rebaixamento, o Sport espera tirar proveito da pressão que vive o adversário. Para isso, o técnico Eduardo Baptista decidiu manter a escalação que venceu o Atlético-PR, no último domingo. Satisfeito com o rendimento do time, o treinador afirmou que a ideia é fazer com que a torcida adversária passe a jogar contra a equipe alviverde.
A TV Globo transmite a partida para PE (com Rembrandt Junior, Chiquinho e Wilson Souza) e Premiere e PFC HD (com Odinei Ribeiro e Ivan Andrade). 

Palmeiras: o técnico Dorival Júnior optou por manter a escalação utilizada na derrota por 2 a 0 para o São Paulo. A única dúvida é entre Felipe Menezes e Mazinho, no meio, na vaga que seria de Valdivia, que sofreu um problema muscular enquanto servia a seleção chilena. O Verdão vai a campo com Fernando Prass, João Pedro, Nathan, Tobio e Juninho; Marcelo Oliveira, Victor Luis, Wesley e Felipe Menezes (Mazinho); Diogo e Henrique

Sport: mesmo com a volta de Felipe Azevedo, que cumpriu suspensão, e Ananias, recuperado de lesão, Eduardo Baptista manteve a dupla de ataque formada por Mike e Joelinton. Com isso, o Sport vai para o jogo com: Magrão, Patric, Ewerton Páscoa, Durval e Renê; Rodrigo Mancha, Rithely, Danilo e Diego Souza; Mike e Joelinton.

Por GloboEsporte.com
São Paulo

Guerra fria: Messi e CR7 se falam no túnel, mas mostram frieza em campo.

O aperto de mão e o sorriso de Cristiano Ronaldo e Messi no túnel de entrada antes da partida demonstravam um clima amistoso para o confronto entre Argentina e Portugal, nesta terça-feira, em Manchester. Porém, bastou os jogadores pisarem no gramado para que a relação mudasse completamente. Após os hinos nacionais, os dois melhores do mundo desviaram os olhares no cumprimento e foram indiferentes ao trocar as flâmulas das duas nações na partida que terminou com vitória lusa por 1 a 0, no estádio Old Trafford.
Dentro de campo  muitos argentinos e fãs de Messi vaiaram Cristiano Ronaldo quando o gajo tocava na bola. O mesmo, porém por parte dos portugueses e admiradores do jogador do Real Madrid, era feito com Messi. Somente em lances de pura habilidade é que a rivalidade desaparecia. Rendido ao talento dos craques, o público aplaudiu em peso os bons momentos em campo. O grande ato do camisa 10 argentino foi uma tabela com Biglia e finalização na trave. Nesse momento não houve patriotismo ou preferência. Apenas aplausos e idolatria.

Com Portugal totalmente acuado no campo de defesa, Cristiano Ronaldo encontrou mais dificuldades, mas não passou despistado. Após cruzamento na área, o melhor do mundo driblou Roncaglia e Biglia e chutou para fora. Foi a vez dos argentinos esquecerem a rivalidade e se unirem aos adversários para aplaudir CR7.

Esperava-se também uma forte reação pela atuação de Di Maria, jogador do Manchester United. Contudo, o argentino vive má fase no Campeonato Inglês e foi tratado como coadjuvante no confronto das estrelas que jogam o Campeonato Espanhol.

Por ser apenas um amistoso e por causa da rodada no final de semana pelo Campeonato Espanhol, Cristiano Ronaldo e Messi foram substituídos no intervalo e frustraram a torcida local. Positivamente ou negativamente, apenas os dois eram capazes de provocar alguma reação no pacato público presente no Old Trafford.

No sábado, Cristiano Ronaldo volta a campo para enfrentar o Eibar, fora de casa, enquanto Messi, no mesmo dia, pegará o Sevilla, pelo Barcelona, no Camp Nou. Apesar de diferentes locais, será mais uma batalha da dupla que rivaliza na busca por todos os recordes do futebol mundial e que polariza o prêmio de melhor do mundo desde 2008.

Por Thiago Rabelo
Manchester, Inglaterra

segunda-feira, 17 de novembro de 2014

VITÓRIA BATE CHAPE NA ARENA CONDÁ, SAI DO Z-4 E PÕE NA DEGOLA O OPONENTE.

Num confronto direto pela permanência na Série A, o Vitória bateu a Chapecoense por 1 a 0 na Arena Condá, em Chapecó, e conseguiu deixar a zona de rebaixamento na noite deste domingo. Apesar do histórico ruim como visitante, o time baiano soube aproveitar sua oportunidade e obteve os três pontos necessários para sair e colocar o adversário no Z-4. Aos 35 minutos do segundo tempo, Dinei soltou a bomba dentro da área e fez o único gol do duelo, válido pela 34ª rodada do Brasileirão.

A partida foi truncada em boa parte do tempo. A Chapecoense tomou a iniciativa, mas parou na marcação do adversário e na ineficiência do setor de armação do time. O Vitória apostou mais nos contragolpes e na marcação na meia-cancha. As equipes abusaram dos erros, e os atacantes perderam boas chances de gol.
Com o resultado, o time verde e branco caiu para a 17ª posição, com 36 pontos. O Rubro-Negro baiano tem 37 pontos e ganhou a 15ª colocação na tabela do Brasileiro. Pela próxima rodada do Brasileiro, a Chapecoense encara o Fluminense às 19h30 da próxima quinta-feira, no Maracanã. O Vitória vai receber o Coritiba no Barradão, às 21h da quarta.

O jogo

Logo no início, a Chapecoense, com a vantagem de jogar em casa, foi para cima do adversário. Com velocidade e boa articulação pelo lado direito, os anfitriões incomodaram o Vitória. Já no segundo minuto, após bate-rebate na área dos baianos, o lateral Fabiano pegou a sobra, e a bola explodiu no travessão. Apesar de ter mais iniciativa e volume de jogo, a equipe verde e branca falhava muitas vezes no último passe.
Com o tempo, o técnico Ney Franco tratou de ajustar o meio-campo do Leão. Os visitantes acertaram a marcação no setor, e o confronto ficou mais equilibrado. Da metade para o fim do primeiro tempo, o time rubro-negro chegou a ter superioridade em alguns momentos da partida, mas sem assustar o goleiro Danilo.
O técnico Jorginho promoveu uma substituição ainda no intervalo. Colocou Nenén no lugar de Ricardo Conceição e deixou a Chape com dois armadores no meio-campo. A qualidade do passe de Nenén melhorou o setor de criação do time. E a volta do intervalo teve a Chape novamente superior. Aos 13 minutos, Camilo tocou na área para Leandro, que ajeitou de primeira para o atacante Tiago Luis. O camisa 7 chutou de bico, mas para fora.
Com o cenário favorável para o Verdão, Ney Franco mexeu no Vitória. Pôs Juan no confronto. E no seu primeiro lance, o lateral perdeu chance incrível de gol. Aos 17, Nino cruzou na área, e a bola passou pelo goleiro Danilo. Sozinho no lado esquerdo da área, Juan bateu de primeira, com categoria, só que para fora. A partida ficou truncada, com a Chape tendo iniciativa e o Vitória apostando nos contragolpes. Aos 27, Tiago Luis ainda desperdiçou chance na frente do goleiro. Mas o atacante Dinei não errou quando teve a oportunidade. Na parte final do confronto, aos 35 minutos, ele tabelou com Cáceres e soltou a bomba para o fundo das redes. A Chape ainda tentou o gol de empate, mas mostrou nervosismo e pouco conseguir fazer nos últimos minutos da partida.

por Laion Espíndula

DIEGO SOUZA FAZ GOLAÇO, MAGRÃO PEGA PÊNALTI, E SPORT PASSA PELO ATLÉTICO-PR

Demorou, mas chegou. Após seis meses o Sport voltou a sentir o gosto de vencer fora de casa. Com golaço de Diego Souza, o time pernambucano derrotou o Atlético-PR e teve competência defensiva para conter o ímpeto paranaense. Em jogo válido pela 34ª rodada do Brasileirão, o Furacão bem que tentou o empate, foi até melhor no segundo tempo, mas parou em Magrão e na falta de pontaria do seu ataque, que perdeu um pênalti pelos pés de Cleo.

Apesar da derrota, o Furacão  segue sem perigos dentro da competição, com 46 pontos, na 10ª colocação. Para o Leão, o clima é de tranquilidade, ao somar 44 pontos e ficar com risco remoto de rebaixamento, na 12ª posição.
Pelo Brasileirão, o Atlético-PR volta a campo às 19h30 (de Brasília) da próxima quarta-feira, contra o Santos, mais uma vez na Arena da Baixada. O Sport segue atuando longe dos seus domínios e enfrenta o Palmeiras, quarta-feira, às 22h, na Arena Palmeiras.

O Atlético-PR tocou, tocou, tocou e não conseguiu achar brechas na defesa do Sport, que tinha maior posse de bola – chegando a 65% - mas falhava no último toque. Aos seis minutos, em belo cruzamento de Marcelo, Marcos Guilherme quase abriu o placar. Do outro lado, Weverton era mero espectador. O time pernambucano finalizou mais que o dono da casa (5-2), mas pouco assustava quando buscava a meta paranaense. Aos 44 minutos, Mike ficou livre dentro da área e cabeceou em cima do goleiro atleticano.
Os mandantes foram melhores no segundo tempo, mas foi o Sport que tirou o zero do placar. Aos oito minutos, Joelinton fez bem o pivô e deixou Mike na cara do gol. O atacante parou em Weverton, mas no rebote Diego Souza mandou um belo voleio sem chances para o goleiro. Em desvantagem, o técnico Claudinei Oliveira não tardou a alterar sua equipe, com a entrada do atacante Dellatorre na vaga do meia Marcos Guilherme. A alteração até que surtiu efeito, mas Cleo não aproveitou. Aos 29 minutos, em cobrança de pênalti, o camisa 9 chutou fraco nas mãos de Magrão. A pressão paranaense durou até o último minuto, que mesmo superior e embalada pela sua torcida, não conseguiu igualar o marcador.

por Ana Helena Goebel

Sem braçadeira, Thiago Silva admite mágoa e cita Neymar: "Sem conversa"

Thiago Silva abriu o coração ao falar de seu retorno à seleção brasileira. Ora emocionado, ora contrariado, o jogador não fugiu das perguntas e admitiu certa mágoa por não ter sido chamado para uma conversa pela comissão técnica e até mesmo pelo novo dono da braçadeira, o atacante Neymar.
- Não tem que partir de mim (conversa). Não veio falar comigo (Neymar). Não falei com ninguém, foi sem conversa. E é isso que deixa chateado. Nesse momento, falar para vocês que estou feliz, eu não estou. Momento triste, mas faz parte do futebol. Vou procurar fazer o meu trabalho para ajudar o grupo da melhor maneira.

O zagueiro, hoje reserva de Miranda, afirmou que sentiu-se como se tivesse perdido totalmente o seu espaço na Seleção ao ver Dunga nomear o atacante do Barcelona como capitão da equipe.
- Parece que você perde um espaço, que te tiraram alguma coisa. Estou triste. É notável. Parece que te tiraram uma coisa que te pertencia. Na primeira vez que eu tive a chance de ter a braçadeira, quando o Robinho me passou e falou que era para mim ou para o Daniel Alves, eu não fiz a mínima questão de pegar porque o Daniel tinha mais tempo de Seleção do que eu. Alguns meses depois, o Mano perguntou se eu gostaria de ser o capitão e, de primeira, eu disse que sim. Quando você perde é doloroso. Estamos procurando estar o mais tranquilo possível, pensando um pouco para falar. O mais importante é eu estar bem comigo.

Apesar da mágoa com as circunstâncias que o levaram a perder o posto, Thiago Silva também culpou-se por ter ficando sem a braçadeira e por ter sido "barrado" para a entrada de Miranda.
- Eu me machuquei muito rápido na minha volta. Foi um erro meu e estou pagando o preço por esse pequeno erro. São coisas do futebol. Sou um jogador que quero jogar sempre. Voltei dia 2 (de agosto) ao PSG, joguei no dia 9, disputei o jogo todo e empatamos por 2 a 2. Três dias depois, joguei um amistoso contra o Napoli. Esse foi o meu erro e estou pagando.
Questionado se tem procurado apoio no grupo, Thiago Silva afirmou que tem conversado apenas com os mais próximos.
- Estou ficando mais reservado. Não quero colocar ninguém no meio. Tenho conversado com alguns jogadores mais próximos, mas não vou falar nomes para que eles não venham a sofrer – disse o zagueiro, dando a entender que o apoio dos atletas pode acabar prejudicando uma continuidade na Seleção.

Por Márcio Iannacca
Viena, Áustria

quinta-feira, 13 de novembro de 2014

“Super Neymar”: imprensa espanhola exalta atuação do craque pela Seleção.

Com mais dois gols para a conta e as habituais jogadas diferenciadas, Neymar escreveu na quarta-feira mais uma página em sua história pela seleção brasileira após a goleada por 4 a 0 sobre a Turquia em Istambul. Com apenas 22 anos, o atacante já contabiliza 42 tentos com a camisa amarela e a cada partida se solidifica com um dos grandes do futebol mundial. Mais uma atuação de alto nível mereceu destaque nos jornais catalães e até nos de Madri, cidade do arquirrival do Barcelona, clube ao qual pertence o jogador. 

"Super Neymar", estampou o "Sport". Outro periódico da Catalunha, o "Mundo Deportivo" preferiu dar um ar mais artístico ao desempenho do camisa 10 da Seleção, mas que no Barça veste a 11: "Neymar dá outro recital". Menos efusivos, é verdade, os diários madrilenos também frisaram o desempenho do astro: "Neymar se diverte com o Brasil", repercutiu o "Marca".



Por GloboEsporte.com
Barcelona, Espanha

GALO FAZ 2 A 0 NO PRIMEIRO DOS MAIORES CLÁSSICOS DA HISTÓRIA DE MG.

Soassem no início da madrugada desta quinta-feira as sete trombetas do apocalipse, deixasse o mundo de existir, deixasse o futebol de existir também (o que talvez seja ainda mais grave), Atlético-MG e Cruzeiro poderiam mergulhar na eternidade aconchegados na certeza de que gravaram no campo do Independência, instantes antes, o maior episódio de suas vidas como seres inseparáveis, como entidades unas, como eternos rivais que não vivem um sem o outro. A vitória de 2 a 0 do Galo, gols de Luan e Dátolo, foi o primeiro episódio dos dias mais emblemáticos de rivalidade entre os dois gigantes de Minas Gerais – terra tão vasta quanto é seu futebol. Eles jamais decidiram um campeonato nacional. Pois chegou o momento, e quem começou a se apossar dele foi o Atlético. Até derrota por um gol no Mineirão, dia 26, torna o time de Levir Culpi campeão.
Afinal, vantagem de 2 a 0 em um clássico desse tamanho não é pouca coisa. É enorme. É coisa de doido, de Galo Doido, de "doidinho" – como é chamado Luan, o autor do primeiro gol, o atacante que cantou o hino do Atlético no banco de reservas da Ponte Preta, quando foi enfrentar seu futuro time no Independência, o jogador que carrega no braço, tatuada, uma frase de Garrincha: “O que eu queria eu fiz e faço até hoje, que é brincar de bola”. Coisa de doido como só um argentino é capaz de ficar em um clássico. Dátolo, um dos melhores em campo, marcou o segundo na etapa final.

A maluquice é que os atleticanos, em uma noite sem poréns em campo, precisam lidar com uma ressalva: não são campeões ainda. Longe disso. E por uma série de motivos: o time do Cruzeiro é muito bom; o aproveitamento celeste no novo Mineirão é de 86%; a casa será praticamente toda azul, com maioria esmagadora de cruzeirenses. Mas controlar o rival virou uma especialidade alvinegra: no sexto clássico do ano, foi a terceira vitória do Atlético, e os outros terminaram empatados. Nada de o Cruzeiro vencer ainda.
Certo é que as trombetas do apocalipse não serão loucas de tocar até lá. Há um clássico de sair faísca pela frente. Para ser campeão, o Cruzeiro precisa vencer por três gols de diferença ou devolver os 2 a 0 e tentar a sorte nos pênaltis. Se o Atlético fizer um gol, a Raposa precisará fazer quatro.

Luan, imune a pressões

Pressão mesmo Luan sentia quando jogava nos campos de barro de São Miguel dos Campos, em Alagoas. Menino, ia de pés descalços, olhos arregalados e ouvidos alertas brincar de bola. Era proibido. Se sua mãe o flagrasse ali, ele levaria uma surra. Ela queria que ele fosse pastor, não jogador. Mas ele não era doido de pensar a mesma coisa. Sabia que a bola seria sua vida. Parecia sentir que faria 1 a 0 para o Atlético-MG sobre o Cruzeiro nesse 12 de novembro de 2014.
O lance veio à luz quando o jogo ainda era um recém-nascido. O que são oito minutos quando vistos pelo prisma da posteridade? O Galo começava a formular uma pressão no Horto, a torcida quicava nas cadeiras do Independência, e Marcos Rocha tinha um lateral a cobrar pela direita. Das mão dele, a bola viajou até a área. Foi afastada. E voltou para ele. O novo cruzamento parecia teleguiado a cair no meio da área. Onde estava Luan. Onde estava o gol. De cabeça, o atacante venceu Mayke e encontrou o canto à esquerda de Fábio.

O Independência entrava em surto. Luan, o doidinho, mergulhava em euforia. O Galo pulava na frente.
O atacante estava em posição irregular, um pouco adiante da linha de marcadores, quando cabeceou para o gol. A arbitragem não viu, tampouco os jogadores do Cruzeiro, que logo partiram em busca de uma reação. Moreno, em chute cruzado, forçou Victor a boa defesa. Ricardo Goulart quase aproveitou bola mandada na área pelo boliviano. Mas foi só.
Foi só porque o Cruzeiro não foi aquele Cruzeiro de sempre. Em boa parte do primeiro tempo, os jogadores celestes pareciam presos por cordas, pareciam ter chumbo nas chuteiras. Por mais que tentassem, não conseguiam se sobressair à caça atleticana. Éverton Ribeiro pintou como boa opção – só que sem vitória pessoal. Ricardo Goulart caiu na areia movediça da defesa. Marcelo Moreno ficou isolado. Faltou à Raposa aquela fluência que a transformou em uma equipe encantadora.
E aí o Galo, sem ser acossado, encontrou ambiente para seguir no ataque. Carlos, duas vezes, arriscou voleios – lances bonitos, mas sem sucesso. Dátolo encontrou o cantinho inferior de Fábio, que, atento, conseguiu defender. E sucederam-se lances de bola aérea, marcação cerrada e equilíbrio de ações – a posse de bola terminou 50% a 50% na etapa inicial.

Dátolo, enlouquecido: 2 a 0

O Cruzeiro voltou com Nilton no lugar de Lucas Silva no segundo tempo. O plano era dar maior firmeza na marcação para, assim, poder explorar mais o ataque. Mas o Galo seguiu irretocável em campo. Dátolo, com dois minutos, já arriscou chute a gol. Fábio pegou. Mais do que uma tentativa, foi um aviso. Porque aos 13 a bola entrou.
Foi de novo em um lateral. De novo com Marcos Rocha. Ele cobrou na área, Carlos ajeitou e Dátolo mandou o chute seco, cruzado. 2 a 0. Loucura do argentino. Loucura no Independência.

"Caiu no Horto, tá morto", tanto dizem os atleticanos. Coube ao Cruzeiro tentar dar alguma sinal de vida. Júlio Baptista e Dagoberto foram as novas tentativas de Marcelo Oliveira. Aí a Raposa apresentou crescimento. Mas sem alcançar chances reais de gol - Éverton Ribeiro, antes, arriscara com perigo para Victor.
Conforme o tempo passava, mais o Cruzeiro se postava à frente, mais o Galo se virava para manter o resultado, mais a torcida ficava entre a euforia e a apreensão. E ainda havia os contra-ataques atleticanos. Em um deles, Diego Tardelli quase fez. Fábio salvou.
Os minutos finais foram de agulhadas no ouvido com as vaias da torcida enquanto o Cruzeiro tinha a bola. Tão de pé quanto os jogadores, os torcedores viram as ações derradeiras. E elas mantiveram o 2 a 0, enorme vitória do Galo, enorme vantagem – mas não suficiente para dizer que o Cruzeiro saiu morto do Horto.

por Alexandre Alliatti


segunda-feira, 10 de novembro de 2014

Após duas temporadas no Chelsea, Oscar renova contrato até 2019

Contratado há dois anos pelo Chelsea, Oscar se firmou como titular e agradou ao clube em suas primeiras temporadas. Mostrando a boa impressão que tiveram com o brasileiro, os Blues anunciaram nesta segunda-feira que renovaram o contrato com o meia mais cinco anos, garantindo o jogador em Stamford Bridge até 2019. O vínculo anterior ia até o meio de 2017.
- Estou muito feliz, pois amo jogar no Chelsea e viver na Inglaterra. Eu gostei de jogar aqui por dois anos e agora tenho mais cinco. Então, estou muito feliz - declarou o jogador ao site oficial do clube.
Oscar chegou ao Chelsea às vésperas das Olimpíadas de Londres, em 2012, com status de uma grande promessa do futebol brasileiro. Comprado ao Internacional por 25 milhões de libras (R$ 100,7 milhões, atualmente) ele impressionou logo em sua primeira partida como titular, diante do Juventus, pela Liga dos Campeões 2012/13, marcando um golaço que viria a ser eleito o mais bonito do clube naquela temporada, em que os Blues foram campeões da Liga Europa
Considerado peça importante do elenco, Oscar já realizou 126 jogos oficiais pelo Chelsea, sendo 92 como titular, e marcou 27 gols. Na atual temporada, foram 15 partidas sob o comando de José Mourinho, balançando as vezes em quatro oportunidades.
O brasileiro só voltará a defender os Blues no dia 22, diante do West Bromwich. Até lá, o meia estará a serviço da Seleção, que disputará amistosos contra Turquia, na próxima quarta-feira, e Áustria, no dia 18.

Por GloboEsporte.com
Londres

Beleza azul: Cruzeiro inicia semana da final com desfile de moda íntima.

 A semana de clássico do Cruzeiro começou de um modo um pouco diferente. Na manhã desta segunda-feira, o time celeste realizou um desfile para lançamento da coleção de moda íntima feminina oficial do clube. Capitaneadas pela ex-BBB Renata D’Ávila, as modelos apresentaram peças azuis e brancas, com os símbolos da Raposa.
Cruzeirense de coração, Renatinha falou da torcida pelo time celeste na final da Copa do Brasil.
- Estou na torcida pelo meu Cruzeirão. Gostei da vitória de ontem e estou muito confiante em outra vitória no clássico.











Resta saber se diante do maior rival, no Independência, a Raposa fará tão bonito quanto. Atlético-MG e Cruzeiro começam a decidir a Copa do Brasil na próxima quarta-feira, às 22h (de Brasília), no estádio do Horto. O Galo será mandante no primeiro confronto. O segundo jogo será disputado no dia 26, no Mineirão, com mando de campo do Cruzeiro.



Por Tarcísio Badaró
Belo Horizonte

Talisca é chamado por Dunga para substituir Lucas na seleção brasileira.

Sensação do Campeonato Português, Talisca foi convocado por Dunga, nesta segunda-feira, para a seleção brasileira. O meia-atacante do Benfica será o substituto de Lucas, cortado por conta de uma lesão, nas amistosos diante Turquia e Áustria, nos dias 12 e 19 deste mês, respectivamente. 
Talisca estava convocado pelo técnico Alexandre Gallo para o grupo da seleção brasileira sub-21 que disputará um torneio na China, neste mês, e se apresenta nesta terça em Istambul, na Turquia. O meia é o segundo jogador chamado por conta de corte para os amistosos. Na última sexta, Dunga convocou o volante Fred, do Shakhtar Donetsk, para a vaga de Rômulo, do Spartak de Moscou.
- Não tem como descrever a emoção que senti quando recebi a notícia. Parece que estou sonhando. É uma oportunidade muito grande de mostrar o meu trabalho, além do orgulho e o privilégio de vestir a camisa da seleção brasileira. Espero honrar essa convocação com muito trabalho e dedicação - disse o jovem de 20 anos.

Negociado pelo Bahia com o Benfica, em junho, por quatro milhões de euros (R$ 12,04 milhões), o meia-atacante foi a maior negociação da história do Tricolor baiano. Em Portugal, ele logo assumiu a titularidade e é o principal destaque do Benfica, que lidera o Campeonato Português.
Com oito gols, o brasileiro lidera a artilharia do Campeonato Português e, de acordo com a imprensa inglesa, ele estaria na mira de Chelsea, Arsenal, Manchester City e Manchester United.
O Brasil enfrenta a Turquia na próxima quarta-feira, às 16h30 (de Brasília).

Por Márcio Iannacca
Istambul, Turquia

terça-feira, 4 de novembro de 2014

Recorde e vaga em jogo: Real tenta "avançar na história" contra Liverpool

O Real Madrid pode ficar nesta terça-feira a quatro passos da "Undécima". Atual campeão europeu, o clube espanhol é favorito para ser um dos primeiros classificados às oitavas de final da Liga dos Campeões de 2014/15. Ainda mais contando com o melhor do mundo Cristiano Ronaldo em ótima fase e perto de quebrar mais um recorde de gols. Para "avançar na história", estabelecendo nova marca individual a ser batida e garantindo vaga na próxima fase da competição com duas rodadas de antecedência, basta uma vitória sobre o Liverpool, no Santiago Bernabéu.

Para buscar os pontos que o separam da próxima fase, os merengues têm um clima extremamente favorável. Embalado por uma vitória sobre o Barcelona no sábado retrasado e a tomada da liderança do Campeonato Espanhol no último fim de semana, o Real entra em campo com aproveitamento de 100% em três jogos na Champions até agora, dez gols marcados e apenas dois sofridos. Para completar, Gareth Bale retorna ao time depois de duas semanas parado por uma lesão no glúteo.

Apesar do retorno do galês, os holofotes estarão mesmo é sobre Cristiano Ronaldo. O luso tem 70 gols na história da Liga dos Campeões e está a um de igualar o ícone merengue Raúl como maior artilheiro da competição. E seus números nesta temporada mostram que o feito não é somente possível, mas também bem provável: são 22 marcados em 15 partidas, sendo três deles na Champions, em dois jogos.

- Em todas as entrevistas coletivas eu tenho que falar de Cristiano. É difícil encontrar uma palavra que o descreva. É um jogador fantástico e um grande profissional. Quando Cristiano joga, pode ser que comecemos com um gol. Pode parecer brincadeira, mas é real - disse o técnico Carlo Ancelotti, em entrevista na véspera da partida.
Do outro lado, o Liverpool tenta esquecer um pouco a derrota para o Newcastle no último sábado, resultado que o deixou em sétimo lugar no Campeonato Inglês, e busca afastar o risco de uma eliminação precoce na Champions. Os Reds têm três pontos e podem ver os modestos Ludogorets ou Basel chegarem a seis nesta terça, o que poderia deixar os pentacampeões europeus sob pressão para as duas últimas rodadas. Mais uma vez, a esperança recai sobre Mario Balotelli, que fez apenas dois gols na temporada.

ARSENAL E BORUSSIA TAMBÉM PODEM SE CLASSIFICAR

Outras duas equipes também podem garantir a vaga nas oitavas nesta terça-feira: Borussia Dortmund e Arsenal.  Ambos do Grupo D, alemães e ingleses jogam em casa e estão a apenas uma vitória da classificação, uma vez que Galatasaray e Anderlecht marcaram um ponto em três rodadas. Líderes somando nove, os aurinegros recebem os turcos, no Westfalenstadion, enquanto os "gunners", segundos colocados com seis, enfrentam os belgas, no Emirates Stadium.
Em contrapartida, o tradicional Benfica pode ser eliminado na quarta rodada, caso seja derrotado pelo Monaco, e o Bayer Leverkusen vença o Zenit. Os lusos têm apenas um ponto no Grupo C, enquanto os alemães somam seis, os monegascos, cinco e os russos, quatro.
No Grupo A, o Juventus precisa vencer para não ver a classificação para as oitavas ficar mais longe. Com três pontos, os italianos pegam em casa Olympiacos, líder com seis. Segundo lugar da chave, também somando seis, mas em desvantagem em relação aos gregos por causa do desempate no confronto direto, já que perdeu por 3 a 2 na estreia em Atenas, o Atlético de Madrid joga na Suécia contra o Malmö, lanterna com três, atrás da Velha Senhora porque foi derrotada no duelo da primeira rodada, em Turim.


Por GloboEsporte.com
Madri

Justiça nega pedido, e goleiro Bruno não pode voltar a jogar futebol.

O Tribunal de Justiça de Minas Gerais indeferiu nesta segunda-feira (3) dois pedidos dos advogados do goleiro Bruno Fernandes, que solicitaram a saída do atleta para jogar no Montes Claros Futebol Clube e para ter direito a revisão da pena. Bruno foi condenado a mais de 22 anos de prisão pela morte da ex-amante Eliza Samúdio e cumpre pena em Francisco Sá, no Norte de Minas, desde junho deste ano.
Ao decidir sobre o pedido de trabalho externo, o juiz Famblo Santos Costa destacou que “o pedido viola o protocolo de segurança da unidade prisional”, já que o deslocamento de Bruno afetaria a segurança interna e externa do presídio, pois ele teria que ser escoltado durante todo o dia. Além disso, disse que a solicitação “caracteriza medida isolada de privilégio”, já que o goleiro cumpre regime fechado, que, pela Lei, não prevê a liberação do detento para trabalho externo.

Costa também afirmou na decisão que, por causa do tipo de pena, Bruno não pode exercer os deveres legais de um atleta profissional, que tem regras e uma rotina específica de treinos.
O magistrado também ressaltou que nos autos não há contrato de trabalho, cópia de carteira de trabalho assinada e nem estatuto comercial do Montes Claros F.C. “Não existe portanto comprovação da contratação e nem da empresa contratante.” O outro argumento dos advogados, de que a mulher do goleiro mora em Montes Claros, também foi contestado pelo juiz. "O fato de a esposa residir em Montes Claros não tem nenhuma relevância na decisão, visto que o pedido é para trabalho externo.” 
Revisão de pena

Sobre o pedido de revisão da condenação, os advogados de Bruno afirmam que ele cumpre pena desde 2010 em Minas Gerais. No entanto, o magistrado destacou que o goleiro estava preso nesse período no estado por uma decisão do Tribunal de Justiça do Rio Janeiro, que não tem efeito sobre a condenação do TJMG.


Por Michelly Oda
Do G1 Grande Minas

Gabriel e Everton viajam com o time para BH, mas seguem como dúvida.

Assim como no treino de segunda-feira, Gabriel e Everton foram ao gramado do Ninho do Urubu na manhã desta terça-feira. Os dois realizaram apenas um trabalho físico sob o comando do preparador Antonio Mello, com trotes leves em torno do gramado e viajam com a equipe para Belo Horizonte. O técnico Vanderlei Luxemburgo optou pela privacidade no treino, fechando as portas para a imprensa até os minutos finais, quando liberou para fotos e filmagens.
Apesar de relacionados para enfrentar o Atlético-MG, no jogo de volta da semifinal da Copa do Brasil, Gabriel e Everton ainda são dúvida e não estão confirmados entre os titulares - informação que permanecerá em mistério até momentos antes da partida. 

Everton sentiu um problema na coxa esquerda no jogo de ida da semifinal, enquanto Gabriel saiu de campo no domingo, ainda no primeiro tempo, na vitória sobre a Chapecoense, reclamando de dores no mesmo local. Outro desfalque será o lateral Léo Moura, que foi vetado para a partida desta quarta-feira com uma lesão na coxa.
O Flamengo levará a Belo Horizonte os seguintes jogadores: 
Goleiros: Paulo Victor e Cesar.
Zagueiros:Chicão, Marcelo, Samir, Wallace. e Frauches. 
Laterais: João Paulo, Leo.
Meias: Amaral, Cáceres, Muralha, Everton, Luiz Antonio, Marcio Araújo, Mattheus, Lucas Mugni e Canteros.
Atacantes:  Gabriel, Eduardo da Silva, Nixon, Igor Sartori e Elton.

Por Cahê Mota e Marcelo Barone
Rio de Janeiro