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quinta-feira, 12 de maio de 2016

Estudioso, Paulo Bento chega com Cruzeiro detalhado e de olho na janela.

Um profissional estudioso. Uma das qualidades de Paulo Bento foi logo comprovada pelos dirigentes do Cruzeiro no primeiro contato cara a cara com o treinador português. Há cerca de duas semanas, quando o nome do estrangeiro passou a ser tratado nos bastidores da Toca da Raposa, do outro lado do oceano, Bento começou a analisar o time celeste. Desde segunda-feira em Lisboa, Bruno Vicintin, vice-presidente do Cruzeiro, e Thiago Scuro, diretor de futebol do clube mineiro, tiveram dois dias de conversas com Paulo Bento e seus representantes. Os encontros serviram para conhecer o profissional, de perfil forte e disciplinador, antes de fechar o acordo, selado após longa reunião que entrou pela madrugada de quinta-feira, pelo horário de Portugal. Ao destrinchar o elenco da Raposa, os dois dirigentes se impressionaram com o português, de 46 anos, que assinou com o Cruzeiro até o fim de 2017, quando termina o mandato do presidente Gilvan de Pinho Tavares. 

Desde quando deixou o comando da seleção portuguesa, no início das Eliminatórias da Eurocopa, em setembro de 2014, Bento está sem clube. No fim do ano passado, após a saída de Mano Menezes da Toca da Raposa, o treinador foi cogitado para assumir o Cruzeiro. A opção pela efetivação de Deivid só adiou o acerto entre as partes. As conversas foram retomadas três dias depois da demissão do ex-auxiliar, que caiu com a eliminação do time na semifinal do Campeonato Mineiro. 
Enquanto a diretoria tentava fechar com um treinador brasileiro, Bento aproveitou para observar o Cruzeiro. Com a ajuda de vídeos e muita pesquisa, ele detalhou o elenco. Além de dominar o idioma, o português vai chegar sabendo quais são as peças e carências do time. O fato de conhecer o mercado europeu será outro facilitador, já que o Cruzeiro precisa de reforços e está de olho na reabertura da janela de transferência, programada para a segunda quinzena de junho.

Paulo Bento tem chegada ao Brasil programada para a próxima segunda-feira. Antes disso, ele acompanha de longe a estreia do Cruzeiro no Campeonato Brasileiro. No sábado, às 21h (de Brasília), a Raposa encara o Coritiba, na capital paranaense. Bento vai estrear pelo novo clube na segunda rodada do Brasileirão, quando o Cruzeiro recebe o Figueirense, no dia 21, no Mineirão.

Por GloboEsporte.com
Belo Horizonte

terça-feira, 10 de maio de 2016

Muricy admite dificuldade para vinda de zagueiro e mira topo do Brasileiro.

Apesar dos resultados insatisfatórios no primeiro semestre, Muricy Ramalho se diz otimista quanto ao desempenho do Flamengo no Campeonato Brasileiro. Mas em relação ao anúncio da contratação de um zagueiro até a estreia, contra o Sport, neste sábado, a história é diferente. O treinador deixou claro que a busca de diretoria e comissão técnica é incessante, mas admite que está complicando encontrar um nome.
- Só temos três zagueiros (Juan, Wallace e Léo Duarte). E quando você tem três, daqui a pouco não tem nenhum. Estamos olhando, está muito difícil, mas temos que trazer porque o campeonato é longo. E a gente tem um pouco de experiência nisso. Não vamos trazer por trazer. Não é para dar satisfação. Temos que ser responsáveis também na parte econômica. Vamos trazer quem pode jogar. É difícil, mas estamos atentos - disse Muricy, que nesta segunda-feira compareceu ao o 2º Encontro de Técnicos, promovido pela CBF.
Apesar de ainda buscar um elenco mais equilibrado, Muricy espera liderar o Flamengo na parte de cima da tabela no Brasileiro. No entanto, ressaltou que o equilíbrio entre as equipes e as diversas variáveis ao longo da competição impedem um prognóstico.
- Espero que o Flamengo chegue em primeiro. Isso todo mundo quer. Mas não dá para saber, é preciso o campeonato acontecer primeiro. Às vezes dá quem não é apontado como favorito. Ainda vai abrir a janela, vai gente embora... É preciso calma para analisar. Mas o começo é para dar confiança. Vamos tratar de começar bem - destacou o técnico rubro-negro.

Por Alexandre Alliatti e Vicente Seda
Rio de Janeiro

Artilheiro e reserva, Romero pode deixar o Corinthians no meio do ano.

Romero fez nove gols em 2016, caiu nas graças da torcida, mas ainda não conseguiu convencer Tite de que pode ser titular do Corinthians. Artilheiro da equipe no ano até agora, o jogador pode deixar o Timão na próxima janela de transferência por não conseguir atuar com regularidade.
Os investidores donos de 80% dos direitos econômicos e o próprio paraguaio passaram a cogitar a possibilidade de ir ao mercado no meio do ano. Em março, o atacante foi procurado novamente pelo Rubin Kazan, da Rússia, e, assim como fez na temporada passada, recusou a oferta. Agora, pensa em mudar de ideia.

A avaliação é de que a atual condição esteja afastando Romero das convocações para a seleção paraguaia e, consequentemente, de uma valorização profissional. O jogador chegou a estar na pré-lista para a Copa América Centenário, mas ficou fora da relação definitiva, divulgada na segunda-feira pelo técnico Ramón Díaz.
Romero foi o jogador que mais atuou até aqui na temporada. São 26 jogos disputados. O problema é que atacante não permaneceu em campo por muito tempo. Foram 13 duelos como titular. No mais, entrou no segundo tempo, sem muito tempo para atuar. Mesmo assim, continua absoluto na artilharia da equipe.

Internamente, há uma divisão sobre a utilização do atacante. Uma ala da comissão técnica defende que Tite deveria aproveitar o bom momento do jogador para colocá-lo como titular. Por outro lado, alguns integrantes defendem a tese de que Romero se destacou em partidas sem tanta importância.
O jogador fez dois gols diante do Shakhtar Donetsk, pela Florida Cup, mais dois frente ao Linense, pelo Paulistão, e outros dois contra o Cobresal, pela Libertadores. Ele ainda balançou as redes três vezes pelo estadual, contra XV de Piracicaba, Capivariano e Ponte Preta.

A postura da diretoria do Corinthians é de esperar a abertura da janela, em julho, para saber se alguma proposta chegará. Se Romero não se firmar como titular, o clube dificilmente colocará obstáculos na saída, já que possui apenas 20% dos direitos. O futuro está nas mãos de Tite e do próprio atacante.

Por Carlos Augusto Ferrari
São Paulo

Firmino decola no Liverpool, e Klopp corneta críticos: "Esperar para julgar"

Roberto Firmino levou 14 jogos para marcar pela primeira vez pelo Liverpool. Por ter custado € 41 milhões, a torcida cobrou melhor rendimento do meia-atacante brasileiro. Jürgen Klopp chegou e conseguiu tirar o melhor do camisa 11, o jogador com mais participações em gol dos Reds nesta edição do Campeonato Inglês (dez gols e sete assistências).

No domingo, Firminou voltou a balançar as redes, contra o Watford, pela Premier League. Quando não marcou, como diante do Villarreal, pela semifinal da Liga Europa, participou diretamente dos três gols em Anfield, ajudando a levar o time à decisão. O treinador considera o período de adaptação ao ambiente e companheiros fundamental para que o brasileiro tenha decolado.

- Não foi uma surpresa para mim quando eu ouvi pessoas o questionando. É assim que funciona na Alemanha também. Você não assiste muito ao futebol alemão, compra um jogador do Hoffenheim e todos pensam: “Oh, ótima contratação do Liverpool”. Mas poucos aqui o conheciam porque ele não era do Bayern ou do Borussia Dortmund. Eu conhecia o Roberto. Quando ouvi que o Liverpool havia o contratado, pensei: “Como eles fizeram isso?”. Agora com Roberto você pode ver mais confiança em seu trabalho. Todos os jogadores estão mais confiantes que antes porque eles têm mais tempo de treino juntos – disse Klopp ao “Liverpool Echo”.

- Tivemos um intenso tempo, mas tem sido um bom tempo juntos. Sabemos muito mais sobre os outros. O jogo contra o Watford foi o 60º da temporada – isso é inacreditável. Para mim, foram apenas 49. O que podemos aprender da situação do Roberto pensando nas contratações para a próxima temporada é que devemos esperar para fazer julgamentos. Não seja demasiadamente rápido para julgar os jogadores - completou. 


Por GloboEsporte.com
Liverpool, Inglaterra

sábado, 7 de maio de 2016

Como técnico do Sergipe, Clemer conquista primeiro título profissional.

Sete de maio de 2016, uma data que ficará marcada para sempre na memória do ex-goleiro maranhense e agora treinador de futebol Clemer Silva. Após ser campeão por 9 vezes com as categorias de base do Internacional, técnico estreia galeria de troféus profissionais como campeão sergipano. Detalhe: Campeão justamente comandando um time alvirrubro, o Sergipe.
- As coisas pareciam que não iam acontecer. Fomos trabalhando, aos trancos e barrancos, acertamos e hoje a diretoria entende isso, prova disso é que conseguimos um calendário para todo o próximo ano, porque o Sergipe não pode ficar sem calendário, é um time que tem uma massa muito grande, um time de “camisa pesada” no estado e sempre precisa estar participando desse tipo de competição como Copa do Brasil, Brasileiro e Nordestão - afirmou o treinador após o jogo.

Como tinha vencido o Itabaiana em casa no primeiro jogo da final, ao Sergipe bastava um empate e foi o que aconteceu na casa do Tricolor da Serra. O Tremendão abriu o placar, mas Bruno Iotti deixou tudo igual e garantiu a taça para o Mais Querido. Clemer falou do comprometimento com a equipe desde que chegou para substituir Roberval Davino, no início do hexagonal, e destacou que se sente honrado em fazer parte da história de mais um clube alvirrubro.
- Em todos os lugares que passei, sempre levei o trabalho a sério, tanto como jogador e agora como treinador. Fico muito feliz por ter conquistado esse título com todos os apertos que nós passamos no começo. Chegamos aos objetivos contando com a ajuda de todos, com o sacrifício de cada um. Fico feliz em entrar para a história de um grande clube que é o Sergipe - ressaltou Clemer.

Como jogador, ele ganhou no Flamengo vários estaduais, uma Mercosul e uma Copa dos Campeões. Além dos títulos com o Goiás, Remo e Moto Club. Agora, com certeza, entrou para a galeria de ídolos do Inter de Porto Alegre ao ser campeão da Libertadores, do Mundial, da Sul-Americana e da Recopa, fora os diversos títulos do Gauchão. Como foi dito, como treinador ele começou levando vários títulos nas categorias de base do colorado gaúcho (sub-17 e sub-20). Realmente o vermelho e branco tem uma relação especial com ele. 

Fica para o Brasileirão da Série D?

Depois das comemorações o time alvirrubro vai voltar as atenção para a disputa do Brasileirão da Série D. E Clemer, será que permanece ou vai embora? Deixa que ele mesmo responde essa questão.
- Ainda vou conversar com a diretoria sobre isso, porém a vontade é grande. Até porque já me adaptei bem aqui, ao clube e cidade e também vejo que os jogadores já entenderam como é a nossa situação e a forma de trabalho. Vamos esperar um pouco, agora é comemorar e torcer para que tudo dê certo e eu possa permanecer - afirmou o técnico do Sergipe.

Por Osmar Rios
Aracaju

O “novo” Muricy não pode abrir mão do passado.

Há dois momentos na vida em que o ser humano sente vontade de romper com tudo e mudar radicalmente de vida. A primeira é no começo da fase adulta, quando o ex-adolescente quer mudar tudo e tenta sair para conhecer e conquistar o mundo. O segundo período é por volta dos 50 anos, quando, depois de se dedicar anos a outras pessoas e já com certo sucesso pessoal, vê espaço para um mudança radical na esperança realizar tudo que não pode fazer durante o período mais produtivo da sua vida.

Os resultados são distintos. Na primeira fase de “rebeldia” as experiências e tombos vividos servem como aprendizado e vão dar um norte para o que a pessoa quer realmente da vida. Já as mudanças na chamada fase da maturidade só vão ter realmente resultado, se tudo que a pessoa tenha adquirido de conhecimento e experimento na vida não seja esquecido. Depois de maduro ninguém vai ter sucesso em um novo caminho se querer começar do zero e querer apgar tudo que realizou.

Gastei os dois parágrafos iniciais deste post para tentar explicar o atual momento do técnico Muricy Ramalho. É louvável sua intenção de mudar seu pensamento de como armar times, mas ele só vai ter sucesso se não se esquecer tudo que o fez para se tornar um dos técnicos mais vitoriosos do país.

Se o atual treinador do Flamengo abrir mão dos conceitos que o transformaram em dos profissionais mais respeitados – e bem pagos – do mercado, ele seguramente não vai acreditar – e muito menos passar para os atletas – no novo modo que ele quer que suas equipes atuem. E é isso que está acontecendo no seu trabalho que já tem cinco meses de Flamengo.

O time da Gávea hoje é uma bagunça e desorganizado, o que reflete a mudança repentina do comportamento do treinador que de uma hora para a outra passou de “quer ver espetáculo vai ao teatro” para “o futebol mudou e quer a equipe que ele treina tenha o espírito do Barcelona - dentro e fora de campo”.

Não vou falar da qualidade do elenco do Flamengo que é, como de quase todos os principais times brasileiras do momento, de mediana para baixo, pois estou falando do treinador.

E ele como comandante tem a obrigação de tirar o máximo dos seus atletas, o que não está acontecendo, nem quando o time teve longos períodos de treinos para se preparar, como aconteceu no período entre a eliminação do Campeonato Carioca até a partida contra o Fortaleza.

Aliás, falando em qualidade de elencos, Muricy Ramalho foi campeão com times sem grandes estrelas e jogadores. Até no seu trabalho mais vitorioso no São Paulo, que resultou na conquista “apenas” de três Campeonatos Brasileiros – 2006/07/08 - consecutivos ele não teve a disposição uma seleção nas mãos, que teve sempre mudanças de um ano para o outro. Não foram poucas as vezes que o treinador declarou que o único craque do time era o goleiro, no caso Rogério Ceni.

Para conquistar o tricampeonato do Nacional, Muricy Ramalho montou um dos times mais eficientes da história do nosso futebol. Um time muito difícil de enfrentar, que atuava de maneira compacta, ditava o ritmo do jogo, não deixava o adversário jogar e que tomava poucos gols.

Naqueles três anos, quando o São Paulo abria o placar era muito difícil o adversário ter a chance de empatar o jogo, quanto menos ficar esperançoso de virar o jogo. Também o treinador tinha variações táticas dentro da partida, o 3-5-2 utilizado virava um 4-4-2 com um zagueiro se transformando em lateral, ou até no ofensivo 3-4-3.

Ou seja, tudo que o “novo” Muricy e também a torcida do Flamengo gostaria de ver no time atualmente e que são conceitos de futebol moderno até hoje.

(Uma pena que boa parte de torcedores e imprensa também esquecem como aqueles times eram bom e criaram até o adjetivo “Muribol” para classificar um time que fazia muitos gols de cabeça e em jogadas de bolas paradas, que é uma tendência até hoje dos nossos times.)

Ainda teve mais um título do Brasileiro com o Fluminense de 2010, depois de perder um título ganho com o Palmeiras em 2009 e o da Copa Libertadores de 2011, quando ele assumiu o time no meio da disputa e acertou time defensivamente e conseguiu aproveitar o talento de Neymar.

Cabe ao Barcelona um grande papel na tentativa de mudança total dos conceitos de Muricy.

O primeiro ato foi na final do Mundial de Clubes, em 2011, quando o Santos, treinado por Muricy, não viu a bola na decisão que foi contra o time espanhol. O passeio foi tão grande, que o placar de 4 a 0 para os europeus foi classificado como uma aula de futebol por alguns jogadores santistas.

Já no ano passado, o técnico sem trabalhar e longe dos problemas de saúde que o incomodaram durante um bom tempo, ficou vários dias no Barcelona e ficou encantado com que viu. Passando pela parte diretiva e estrutura do clube, pelo processo na formação de jogadores e pelos treinos do time.

O “novo” Muricy Ramalho só vai surgir realmente quando recuperar sua essência e a juntar com os novos conceitos. Se continuar apostando em uma mudança radical, como está tentando, o treinador não vai conseguir ter resultados e vai virar um treinador que tem um discurso bonito – ou de “conversinha”, outro termo que o técnico utilizava nos seus tempos vitoriosos – que não consegue aplicar a teoria na formação de um time que consiga bom desempenho – e também resultados.

por Humberto Luiz Peron

quarta-feira, 4 de maio de 2016

Interbairros Itajuípe: Liberação de atletas causa polêmica.

Tudo começou bem... mais com o decorrer da competição as propostas vão ficando cada vez mais dificeís e alguns atletas que não tem interesse de atuar pelo time do bairro fica impedido de jogar por outra equipe. Há não ser que haja uma liberação formal pelo presidente do time pelo qual ele não queira atuar. E vem causando desgastes de ambas as partes, já que a não liberação de tal atleta deixa ele sem poder jogar e causa desconforto entre presidente e jogadores. Atleta sendo usado como moeda de troca e tudo isso sem nenhuma participação efetiva "Dele" jogador no processo de desligamento do seu bairro para atuar por outro.

Outro fato que vem chamando a atenção nesta competição, é a não liberação, para que jogadores profissionais da cidade atuem. Isso implica bastante já que nenhum torcedor vai ao estádio para ver um futebol de baixo nível técnico, e sim pra acompanhar sempre um futebol bem jogado e que dê algum sentido a sua ida ao campo de futebol. 

- A competição começou bem ?

Sim, começou ! 
Com bons jogos. Mais a participação de atletas profissionais só iria acrescentar no bom e velho futebol, já que o amadorismo chegou a um patamar elevado e o padrão profissional já se aproximou em muitos aspectos do amador que praticamos.

Por Beto Carvalho.