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domingo, 16 de fevereiro de 2014

Palmeiras arranca empate e mantém Corinthians em crise no Paulistão.

A história conta que nem sempre quem vive melhor fase vence o clássico entre Corinthians e Palmeiras. E a tradição parecia se repetir neste domingo. Romarinho, o carrasco verde dos últimos anos, fez a Fiel sonhar com a redenção em meio à crise. Mas, do outro lado, estava a grande fase vivida por Alan Kardec para atrapalhar. O empate por 1 a 1, no Pacaembu, favorece ao ainda invicto Verdão (e que volta a ter a melhor campanha do Paulistão, com a derrota do Santos para o Penapolense), mas faz os alvinegros se animarem com dias melhores, ainda que o time permaneça na lanterna do Grupo B.

O duelo sonolento e travado do primeiro tempo deu lugar a uma correria desenfreada no segundo que favoreceu ao Corinthians. Fernando Prass e o travessão salvaram até que Fagner cruzou para Romarinho desviar e ampliar seu histórico de carrasco - são agora cinco gols em quatro jogos. O Palmeiras arriscou tudo para empatar e evitar a derrota. Kardec foi decisivo novamente, aproveitando cruzamento de Diogo, que acabara de entrar.

 
O Corinthians continua em situação delicada no Campeonato Paulista. O Timão tem agora oito pontos no Grupo B e precisa de uma boa reação para ainda se classificar ao mata-mata. São seis partidas sem vencer - quatro derrotas e dois empates. Pelo menos, a equipe mantém o tabu de não perder para o rival no Pacaembu desde 1995.
O Palmeiras amplia para oito o número de partidas sem perder na temporada. O time soma agora 20 pontos, líder absoluto do Grupo D do estadual, e praticamente classificado para a segunda fase.
O Corinthians volta a jogar na quarta-feira, contra o Oeste, às 22h, no estádio Benedito Teixeira, em São José do Rio Preto. No mesmo dia e horário, o Palmeiras recebe o Ituano, no Pacaembu.

Primeiro tempo chato no Pacaembu

Não imagine um clássico movimentado, com grandes jogadas individuais e repleto de chances de gols. Corinthians e Palmeiras fizeram um primeiro tempo respeitando até demais a tradição de um duelo em que nem sempre aquele que vive melhor fase sai vencedor. O Verdão defendia sua invecibilidade. O Timão tentava respirar em meio à crise. Resumo: uma chance para cada lado com Guerrero e Mazinho. E só.
A boa fase na temporada permitiu que o Palmeiras tomasse a iniciativa, com boas trocas de passes no campo de ataque e movimentação do quinteto formado por Mazinho, Valdivia, Wesley, Leandro e Alan Kardec. Nada que empolgasse. O Mago foi o primeiro a aparecer, mas não conseguiu aproveitar a cobrança de falta pela esquerda que Cássio errou a saída.
Mano Menezes fez o que se esperava: montou o Corinthians retrancado para buscar os contra-ataques com Jadson, Romarinho e Guerrero. Quase deu certo. Fagner chegou a assustar Fernando Prass com um chute de longe. A grande oportunidade esteve nos pés do peruano. Ele apareceu por trás da zaga na pequena área após cruzamento, mas não acertou em cheio o chute.
As poucas tentativas do Timão também abriram espaços para o Palmeiras tentar surpreender em velocidade. Minutos depois de precisar de atendimento médico ao se chocar com o árbitro Rapahel Claus, Valdivia encontrou Mazinho na área. Sem marcação, o atacante chutou mal, e Cássio espalmou.

Romarinho marca, mas Alan Kardec empata

A cautela da etapa inicial virou iniciativa corintiana no segundo tempo. Mano avançou as peças, liberou os volantes e fez o time crescer consideravelmente. Em dois minutos, fez muito mais do que em 45. Primeiro, Jadson chutou rente à trave de Prass. Depois, Guilherme disparou pela esquerda e carimbou o travessão. Romarinho também teve uma chance, mas o goleiro alviverde salvou com os pés.
O Palmeiras sentiu a evolução rival, mas também respondeu, com Leandro batendo de primeira e Wesley parando em Cássio após chute longe. O goleiro corintiano também quase colaborou ao sair errado em um escanteio. A bola desviou na coxa de Lúcio, e Gil, pouco antes da linha do gol, salvou.

Nem parecia o mesmo jogo. Corintianos e palmeirenses passaram a imprimir um ritmo frenético, com a bola passando quase que diretamente pelo meio de campo. O Timão conseguiu mais equilíbrio, mas parou em Prass duas vezes. Romarinho, cara a cara, chutou em cima do goleiro. Guerrero, após boa troca de passes, também.
A série de milagres do goleiro alviverde chegou ao fim aos 15 minutos. E justamente dos pés de alguém que se notabilizou a atormentar a vida do rival. Fagner disparou pela direita e cruzou rasteiro. Romarinho se antecipou à marcação e desviou. Foi o quinto gol dele em quatro partidas contra o Palmeiras.
O Verdão sentiu o golpe. Gilson Kleina tentou alterar o posicionamento do time com a entrada de Mendieta e Diogo nas vagas de Leandro e Wellington. A pressão deu resultado rapidamente. Aos 37, Diogo cruzou da esquerda e o artilheiro Alan Kardec se antecipou ao zagueiro Felipe para desviar de cabeça no canto esquerdo de Cássio. Festa da torcida palmeirense, que comemorou o empate como se fosse vitória, já que o resultado mantém a invencibilidade da equipe no ano e deixa o rival na lanterna do Grupo B do Paulistão.

por Felipe Zito e Rodrigo Faber



Arbitragem erra, e Fla vence o Vasco no retorno do clássico ao Maracanã.

O Clássico dos Milhões, último dos jogos entre grandes a voltar a ser disputado no Maracanã após a reforma para a Copa do Mundo, atraiu pouco público, muita polêmica e terminou com vitória por 2 a 1 do Flamengo sobre o Vasco. Num duelo que tinha Hernane Brocador, Martín Silva e Douglas como candidatos a personagens do jogo, quem assumiu esse papel foi o quinteto de arbitragem comandado por Eduardo Guimarães. O auxiliar de linha não viu a cobrança de falta de Douglas quicar 33cm dentro do gol. Em outra cobrança, de Elano, a arbitragem acertou ao validar o gol, já que a bola entrou 22cm.

Ironia do destino. No camarote, o espanhol Rafael Nadal - tenista número 1 do mundo que visitava pela primeira vez o estádio e até deu o pontapé inicial no jogo - deve ter contado vantagem que no seu esporte existe um recurso de vídeo para saber se a bola foi dentro ou fora. No futebol sem o chip na bola, não. E o placar, que poderia ter tido dois gols do Vasco, teve dois do Flamengo. Gabriel entrou no segundo tempo e virou herói com um gol aos 44 minutos que garantiu a virada rubro-negra. Fellipe Bastos abriu o placar diante de um público de 13.245 pagantes (16.972 presentes). A renda foi de R$ 858.505.
- Desde criança, assisto a jogos no Maracanã. Hoje pude fazer um gol. É fruto de trabalho, muito foco, muita dedicação. Acho que eu merecia ser premiado - disse Gabriel.
Prejudicados, os vascaínos chegaram a partir para cima da arbitragem no intervalo. A maior reclamação era com o auxiliar Rodrigo Castanheira, que observou a cobrança de falta de Douglas, mas não viu a bola entrar.
- É um jogo tão gostoso de se jogar, vem um juiz e faz isso. O árbitro pediu desculpas. Como assim, desculpa? - questionou Edmílson.
A vitória levou o Flamengo a 19 pontos e o manteve colado ao Fluminense, líder no quesito saldo de gols (11 contra 8). Já o Vasco, com 15 pontos, foi ultrapassado pela Cabofriense e caiu para quarto lugar. Na próxima rodada, o Cruz-Maltino visita o Bangu na quarta-feira, às 16h (de Brasília), em Moça Bonita. No mesmo dia, o Rubro-Negro recebe o Madureira, às 22h, no Maracanã.

Cobranças de faltas entram, mas só uma vira gol

Com seus titulares, o Flamengo foi na base da vontade para superar o desgaste da maratona de jogos na semana. Mas deu sinais de que ainda sentia o cansaço de ter atuado por mais de 80 minutos com um homem a menos no México, pela Libertadores, e de ter encarado 22 horas na viagem de volta ao Rio. Praticamente só deu Vasco num primeiro tempo em que terminou com 60% de posse de bola e teve no estreante Douglas sua principal figura. Com muitos espaços, o meia construiu a jogada para o gol de Fellipe Bastos aos 36 minutos. E era para ter feito o dele em uma cobrança de falta que pegou no travessão, quicou 33cm dentro do gol, saiu e o juiz não validou o lance, para revolta dos vascaínos.
O Vasco, mesmo superior, perdeu a chance de nocautear o adversário que já estava na lona, mas conseguiu revidar na bola parada aos 39. Também cobrando falta, em uma das raras finalizações do Fla no primeiro tempo, Elano bateu colocado para defesa de Martín Silva já dentro do gol. Nova polêmica, mas desta vez a arbitragem levou alguns segundos para entender que a bola entrou e validou o empate rubro-negro. Novamente para revolta dos vascaínos. No intervalo, os jogadores partiram para cima dos árbitros, e o clima esquentou.

Gabriel entra no fim e vira herói

Preocupado em perder alguém expulso, Adilson Batista tratou de esfriar os ânimos nos vestiário. O juiz distribuiu seis cartões no priomeiro tempo, três para cada lado. O Vasco esqueceu o árbitro e voltou a jogar bola. Começou a etapa final da mesma forma, pressionando, mas insistindo em chutes de longe e chuveirinhos. Sentindo o cansaço do time, Jayme de Almeida mexeu cedo e colocou Gabriel no lugar de um apagado Lucas Mugni e Muralha no lugar de Amaral. Só então o Fla cresceu e começou a atacar, o que pouco conseguia fazer até então.
Foi a vez do Vasco, pressionando desde o início, sentir o desgaste. Adilson também resolveu colocar fôlego novo com William Barbio e Pedro Ken nas vagas de Everton Costa e Aranda. Mas faltou velocidade a Barbio num lançamento em que iria sair na cara de Felipe, mas viu Samir chegar primeiro na bola. Exausto, Douglas também foi sacado para dar vez a Bernardo. E quando tudo se encaminhava para o empate, aos 44 Gabriel se consagrou. Levou sorte, é verdade. Tentou o passe, a bola bateu na zaga e voltou para ele. Chutou e ainda contou com um leve desvio de Guiñazu para vencer Martín Silva. Era o gol da vitória.

por Globoesporte.com



Com direito a 'olé', Santos é goleado pelo Penapolense no interior.


Uma noite para ser esquecida pelo Santos e por seu principal reforço em 2014. O melhor time nas sete primeiras rodadas do Campeonato Paulista conheceu neste domingo sua primeira derrota. Pior, Leandro Damião, contratado para fazer gols, apareceu pouco e ainda cometeu um pênalti bobo que abriu caminho para a goleada do Penapolense por 4 a 1, no estádio Tenente Carriço, em Penápolis. E com direito a "olé" da torcida no fim de jogo.
A pior exibição do Peixe em 2014 teve uma mistura de erros coletivos e méritos dos donos da casa para usar os contra-ataques. Guaru fez 1 a 0 depois que Damião derrubou Alexandro de forma infantil na área. Cícero empatou de cabeça ainda no primeiro tempo, mas Douglas Tanque recolocou o Penapolense na frente. Depois da expulsão de Gustavo Henrique, o Santos foi facilmente dominado. Nos minutos finais, Petros e Alexandro fecharam o placar.

O primeiro resultado negativo em nada interfere na situação do Santos no Paulistão. O time do litoral continua líder absoluto do Grupo C, com 19 pontos, cinco acima do São Bernardo. Na quinta-feira, recebe o Atlético Sorocaba, às 19h30, na Vila Belmiro.
Com quatro vitórias consecutivas, o Penapolense coroa a boa campanha com a chegada à liderança do Grupo A, agora com 15 pontos, superando o São Paulo, com 13. Também na quinta, às 19h30, recebe a Portuguesa, em Penápolis.

Damião comete pênalti, e Cícero salva o Peixe

A maior qualidade técnica do Santos esbarrou em um fôlego sem fim do Penapolense no primeiro tempo. Para combater a superioridade técnica do Peixe, o time do interior se desdobrou em campo e travou as principais armas da equipe de Oswaldo de Oliveira. Mais do que isso, ainda contou com a ajuda da principal contratação santista em 2014 para ficar em vantagem no placar.
Em seu terceiro jogo pelo Alvinegro, Leandro Damião ainda não fez gols, mas cometeu um pênalti, logo aos nove minutos. Infantil, por sinal. Em jogada pela direita da defesa, o centroavante foi driblado facilmente e deixou o pé, derrubando Alexandro na entrada da área. O veterano Guaru bateu e fez 1 a 0.
Para reagir, o Santos passou a tocar a bola com paciência em busca de um espaço na fechada defesa de Penápolis. Quando cresceu, o Peixe parou em boas defesas do goleiro Samuel. Na primeira, ele espalmou uma cobrança de falta cheia de efeito de Geuvânio. Em seguida, voou para pegar uma cabeçada de Gustavo Henrique.
Com Thiago Ribeiro bem marcado, o Santos teve muita dificuldade para criar bons lances de ataque e teve de recorrer às jogadas de bola parada para evitar a derrota antes do intervalo. O empate saiu apenas aos 44, quando Geuvânio cobrou falta para a área, a defesa não acompanhou, e Cícero desviou de cabeça.

Nos contra-ataques, Penapolense goleia

O Santos voltou para o segundo tempo dando a impressão de que dominaria facilmente o adversário. Oswaldo de Oliveira adiantou ainda mais a equipe no campo de atauqe. O Peixe passou a chegar com facilidade e não demorou a criar uma chance. Alan Santos chutou da entrada da área e obrigou o goleiro Samuel a espalmar.
O bom momento, porém, durou pouco. O Peixe voltou a dar muito espaços na marcação e permitiu que o Penapolense tirasse proveito nos contra-ataques. Aos seis minutos, o segundo gol dos donos da casa. Guaru recebeu de Alexandro na área e tocou para Douglas Tanque, na pequena área, só empurrar para a rede.
Se já estava difícil, a vantagem fez o Penapolense recuar ainda mais, aumentando os problemas do Santos na criação. O Peixe continuou com o controle do jogo, mas sem sufocar. Damião só apareceu em uma tabela que Thiago Ribeiro chutou nos pés de Samuel. A situação se complicou aos 23 minutos, quando Gustavo Henrique cometeu falta violenta e, como já tinha cartão, acabou expulso.
O fim de jogo foi terrível para o Santos. Nos contra-ataques, o Penapolense matou a partida com Petros e Alexandro, que ainda foi expulso já perto do encerramento da partida. Nada que estragasse a festa do novo líder o Grupo A do Paulistão, com direito a "olé".

por GloboEsporte.com