Vice-lanterna do Brasileirão, com 36 pontos, a Ponte Preta morreu de
véspera. Contra a Portuguesa, neste domingo à tarde, no Majestoso, a
Macaca entrará em campo já rebaixada, com duas rodadas de antecedência. O
Fluminense tratou de fechar o caixão e decretar a queda alvinegra neste
sábado, com o empate, por 2 a 2, diante do Atlético-MG, no Maracanã.
Por ironia do destino, coube a Gum, projetado pela Macaca em 2009, fazer
um dos gols.
O resultado acabou com as remotas chances de permanência e colocou a
Ponte ao lado do Náutico como novo integrante da Série B do Brasileiro
em 2014. Restam duas vagas. Vasco, Coritiba, Fluminense, Criciúma,
Portuguesa e Bahia continuam ameaçados. Os quatro que caírem serão
substituídos por Palmeiras, Chapecoense, Sport e Figueirense.
A Macaca tinha 99,999%de risco de cair antes de começar a rodada. Só um verdadeiro milagre salvaria o time. A improvável combinação de resultados precisava ter duas vitórias da Macaca, sobre Lusa e Internacional, duas derrotas de Fluminense e Coritiba e no máximo um empate do Vasco. Sem contar que a Ponte ainda teria de tirar uma diferença de 11 gols no saldo.
A Macaca tinha 99,999%de risco de cair antes de começar a rodada. Só um verdadeiro milagre salvaria o time. A improvável combinação de resultados precisava ter duas vitórias da Macaca, sobre Lusa e Internacional, duas derrotas de Fluminense e Coritiba e no máximo um empate do Vasco. Sem contar que a Ponte ainda teria de tirar uma diferença de 11 gols no saldo.
Os números apenas adiavam o que parecia inevitável. Após o empate por 1 a
1 com o Grêmio, no último domingo, o técnico Jorginho já havia jogado a
toalha. O descenso é reflexo do mau planejamento para o segundo ano
consecutivo na Série A. Depois de sobreviver com certa tranquilidade no
retorno, em 2012, a Macaca perdeu para os próprios erros na atual
edição.
Foram três trocas de treinadores, mudanças na cúpula do futebol, apostas equivocadas e tropeços imperdoáveis em casa. Guto Ferreira ficou até a quarta rodada. Paulo César Carpegiani, a principal decepção da diretoria ao longo da campanha, também passou, e a conta recaiu sobre Jorginho. Por questões extracampo e baixa produtividade em campo, a Ponte precisou reformular o elenco com o campeonato em andamento. Nomes como Ramírez, até então estrela do grupo, Advíncula, Fernando, Paulo Roberto, Rodrigo Biro, Everton Santos, Rafinha e Brian Sarmiento deixaram o clube.
O primeiro turno pífio, com apenas 15 pontos, também pesou muito. Entre a reta final do primeiro e o começo do segundo turnos, quando Carpegiani deixou o cargo e foi substituído por Jorginho, o time chegou a sofrer sete derrotas seguidas. Foi durante esse período que a Ponte entrou na zona da degola para não sair mais. A derrota por 2 a 0 para o Cruzeiro, pela 16ª rodada, em 24 de agosto, empurrou o time para o Z-4 e custou a saída de Carpegiani.
Foram três trocas de treinadores, mudanças na cúpula do futebol, apostas equivocadas e tropeços imperdoáveis em casa. Guto Ferreira ficou até a quarta rodada. Paulo César Carpegiani, a principal decepção da diretoria ao longo da campanha, também passou, e a conta recaiu sobre Jorginho. Por questões extracampo e baixa produtividade em campo, a Ponte precisou reformular o elenco com o campeonato em andamento. Nomes como Ramírez, até então estrela do grupo, Advíncula, Fernando, Paulo Roberto, Rodrigo Biro, Everton Santos, Rafinha e Brian Sarmiento deixaram o clube.
O primeiro turno pífio, com apenas 15 pontos, também pesou muito. Entre a reta final do primeiro e o começo do segundo turnos, quando Carpegiani deixou o cargo e foi substituído por Jorginho, o time chegou a sofrer sete derrotas seguidas. Foi durante esse período que a Ponte entrou na zona da degola para não sair mais. A derrota por 2 a 0 para o Cruzeiro, pela 16ª rodada, em 24 de agosto, empurrou o time para o Z-4 e custou a saída de Carpegiani.
Com a chegada de reforços importantes, como os volantes Fernando Bob e
Fellipe Bastos, o meia Elias e o atacante Leonardo, a Macaca esboçou uma
reação. Chegou a ficar a dois pontos de deixar o Z-4, mas a derrota por
3 a 0 para o Vitória, no Moisés Lucarelli, freou a arrancada. De lá
para cá, o time não ganhou mais pelo Brasileirão: perdeu para Goiás e
empatou com Cruzeiro e Grêmio. Outros dois resultados em casa são ainda
mais lamentados: o empate por 0 a 0 com o Bahia, no primeiro turno,
quando William desperdiçou dois pênaltis, e a virada para o lanterna
Náutico, no segundo turno, com um gol no fim.
O desempenho no Majestoso, aliás, deixou a desejar e é outro fator que contribuiu para o rebaixamento. Foram oito derrotas, quatro empates e seis vitórias, o que representa um aproveitamento de 40,7% como mandante. A despedida do Moisés Lucarelli na temporada será neste domingo. As partidas contra Portuguesa e Internacional, no encerramento do torneio, fora de casa, viraram meras formalidades para a Ponte.
Sem perspectiva no Brasileiro, a Macaca aposta todas as fichas na Sul-Americana para salvar o ano. A Ponte está a dois jogos de um título inédito. O jogo de ida da final contra o Lanús está marcado para quarta-feira, no Pacaembu. A grande decisão será dia 11, na Argentina. Em caso de conquista, o primeiro título de expressão em 113 anos ajudará a amenizar o rebaixamento. Ou até mesmo apagar o capítulo negativo. Afinal, ano que vem a Ponte tem condição de conquistar o acesso. Mais difícil é prever uma nova chance de ser campeã de um torneio internacional.
O desempenho no Majestoso, aliás, deixou a desejar e é outro fator que contribuiu para o rebaixamento. Foram oito derrotas, quatro empates e seis vitórias, o que representa um aproveitamento de 40,7% como mandante. A despedida do Moisés Lucarelli na temporada será neste domingo. As partidas contra Portuguesa e Internacional, no encerramento do torneio, fora de casa, viraram meras formalidades para a Ponte.
Sem perspectiva no Brasileiro, a Macaca aposta todas as fichas na Sul-Americana para salvar o ano. A Ponte está a dois jogos de um título inédito. O jogo de ida da final contra o Lanús está marcado para quarta-feira, no Pacaembu. A grande decisão será dia 11, na Argentina. Em caso de conquista, o primeiro título de expressão em 113 anos ajudará a amenizar o rebaixamento. Ou até mesmo apagar o capítulo negativo. Afinal, ano que vem a Ponte tem condição de conquistar o acesso. Mais difícil é prever uma nova chance de ser campeã de um torneio internacional.
Por GLOBOESPORTE.COM - Campinas, SP