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domingo, 27 de julho de 2014

Jefferson, sobre o clássico contra o Fla: "O time que mais gosto de vencer".

Com 345 partidas pelo Botafogo, o goleiro Jefferson tem algo a mais em comum com os alvinegros da arquibancada: o Flamengo é o rival que ele mais gosta de vencer. Com 21 partidas contra o rubro-negro no currículo, o arqueiro botafoguense conversou com o Esporte Espetacular e explicou que a motivação para encarar os flamenguistas é tão grande que o elenco costuma brincar dizendo que não precisaria ter nem preleção antes do clássico.

Jefferson sabe bem que o clássico contra o rubro-negro é também a chance que os adversários terão para sair da situação difícil que se encontram, na lanterna do Brasileirão. E por isso, todo cuidado é pouco.  
- O Flamengo é um time que vai usar o clássico para se levantar. E o Botafogo depois de uma grande vitória contra o Coritiba, vai buscar a segunda vitória e vai ser um jogo aberto. O Flamengo é o time que eu mais gosto de vencer. Com certeza! Todo mundo! Esse é o jogo que brincamos que não precisa de preleção, não precisa de reunião, não precisa de nada. Já entramos arrepiados. Meu clássico preferido sem dúvida nenhuma é o de 2010. O pênalti que eu tive a oportunidade de pegar de um grande jogador, o Adriano – lembra ele. 

E para ajudar na missão de fechar o gol botafoguense, Jefferson apela também para as novas tecnologias e usa seu telefone celular para acompanhar os detalhes dos adversários.  
- Eu baixei um aplicativo, todos os jogos eu tenho meus cinco minutinhos de concentração e vejo todas as minhas defesas. Principalmente contra o Flamengo... tem bastante – afirma.    
Somando as duas passagens, Jefferson já tem oito anos de Botafogo. Ele agora imagina o dia em que sua foto estará adornando as paredes do Engenhão junto com outros ídolos alvinegros como Heleno de Freitas, Quarentinha, Jairzinho e Garrincha. O paulista de São Vicente conta que hoje sua identificação é total com a estrela solitária, mesmo com os problemas financeiros por que passa o clube.  
- Espero que eu possa ter um cantinho no coração dos torcedores e um cantinho junto com esses grandes jogadores que passaram aqui no Botafogo. É uma paixão, é um amor, e hoje minha família toda é botafoguense. Financeiramente eu, particularmente, nunca passei o que estamos passando esse ano. Esse ano vamos ter que unir forças pra chegarmos o mais longe possível, não adianta nos iludirmos – diz o jogador de 31 anos.  
Um sucesso em preto e branco no segundo semestre também amenizaria a decepção em verde e amarelo que Jefferson viveu na Copa do Mundo. Será que ele ainda sonha com a Seleção?  
- A Copa no Brasil foi um peso muito grande. Muitos jogadores novos, tivemos só três jogadores que disputaram a última Copa, é pouco. Sentiu o fator psicológico, o fator casa. Assumimos a responsabilidade, o grupo todo. E agora com o Dunga...Ele conhece a Seleção, foi campeão como jogador. É continuar fazendo o que eu venho fazendo no Botafogo...que com certeza vou ter oportunidade de mostrar para Dunga que tenho condições de estar na Seleção e brigar por uma vaga em 2018.

Por Rio de Janeiro