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sábado, 28 de dezembro de 2013

Prass elogia postura da diretoria: 'Melhor receber menos, mas em dia'.

Paulo Nobre já mandou o recado e, repetidas vezes, disse que o Palmeiras não será refém do ano de seu centenário. Desde que assumiu o comando do clube, no fim de janeiro deste ano, o presidente vem adotando política de reestruturação financeira, além de pregar um discurso transparente e direto no relacionamento com os atletas no dia a dia do futebol.
Um dos líderes do atual elenco alviverde, e também peça sempre presente nas reuniões do grupo Bom Senso F.C., o goleiro Fernando Prass elogiou a postura da diretoria palmeirense nesta temporada e disse não estar preocupado com a definição do elenco para a próxima temporada.
– Os clubes inflacionaram o mercado do futebol e estamos nos readequando à realidade. O Palmeiras é um exemplo e paga religiosamente em dia. Se é para você receber dia 10, pode ficar tranquilo que o seu salário vai estar lá como o combinado. É melhor receber menos, mas em dia – disse o atleta, em entrevista ao jornal Diário de S.Paulo.

– Se a maioria se adequar dessa maneira, todo mundo será beneficiado. Em muitos clubes nós sabemos que não é assim. O mais importante é a gente ter um grupo que se comprometa. O presidente não está pensando em imediatismo, mas a longo prazo. De que adianta ter um time forte no centenário e sofrer depois? – completou.
Na última reunião do Conselho de Orientação e Fiscalização do Palmeiras, no dia 19 de dezembro, os dirigentes adotaram discurso mais cauteloso e preocupado sobre a chegada de reforços. Tanto que o investimento de R$ 54 milhões liberado pelo órgão será utilizado para o pagamento de dívidas antigas e em melhorias na sede social.
Para 2014, Paulo Nobre tenta colocar em prática no Palmeiras a política de contratos por produção. Após longa negociação, o técnico Gilson Kleina aceitou a nova proposta do clube, que prevê um salário fixo mais baixo e bonificação por metas na temporada que, se atingidas, podem superar os antigos vencimentos. Apesar da aceitação da comissão técnica, o modelo não foi muito bem aceito entre alguns atletas. O volante Márcio Araújo e o zagueiro Vilson, por exemplo, não entraram em acordo e podem deixar o Verdão em 2014.

Por São Paulo