Depois de ter negócio acertado com Ivan, mas goleiro recuar e assinar com o Goiás, o Avaí fechou com seu novo camisa 1 para 2016. Renan, ex-Botafogo, assinou contrato com o Leão da Ilha neste domingo até o fim da temporada e chega ao clube catarinense para repor a vaga deixada por Vagner, hoje no Palmeiras. Após conquistar o título da Série B com o Fogão, o atleta de 26 ano disputará novamente a Segundona, além do Campeonato Catarinense, Copa do Brasil e Primeira Liga. Ele tem passagens pela seleção brasileira de base.
- Ele fez um grande ano de 2015, todas as vezes que substituiu Jefferson, foi bem. Está amadurecido e quer acabar com estigma de eterno reserva do Jefferson. Acompanhei vários jogos, tem capacidade de liderança, a gente percebeu que os demais jogadores o respeitavam bastante. Acho que é um goleiro preparado, vai fazer 27 anos e tem muita qualidade para ajudar o Avaí - disse Gonçalves, diretor de Esportes, por telefone, do Rio de Janeiro.
Antes de deixar o Rio, Renan era o mais antigo do elenco alvinegro. Promessa das categorias de base desde que foi observado atuando no CFZ, foi promovido aos profissionais em 2008, antes de completar 19 anos, e não demorou muito para ter suas primeiras chances como titular. Foi escalado para atuar na fase decisiva do Campeonato Carioca daquele ano e se manteve em boa parte do Brasileirão. O atleta deixou o Botafogo com 130 partidas disputadas.
- Já havia pensado em contar com o Renan. Antes mesmo do Avaí me contratar, falei com ele. Acho que vai ser importante para a carreira dele e para o clube. O período de experiência com o Jefferson, pela convivência, serviu de grande espelho para evolução. Espero que possa se consolidar como goleiro no Avaí - completou Gonçalves.
Além de Renan, clube está acertado com o zagueiro João Filipe, do Fluminense e com passagem pelo Leão no acesso de 2014, e o atacante Lucas Fernandes, ex-Luverdense. Avaí aguarda, porém, que sejam firmados os vínculos em contrato para fazer o anúncio.
No Botafogo
Em 2009, ainda no Botafogo, Renan foi para o banco com a chegada de Jefferson. O goleiro ficou como a segunda opção nas temporadas seguintes, até que em 2014 deixou claro para a diretoria que gostaria de buscar novos rumos. A partir de então ficou fora até mesmo do banco de reservas, mas voltou a ser reserva imediato com a chegada de René Simões.
Depois de grandes partidas no Campeonato Carioca e participações no Brasileiro, o goleiro foi procurado pela diretoria do Bota para renovar, mas a negociação esfriou quando ele perdeu a camisa 12 para Helton Leite, com a chegada de Ricardo Gomes no comando técnico.
Por Vitor Vieira de Oliveira
Florianópolis
