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terça-feira, 5 de novembro de 2013

Vasco tenta reajustar salário de Marlone e proteger de assédio interno.

Destaque do Vasco nos últimos jogos, o meia-atacante Marlone virou prioridade vascaína nesse fim de temporada. Há cerca de um mês, com o camisa 30 já titular absoluto, o clube iniciou os contatos com o representante do jogador e fez a primeira proposta de reajuste salarial. Marlone recebe menos de R$ 10 mil, o Vasco propôs aumentar os vencimentos para R$ 50 mil, mas por enquanto não houve avanços nas negociações. O jogador desperta o interesse do Santos.
- Já estive conversando com o Vasco duas vezes. Mas não é o momento de falar disso (proposta do Vasco), ele está jogando e tem contrato até 2016 – diz Reginaldo Duarte, empresário de Marlone.

Titular do Vasco desde a partida contra o Corinthians em agosto – quando substituiu Eder Luis e não mais saiu da equipe -, Marlone tem multa rescisória considerada baixa até para o mercado brasileiro. No contrato, o clube impôs valor de 2 milhões de euros (cerca de R$ 6 milhões) para transferência interna e 10 milhões de euros (cerca de R$ 30 milhões) para clubes de fora do Brasil. O Vasco tem 60% dos direitos econômicos de Marlone, o restante pertence ao empresário do jogador. As primeiras conversas se iniciaram com o diretor de futebol Ricardo Gomes, mas já chegaram ao diretor geral do clube Cristiano Koehler.
- Ricardo e eu já conversamos com o representante do jogador, fizemos propostas de reajuste, mas ainda não houve entendimento. Mesmo assim estamos confiantes de que tudo vai se resolver da melhor maneira para as duas partes – espera Koehler.
Entre os clubes brasileiros, o Santos é o que se mostrou mais interessado em investir em Marlone. O fundo de investimento Teisa, que trabalha com a equipe da Baixada Santista, tem o jogador na lista de possíveis contratações. Marlone tem nove anos de Vasco. Embora o empresário do jogador não queira comentar o assunto, existe uma mágoa antiga do tratamento que o garoto, agora valorizado, recebeu após assinar novo contrato em 2011, pouco depois de se destacar na Copa São Paulo de Juniores. Apesar de ser destaque da base, a avaliação era de que o jogador era prejudicado pela gestão do departamento de futebol amador e por isso demorou para subir dos juniores para o profissional. No ano passado, ele esteve para ser emprestado para o Americano de Campos e este ano, para o Atlético-GO.

Por Rio de Janeiro.