Triste com a derrota do Atlético-MG para o Raja Casablanca por 3 a 1 na
semifinal do Mundial de Clubes, na quarta-feira, em Marrakesh,
Ronaldinho Gaúcho teve um consolo depois da partida, quando foi cercado
por jogadores do time marroquino, que o beijaram e pegaram até suas
chuteiras como forma de recordação.
Em entrevista ao site da Fifa, o jogador agradeceu o carinho dos adversários.
- Mesmo diante da
tristeza, esse carinho que tive desde que cheguei aqui é especial. Foi
algo fora do normal, um carinho muito grande. É bonito ver até mesmo os
adversários me tratando assim. São gestos assim
que ficam marcados para toda a vida - afirmou o jogador.
Mesmo
frustrado com o resultado na semifinal, Ronaldinho acredita que o
Atlético termina o ano de cabeça erguida. Ele destaca a conquista de
dois títulos na temporada, entre eles a inédita Libertadores para o
clube.
- Ainda assim, foi um ano maravilhoso. Entramos para a história de um
clube que tem 100 anos e conseguimos chegar longe. Ficamos felizes de
viver isso, de representar esta geração do clube
neste ano histórico. Infelizmente, não fechamos com chave de ouro. Mas é
algo que serve como experiência para que, na próxima vez, a gente chegue
ainda mais focado e não repita os erros.
O camisa 10 contou
que não houve muitas conversas no vestiário do Atlético no estádio
Marrakesh logo depois da derrota para o Raja Casablanca.
- Era melhor mesmo, porque estávamos de cabeça quente e ainda
muito abatidos.
O contrato de Ronaldinho com o Atlético acaba
no fim deste mês, e a renovação com o craque torna-se uma das
prioridades do clube depois da eliminação do Mundial de Clubes.