Não foi no ritmo contagiante do carnaval carioca, mas o Flamengo passou
pelo teste em meio à folia e superou o Nova Iguaçu por 2 a 1, neste
sábado, no Maracanã. O time foi ajudado pelo gol contra de Jorge Felipe,
no primeiro tempo, e contou com a estrela de Hernane para não
atravessar o samba e frustrar os 13.845 torcedores (10.780 pagantes e
renda de R$ 520.735,00) que deixaram a curtição de lado para prestigiar.
Erick Foca descontou.
A nona vitória na Taça Guanabara colocou o Rubro-Negro nas semifinais
do Carioca a quatro rodadas do fim da fase preliminar. Com 28 pontos,
não pode mais ser alcançado por Nova Iguaçu ou mesmo pelo Botafogo, que
ainda lutam para integrar o consolidado G-4. Na próxima quarta-feira, o
rival é o Bonsucesso, na quarta-feira de Cinzas, no Raulino Oliveira. Já
o Nova Iguaçu sustenta a quinta colocação, mas fica longe do objetivo
da classificação. Com 16, são cinco pontos de distância para o Vasco. A
equipe agora pega o Madureira.
O clima de festa começou no Maracanã antes mesmo do apito inicial.
Liderados por Zico, que completa 61 anos nesta segunda-feira,
ex-jogadores do Flamengo que fazem aniversário em março foram
homenageados pela diretoria. Estiveram no campo Júlio Cesar Uri Geller,
Esquerdinha, Fernandinho, Índio e Gaúcho, além do técnico Jayme de
Almeida. Depois da partida, Léo Moura comemorou a vitória e a
classificação.
- Nosso objetivo era classificar antecipadamente e conseguimos. Agora é descansar, porque na próxima semana já tem jogo.
Vitória parcial sem objetividade
O cartão de visitas do Flamengo foi entregue logo no primeiro minuto, com a cobrança de falta de Elano no ângulo que Jeferson espalmou. Mas Zambi respondeu na mesma moeda e, pouco depois, acertou a trave de Felipe, em arremate de longe. A etapa inicial, no entanto, não empolgou. O ritmo caiu principalmente após o gol rubro-negro. Mas até a bola na rede foi sem graça no meio da folia que parou o restante do Rio de Janeiro. Everton cruzou, e Jorge Felipe, sozinho, acertou uma canelada para dentro do próprio gol, aos 17.
O cartão de visitas do Flamengo foi entregue logo no primeiro minuto, com a cobrança de falta de Elano no ângulo que Jeferson espalmou. Mas Zambi respondeu na mesma moeda e, pouco depois, acertou a trave de Felipe, em arremate de longe. A etapa inicial, no entanto, não empolgou. O ritmo caiu principalmente após o gol rubro-negro. Mas até a bola na rede foi sem graça no meio da folia que parou o restante do Rio de Janeiro. Everton cruzou, e Jorge Felipe, sozinho, acertou uma canelada para dentro do próprio gol, aos 17.
A organização do Nova Iguaçu, que trocava passes com alguma categoria,
foi mantida mesmo com a desvantagem e dificultou a vida do líder do
campeonato. Sem objetividade, o Flamengo cansou a torcida com tantos
toques laterais. Mas sabia que não podia se expor diante de uma das
surpresas da temporada. Dieguinho botou Felipe para trabalhar de novo,
aos 23. Após isso, porém, o jogo caiu de vez e se arrastou com o time de
Jayme no controle até o apito final.
Brocador marca, e Fla sobrevive à pressão
Na volta do intervalo, não houve mudanças de peças, mas sim de postura.
O Rubro-Negro se esforçou para colocar em prática sua maior qualidade e
criou logo duas oportunidades - com Everton e André Santos. Ao mesmo
tempo, se descuidou na defesa, e a Laranja da Baixada incomodou. Aos
seis minutos, Dieguinho perdeu gol inacreditável na pequena área.
Mas o Flamengo tinha Hernane. E o Brocador, renovado após o "fico" no
clube nesta semana, aproveitou bola erguida por André Santos e ampliou: 2
a 0. O lance gerou reclamações porque o paraguaio Cáceres estava
impedido e errou a cabeçada antes de o atacante completar. Valente, o
Nova Iguaçu não desistiu de atacar e conseguiu diminuir com Erick Foca,
que ganhou disputa com André Santos e tocou no cantinho, na saída do
goleiro.
A partir daí, a torcida e a comissão técnica tiveram razões para se
preocupar. Mas não só com a reação do adversário, que só causou perigo
quando o Rubro-Negro recuou. A questão era outra. Hernane e Elano
pediram para sair por lesões musculares, e Cáceres ficou grogue depois
de uma forte bolada no rosto. As entradas de Márcio Araújo, que fez sua
estreia, Alecsandro e Negueba, o responsável pela velocidade nos raros
contragolpes, mudaram pouco o panorama. O Flamengo segurou a pressão e
saiu aliviado para curtir o carnaval.
por
GloboEsporte.com