O Palmeiras venceu pela insistência. Encurralou o Penapolense, criou
várias chances, martelou o gol adversário, não desanimou em nenhum
momento, nem mesmo em lances em que a bola parecia fazer birra e teimava
em não entrar. O prêmio por tantas tentativas saiu aos 20 do segundo
tempo. Marquinhos Gabriel, que entrou no lugar de Valdivia no intervalo,
garantiu o triunfo alviverde, por 1 a 0, no Pacaembu. Foi o primeiro
gol do reforço, que disputou sua segunda partida pela nova equipe. O
resultado mantém o Verdão como único time com 100% de aproveitamento no
Paulistão - quatro vitórias em quatro rodadas, 12 pontos e liderança
absoluta do Grupo D. O Penapolense, com apenas três pontos, está na
penúltima posição no Grupo A.
O Verdão volta a campo no domingo, quando disputará clássico com o São
Paulo, às 17h, no Pacaembu, pela quinta rodada do estadual. O
Penapolense, também no domingo, mas às 19h30m, recebe o Mogi Mirim, em
Penápolis.
Árbitro se destaca, e Mazinho perde gol
Em 19 minutos de Palmeiras e Penapolense, o árbitro Flavio Rodrigues de
Souza apareceu mais do que os 22 jogadores em campo. Foram quatro
amarelos (dois para cada time) e uma bronca no técnico Gilson Kleina.
Tal postura do dono do apito irritou os palmeirenses no Pacaembu.
Com a bola rolando, a etapa inicial não foi de fortes emoções. Prass só
trabalhou quando o Penapolense resolveu arriscar em chutes de fora da
área. No mais, a estratégia da equipe do interior era clara: defender
com todos os jogadores atrás da linha da bola.
Diante da retranca, o Verdão teve dificuldades. Chance de gol só quando
Rodrigo Biro quase marcou contra. Valdivia tentou ameaçar em dois
lances. Em ambos, tomou a decisão errada: o chute de longe em vez do
passe.
No fraco primeiro tempo, o árbitro Flavio Rodrigues voltou a ser
protagonista aos 41 minutos, quando expulsou corretamente Heleno,
volante do Penapolense, por falta dura em Wesley. Na sequência, o grito
de gol alviverde ficou entalado na garganta quando Mazinho desperdiçou
chance em que o goleiro Samuel já estava batido.
Verdão massacra e vence
Kleina substituiu Valdivia, mancando após o fim do primeiro tempo, por
Marquinhos Gabriel. E a óbvia pressão alviverde com um jogador a mais se
confirmou. Diante de um Penapolense totalmente recuado, coube ao
Palmeiras massacrar até conseguir o gol.
Se a partida fosse uma luta de boxe, o Penapolense seria o lutador
acuado nas cordas recebendo uma sequência inapelável de golpes. As
cabeçadas de Marcelo Oliveira no travessão e de Wellington para fora,
além dos chutes de Wesley e Wendel, outro destaque alviverde, passaram
perto ou pararam em Samuel.
Faltavam um ajuste, um detalhe para que a bola entrasse. Foi preciso
muita insistência. Maior virtude do Palmeiras no jogo. Depois de tanta
luta, o prêmio: Alan Kardec se movimentou e recebeu bom passe de
Marquinhos Gabriel. Pela direita, o centroavante chutou cruzado, Samuel
deu rebote, e o próprio Marquinhos conferiu: primeiro gol do reforço com
a camisa do Verdão, aos 20 minutos.
Após o gol, o panorama ataque contra defesa não mudou. Enquanto o Palmeiras martelou atrás do segundo gol, o time do interior só tentou algo em contra-ataques sem sucesso. Quarta vitória palmeirense confirmada e 100% de aproveitamento mantido no Paulistão.
Após o gol, o panorama ataque contra defesa não mudou. Enquanto o Palmeiras martelou atrás do segundo gol, o time do interior só tentou algo em contra-ataques sem sucesso. Quarta vitória palmeirense confirmada e 100% de aproveitamento mantido no Paulistão.